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    Avaliação do comportamento lúdico da criança com paralisia cerebral e da percepção de seus cuidadores

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    For children, playing helps develop their abilities and in acquiring action and adaptation strategies. Depending on the diagnosis, on the associated or non-associated disturbances, the child with Cerebral Palsy may have difficulties in acquiring general abilities during his or her development, including playing. Objective: We sought to evaluate the ludic behavior of the child with Cerebral Palsy and to verify their caretakers’ perceptions towards the ludic action of the child, so as to offer them occupational treatment later on. Method: The research was quantitative, qualitative, and transversal. For collecting data, the authors used: Initial Interview with parents and the child’s ludic behavior Evaluation. Results: Through the interview we noticed that 90% of them became interested by the presence of other children, that the majority of the materials used by them during playing were those with audible stimuli (90%), and according to their styles of expression, the majority (31.5%) expressed themselves by gestures according to their need –25% by facial expressions. Following their interests, 42.5% of the children expressed themselves with words and 55% always showed attitudes towards playing. When evaluating the subject, we noticed that 69.1% showed an attitude in playing and only 64% presented some ability for playfulness. Conclusion: The study showed that the Initial Interview with Parents was fundamental in helping evaluate the Ludic Behavior. With this evaluation we could observe that their ludic ability is unlimited, but that it does not interfere in the interest or in the ludic attitude of the child. In that manner, playing is essential as a resource in Occupational Therapy for the rehabilitation of children with Cerebral Palsy.O brincar, para a criança, ajuda no desenvolvimento de suas habilidades e na aquisição de estratégias de ação e adaptação. A criança com Paralisia Cerebral, dependendo do seu diagnóstico, dos distúrbios associados ou não, pode apresentar dificuldades no processo de aquisição de habilidades gerais do seu desenvolvimento, inclusive no brincar. Objetivo: Avaliar o comportamento lúdico da criança com paralisia cerebral e verificar a percepção de seus cuidadores em relação à ação lúdica da criança, para, posteriormente, oferecer tratamento terapêutico ocupacional. Método: Pesquisa transversal qualitativa e quantitativa. Para a coleta de dados foram utilizados: Entrevista Inicial com os pais e a Avaliação do Comportamento Lúdico com a criança. Resultados: Por meio da entrevista, pode-se perceber que 90% se interessam pela presença de outras crianças, que os materiais mais utilizados nas brincadeiras são os estímulos sonoros (90%), em suas formas de expressão, que a maioria, com 31,5%, se expressa por gestos em suas necessidades, em seus sentimentos 25% o fazem por expressão do rosto. De acordo com seus interesses, 42,5% se expressam por palavras e 55% das crianças sempre apresentam atitudes para no brincar. Na avaliação com o sujeito, vimos que 69,1% têm atitude no brincar e apenas 46,64% têm capacidade para o lúdico. Conclusão: O estudo mostrou que a Entrevista Inicial com os Pais foi fundamental para auxiliar na Avaliação do Comportamento Lúdico. Com essa avaliação, pode-se observar que a capacidade lúdica é limitada, mas não interfere no interesse e na atitude lúdica da criança. Assim, o brincar é indispensável como recurso da Terapia Ocupacional na reabilitação das crianças com Paralisia Cerebral

    Dissecção da artéria basilar: relato de caso

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    Relato de um caso de dissecção da artéria basilar, documentado com neuroimagem (tomografia computadorizada do crânio, ressonância magnética e angiografia digital com subtração de imagem)

    Uso prático da AbobotulinumtoxinA no tratamento de espasticidade em crianças com paralisia cerebral

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    AbobotulinumtoxinA (ABO) has been used for the treatment of spasticity in children with cerebral palsy (CP). Its use requires careful administration, regarding dosing, selection of local of application, interval between applications and efficacy and safety monitoring. This was the first panel of experts on the treatment of spasticity, which developed a guide to provide an overview on important issues related to therapeutic strategies adopted by physicians using ABO, including its dosage to be applied per muscle.Treatment should be initiated as soon as possible, ideally between two and six years old. A clinical evaluation should identify muscles presenting spastic activity, and determine desired outcome: improvement of function, esthetics/aspect, pain treatment, easing care and positioning, preventing hips dislocation, improvement of walking and posture, and to provide conditions for education and social participation. Pre-requisites to achieve good results are adequate muscle selection, adequate ABO dosage and exact injection technique. Many common pathological patterns can be adequately treated if several muscles are simultaneously injected in a single treatment session; planning ABO dosage per muscle should take into consideration the maximum dosage in units per muscle and the total maximum ABO dosage per session (30 U/kg patient´s body weight, not exceeding 1000 U).After application children should be submitted to physical therapy and occupational therapy, focused on home therapy, and family involvement, increasing chances of therapeutic gain. Treatment with ABO is multidisciplinary and requires integrated approaches.AbobotulinumtoxinA (ABO) tem sido utilizada para o tratamento da espasticidade em crianças com paralisia cerebral (PC). Seu uso requer uma administração cuidadosa, quanto à dosagem, seleção de locais de aplicação, intervalo entre aplicações, eficácia e segurança. Este foi o primeiro painel de especialistas no tratamento da espasticidade que desenvolveu um guia sobre questões gerais relacionadas a terapêutica de médicos que utilizam ABO, incluindo a indicação da dosagem a ser aplicada por músculo. O tratamento deve ser iniciado o mais rápido, idealmente entre dois e seis anos de idade. Uma avaliação clínica deve identificar os músculos espásticos e determinar o objetivo: melhora funcional, analgesia, facilidade de cuidados e posicionamento, prevenção da luxação dos quadris, melhora da marcha e postura, facilitação do processo de educação, maior participação social e/ou melhora estética. Os pré-requisitos para alcançar bons resultados são a seleção muscular adequada, a dosagem de ABO e a técnica de injeção. Muitos padrões patológicos comuns podem ser tratados se vários músculos forem simultaneamente injetados em uma única sessão de tratamento; O planejamento da dose de ABO por músculo deve levar em consideração a dosagem máxima em unidades por músculo e a dose de ABO máxima total por sessão (30 U / kg de peso corporal do paciente, não superior a 1000 U). Após a aplicação, as crianças devem ser submetidas a programas de fisioterapia e terapia ocupacional, focadas em orientações domiciliares e em orientações para a família, aumentando as chances de ganho terapêutico. O tratamento com ABO é multidisciplinar e requer abordagens integradas
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