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    Síndrome de Wolff-Parkinson-White

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    A Síndrome de Wolff-Parkinson-White (WPW) é uma cardiopatia incomumincluída nas síndromes de pré-excitação. A sua anomalia cardíaca congênita consistena presença de um feixe anormal (feixe de Kent) que descaia o sistema de conduçãonormal. A prevalência na população geral é de 0,1 a 0,3% e a incidência de 2:1 emhomens em comparação às mulheres. Cerca de 80% dos casos são detectados empacientes com menos de 50 anos de idade. Esclarecer os nuances da fisiopatologia daSíndrome de Wolff-Parkinson White. Revisão integrativa da literatura realizada a partirde artigos da língua inglesa e portuguesa pesquisados nas bases de dados PubMed eSciELO, a partir dos descritores “Wolff-Parkinson-White Syndrome” e “cardiology”. ASíndrome de Wolf-Parkinson-White (WPW) ocorre pela despolarização precoce domiocárdio ventricular, em consequência da existência de uma ou mais vias acessórias(VAs). Essas vias erráticas são conhecidamente predispostas por mutações somáticasem mosaico, exposição ambiental ou apenas eventos aleatórios durante odesenvolvimento embriológico do coração no momento da diferenciação do tecidofibroso que separaria os átrios do ventrículo. Como resultado, tem-se a falha na fusãodos tecidos juncionais AV e geraria conexões persistentes nas margens do nóatrioventricular. Há ainda hipóteses sobre a associação de mutações de padrãoautossômico dominante do gene PRKAG2 à síndrome, associado a cardiopatias - masessa causa genética também é relativamente desconhecida. A fibrilação atrial préexcitada com rápida resposta ventricular levando à fibrilação ventricular é omecanismo arritmogênico de morte súbita cardíaca de pacientes com WPW. Odiagnóstico é comumente feito pelo eletrocardiograma, que é marcado por trêsparâmetros: intervalo PR curto, intervalo QRS prolongado e presença de onda delta nocomplexo QRS, sob a expressão de feixes anômalos supraventriculares. A WPWpredispõe os pacientes a surtos recorrentes de taquicardia supraventricularparoxística e fibrilação atrial. A síncope também é uma ocorrência comum, além depossível morte cardíaca súbita. Muitos pacientes podem ser assintomáticos por toda avida e ter como a primeira manifestação sintomática a morte súbita cardíaca, o quejustifica a necessidade de estratificação de risco, independente dos sintomas.Considerando a prevalência de padrões assintomáticos, juntamente com o alto riscode morte súbita cardíaca, síncope e arritmias, têm-se buscado melhores técnicas deestratificação de risco para pacientes com cerca predisposição para a síndrome. Oeletrocardiograma e teste de esforço são os meios fundamentais para auxiliar norastreamento de uma possível via acessória letal

    A importância de medicamentos manipulados na pediatria

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    A prescrição de medicamentos em pediatria continua a ser um tema crítico,devido ao reduzido número de ensaios clínicos nesta população alvo, apesar de todasas iniciativas que têm vindo a ser implementadas para promover o desenvolvimentode medicamentos pediátricos. Uma das razões primordiais para a preparação demedicamentos manipulados decorre da necessidade de obtenção de preparaçõesadequadas para uso pediátrico, já que, com frequência, neste domínio, há necessidadede administrar substâncias ativas que apenas se encontram disponíveis sob a forma deespecialidades farmacêuticas em dosagens e/ou formulações destinadas a adultos.Revisar a importância do uso de medicamentos manipulados nos pacientes da faixaetária infantil devido a necessidade de adequar a dose necessária de acordo com aidade e peso de cada paciente. Trata-se de uma revisão de literatura sistemática,retrospectiva, observacional, de natureza qualitativa, realizada no mês de outubro de2020. Foram utilizados 5 artigos, publicados no ano de 2017 a 2020, retirados nas basesde dados PubMed, Scielo e LILACs. Os Descritores em Ciência da Saúde utilizadosforam Good Manipulation Practices, Pediatric, Child Care. Muitas vezes osmedicamentos produzidos industrialmente não são adequados às necessidadesfarmacoterapêuticas de pacientes pediátricos ou os produtos desejados não estãoincluídos no conjunto dos medicamentos disponibilizados pela indústria farmacêutica.Nestas situações, os farmacêuticos são solicitados a preparar medicamentosmanipulados de forma a preencher as lacunas da indústria farmacêutica. A preparaçãode medicamentos manipulados surge assim como uma possibilidade de personalizar aterapêutica para garantir a efetividade do tratamento. Esta necessidade abrange umconjunto muito extenso de substâncias ativas, como a cetazolamida, captopril,espironolactona, fenobarbital, furosemida, hidrocortisona, nitrofurantoína, ranitidina,trimetoprim, para as quais, se recorre habitualmente à preparação de formas líquidasorais. Além disso, em pediatria é importante promover a adesão à terapêutica,especialmente quando esta é prolongada. Por este motivo, é muito vantajoso poderpreparar um medicamento manipulado com características organoléticas queofereçam um sabor e um aroma agradáveis. Embora muitos medicamentos preparadosindustrialmente sejam usados em Pediatria, apenas uma percentagem reduzidaapresenta indicações precisas para utilização neste grupo. Nas crianças os processosfisiológicos de absorção, distribuição, metabolização e eliminação sofremmodificações notórias durante a maturação biológica. Por isso, as necessidadesfarmacoterapêuticas das diferentes subpopulações pediátricas diferemconsideravelmente entre si o que justifica o uso de medicamentos manipulados deacordo com a particularidade de cada paciente

