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Evaluation of the use of eye drops in patients with glaucoma
PURPOSE:To identify the most important variables interfering with the correct topical administration of antiglaucomatous drugs. METHODS: Forty glaucomatous patients under clinical treatment were interviewed and observed while applying antiglaucomatous drugs. The following variables were analyzed: sex; age; income; washing of the hands; number of drops; motor abnormalities; availability of another person to apply the drug; place of the globe reached; bottle-eye contact; previous instruction; positioning for application; development of a burning sensation, pain or irritation. Using the questionary, the variables were correlated with the quality of instillation. RESULTS: Among all variables, only the availability of another person to apply the drug and the existence of a burning sensation, pain or eye irritation showed statistically important correlation to proper instillation. CONCLUSION: The presence of a companion and the development of burning sensation affected the quality of instillation.OBJETIVO: Identificação das principais variáveis que interferem na qualidade de instilação correta de colírio antiglaucomatoso. MÉTODOS: Realizou-se estudo transversal em 40 pacientes glaucomatosos sob tratamento clínico com uso de colírio, aplicando-se um questionário e realizando-se observações quanto à instilação. Foram investigadas as seguintes variáveis: sexo; escolaridade; idade; condições sócioeconômicas; lavagem das mãos; número de gotas por aplicação; alteração motora; pessoa que aplica o colírio; local da aplicação; contato do frasco com as pálpebras, a conjuntiva e a córnea; instrução pregressa; posição de aplicação; ardor, dor ou irritação ocular após a aplicação e acuidade visual. A partir do questionário e das observações, as variáveis citadas foram correlacionadas com a qualidade de instilação. O modelo de análise foi a regressão logística binária. RESULTADOS: Dentre todas as variáveis em questão, apenas a pessoa que aplica o colírio e a sensação de ardor, dor ou irritação ocular mostraram-se estatisticamente significativas para uma adequada instilação de colírio. CONCLUSÃO: A presença de um acompanhante e o ardor à instilação do colírio influenciaram significativamente na qualidade de instilação do mesmo.Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) Departamento de OftalmologiaUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP) Setor de OftalmologiaUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP) Setor de GlaucomaUNIFESP, Depto. de OftalmologiaUNIFESP, Setor de OftalmologiaUNIFESP, Setor de GlaucomaSciEL
Clinical trial to evaluate effectiveness, safety and remission time of low dose oral isotretinoin compared to doxycycline chloridrate in the treatment of papulopustular rosacea
Fundamentos: Rosácea é doença inflamatória crônica, relativamente comum,
caracterizada por períodos intermitentes de exacerbação e remissão. Manifesta-se
clinicamente por episódios recorrentes de flushing, eritema, telangiectasias, pápulas
e pústulas, predominantemente na região centro-facial, de maneira simétrica. O
acometimento ocular é comum. Até o momento, não há cura. Afeta negativamente a
qualidade de vida dos indivíduos acometidos. Sua patogênese ainda não é
completamente elucidada. Acredita-se em predisposição genética, desordens
vasculares e participação da imunidade inata. Antibioticoterapia com cloridrato de
doxiciclina é tratamento amplamente utilizado, sendo considerado seguro e eficaz.
Seu efeito terapêutico é baseado principalmente em sua ação anti-inflamatória. A
isotretinoína oral, derivado sintético da vitamina A, é potente inibidor da atividade das
glândulas sebáceas, com importante propriedade anti-inflamatória pela modulação do
receptor Toll-Like 2 (TLR 2). A eficácia da isotretinoína oral na rosácea grave foi
relatada em 1980. Revisão sistemática recente aponta a possibilidade de sua
utilização, em dose diária baixa, nos casos graves ou de resistência a outros
tratamentos.
