2 research outputs found

    Ecologia de culicídeos vetores de febre amarela silvestre em relação ao microclima na Floresta Nacional de Caxiuanã-Melgaço-PA

    No full text
    The species vectors of yellow fever are distributed, in the Americas, in the genera Haemagogus and Sabethes. The culicidae have their blood-sucking activities influenced both by endogenous and exogenous factors, such as the responses to microclimatic factors. The micoclimate and the stratification of the mosquito hosts are the main determinants for the occupation of ecological niches by culicids in the tropical forests. This study was developed in the micrometeorological tower of the Caxiuanã National Forest, in the municipality of Melgaço, State of Pará, Brazil. The aims were to analyse the vertical distribution of the species vectors of yellow fever in relation to microclimate in the dense upland forest, from July 2005 to April 2006, at ground level and in platforms at 8m, 16m and 30 meters. Collections were made for 12-hour periods, both at night and during the day, with the use of human attractors. Temperature and humidity records were made at all heights where the collections were made and the precipitation was measured at the top of the tower. A total of 25,498 specimens of culicids were collected, among which 1028 were from the genus Haemagogus and 502 from Sabethes, captured during daytime. The species of Sabethes and Haemagogus janthinomys were found mostly at the canopy level, especially at the heights of 16 and 30 meters, while Haemagogus leucocelaenus was more frequent in the ground. The rainiest months were associated to the greatest number of specimens of the different species but this was not statistically significant. However, there was a significant relationship between temperature, relative humidity and the number of yellow fever vectors collected.Os vetores de febre amarela encontram-se distribuídos, nas Américas, nos gêneros, Haemagogus e Sabethes. Os culicídeos hematófagos têm seu ritmo de atividade hematofágica influenciado por fatores endógenos e fatores exógenos, tais como a resposta aos elementos micro-climáticos. O micro-clima e a estratificação dos hospedeiros são os principais determinantes para a ocupação do nicho ecológico de muitas espécies de culicídeos nas florestas tropicais. O estudo foi desenvolvido na torre de medição micrometeorológica na Floresta Nacional de Caxiuanã, Melgaço, Pará, objetivando analisar a distribuição vertical dos vetores de febre amarela silvestre em relação ao microclima da Floresta densa de terra firme, de julho de 2005 a abril de 2006, no solo em plataformas da torre a 8m, 16m e 30m durante 12 horas diurnas e 12 horas noturnas, utilizando atrativo humano. Em cada uma das alturas encontrava-se disponível termo-higrômetro para a medição da temperatura e umidade relativa do ar e no topo da mesma estava um pluviômetro para a medição da precipitação pluviométrica. Obteve-se 25.498 culicídeos, sendo 1028 pertencentes à Haemagogus e 502 à Sabethes, nas coletas diurnas. As espécies do gênero Sabethes e Haemagogus janthinomys mostraram-se acrodendrófilas, com preferência à realização do repasto a 16m e 30m, enquanto que H. leucocelaenus foi coletado em maior quantidade ao nível do solo. Os meses mais chuvosos apresentaram maior quantidade de vetores de febre amarela silvestre, porém essa influência não foi estatisticamente significativa. Por outro lado houve relação significativa entre temperatura, umidade relativa do ar e número de vetores de febre amarela silvestre

    Phlebotominae (Diptera: Psychodidae) from northeastern Pará, Brazil, with expansion of the known distribution of Evandromyia andersoni

    No full text
    Instituto Evandro ChagasUniversidade do Estado do Pará. Programa de Pós-Graduação em Biologia Parasitária na Amazônia. Belém, PA, BrasilMinistério da Saúde. Secretaria de Ciência, Tecnologia, Inovação e Insumos Estratégicos. Instituto Evandro Chagas. Laboratório de Epidemiologia das Leishmanioses. Ananindeua, PA, Brasil.Ministério da Saúde. Secretaria de Ciência, Tecnologia, Inovação e Insumos Estratégicos. Instituto Evandro Chagas. Laboratório de Epidemiologia das Leishmanioses. Ananindeua, PA, Brasil.Universidade do Estado do Pará. Programa de Pós-Graduação em Biologia Parasitária na Amazônia. Belém, PA, Brasil / Ministério da Saúde. Secretaria de Ciência, Tecnologia, Inovação e Insumos Estratégicos. Instituto Evandro Chagas. Laboratório de Epidemiologia das Leishmanioses. Ananindeua, PA, Brasil.OBJETIVO: Identificar a composição faunística de flebotomíneos no município de Cachoeira do Piriá, estado do Pará, Brasil. MATERIAIS E MÉTODOS: Capturas entomológicas foram realizadas com armadilhas luminosas tipo CDC, a 1,5 m de altura em relação ao solo, durante 12 h, em 80 pontos amostrais nas interfaces urbana e rural de Cachoeira do Piriá, de agosto a outubro de 2021. Após montagem em lâminas, usando bálsamo do Canadá, os espécimes foram identificados, quantificados, e os dados foram tabulados em planilhas eletrônicas para a realização de estatística descritiva. RESULTADOS: Foram capturados 544 espécimes (28 espécies de 12 gêneros). Nyssomyia antunesi, Nyssomyia fraihai, Evandromyia infraspinosa e Bichromomyia flaviscutellata foram as mais frequentes. Espécies com importância vetorial foram identificadas (Bi. flaviscutellata, Lutzomyia gomezi, Ny. antunesi, Psychodopygus davisi, Psychodopygus ayrozai e Psychodopygus complexus), além de um exemplar de Evandromyia andersoni, primeiro registro de ocorrência no Pará. CONCLUSÃO: Há espécies importantes na transmissão de leishmanias em Cachoeira do Piriá que necessitam de investigação. O registro de ocorrência de Ev. andersoni para o estado do Pará amplia a área de distribuição conhecida da espécie no Brasil e indica que a riqueza de flebotomíneos no Pará pode ser ainda maior
    corecore