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    CARTA AO LEITOR A Resolução ME/CNE/CES nº 07/2018 que regulamenta a da Meta 12.7 do Plano Nacional de Educação (PNE 2014-2024, Lei nº 13.005/2014) que propõe assegurar, no mínimo, 10%  do total de créditos curriculares exigidos para a graduação em programas e projetos de extensão universitária, orientando sua ação, prioritariamente, para áreas de grande pertinência social, constitui um avanço e uma conquista para as instituições de ensino superior no que diz respeito ao reconhecimento da contribuição da Extensão Universitária para a formação do estudante.A Resolução do Conselho Nacional de Educação regulamenta não apenas a inclusão das atividades de extensão na matriz dos cursos de graduação; mas também universaliza o conceito, as diretrizes e os princípios da Extensão Universitária para todas as instituições de educação superior de todos os sistemas de ensino do país. Dessa forma, caminha-se na direção da superação definitiva da lacuna de referencial externo às próprias instituições para a caracterização da Extensão; muitas vezes ainda não livre de ser entendida como qualquer ação que não se enquadre como ensino e pesquisa.A Extensão, cada vez mais fundamentada em corpo teórico consistente, ao receber a força de uma normativa nacional, reafirma-se como fazer acadêmico indissociado da formação do estudante e da produção do conhecimento. A creditação da Extensão fortalece o princípio da indissociabilidade entre o ensino.Realizar a creditação da Extensão vai muito além da inclusão ou alteração de 10% de um Projeto Político Pedagógico de um curso. Ela traz um componente inovador ao ensino de graduação que envolve pensar a formação do estudante de forma socialmente contextualizada e reconhecer processos de ensinar e aprender alicerçados nas relações sociais enriquecidas para além dos saberes acadêmicos.O número atual da Revista Ciência em Extensão mostra diversas ações extensionistas que certamente contribuíram na formação integral de estudantes como previsto na Política Nacional de Extensão Universitária e Resolução ME/CNE/CES nº 07/2018.Cleopatra da Silva PlanetaPró-Reitora de Extensão Universitária da UNES

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    CARTA AO LEITOR          A Cultura tem se constituído como um dos principais campos de estudo e ação transversal da contemporaneidade, perpassando as dimensões simbólica, econômica e cidadã. Os desafios inerentes às transformações pelas quais o mundo tem passado encontram no campo da Cultura não apenas possibilidades para sua compreensão como também sua própria expressão, em meio a avanços tecnológicos integrados a novos modelos de pensamento e formas inovadoras de interação social e econômica.          O conceito próprio de Cultura enseja naturalmente leituras e posicionamentos não apenas complementares como até antagônicos; de forma reflexa, o debate e o enfrentamento de ideias caracterizam propriamente as dinâmicas culturais.          Nesse contexto o diálogo aberto e constante se apresenta como possibilidade de se localizar e compartilhar espaços de reflexão e ação. Se ao longo do século XX a Diversidade veio ganhando espaço como imperativo ético fundamental - principalmente no que concerne à criação de ambientes propícios aos diálogos interculturais -, então “tolerância” como sinônimo de condescendência ou indulgência talvez deva ser substituída por “respeito”; respeito à Diversidade em suas mais diversas expressões.          O ambiente universitário surge então como local potencialmente privilegiado para a reflexão, a crítica e a elaboração conceitual dos significados no campo da Cultura e suas manifestações. E, em seu âmbito, a Extensão Universitária se apresenta como a dimensão por excelência dos diálogos, aproximações e interações entre as práticas acadêmicas e as dinâmicas socioculturais nas quais estamos, todos, inseridos.          Assim, promover parcerias locais e regionais com os mais diversos segmentos da sociedade; aproximar sistemas e mecanismos de Políticas Públicas para Cultura; reconhecer e incentivar iniciativas que efetivamente dialoguem com realidades locais valorizando seus agentes - docentes, estudantes e demais envolvidos - são algumas das linhas mestras que possibilitariam também fomentar a produção de conhecimento a partir desses processos, contribuindo ainda para consolidar o campo da Extensão Universitária como prática acadêmica consistente.          A diversidade de experiências, expectativas, tradições e valores presente em nossa sociedade aponta não apenas ao potencial de um desejado desenvolvimento da cidadania, mas à nossa responsabilidade em relação à sua plena efetivação.Cleopatra da Silva Planeta                     Pró-Reitora de Extensão Universitária da UNES