Objetivos: Avaliar eficácia, segurança e tolerabilidade da isotretinoína oral em dose
baixa no tratamento da rosácea pápulo-pustulosa, moderada a grave, com ou sem
acometimento ocular, comparada ao cloridrato de doxiciclina; investigar se essas
drogas alteram a expressão de mediadores de desordens vasculares (VEGF e CD
31), marcador cutâneo de ativação da imunidade inata (TLR 2), catelicidinas, receptor
vanilóide de potencial transitório 1 (TRPV-1) e da forma induzida da enzima óxido
nítrico sintetase (iNOS); verificar se os tratamentos determinam mudanças na
qualidade de vida e se há diferença entre os tratamentos em relação ao período de
remissão da doença.
Métodos: Estudo de intervenção terapêutica, randomizado, comparativo e avaliador cego, aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa – UNIFESP. Todos os participantes
assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) e Termo de
Autorização para Fotografias. O tamanho da amostra ou população do estudo foi
definido como, no mínimo, 38 participantes, de ambos os sexos, com idades entre 20
e 75 anos, portadores de rosácea pápulo-pustulosa moderada a grave, com ou sem
acometimento ocular ou fima, com doença ativa há pelo menos um mês, com escore
estático de gravidade ≥ 3. Os critérios de exclusão foram: tratamento tópico ou
sistêmico há pelo menos 3 meses, uso abusivo de álcool ou drogas ilícitas, tratamento
prévio com isotretinoína, contraindicações clínicas ou laboratoriais para o uso das
medicações do estudo.
Os participantes foram randomizados em blocos, na proporção 1:1, em 2 grupos de
tratamento: Grupo ISO: isotretinoína oral, na dose de 0,3 a 0,4mg/kg/dia, por 4 meses;
Grupo DOXI: cloridrato de doxiciclina, na dose 100mg/dia, por 4 meses. Todos foram
submetidos a avaliação oftalmológica prévia (acuidade visual, Teste de Schirmer I,
BUT teste, coloração de Rosa Bengala e disfunção da glândula de Meibomius), a fim
de detectar acometimento ocular e foram acompanhados pela Oftalmologia durante o
estudo. Os parâmetros de eficácia clínicos, usando fotografias, incluíram: opinião dos
participantes (escala de 6 pontos, de 1= muito pior a 6= regressão total), do
investigador (escore estático de 8 pontos e pontuação clínica da rosácea) e dois
avaliadores independentes (avaliação global dos subtipos de rosácea). Biópsias
cutâneas antes e ao final dos tratamentos foram realizadas na região paranasal (sulco
alar) para exames histológico e imunohistoquímico, a fim de avaliar os aspectos
epidérmicos e dérmicos e a expressão dos marcadores cutâneos: TLR 2, VEGF, CD
31, TRPV-1, catelicidinas, e iNOS. Eventos adversos foram registrados pela
observação clínica e relato dos participantes. Exames complementares foram
realizados previamente e após 1, 2 e 4 meses do tratamento. Todos os participantes
preencheram questionário genérico de avaliação de qualidade de vida em
Dermatologia - Dermatology Life Quality Index – DLQI – Índice de Qualidade de Vida
em Dermatologia antes e após os tratamentos. Após o término, os participantes foram
acompanhados por mais 6 meses para avaliação de recidiva.
