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    Perfil dos casos de tuberculose em Pernambuco: análise dos casos, 2011 a 2020 / Profile of tuberculosis cases in Pernambuco: analysis of cases, 2011 to 2020

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    A tuberculose é uma doença infecciosa causada pelo Mycobacterium tuberculosis hominis. Em países em desenvolvimento como o Brasil, ela se mantém uma doença infectocontagiosa prevalente. O meio de transmissão da tuberculose ocorre a partir da eliminação de bacilos por via respiratória e sua infectividade está diretamente relacionada ao estado imunológico do indivíduo. O artigo tem como objetivo identificar o perfil dos casos confirmados de tuberculose, no período de 2011 a 2020 em Pernambuco. Trata-se de um estudo de campo observacional, descritivo, quantitativo e longitudinal, em um recorte temporal do período de 2011 a 2020. Foram coletados dados secundários oriundos do sítio eletrônico do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde do Brasil (Datasus), especificamente do Sistema de Informação de Agravos e Notificação (SINAN). As variáveis foram padronizadas através de taxas por 100 mil, com as seguintes variáveis: sexo, raça/cor, faixa etária, escolaridade, forma e encerramento, analisados descritivamente por meio de valores absolutos e relativos. De acordo com os resultados observados nesta pesquisa, os casos de tuberculose em sua maioria ocorrem em homens pardos, com faixa etária entre 20 e 39 anos, com campo de escolaridade em branco (e seguido de 1ª a 4ª série do ensino fundamental), apresentando a forma clínica pulmonar e com situação de encerramento com cura alcançada

    Avaliação da dispensação de azitromicina e ivermectina para usuários de duas Unidades Básicas de Saúde do município de Caruaru-PE

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    Esse estudo busca identificar se a dispensação dos medicamentos Azitromicina e Ivermectina aumentaram durante o período da pandemia, na população de usuários com suspeita de infecção pela COVID-19 da Rede de Atenção Primária à Saúde no município de Caruaru-PE, no território da Unidade Básica de Saúde Sinhazinha I e II. Trata-se de um estudo descritivo, transversal, documental, exploratório, de caráter retrospectivo e com uma abordagem quantitativa. A técnica de seleção utilizada foi o método não-probalístico por acessibilidade ou conveniência através das receitas prescritas por médicos e enfermeiros no período de abril de 2020 até abril 2021. Além das prescrições, foram analisados os resultados de casos leves confirmados de COVID-19 disponibilizados pela vigilância epidemiológica desse mesmo período. Os resultados da pesquisa mostraram aumento de prescrições durante o mês de março de 2021 para a dispensação de azitromicina e ivermectina. Observou-se também que as prescrições tiveram uma maior dispensação entre o público do gênero feminino

    GENES DE RESISTÊNCIA AOS CARBAPENÊMICOS EM ISOLADOS CLÍNICOS DE DIFERENTES ESPÉCIES DA ORDEM ENTEROBACTERALES PROVENIENTES DE PACIENTES DE UM HOSPITAL DE RECIFE-PE

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    Introdução/Objetivo: As bactérias da ordem Enterobacterales são um problema de saúde pública no Brasil, isoladas especialmente de IRAS e culturas de vigilância (swab retal) em hospitais, podendo apresentar resistência aos carbapenêmicos. O objetivo foi investigar a presença de genes de resistência aos carbapenêmicos blaKPC, blaNDM, blaGES, blaVIM, blaIMP e blaOXA-48-LIKE em isolados de Enterobacterales provenientes de pacientes de um hospital em Recife, PE. Métodos: Foram selecionados 45 isolados resistentes a um ou mais carbapenêmicos por demanda espontânea, tanto de colonização quanto de sítios infecciosos. Inicialmente, foram cultivadas em placas com meio BHI (Brain Heart Infusion) e EMB (Eosin Methylene Blue). O perfil de susceptibilidade antimicrobiana foi determinado através do equipamento automatizado BD PhoenixTM. Após a confirmação, foi realizada a extração do DNA total e realizada a técnica de Reação em Cadeia da Polimerase para a identificação dos genes. Em seguida, foi realizado o sequenciamento dos amplicons. Resultados: Foram analisados isolados clínicos provenientes de sítios infecciosos (n=33) e de culturas de vigilância (n=12). Sete espécies de Enterobacterales que possuíam os genes de resistência blaNDM e blaKPC. Entre elas, as espécies mais prevalentes foram Klebsiella pneumoniae (n=19), Serratia marcescens (n=8) e Proteus mirabilis (n=7), seguidas por Providência stuartii (n=5), P. rettgeri (n=3), Enterobacter cloacae (n=2) e Morganella morganii (n=1). Em relação ao gene blaKPC, S. marcescens foi a espécie com maior ocorrência (n=8), enquanto para o gene blaNDM, K. pneumoniae (n=15) e P. mirabilis (n=3) foram as mais frequentes. A co-presença dos genes blaNDM e blaKPC. foi observada em quatro espécies do estudo, sendo P. stuartii (n=4) a espécie de maior ocorrência nesse caso. Conclusão: A detecção de múltiplas espécies portadoras dos genes blaKPC e blaNDM e o número maior de bla¬NDM, indicam uma disseminação significativa desses genes resistência. Tais resultados destacam a necessidade urgente de estratégias de controle de infecções, a fim de garantir que os pacientes tenham um nível de segurança aceitável, e não comprometendo a eficácia dos tratamentos disponíveis durante a estadia dentro do ambiente hospitalar

