43 research outputs found
Are women ready for the new cervical screening protocol in England? A systematic review and qualitative synthesis of views about human papillomavirus testing
Background:
A new protocol for human papillomavirus (HPV) testing within the UK cervical screening programme commenced in April 2011, creating new patient experiences. This is the first review to synthesise a substantial body of international evidence of women’s information needs, views and preferences regarding HPV testing. We aimed to inform the development of educational materials to promote informed choice, reduce anxiety and improve disease control.
Methods:
We searched 12 bibliographic databases. Two reviewers independently screened papers and assessed study quality; disagreements were resolved by discussion. Results were extracted verbatim and authors’ findings treated as primary data. Studies were synthesised collaboratively using framework methods.
Results:
We synthesised findings from 17 studies. Women had overwhelmingly negative concerns; an HPV diagnosis was daunting, had associated problems of disclosure of a sexually transmitted infection (STI), impacted on relationships and provoked fear of stigmatisation. Nevertheless, many thought HPV testing could be a preferable alternative to repeat cytology. Knowledge was poor; women struggled to interpret limited information in the context of existing knowledge about STIs and cervical cancer.
Conclusion:
Women are likely to be poorly informed, have limited understanding and many unanswered questions. This could increase anxiety and reduce ability to make informed choices, presenting a substantial challenge for those who design and provide information
Hepatitis C coinfection and extrahepatic cancer incidence among people living with HIV
Objectives: We assessed the incidence of extrahepatic cancer among people with HIV/HCV coinfection and the potential impact of direct-acting antivirals (DAAs) on extrahepatic cancer risk among people with HIV/HCV coinfection. Design: Our study cohort included adults who initiated HIV care at a CNICS site in the US during 1995–2017, excluding those with previous cancer and without HCV testing. Methods: We used Cox regression to estimate hazard ratios for extrahepatic cancer incidence among patients with HIV/HCV coinfection compared with those with HIV monoinfection. Standardized morbidity ratio (SMR) weights were used to create a ‘pseudopopulation’ in which all patients were treated with antiretroviral therapy (ART), and to compare extrahepatic cancer incidence among patients with untreated HIV/HCV coinfection with the incidence that would have been observed if they had been successfully treated for HCV. Results: Of 18 422 adults, 1775 (10%) had HCV RNA and 10 899 (59%) were on ART at baseline. Incidence rates of any extrahepatic cancer among patients with HIV/HCV coinfection and HIV monoinfection were 1027 and 771 per 100 000 person-years, respectively. In SMR-weighted analyses, the risk of any extrahepatic cancer among patients with untreated HCV coinfection at baseline was similar to the risk if they had been successfully treated for HCV. Patients with untreated HCV coinfection at baseline had higher incidence of kidney, lung and inflammation-related cancers than if their HCV had been successfully treated, but these associations were not statistically significant. Conclusions: We did not find evidence that treating HCV coinfection with DAAs would reduce the incidence of extrahepatic cancers among people with HIV receiving ART
The Business Model: Recent Developments and Future Research
This article provides a broad and multifaceted review of the received literature on business models in which the authors examine the business model concept through multiple subject-matter lenses. The review reveals that scholars do not agree on what a business model is and that the literature is developing largely in silos, according to the phenomena of interest of the respective researchers. However, the authors also found emerging common themes among scholars of business models. Specifically, (1) the business model is emerging as a new unit of analysis; (2) business models emphasize a system-level, holistic approach to explaining how firms “do business”; (3) firm activities play an important role in the various conceptualizations of business models that have been proposed; and (4) business models seek to explain how value is created, not just how it is captured. These emerging themes could serve as catalysts for a more unified study of business models
Cessação tabágica em doentes com neoplasia do pulmão tratados para a dependência nicotínica.