Resultados: Dos 40 participantes, 31 eram mulheres, com idades variando de 26 a
56 anos (média de 44 anos). O grupo ISO teve 16 mulheres e 4 homens; o grupo
DOXI 15 mulheres e 5 homens. De acordo com o escore estático de 8 pontos para
rosácea, o grupo ISO apresentou rápido e progressivo efeito da medicação,
evidenciado pela maior queda do escore no primeiro mês de tratamento (2,3± 0,4
p<0,001) com manutenção da queda ao longo dos meses seguintes (2,9±0,4 p<0,001
no segundo e 3,9± 0,4 p<0,001 no quarto mês de tratamento); 79% (15/19)
apresentaram clareamento completo ou quadro muito leve ao final do tratamento
(escore 0 ou 1). Já no grupo DOXI, o efeito também foi rápido, porém no quarto mês
mostrou uma tendência de inversão deste comportamento (2,5±0,4 p<0,001 no
primeiro, 3,3± 0,4 p<0,001 no segundo e 3,1± 0,4 p<0,001 no quarto mês). Ao final do
tratamento, 60% (12/20) estavam sem lesões ou com quadro muito leve. Um
participante do grupo ISO e 3 do grupo DOXI foram considerados refratários ao
tratamento por apresentarem escore ≥3 ao final do tratamento. No seguimento de 6
meses pós-tratamentos os 2 grupos comportaram-se de maneira diferente, em relação
ao tempo, ou seja, no oitavo mês (quarto mês após o término do tratamento) o grupo
ISO apresentou escore significativamente menor do que o grupo DOXI (ISO 1,6(0,4)
versus 2,7(0,4) DOXI, p=0,038). Esta diferença, porém, não se manteve, sendo que
ao final do seguimento (após seis meses) os 2 tratamentos se revelaram eficazes,
sem diferenças pois reduziram o escore em relação ao inicial (ISO 2,3(0,4) versus 2,1
(0,4) DOXI, p=0,758).
Os dois tratamentos melhoraram a qualidade de vida dos indivíduos afetados, com
redução do escore do DLQI, sem diferença entre os grupos (p=0,69), ou seja, redução
média de 11,3 ± 7,4 pontos, p<0,001 no grupo ISO e 8,7 ± 5,9 p<0,001, no grupo
DOXI.
De acordo com a análise fotográfica pelos observadores independentes, houve
diminuição significante na média de eritema e de pápulas e pústulas ao longo do
tempo nos dois grupos de tratamento, sem diferenças.
Na avaliação oftalmológica, a melhora dos sintomas oculares e da disfunção da
glândula de Meibomius foi mais pronunciada no grupo DOXI (p<0,05) após o
tratamento. No grupo ISO, apenas 24% obtiveram piora da disfunção. Nenhum
participante apresentou complicações oculares graves após o uso da isotretinoína
oral.
A análise dos marcadores imunohistoquímicos mostrou redução da contagem dos
vasos pelo marcador VEGF apenas no grupo DOXI (p=0,010), mas houve redução da
intensidade desse marcador nos dois grupos (ISO p˂0,001 e DOXI p=0,022), sem
diferença; a presença da enzima óxido nítrico sintetase no infiltrado inflamatório
reduziu-se nos dois grupos (ISO p˂0,001 e DOXI p=0,003), mas na glândula sebácea
reduziu apenas no grupo ISO (p=0,02), com diferença significante (p=0,030),
indicando diminuição da síntese do óxido nítrico que tem papel relevante no processo
inflamatório e de vasodilatação; a expressão do TRPV-1 não foi alterada por nenhum
dos tratamentos no infiltrado inflamatório, porém foi reduzida na glândula sebácea
apenas no grupo DOXI (p=0,041). A expressão do marcador catelicidina, fundamental
na fisiopatogenia da doença, reduziu-se nos 2 grupos, sem diferenças, quando
analisado no infiltrado inflamatório (ISO p=0,031 e DOXI=0,001). Porém, na análise
da glândula sebácea, houve redução apenas no grupo DOXI (p=0,007).
Foram observados os eventos adversos comuns, previsíveis e controláveis nos dois
grupos de tratamento. Exames laboratoriais complementares apresentaram pequenas
oscilações durante todo tratamento, não sendo necessário a redução da dose ou
suspensão do medicamento nos dois grupos.
O tempo médio para ocorrência de recidivas foi maior no grupo ISO (5,3±0,3 meses
IC95%: 4,7;5,9) comparado ao grupo DOXI (4,4±0,5 meses IC95%: 3,5;5,3).