    GENES PARA CARBAPENEMASES BLAKPC E BLANDM EM ISOLADOS DE KLEBSIELLA PNEUMONIAE PROVENIENTES DE SÍTIOS DE INFECÇÃO E COLONIZAÇÃO DE PACIENTES DE UM HOSPITAL PÚBLICO DE RECIFE-PE

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    Introdução/Objetivo: As carbapenemases presentes em cepas de Klebsiella pneumoniae de pacientes internados constituem uma grave problemática para o tratamento, especialmente os genes blaKPC-2, e o blaNDM. Diante do exposto o objetivo desse trabalho foi investigar a presença dos genes de resistência aos carbapenêmicos blaKPC, blaNDM, blaGES, blaVIM, blaIMP e blaOXA-48-LIKE em isolados clínicos de Klebsiella pneumoniae provenientes de pacientes de um hospital de Recife-PE. Métodos: Foram selecionadas 19 isolados clínicos resistentes aos carbapenêmicos por demanda espontânea, tanto de colonização (swab retal) quanto de sítios infecciosos de pacientes internados. O perfil de susceptibilidade antimicrobiana foi determinado através do equipamento automatizado BD PhoenixTM. Após a confirmação, foi realizada a extração do DNA total e realização da técnica de Reação em Cadeia da Polimerase para a identificação dos genes. Em seguida, foi realizado o sequenciamento dos amplicons. Resultados: Foram identificados os genes blaKPC e blaNDM. Em relação ao blaKPC, sua presença foi detectada em três cepas, sendo duas originárias de culturas de vigilância e uma de hemocultura. Quanto ao blaNDM, foram identificadas 15 cepas, sendo nove provenientes de culturas de vigilância e seis de sítios infecciosos. Foi observada a co-presença dos genes blaKPC e blaNDM em uma cepa isolada de cultura de vigilância. Das amostras analisadas, dez foram obtidas de culturas de vigilância e nove de sítios infecciosos, incluindo dois casos de sangue, dois de ponta de cateter, dois de urina, um de secreção de ferida, um de tecido e um de fragmento ósseo. Conclusão: Foi observada uma maior presença do gene blaNDM, independentemente da origem da amostra (infecção ou colonização), destacando a necessidade urgente de medidas de controle de infecções. Demonstrando a importância das culturas de vigilância, pois tais cepas estavam disseminadas no ambiente hospitalar, e caso não seja realizado o isolamento correto dos pacientes infectados por cepas que possuam os genes blaKPC e blaNDM, podem ocorrer surtos hospitalares ou mesmo a autoinfecção causada por tais cepas em casos de imunossupressão do paciente ou em falhas nos cuidados de higiene

    VARIABILIDADE GENÉTICA E DISSEMINAÇÃO DE CLONES RESISTENTES AOS CARBAPENÊMICOS EM ENTEROBACTERALES ISOLADOS DE UM HOSPITAL DA REDE PÚBLICA DE RECIFE-PE