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    CARTA AO LEITOR    A missão da universidade pública envolve a excelência do ensino, da pesquisa científica e da extensão universitária, incluindo a dimensão da cultura, traduzidos em conhecimentos técnico-científicos e humanísticos para o desenvolvimento pleno da sociedade. É por meio da extensão universitária, que a universidade pode dialogar com setores representativos da sociedade e mostrar o seu compromisso social.A finalidade explícita da extensão universitária, indissociada do ensino e pesquisa, é a transformação social, contudo existe ainda uma grande lacuna entre a prática da extensão universitária, a sistematização dos seus resultados e a demonstração dos seus impactos sociais.A avaliação e a mensuração do impacto social não são uma tarefa trivial e são dificultadas, principalmente, pela falta de métricas consolidadas para essa finalidade. Dessa forma, é fundamental que a comunidade acadêmica se debruce na busca de indicadores que expressem de forma clara a contribuição social da extensão universitária.  Cleopatra da Silva PlanetaPró-Reitora de Extensão Universitária da UNES

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         Nesta edição, a Revista Ciência em Extensão (RCE) traz oito artigos originais, sete relatos de experiências extensionistas e artigos de opinião, cumprindo, dessa forma, sua missão de trazer a público os resultados e os debates de temas altamente relevantes da Extensão Universitária desenvolvida no país.     A RCE tem papel fundamental no aprofundamento dos conceitos e princípios da extensão universitária, como meio de articulação da universidade com outros setores sociais, proporcionando a troca de saberes e contribuindo, assim, com a transformação da sociedade e da academia.     A Extensão Universitária no Brasil tem um longo caminho a percorrer para que seus objetivos possam ser plenamente alcançados e a RCE reconhece sua responsabilidade nesse processo, e se coloca a serviço da consolidação e valorização dessa dimensão do trabalho acadêmico, fundamentais para a construção de um país igualitário, justo e democrático. Cleopatra da Silva PlanetaPró-Reitora de Extensão Universitária da UNES

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    CARTA AO LEITOR De 11 a 14 de junho ocorreu a III Conferência Regional de Educação Superior – CRES 2018, promovida pelo Instituto Internacional da UNESCO para a Educação Superior na América Latina e Caribe (IESALC-UNESP), realizada em Córdoba, na Argentina, por ocasião do centenário da Reforma Universitária lá ocorrida, e para celebração das conquistas advindas, em que se discutiu a Educação Superior na região.A conferência inaugural, proferida por Boaventura de Sousa Santos, catedrático da Universidade de Coimbra, deu a tônica das discussões que seguiram na semana: a responsabilidade social da Universidade. Como já apresentado e fundamentado em seus estudos, Boaventura apontou que a Extensão Universitária não apenas contribui para o cumprimento do compromisso da Universidade frente aos desafios sociais, mas também para o resgate de sua legitimidade e orquestração das forças e pessoas que devem atuar em sua defesa.Em todas as discussões seguintes foi destacada a contribuição que a Universidade pode e deve dar para superar as desigualdades da região, promovendo uma sociedade justa, democrática, igualitária e sustentável. Esteve também em todas as falas a defesa da Educação como bem público social, um direito humano universal e um dever dos Estados.Nesse contexto, destacou-se a importância e relevância da Extensão Universitária no desempenho da responsabilidade social e territorial que pesa sobre as instituições de ensino superior, promovendo a integração de conhecimentos e o surgimento de inovações, com articulação de saberes às práticas sociais, para a obtenção de ferramentas de autonomia intelectual e transformação social.     Por fim, houve o reconhecimento que temos o cenário oportuno para que as Instituições de Ensino Superior avancem para o que Boaventura chama de outra geração de Extensão Universitária, em que a instituição não seja só “estendida” à sociedade, mas que também seja intensa em sua relação, ao trazer a sociedade e seus conhecimentos, culturas e valores para dentro da Universidade, promovendo a transformação para desenvolvimento uma sociedade equânime.    Cleopatra da Silva PlanetaPró-Reitora de Extensão Universitária da UNES