RESUMO: A manutenção dos hábitos tabágicos em doentes com neoplasia do pulmão está associada a uma menor sobrevivência, desenvolvimento de um segundo tumor primitivo e um maior risco de desencadear ou exacerbar outras patologias, como sejam a DPOC, doença vascular periférica, cardiopatia isquémica e úlcera péptica.Também as formas major de tratamento oncológico (quimioterapia, radioterapia) produzem um maior número de complicações e morbilidade entre os doentes fumadores. Apesar disso, pouca atenção tem sido dada à cessação tabágica nos doentes neoplásicos.O objectivo do presente estudo foi avaliar a taxa de abstinência tabágica ao fim de 6 meses em indivÃduos com tumor do pulmão submetidos a tratamento da dependência nicotÃnica e comparar os resultados obtidos com os observados num grupo controlo.Foram englobados 402 fumadores seguidos no Mayo Clinic Nicotine Dependence Center (NDC) entre Abril de 1988 e Março de 2000, dos quais 201 apresentavam a neoplasia mencionada. O grupo controlo podia incluir indivÃduos com tumores de outros órgãos ou sistemas, bem como outras patologias relacionadas com o tabaco. Todos tinham fumado (cigarros, cachimbo, charutos) nos 6 meses que antecederam a terapêutica em causa.A intervenção NDC envolveu uma equipa especializada na dependência nicotÃnica e compunha-se de múltiplas vertentes: comportamental, psicológica, aditiva, farmacológica e preventiva (nomeadamente das recidivas). As sessões tinham uma duração de 45 a 60 minutos segundo um plano individual, tendo em atenção as necessidades especÃficas, estadio de mudança e nÃvel de dependência nicotÃnica. Usualmente, envolvia estratégias comportamentais para controlo de sintomas de abstinência e situações de alto risco. A terapêutica farmacológica foi utilizada frequentemente na ausência de contra-indicações. O follow-up efectuou se ao 1.º, 3.º e 6.º meses.Inicialmente, o doente respondia a um questionário extenso e completo sobre dados demográficos e hábitos tabágicos que incluÃa o Teste de Dependência NicotÃnica de Fagerströn.O grau de motivação e de intenção para deixar de fumar definem o estadio de mudança. Segundo Prochaska e Goldstein existem 5 estadios: Pré-Contemplação â não pensa deixar de fumar nos próximos 6 meses; Contemplação â considera abandonar os hábitos tabágicos nos próximos 6 meses; Preparação â planeia deixar de fumar nos seguintes 30 dias e escolhe a data; Acção â pára de fumar.Foram analisados os dados referentes à neoplasia pulmonar, nomeadamente, estadio, grau, histologia e data do diagnóstico, bem como à existência de outros tumores, DPOC, doença vascular periférica, patologia coronária, diabetes, depressão major, alcoolismo e toxicofilia.A determinação de existência ou não de abandono do tabagismo baseou se nos critérios da Society for Research on Nicotine and Tobacco Subcomunittee on Abstinence Measures. Considerou-se que os indivÃduos que não foi possÃvel contactar mantinham os hábitos tabágicos.Globalmente, houve um predomÃnio da raça branca (97,2%) e do sexo masculino (56,7%). Os doentes com tumor do pulmão eram mais velhos (p<0.01) e tinham mantido o tabagismo por um perÃodo de tempo superior (p<0.001), apesar da idade de inÃcio ser sobreponÃvel. O 1.º grupo apresentava um maior grau de motivação (p=0.003) e um estadio de mudança mais avançado (p=0.002) sendo, no entanto, o número de tentativas prévias de abandono inferior (p=0.023). Estes doentes possuÃam, com maior frequência, outras neoplasias (p<0.001).77% dos indivÃduos com tumor do pulmão foram observados nos 3 meses após o diagnóstico inicial, sendo o tipo histológico predominante o tumor de não pequenas células (89%). A maioria (93%) eram potencialmente ressecáveis (estadios I, II e III).O grupo com neoplasias encontrava se num estadio de mudança mais evoluÃdo que o grupo controlo. A abstinência foi de 7,7% nos estádios de pré-contemplação e contemplação, 22% no estadio de preparação e 28,1% no estadio de acção. A cessação tabágica foi superior nos indivÃduos com o diagnóstico de tumor há menos de 3 meses (27,3%) quando comparadas com os doentes com neoplasia do pulmão conhecida entre 3 a 6 meses (0%) e há mais de 6 meses (7,0%). De salientar que os doentes portadores de patologia vascular periférica e tumor pulmonar apresentavam uma taxa de abandono mais elevada (36,7% versus 19,9%, p=0.042). Verificou-se, também, uma maior probabilidade de permanecerem em abstinência ao fim de 6 meses.Após o ajuste para a idade, sexo, número de cig/dia (últimos 6 meses) e estadio de mudança, não houve evidência de diferença estatisticamente significativa