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    Introdução/Objetivo: As bactérias da ordem Enterobacterales resistentes a carbapenêmicos estão envolvidas em Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde (IRAS), tais isolados de um mesmo hospital podem ou não estar envolvidos clonalmente, uma entre diversas técnicas de detecção de clones é a ERIC-PCR (Enterobacterial repetitive intergenic consensus – Polymerase Chain Reaction), capaz de identificar clones dentro de um mesmo hospital. O presente trabalho objetivou investigar a variabilidade genética e a presença de clones resistentes aos carbapenêmicos entre isolados clínicos de diferentes espécies de Enterobacterales dentro de um hospital da rede pública de Recife-PE. Métodos: Foram obtidos 45 isolados resistentes aos carbapenêmicos entre 2021 e 2022, o perfil de susceptibilidade antimicrobiana foi determinado através do equipamento automatizado BD PhoenixTM. Foi realizada a tipagem molecular. Após a extração do DNA total das bactérias, foi determinado a variabilidade genética através da técnica de ERIC-PCR, seguida de análise de dendogramas. Resultados: Foi identificada heterogeneidade genética em todas as espécies da ordem Enterobacterales analisadas. Nas 19 cepas de Klebsiella pneumoniae foram identificados 14 perfis clonais diferentes e dois perfis compostos por clones com 100% de similaridade genética. Um desses clones KP-E2 (K40-A5 e K41-A5), estava presente em pacientes distintos internados na mesma UTI (Unidade de Terapia Intensiva), enquanto outro clone KP-E1 (K3-A5 e K4-A5) estava presente em um mesmo paciente, porém em amostras distintas. Com relação à Serratia marcescens, oito cepas apresentaram três perfis clonais heterogêneos e dois compostos por clones. As outras espécies envolvidas no estudo (Proteus mirabilis, Providencia stuartii, Providencia rettgeri e Enterobacter cloacae) também apresentaram heterogeneidade genética. Todas as cepas foram resistentes a um ou mais carbapenêmicos. Conclusão: A alta variabilidade genética das espécies de Enterobacterales, principalmente K. pneumoniae e S. marcescens, descrita no presente estudo, e a presença de clones infectando diferentes pacientes, indica variadas fontes de contaminação no ambiente hospitalar. Como também a capacidade dessas cepas em sofrer mutação e recombinação, fatores que aumentam a variabilidade genética. Todas as espécies e isolados de Enterobacterales foram MDR (Multidrogarresistente), o que dificulta a antibioticoterapia

    OCORRÊNCIA DE GENES DE BLANDM E BLAKPC EM ISOLADOS DE KLEBSIELLA PNEUMONIAE INFECTANDO PACIENTES COM COVID-19 E SEM COVID-19 DE UM HOSPITAL PÚBLICO DE RECIFE-PE

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    Introdução/Objetivo: Durante a pandemia de COVID-19 muitos microrganismos estavam envolvidos em casos de coinfecção ou infecções secundárias. Dentre esses, a Klebsiella pneumoniae é uma das espécies bacteriana de maior ocorrência, que se torna ainda mais preocupante pois possui diversos mecanismos de resistência bacteriana. O objetivo desse trabalho foi investigar a ocorrência dos genes blaKPC e blaNDM e a susceptibilidade aos antimicrobianos de isolados clínicos de K. pneumoniae provenientes de infecção em pacientes com e sem COVID-19 confirmado por teste de RT-PCR para SARS-CoV2, em um hospital público de Recife-PE. Métodos: Foram analisados 30 isolados de K. pneumoniae, sendo 15 de pacientes com COVID-19 e 15 de pacientes sem COVID-19. Foi realizada a pesquisa de genes de resistência (blaKPC e blaNDM) por Reação em Cadeia de Polimerase, seguido do sequenciamento dos amplicons. O perfil de susceptibilidade antimicrobiana foi determinado através do equipamento automatizado BD PhoenixTM. Os dados secundários dos pacientes foram obtidos por meio dos prontuários eletrônicos disponibilizado pelo hospital de estudo. Resultados: Todos os isolados apresentaram resistência às cefalosporinas de terceira geração e 90% (n=27) foram resistentes à pelo menos um carbapenêmico testado (imipenem, ertapenem ou meropenem). Os três isolados que não foram resistentes, eram oriundos de pacientes com COVID-19. Vinte e cinco (83%) apresentaram resistência a pelo menos um aminoglicosídeo testado (gentamicina ou amicacina) e 26 (87%) à quinolonas. A polimixina B e a colistina foram os antimicrobianos que apresentou melhor ação. As análises moleculares mostraram que 43% (n=13) dos isolados foram positivos para blaNDM; 17% (n=5) para blaKPC e 30% (n=9) foram simultaneamente positivos para os dois genes. A detecção do gene blaNDM foi maior (n=23), quando comparado ao blaKPC (n=14). Os pacientes sem COVID-19 possuíam maior faixa etária e mais comorbidades quando comparados aos pacientes com COVID-19, além disso, os pacientes sem COVID-19 tiveram a maior taxa de óbito. Conclusão: A maioria dos isolados carreavam pelo menos um dos genes de resistência pesquisados, demostrando uma maior ocorrência de gene blaNDM do que de blaKPC. Não houve diferença na ocorrência desses genes entre os isolados oriundos de pacientes com COVID-19 e sem COVID-19
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