Conclusões: a isotretinoína oral em dose diária baixa foi comparável à doxiciclina,
podendo ser considerada opção terapêutica segura, eficaz, bem tolerada para
rosácea cutânea pápulo-pustulosa moderada e grave, com ou sem acometimento
ocular, melhorando a qualidade de vida e proporcionando período livre de doença
mais prolongado. A isotretinoína oral, assim como a doxiciclina, foram capazes de
alterar a expressão de marcadores cutâneos da rosácea envolvidos na sua
etiopatogenia.Introduction: Background: Rosacea is a chronic inflammatory disease that is relatively
common, characterized by intermittent periods of exacerbation and remission. It is
manifested clinically by recurrent episodes of flushing, erythema, telangiectasia,
papules and pustules, predominantly in the center-facial region, symmetrically. Ocular
involvement is common. To date, there is no cure. The disease adversely affects the
quality of life of individuals. Its pathogenesis is not yet completely understood. Genetic
predisposition, vascular disorders and participation of innate immunity are the main
considered factors. The antibiotic doxycycline hydrochloride is widely used and this
treatment is considered safe and effective. The therapeutic effect is based mainly on
its anti-inflammatory action. Oral isotretinoin, a synthetic derivative of vitamin A, is a
potent inhibitor of the activity of the sebaceous glands with significant anti-inflammatory
properties by modulating toll-like receptor 2 (TLR 2). The efficacy of oral isotretinoin in
severe rosacea was reported in 1980. A recent systematic review pointed out the
possibility of its use, in low daily dose, in severe cases or resistance to other
treatments.
Objectives: to evaluate efficacy, safety and tolerability of low-dose oral isotretinoin for
the treatment of moderate to severe papulopustular rosacea, with or without ocular
disease, compared to doxycycline hydrochloride; to investigate whether treatment with
doxycycline or oral isotretinoin alters the expression of vascular disorder mediators
(VEGF and CD 31), cutaneous innate immunity activation marker (TLR 2),
cathelicidins, transient potential vanilloid receptor 1 (transient potential vanilloid
receptor 1 or TRPV-1) and the induced form of the nitric oxide synthase enzyme
(iNOS); to verify whether treatment with both drugs determine changes in quality of life
and prolongs the remission period of the disease.
Methods: Therapeutic intervention study, randomized, comparative and evaluator
blinded, approved by the Research Ethics Committee – UNIFESP. All participants
signed the Informed Consent Form (ICF) and Authorization for Phography Form. The
sample size of study population was stablished for 38 participants at minimum, both
sexes, aged between 20 and 75 years, with moderate to severe papulopustular
rosacea, with or without ocular involvement or phyma, active disease for one month at
minimum, severity static score ≥ 3. The exlusion criteria were: topical or systemic
treatment three months before, alchool or ilicit drugs abuse, previous treatment with
oral isotretinoin, clinical or laboratorial contraindication for the use of study drugs.
Participants were randomized in blocks, in 1:1 ratio, into 2 treatment groups: ISO: oral
isotretinoin, at dose of 0.3 to 0.4 mg / kg / day, for four months; DOXI: doxycycline
hydrochloride, at dose of 100mg / day, for four months. All were submitted to previous
ophthalmological evaluation (visual acuity, Schirmer I test, BUT test, Rosa Bengal
staining and Meibomius gland dysfunction), in order to detect ocular involvement and
were followed up by Ophthalmology during the study. Clinical efficacy parameters
were: patients’ opinion (6-point scale, from 1= much worse to 6= complete regression),
investigador’ opinion (8-point static score and rosacea clinical score card) and two
independente observers (Global Evaluation of Rosacea Subtypes). Skin biopsies
before and at the end of treatments were performed in the paranasal region (alar
groove) for histological and immunohistochemical exams, in order to assess the
epidermal and dermal aspects and the expression of skin biomarkers: TLR 2, VEGF,
CD 31, TRPV- 1, catelicidins, and iNOS. Adverse events were recorded by clinical
observation and participants’ report. Complementary tests were performed at baseline,
1, 2 and 4 months after treatment. All participants completed a generic questionnaire
to assess quality of life in Dermatology - Dermatology Life Quality Index - DLQI before
and after treatments. After completion, participants were followed up for an additional
6 months to assess relapse.
