144 research outputs found

    Bimbenet, É. Après Merleau-Ponty. Études sur la fécondité d’une pensée. Paris: Vrin, 2011

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    O pensamento de Merleau-Ponty e ainsistência da ambiguidade

    LE TRAVAIL DE L’ŒUVRE MACHIAVEL, DE CLAUDE LEFORT

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    Maquiavel e a Política do Desejo

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    The article takes into account the different readings of the work of Machiavelli that attempt to explain the duality of the author (at once a Republican and an adviser for Lorenzo de Medici) and to bring to the foreground of the analysis a defense of freedom and the articulation of it with the dynamics of the moods of the city, in order to put into relief the decisive contribution of C. Lefort for the discussion of the democratic character of the teachings of the Florentine thinker. Then, it finds in La Boétie‟s Discourse of Voluntary Servitude and in Montaigne‟s Essays, that is, in the French reception of the political philosophy of Machiavelli in the sixteenth century, new evidence of an articulation between desire and freedom. Such evidence is not only consonant to the interpretation provided by C. Lefort, but also promotes important developments concerning reflections on the institutionalization of the desire of the people and its power to safeguard the freedom of the republic from the ambitions of the great.O artigo leva em conta as diferentes leituras da obra de Maquiavel – as quais tentam explicar a dualidade do autor (ao mesmo tempo republicano e conselheiro de Lorenzo de Médici) – e traz para o primeiro plano de análise a defesa da liberdade e a articulação desta com a dinâmica dos humores da cidade a fim de pôr em relevo a decisiva contribuição de C. Lefort para a discussão do caráter democrático dos ensinamentos do pensador florentino. Em seguida, trata-se de encontrar no Discurso da servidão voluntária, de La Boétie, e nos Ensaios, de Montaigne, isto é, na recepção francesa da filosofia política de Maquiavel orquestrada no século XVI, novas evidências da articulação entre desejo e liberdade. Tais elementos não apenas se mostram consoantes a interpretação fornecida por C. Lefort, mas também promovem desdobramentos importantes no que se refere à reflexão sobre a institucionalização do desejo do povo e sobre o poder deste para salvaguardar a liberdade da república frente à ambição dos grandes

    Vicent peillon. Éloge du politique: une introduction au XXIᵉSiècle

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    Resenha do livro: ÉLOGE DU POLITIQUE:UNE INTRODUCTION AU XXIᵉSIÈCLE. De VICENT PEILLON

    Editorial

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    A obra do filósofo francês Gilbert Simondon (1924-1989) tem despertado interesse nos últimosanos, especialmente por conta de sua contribuição ao estudo e à reflexão sobre a individuação em seusdiferentes níveis, desde o físico até o psicossocial. Essa investigação, a qual redunda na proposta de umafilosofia compreendida como ontogênese, abarca contribuições originais para a epistemologia, a estética,a concepção da técnica, da espiritualidade, e mesmo para a reflexão sobre a ética ou sobre os limites daontologia. Esse escopo faz dessa filosofia um campo fecundo para a discussão de problemas contemporâneosuma vez que ela fornece uma chave de reflexão ainda pouco explorada: a ideia de que o indivíduo não éponto de partida da experiência, tampouco do conhecimento, de modo que nosso olhar deve se voltarpara a gênese da individuação.O presente dossiê oferece um conjunto de artigos dedicados à exploraçãodessa proposta. Nele, o leitor encontra uma apresentação do projeto intelectual de Simondon, além deanálises detalhadas do alcance político, da concepção de ciência e de espiritualidade, da compreensão davida e do cérebro, além de estudos sobre o papel da ética no interior do pensamento do filósofo. A maioriados artigos foi apresentada no “Colóquio Internacional Gilbert Simondon: os sentidos da individuação”,realizado entre os dias 5 e 7 de dezembro, no Departamento de Filosofia da Universidade de São Paulo

    VIDA E VIVENTE NA FILOSOFIA FRANCESA CONTEMPORÂNEA

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    O presente artigo investiga o impacto da recepção da obra de K. Goldstein – Der Aufbau des Organismus – sobre o pensamento francês do final dos anos 1930 e início dos anos 1940. Especificamente, trata-se de explorar três diferentes paradigmas segundo os quais a noção de vida pôde ser pensada. De um lado, a teoria bergsoniana do elã vital – apresentada em L’évolution créatrice –, a qual fornece uma compreensão precisa da evolução geral da vida, entendida sob as prerrogativas da intuição, tal como o filósofo a compreende. De outro lado, a partir da recepção do pensamento de K. Godstein, a noção de elã vital é criticada, de forma que o pensamento francês produz duas novas abordagens da vida, as quais buscam enfatizar o vivente e sua singularidade (e não a generalidade do impulso vital): a filosofia da normatividade vital – defendida por G. Canguilhem em Le normal et le pathologique – e a fenomenologia da vida, tal como aparece nas diferentes fases da obra de M. Merleau Ponty. Nosso trabalho pretende explicitar as dificuldades enfrentadas pela filosofia francesa contemporânea – especialmente pela fenomenologia – para dar conta da criatividade e da interioridade expressa pela estrutura vivente, uma vez que ela abre novos horizontes para a abordagem da gênese da racionalidade