na taxa de cessação tabágica de ambos os grupos. COMENTÃRIO: Cox e colegas evidenciaram a eficácia da intervenção terapêutica na desabituação tabágica de doentes com tumor do pulmão. Um dos méritos do referido estudo é o elevado número de indivÃduos avaliados e a caracterização dessa população.No entanto, é de referir que se trata de um grupo previamente seleccionado para o tratamento em causa, o que poderá significar que corresponde a indivÃduos com maior dificuldade em abandonar os hábitos tabágicos, elevada motivação ou comorbilidade psiquiátrica importante.Embora diversos elementos da comunidade cientÃfica apresentem alguma apreensão na aplicação desta estratégia terapêutica durante uma fase de elevada ansiedade para o doente, é inequÃvoca a maior eficácia da cessação tabágica nos primeiros 3 meses após ser conhecido o referido diagnóstico. Nestes indivÃduos, é possÃvel atingir uma motivação significativa e um estadio de mudança mais avançado.Estes resultados desafiam os responsáveis pela terapêutica oncológica a investir no tratamento de dependência nicotÃnica dos referidos doentes. Apesar do elevado grau de dependência, da menor motivação no passado e grande carga tabágica (â¥40 cig/dia 53% versus 38%), verificou se uma taxa da cessação tabágica sobreponÃvel à do grupo de controlo. Após decorridos 6 meses de intervenção, é fundamental o acompanhamento psicológico para prevenir as recidivas sendo preponderante o papel da famÃlia nesta luta. O Lung Cancer Study Group verificou diversos benefÃcios imediatos entre os indivÃduos com tumor de não pequenas células ressecado no passado: melhoria da capacidade respiratória; diminuição da dispneia, tosse e expectoração; aumento do apetite; melhoria do olfacto, paladar e da auto estima.Este estudo não permite, no entanto, analisar o resultado de abstinência nicotÃnica na resposta à terapêutica oncológica, bem como na morbilidade secundária ou mortalidade. Uma das limitações do estudo em análise consistiu na ausência de confirmação bioquÃmica da abstinência. Não foram, também, discriminadas as diferentes medidas terapêuticas aplicadas a cada indivÃduo.Os resultados prometedoras da trabalho de Cox e colaboradores devem encorajar a inclusão da intervenção na dependência nicotÃnica na terapêutica dos doentes com neoplasia do pulmão. Palavras chave: Tumor do pulmão, fumador, dependência nicotÃnica, abstinência tabágica, Key-words: Lung cancer, smoker, nicotine dependence, tobacco abstinenc
Corporate Power and Social Policy: The Political Economy of the Transnational Tobacco Companies.
Drawing on published tobacco document research and related sources, this article applies Farnsworth and Holden's conceptual framework for the analysis of corporate power and corporate involvement in social policy (2006) to the transnational tobacco companies (TTCs). An assessment is made of TTCs' structural power, the impact upon their structural position of tobacco control (TC) policies, and their use of agency power. The analysis suggests that, as a result of the growth of TC policies from the 1950s onwards, TTCs have had to rely on political agency to pursue their interests and attempt to reassert their structural position. The collapse of the Eastern bloc and the liberalisation of East Asian economies presented new structural opportunities for TTCs in the 1980s and 1990s, but the development of globally coordinated TC policies facilitated by the World Health Organisation's Framework Convention on Tobacco Control has the potential to constrain these
Syringomatous adenoma of the nipple
Infiltrating syringomatous adenoma (SA) of the nipple is a rare but distinct benign clinical entity affecting the breast. It needs to be included in the differential diagnosis of patients who present with a lump in the nipple/areola complex. It is similar histologically to a syringoma, a benign tumour originating in the ducts of the dermal sweat glands, and importantly needs to be distinguished from a tubular carcinoma. SA of the nipple is locally infiltrating but is not known to metastasise. It often presents as a subareolar lesion with clinical, mammographic and ultrasound findings suspicious for malignancy. Whilst it may be possible to suspect the diagnosis on fine needle cytology, core biopsy or excisional biopsy is usually required to establish the diagnosis. There is a tendency to recurrence if excision is incomplete. The following is a case report, literature review and discussion of the surgical management options available in this unusual condition. (C) 2004 Elsevier Ltd. All rights reserved