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    CARTA AO LEITOR O ministro da Educação, Rossieli Soares da Silva, assinou em 14 de dezembro de 2018 a Resolução que estabelece as Diretrizes para as Políticas de Extensão da Educação Superior Brasileira[1]. O texto da resolução foi aprovado por unanimidade pelo Conselho Nacional de Educação (CNE), em decisão publicada em 27 de novembro no Diário Oficial da União, e define conceitos, diretrizes e princípios da Extensão para todo o sistema de Educação Superior do país, incluindo as instituições públicas, privadas e comunitárias. Além disso, define parâmetros de avaliação, registro e planejamento das ações extensionistas. Essa Resolução regulamenta ainda o disposto no Plano Nacional da Educação 2014-2024, que prevê a inclusão da Extensão nos currículos e projetos pedagógicos dos cursos de graduação.O Fórum de Pró-reitores de Extensão Universitária - FORPROEX teve atuação protagonista na proposição da minuta de resolução que foi apresentada e debatida em audiência pública promovida pelo Conselho Nacional de Educação no dia 17 de setembro. A Pró-reitoria de Extensão Universitária da Unesp participou em todas as etapas de discussão.A Resolução que estabelece as Diretrizes para as Políticas de Extensão da Educação Superior Brasileira certamente representará um grande avanço para a extensão universitária, na medida em que traz um referencial externo à Universidade e cria mecanismos de planejamento, registro e avaliação, processos que possibilitarão maior transparência e visibilidade das atividades extensionistas.A Resolução será importante também para que a Extensão seja realizada com base em conceitos, princípios e diretrizes claros e consensuais, o que contribuirá para o seu aprimoramento e valorização.Ressalta-se que de acordo com a Resolução as instituições de educação superior terão até 14 de dezembro de 2021 para implantação dos dispostos nas Diretrizes. Esse será um grande desafio para as Instituição de Ensino Superior.A Revista Ciência em Extensão expressa seu compromisso em seguir as diretrizes estabelecidas pela Resolução que estabelece as Diretrizes para as Políticas de Extensão da Educação Superior Brasileira, aprovada pelo Ministério da Educação, e colocará todos os esforços para que os conceitos, princípios e diretrizes nelas estabelecidos sejam consolidados e refletidos na qualidade de suas das publicações.Cleopatra da Silva PlanetaPró-Reitora de Extensão Universitária da UNESP[1] BRASIL, MEC. Portaria 1.350 publicada no DOU de 17/12/2018, Seção 1 p.34 que homologa o Parecer CNE/CES 608/2018 e institui as Diretrizes para as Políticas de Extensão da Educação Superior Brasileira. Brasília 2018.  Disponível em: http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view= download&alias=102551-pces60818&category_ slug=novembro-2018-pdf&Itemid=30192  . Acesso em 20 de dezembro de 201

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    CARTA AO LEITOR       A extensão universitária em suas diversas formas: para e com a Sociedade e modalidades: assistências, difusão de conhecimentos (científicos, tecnológicos e humanísticos), produção e circulação cultural, e compartilhamento de tecnologia social é a ponte da instituição com a sociedade, em permanente mudança, e cada vez mais complexa.A indissociabilidade ensino, extensão e pesquisa encontra em suas ações o espaço adequado para sua prática.Esse talvez seja o mais importante legado da Reforma Universitária de Córdoba, na Argentina, iniciada em 15 de junho de 1918, e proclamada em seu manifesto, redigido pelo advogado, jornalista, ativista dos direitos humanos e dirigente universitário, Deodoro Roca (1890-1942).O documento intitulado "La Juventud argentina de Córdoba a los Hombres Libres de Sudamérica" lançou as bases da reforma universitária que se estende por toda a América Latina, tirando a universidade do seu isolamento e vinculando-a à sociedade e aos seus segmentes representativos.O manifesto é o primeiro fragmento de projeto de extensão universitária no continente.Neste número, a Revista Ciência em Extensão da Unesp presta homenagem a dirigentes e estudantes da Universidade Nacional de Córdoba que há cem anos lançaram as bases de uma universidade que se debruça sobre os problemas concretos da sociedade e, com suas ações extensionistas, procura contribuir para suas soluções, muitas delas expressas nos artigos e relatos apresentados nesta edição.Convidamos todas e todos à leitura, à reflexão e à ação extensionista

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                Disponibilizamos o último número da Revista de Extensão da Unesp que traz artigos e relatos de experiências de ações extensionistas realizadas em diversas regiões do país. A abrangência dos resultados e assuntos abordados permite a ampliação das discussões sobre a importância da Extensão Universitária para o desenvolvimento social e legitimação da Universidade frente a outros setores da Sociedade.A Revista de Extensão da Unesp tem como objetivos difundir os conhecimentos gerados pelo trabalho realizado na dimensão Extensão Universitária e promover a reflexão sobre o papel social da Universidade. Convidamos todos à leitura e reflexão. Cleopatra da Silva PlanetaPró-Reitora de Extensão Universitária da UNESP

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    Ao longo da sua história, a Revista Ciência em Extensão (RCE) se consolidou como um meio de comunicação para disponibilizar ao público os resultados da Extensão Universitária desenvolvida em todo o território nacional. Destaca-se ainda a abrangência das diferentes áreas do conhecimento. Nesta edição, contamos com contribuições nas áreas da saúde, educação e meio ambiente em temas altamente relevantes para a sociedade
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