    O vigor crítico da sagesse montaigniana

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    O pensamento renascentista foi responsável por uma vigorosa reflexão sobre a posição metafísica do homem no cosmos e sobre o papel da ação no interior da vida social. Tendo em vista este contexto, nosso artigo pretende discutir o pensamento de Montaigne, tanto no que se refere a sua filiação às pretensões humanistas, quanto no que diz respeito às divergências que o separam dessa vertente (em suas diversas nuances), especialmente aquelas que permitiram o engendramento da manière peculiar ao filósofo – a forma ensaio. Isto nos permitirá, ademais, refletir sobre o potencial crítico do ensaísmo frente a alguns valores da Modernidade.The Renaissance’s thought was responsible for a vigorous reflection on the metaphysical man’s standing in the cosmos and on the action’s role in the social life. Taking into account this context, this paper intends to debate on Montaigne’s thought, regarding its link as well its divergences from humanist thought, especially these divergences that made possible the development of the peculiar philosopher’s manière: the essay form

    NUNCA HOUVE UMA MULHER COMO GILDA DE MELLO E SOUZA

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    O presente artigo tem por finalidade realizar uma descrição fenomenológica da figura de Gilda de Mello e Souza a partir de sua aparição no filme-bricolage de Angelica Del Nery, Exercícios do Olhar – para falar de Gilda de Mello e Souza, de 2007. Essa descrição visa tanto a vida de Gilda quanto sua obra, atravessada pelo desafio de se tornar uma intelectual no Brasil. Tomamos o filme como uma oportunidade para realizar a passagem desta figura à sua forma, cujo fascínio, permeado por mistério, nos permite fazer uma análise do devir mulher em geral. Para além da clausura da figura feminina no escopo seja do sexo, seja do gênero, ambos concebidos como vetores de produção de identidades, deciframos o sentido existencial desse devir. Em suma, pretendemos conduzir o leitor a uma reflexão sobre a tensão entre as exigências identitárias que marcam a formação social da mulher moderna e a força centrífuga da liberdade, sem a qual não seria possível sustentar uma existência singular, tal como a de Gilda de Mello e Souza

    O politicamente correto e a topologia da exclusão

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    The ar ticle intends to investigate the hypothesis according to which the discomfort related to politically correct language is a result from not understanding the democratic sense of freedom of expression. Starting from some commonplaces, we tried to show that up to now, controversy prevails and not the discussion on the subject, because the actors who feel affected by the language of prejudice cannot take part in the public sphere of debate, and those who manage to do it don’t join it on the same conditions as those who have already been there. Therefore, there is a topology of exclusion that needs to be considered and also transformed so as to establish a real debate on this issue.O artigo pretende explorar a hipótese de que o desconforto com relação à linguagem politicamente correta é resultado de uma incompreensão do sentido democrático da liberdade de expressão. Partindo de alguns lugarescomuns, buscamos mostrar que até agora prevalece a polêmica e não a discussão sobre o assunto, pois os atores que se sentem atingidos pela linguagem preconceituosa não podem frequentar a esfera pública de debate e, se nela conseguem adentrar, não a ocupam sob as mesmas condições dos que lá já estavam. Há assim uma topologia da exclusão que precisa ser considerada e, mais que isso, transformada, para que se estabeleça um verdadeiro debate sobre essa questão

    Claude Lefort e a escrita democrática

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    A questão da Modernidade está no centro da escrita de Claude Lefort. Se tantos autores o ajudam a pensá-la, se acontecimentos precisos, especialmente a Revolução Francesa, a trouxeram à luz, é preciso dizer que Maquiavel assume aí um papel crucial. O trabalho da obra maquiaveliana ensina que, entre a licença e a tirania, a Cidade livre se equilibra, não num ponto em que o poder possa se justificar de maneira definitiva, muito menos segundo uma boa ordem que aboliria o conflito e a desordem, ou que escaparia à possiblidade de suspensão temporária da própria Lei que a organiza simbolicamente. Marcada pela indeterminação, a Modernidade vista por Maquiavel ajuda a compreender a invenção democrática, isto é, a experiência do político que não se ancora numa identidade fixa seja do poder, seja da cidadania ou, ainda, do próprio corpo político. Nosso trabalho busca investigar o elo moderno entre essa experiência e a escrita democrática segundo a visão de Claude Lefort.The question of Modernity is at the heart of Claude Lefort’s writing. If so many authors help him to think it, if precise events, especially the French Revolution, brought it to light, it must be said that Machiavelli plays a crucial role there. The work of the Machiavellian work teaches that, between license and tyranny, the Free City is balanced, not at a point where power can be definitively justified, much less according to a good order that would abolish conflict and disorder, or which would escape the possibility of temporary suspension of the very Law that organizes it symbolically. Marked by indeterminacy, the Modernity seen by Machiavelli helps to understand the democratic invention, that is, the experience of the politics who is not anchored in a fixed identity either of power, of citizenship or even of the body politic itself. Our work seeks to investigate the modern link between this experience and the democratic writing according to the vision of Claude Lefort
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