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    Morfologia e características da carcaça de cordeiros Corriedale, submetidos a diferentes sistemas de pastejo

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    O objetivo do presente estudo foi avaliar o desempenho de cordeiro quanto às medidas corporais in vivo e de carcaça, em três sistemas de pastejo em campo nativo. Os animais da raça Corriedale foram submetidos ao pastejo rotacionado em campo nativo melhorado com introdução de espécies hibernais (CNMR), ao pastejo rotacionado em campo nativo (CNR) e ao pastejo continuo em campo nativo (CNC). Os lotes foram abatidos respectivamente aos 195, 215 e 257 dias. Os sistemas de pastejo rotacionado, de forma geral, apresentaram melhores resultados com relação às medidas corporais in vivo, e ainda uma menor idade de abate. O peso vivo apresentou uma correlaçao significativa com a maioria das medidadas de carcaça em todos os tratamentos. Na relação peso vivo ao abate e peso de carcaça quente, a melhor relação foi a do tratamento CNMR.The objective of this work was to evaluate the performance of male Corriedale lambs related to body traits in vivo and in carcass graze in three native grass systems. The animals were submitted to rotation grazing with the improvement to some hibernal species (CNMR), to the rotation grazing (CNR) and to the continuing grazing (CNC). The animals were slaughtered at 195, 215 and 257 days of age, respectively. The rotational grazing systems in gen-eral, showed better results related to the body measures in vivo and in the age of slaughter. The live weight showed a significant correlation with the most carcass traits in all treatments. The better correlation of live weight and hot carcass weight was showed in CNMR treatment

    Avaliação a campo da segurança para vacas prenhes e capacidade de disseminação horizontal de uma vacina diferencial recombinante contra o Herpesvírus Bovino tipo 1 (BoHV-1)

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    Infecções pelo herpesvírus bovino tipo 1 (BoHV-1) são importantes causas de doença respiratória, reprodutiva e abortos em bovinos. A vacinação é freqüentemente empregada para minimizar as perdas produzidas pela infecção. Todavia, a imunização de vacas durante a prenhez com algumas vacinas contendo vírus vivo modificado (MLV) pode ocasionalmente causar abortos. Em trabalho prévio, nosso grupo desenvolveu uma vacina recombinante de BoHV-1 construída a partir de um isolado brasileiro de BoHV-1 (Franco et al., 2002a) do qual o gene que codifica para a glicoproteína E (gE) foi artificialmente deletado. Tal recombinante (gE-) vem sendo avaliado como vacina diferencial, isto é, capaz de permitir a diferenciação entre animais vacinados e infectados. No presente estudo, o potencial de disseminação do vírus recombinante foi avaliado em um rebanho de gado de corte, em condições de campo. Para tanto, a segurança da vacina gE- quando aplicada durante a prenhez foi avaliada pela inoculação intramuscular de 107,4 doses infectantes para 50% dos cultivos celulares (DICC50) do vírus em 22 fêmeas prenhes (14 previamente soronegativas e 8 previamente soropositivas para BoHV-1) em diferentes fases da gestação. Outras 15 vacas prenhes foram mantidas como controles nãovacinados. Não ocorreram abortos, natimortos ou anormalidades fetais em nenhum dos grupos. Soroconversão foi observada nas fêmeas vacinadas previamente soronegativas. Em um segundo experimento, 4 novilhas foram inoculadas pela via intranasal com 107,6 DICC50 do vírus recombinante, sendo mantidos em contato com 16 novilhas em uma área de campo, a uma densidade de 1 animal por hectare. Os animais foram monitorados quanto à presença de sinais clínicos; amostras de soro foram coletadas nos dias 0, 30, 60 e 180 após a vacinação. Soroconversão foi observada apenas nos animais vacinados e não nos contatos. Estes resultados indicam que, nas condições do presente estudo, a vacina gE- não tem efeitos deletérios para fêmeas gestantes nem para seus fetos e não se dissemina horizontalmente no rebanho.Bovine herpesvirus type 1 (BoHV-1) is recognized as a major cause of respiratory, reproductive disease and abortion in cattle. Vaccination is widely applied to minimize losses induced by BoHV-1 infections; however, vaccination of dams during pregnancy with modified live virus (MLV) vaccines has been occasionally associated to abortions. We have previously reported the development of a BoHV-1 recombinant virus, constructed with basis on a Brazilian BoHV-1 (Franco et al. 2002a) from which the gene coding for glycoprotein E (gE) was deleted (gE-) by genetic manipulation. Such recombinant has been previously evaluated in its potential as a differential vaccine (gE- vaccine) that allows differentiation between vaccinated and infected animals. Here, in the first part of the present study, the safety of the gE- vaccine during pregnancy was evaluated by the intramuscular inoculation of 107.4 tissue culture 50 % infective doses (TCID50) of the virus into 22 pregnant dams (14 BoHV-1 seronegative; 8 seropositive), at different stages of gestation. Other 15 pregnant dams were kept as non-vaccinated controls. No abortions, stillbirths or fetal abnormalities were seen after vaccination. Seroconversion was observed in both groups of previously seronegative vaccinated animals. In the second part of the study, the potential of the gE- vaccine virus to spread among beef cattle under field conditions was examined. Four heifers were inoculated intranasally with a larger amount (107,6 TCID50) of the gE- vaccine (to increase chances of transmission) and mixed with other sixteen animals at the same age and body condition, in the same grazing area, at a population density equal to the average cattle farming density within the region (one cattle head per 10,000 m2), for 180 days. All animals were monitored daily for clinical signs. Serum samples were collected on days 0, 30, 60 and 180 post-vaccination. Seroconversion was observed only in vaccinated heifers. These results indicate that, under the conditions of the present study, the gEvaccine virus did not cause any noticeable harmful effect on pregnant dams and on its offspring and did not spread horizontally among cattle

