5 research outputs found

    ASPECTOS CLÍNICOS DA INFUSÃO INTRAPERITONEAL EM BOVINOS

    Get PDF
    A manutenção e a correta concentração de íons são fatores essenciais para a homeostase nos animais. Algumas enfermidades como hipocalcemia, hipoglicemia, diarreia e outras, comumente acometem bovinos, levando a desequilíbrios hidroeletrolíticos e ácido básicos. Como método terapêutico para correção dessas alterações realiza-se a fluidoterapia. Esse trabalho tem como intuito avaliar a utilização da via intraperitoneal para a administração de soluções cristalóides e outros medicamentos, avaliando-a como uma via eficaz e segura para reidratação e terapêutica dos animais enfermos

    Concentração de vanádio nas misturas de sal mineral utilizadas na suplementação de bovinos

    No full text
    O comércio de suplementos minerais para bovinos no Brasil cresceu muito desde a última década. Muito embora seja necessária a utilização de matérias primas sem contaminantes, é possivel que alguns fabricantes ainda utilizem fontes de fósforo mais baratas. Essa situação pode veicular metais pesados na mistura mineral pronta, o que, em médio prazo, pode intoxicar os animais. Por essa razão, foi mensurada a concentração de Vanádio nas amostras de misturas de sal mineral usadas na suplementação de gado de corte nos estados do Paraná, Brasil. A concentração de vanádio foi determinada pela indução da espectrometria acoplada à emissão de plasma atômico. Das 22 amostras analisadas, 17 tinham valores maiores que 50 ppm (variando entre 66 e 128 ppm), a concentração máxima recomendada pelo Conselho Nacional de Pesquisa e pela Associação Americana de Controle Oficial de Alimentação. Esses resultados mostram a necessidade de um monitoramento industrial cuidadoso, porque algumas misturas de minerais contém quantidade suficiente de vanádio para causar intoxicação nos animais. Termos para indexação: animais, intoxicação, misturas de minerais, monitoramento industrial

    Comparação do peso corporal obtido através de pesagem em balança digital ou fita torácica de pesagem em nelores machos

    No full text
    O Brasil ocupa hoje um papel de destaque no mercado mundial de produtos de origem bovina e estima-se que possua um efetivo aproximado de 212,3 milhões de cabeças, sendo o segundo colocado no ranking mundial, atrás somente da Índia. Devido a essa representatividade faz-se necessário à uniformização de metodologias para avaliação do animal vivo, carcaças e carne produzida, visto que, a determinação do peso corporal dos animais é importante para avaliar o crescimento e o estado nutricional, administrar adequadamente medicamentos e parasiticidas, ajustar o arraçoamento e estabelecer o valor do animal para abate. No entanto, a campo a realidade é outra visto que, muitas são as propriedades que não dispõem de balanças para pesagem dos animais, devido a alguns fatores, seja pelo preço inacessível a pequenos produtores ou pelo estresse causado aos animais. Sendo assim, existem outras formas para avaliar o peso corporal sem o uso de balanças, realizado através de suas medidas corporais. As mais mencionadas na literatura são, o comprimento corporal, a altura da cernelha e da garupa e o comprimento da garupa. No presente estudo, investigou-se outro método empregado para avaliação do peso corporal sem a necessidade do uso de balança, a fita torácica para pesagem de bovinos, considerada um método indireto, de baixo custo e menos estressante. De acordo com a literatura, tal método consiste em uma fita de medição colocada em torno da circunferência do tórax do animal, capaz de estimar o peso através do perímetro torácico, sendo que as equações de estimativa do peso pelo perímetro torácico correspondem a um peso vivo estimado a partir de medidas de 5.723 novilhas em fazendas comerciais na Pensilvânia- EUA. O objetivo foi verificar se haveriam diferenças significativas entre os pesos obtidos nesses dois métodos, a fim de avaliar a eficácia do emprego da fita torácica de pesagem. Neste trabalho, avaliaram-se os pesos corporais de 46 machos Nelore de excelência zootécnica, com idade entre 15 a 17 meses, provindos da fazenda Cachoeira 2C, localizada no município de Sertanópolis - PR, obtidos através do emprego da fita torácica de pesagem para bovinos e pesagem em balança digital. Executando-se um Teste “t” de Student, com um nível de significância de 5% (0,05) a fim de comparar uma possível variação entre duas médias, sendo a primeira referente ao peso corporal obtido em balança digital (P1), e a segunda referente à medição feita com a fita torácica de pesagem para bovinos (P2), notou-se que houveram variações na média (P1 = 411,5 / P2 = 394,7), variância (P1 = 1619,41111 / P2 = 2367,14058) e no desvio padrão (P1 = 40,24 / P2 = 48,65) e que além disso, o valor de P foi maior que 0,05 (0,074771791), ou seja, não houveram diferenças significativas entre os métodos comparados. Assim é possível afirmar que o uso da fita torácica para avaliação do peso corporal de bovinos é um método alternativo eficiente e de boa credibilidade, sendo uma ferramenta que pode ser empregada pelos produtores rurais com segurança

    Estudo epidemiológico sobre a prevalência da Hematúria Enzoótica Bovina associada a presença da samambaia no Paraná

    No full text
    A Hematúria Enzoótica Bovina é uma enfermidade decorrente da ingestão da samambaia, acometendo os animais em quase todos os estados do Brasil. Devido aos prejuízos econômicos e ao risco à saúde pública, as pesquisas continuam buscando formas de controle da planta e da enfermidade, já que há localidades onde ainda se criam bovinos em contato direto com a planta, principalmente no estado do Paraná. Em outro viés, há muitos técnicos extensionistas empenhados em conscientizar os produtores rurais que continuam desafiando a ciência, acreditando que a hematúria enzoótica não tem relação direta com a samambaia. Sugerem outras etiologias, argumentam profilaxias caseiras e vivem de empirismo terapêutico. Enquanto isso, a planta ainda continua presente em vários municípios e a manifestação de quadro hemorrágico característico e peculiar nos bovinos cresce a olhos vistos. Tal situação é muito presente em localidades ocupadas pelos bovinos onde a topografia é bem acidentada, sem possibilidade de mecanização da terra. Aliado a isso, há evidente falta de política subsidiária do governo em propiciar a calagem do solo, para correção da acidez provocada pelo excesso de alumínio. Assim exposto, num amplo levantamento em municípios paranaenses, detentores da samambaia em suas pastagens, os autores correlacionaram a existência da planta a manifestação natural de Hematúria Enzoótica dos Bovinos para, num momento futuro e oportuno, conseguirem sensibilizar os produtores rurais para o controle da planta, eliminação da enfermidade e maior segurança a saúde pública, consumidora dos subprodutos de origem animal, como carne e leite
    corecore