    O uso da tecnologia para o tratamento de doenças degenerativas

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    RESUMO: As doenças degenerativas, como a Doença Parkinson e a de Alzheimer, são doenças que interferem nas vidas dos seus pacientes, porque geram uma diminuição da capacidade cognitiva dos que a possuem, o que faz com que eles se tornem dependentes de alguém para ajudar a realizar atividades das mais simples do cotidiano, até as mais complexas. Nesse sentido, sabe-se que a tecnologia pode ajudar esses pacientes a retomar parte de sua autonomia, além de ajuda-los a realizar outras funções gerando uma melhor qualidade de vida. Dessa forma, esse trabalho teve como objetivo compreender o uso da tecnologia para o tratamento de doenças degenerativas. A pesquisa desse estudo foi realizada nos bancos de dados PubMed, Scientif Eletronic Library Online (Scielo) e Google Acadêmico com o uso dos descritores: doença degenerativa, tecnologia, doença de Parkinson, doença de Alzheimer e tecnologia em saúde, selecionando artigos de 2015 a 2020. Evidenciou-se que os resultados foram positivos gerando benefícios sobre a vida dos pacientes. Concluiu-se então, que a tecnologia, por meio de realidade assistiva ou da virtual, pode ser benéfica para as doenças degenerativas, gerando uma melhora da condição de vida dos pacientes

    A musicoterapia como forma de tratamento para o desenvolvimento da criança autista: uma revisão de literatura

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    O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é um conjunto de distúrbios do desenvolvimento neurológico conhecido pela diminuição das habilidades sociais, intelectuais e de comunicação, além de englobar comportamentos estereotipados. Esse traz sintomas como hiperatividade, distúrbio do sono, epilepsia e comorbidades gastrointestinais. Todavia, ainda que não haja cura, existem tratamentos. Dentre esses, há um importante tratamento alternativo que utiliza da música para melhorar as habilidades e a qualidade de vida do paciente, a musicoterapia. Dessa forma, esse trabalho teve como objetivo descrever as formas de tratamento da musicoterapia e seus benefícios no desenvolvimento de crianças com Transtorno do Espectro Autista. Trata-se de uma revisão de literatura realizada a partir de 21 artigos pesquisados nos bancos de dados National Library of Medicine and National Institutes of Healthy (PubMed), Scientif Eletronic Library Online (Scielo) e Google Acadêmico com o uso dos descritores da ciência da saúde (DeCS) pediatria, transtorno do espectro autista e musicoterapia, selecionados nos anos entre 2011 e 2020. Evidenciou-se que os resultados foram positivos, gerando benefícios sobre a vida dos pacientes pediátricos em relação à capacidade motora, emocional, social e escolar. Concluiu-se então, que a musicoterapia, por meio do ritmo, das letras e da melodia, pode ser benéfica para as crianças autistas, gerando uma melhora da capacidade motora, escolar e social, ou seja, uma melhor condição de vida dos pacientes.&nbsp

    Associação entre o consumo de álcool e o nível de atividade física com fatores de risco para doenças cardiovasculares em estudantes universitários

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    As doenças cardiovasculares são doenças crônicas não transmissíveis, e apresentam a maior taxa de morbimortalidade atual e mundialmente. Estão relacionadas com fatores de risco para o seu desenvolvimento. Entre esses, podemos citar os não modificáveis, tais como idade, gênero e hereditariedade, e os fatores modificáveis, tendo como principais exemplos o etilismo, o tabagismo e a prática de atividades físicas. O consumo de bebidas alcoólicas, principalmente em jovens, acarreta uma série de efeitos negativos no sistema cardiovascular. Tal uso exacerbado e precoce pode predispor à calcificações coronarianas, aumento na pressão arterial, arritmias cardíacas e insuficiências coronarianas à longo prazo. Em contrapartida, a prática de atividades físicas é uma grande aliada na saúde cardiovascular. A movimentação corporal, se realizada regularmente e de forma moderada a intensa, promove melhora no perfil lipídico, melhora a função endotelial e ajuda no combate de fatores de risco modificáveis. Assim, objetiva-se com o presente estudo associar o consumo de bebidas alcoólicas e a prática de atividade física com fatores de risco para doenças cardiovasculares em estudantes universitários. O trabalho se configura como um estudo observacional transversal, o qual vai analisar a associação entre o consumo de bebidas alcoólicas e a prática de atividade física com a predisposição à fatores de risco para DCV’s. Dessa forma, espera-se conhecer os fatores de risco para doenças cardiovasculares, bem como sua associação com o consumo de álcool e a prática de atividades físicas, principalmente entre jovens universitários
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