    Avaliação a campo da segurança para vacas prenhes e capacidade de disseminação horizontal de uma vacina diferencial recombinante contra o Herpesvírus Bovino tipo 1 (BoHV-1)

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    Infecções pelo herpesvírus bovino tipo 1 (BoHV-1) são importantes causas de doença respiratória, reprodutiva e abortos em bovinos. A vacinação é freqüentemente empregada para minimizar as perdas produzidas pela infecção. Todavia, a imunização de vacas durante a prenhez com algumas vacinas contendo vírus vivo modificado (MLV) pode ocasionalmente causar abortos. Em trabalho prévio, nosso grupo desenvolveu uma vacina recombinante de BoHV-1 construída a partir de um isolado brasileiro de BoHV-1 (Franco et al., 2002a) do qual o gene que codifica para a glicoproteína E (gE) foi artificialmente deletado. Tal recombinante (gE-) vem sendo avaliado como vacina diferencial, isto é, capaz de permitir a diferenciação entre animais vacinados e infectados. No presente estudo, o potencial de disseminação do vírus recombinante foi avaliado em um rebanho de gado de corte, em condições de campo. Para tanto, a segurança da vacina gE- quando aplicada durante a prenhez foi avaliada pela inoculação intramuscular de 107,4 doses infectantes para 50% dos cultivos celulares (DICC50) do vírus em 22 fêmeas prenhes (14 previamente soronegativas e 8 previamente soropositivas para BoHV-1) em diferentes fases da gestação. Outras 15 vacas prenhes foram mantidas como controles nãovacinados. Não ocorreram abortos, natimortos ou anormalidades fetais em nenhum dos grupos. Soroconversão foi observada nas fêmeas vacinadas previamente soronegativas. Em um segundo experimento, 4 novilhas foram inoculadas pela via intranasal com 107,6 DICC50 do vírus recombinante, sendo mantidos em contato com 16 novilhas em uma área de campo, a uma densidade de 1 animal por hectare. Os animais foram monitorados quanto à presença de sinais clínicos; amostras de soro foram coletadas nos dias 0, 30, 60 e 180 após a vacinação. Soroconversão foi observada apenas nos animais vacinados e não nos contatos. Estes resultados indicam que, nas condições do presente estudo, a vacina gE- não tem efeitos deletérios para fêmeas gestantes nem para seus fetos e não se dissemina horizontalmente no rebanho.Bovine herpesvirus type 1 (BoHV-1) is recognized as a major cause of respiratory, reproductive disease and abortion in cattle. Vaccination is widely applied to minimize losses induced by BoHV-1 infections; however, vaccination of dams during pregnancy with modified live virus (MLV) vaccines has been occasionally associated to abortions. We have previously reported the development of a BoHV-1 recombinant virus, constructed with basis on a Brazilian BoHV-1 (Franco et al. 2002a) from which the gene coding for glycoprotein E (gE) was deleted (gE-) by genetic manipulation. Such recombinant has been previously evaluated in its potential as a differential vaccine (gE- vaccine) that allows differentiation between vaccinated and infected animals. Here, in the first part of the present study, the safety of the gE- vaccine during pregnancy was evaluated by the intramuscular inoculation of 107.4 tissue culture 50 % infective doses (TCID50) of the virus into 22 pregnant dams (14 BoHV-1 seronegative; 8 seropositive), at different stages of gestation. Other 15 pregnant dams were kept as non-vaccinated controls. No abortions, stillbirths or fetal abnormalities were seen after vaccination. Seroconversion was observed in both groups of previously seronegative vaccinated animals. In the second part of the study, the potential of the gE- vaccine virus to spread among beef cattle under field conditions was examined. Four heifers were inoculated intranasally with a larger amount (107,6 TCID50) of the gE- vaccine (to increase chances of transmission) and mixed with other sixteen animals at the same age and body condition, in the same grazing area, at a population density equal to the average cattle farming density within the region (one cattle head per 10,000 m2), for 180 days. All animals were monitored daily for clinical signs. Serum samples were collected on days 0, 30, 60 and 180 post-vaccination. Seroconversion was observed only in vaccinated heifers. These results indicate that, under the conditions of the present study, the gEvaccine virus did not cause any noticeable harmful effect on pregnant dams and on its offspring and did not spread horizontally among cattle
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