Results: Of the 40 participants, 31 were women, with ages ranging from 26 to 56 years
old (average 44 years old). The ISO group had 16 women and 4 men; the DOXI group
15 women and 5 men. According to the static score of 8 points for rosacea, the ISO
group showed a rapid and progressive effect of the medication, as evidenced by the
greatest drop in the score in the first month of treatment (2.3±0.4 p<0.001) with
maintenance over the following months (2.9±0, 4 p<0.001 in the second and 3.9±0.4
p<0.001 in the fourth month of treatment); 79% (15/19) had total clearance or slight
rosacea at the end of treatment (score 0 or 1). In the DOXI group, the effect was also
fast, but in the fourth month it showed a trend of reversal of this behavior (2.5±0.4
p<0.001 in the first, 3.3±0.4 p<0.001 in the second and 3.1±0.4 p<0.001 in the fourth
month). At the end of the treatment, 60% (12/20) were clear or presenting slight
rosacea. One participant in the ISO group and 3 in the DOXI group were considered
refractory to treatment because they had a score ≥3 at the end of treatment. In the 6-
month follow-up after treatment, the 2 groups behaved differently, i.e., in the eighth
month (fourth month after the end of treatment) the ISO group had a significantly lower
score than the DOXI group (ISO 1.6(0.4) versus 2.7(0.4) DOXI, p=0.038). This
difference, however, was not maintained, and at the end of 6 months follow-up the 2
treatments proved to be effective because they reduced the score in relation to the
initial (ISO 2.3(0.4) versus 2.1 (0.4) DOXI, p=0.758). Both treatments improved the
quality of life of the affected individuals, with a reduction in the DLQI score, with no
difference between the groups (p=0.69). ISO group presented mean reduction of 11.3
± 7.4 points, p<0.001 and DOXI group, 8 .7 ± 5.9 p<0.001.
According to the photographic analysis by independent observers, there was a
significant decrease in the average of erythema and papules and pustules over time in
the two treatment groups, without differences.
In the ophthalmologic evaluation, the improvement of ocular symptoms and Meibomius
gland dysfunction was more pronounced in the DOXI group (p<0.05) after treatment.
In the ISO group, only 24% had worsening of the dysfunction. No subject experienced
any serious ocular complications after administration of low-dose isotretinoin.
The analysis of immunohistochemical markers showed a reduction in vessel count by
the VEGF only in the DOXI group (p=0.010),, but there was a reduction in the intensity
of this marker in the two 2 groups, without difference (ISO p˂0.001 e DOXI p=0.022);
the presence of the nitric oxide synthase enzyme in the inflammatory infiltrate was
reduced in both groups (ISO p˂0.001 and DOXI p=0.003), but in the sebaceous gland it
was reduced only in the ISO group (p=0.02), with significant difference (p=0.030),
indicating a decrease in nitric oxide synthesis, which has a relevant role in the
inflammatory and vasodilation process; the expression of TRPV-1 was not altered by
both treatments in the inflammatory infiltrate; however, it was reduced in the sebaceous
gland only in DOXI group (p=0.041). The expression of the cathelicidin marker,
fundamental in the pathophysiology of the disease, reduced in both groups, without
differences, when analyzed in the inflammatory infiltrate (ISO p=0.031 and DOXI=0.001).
Nevertheless, at sebaceous gland level, it was reduced only in the DOXI group (p=0.007).
Common, predictable and controllable adverse events were observed in both groups.
Complementary laboratory tests showed small fluctuations throughout the treatment,
with no need to reduce the dose or suspend the drug in both 2 groups.
The mean time to occurrence of relapses was longer in the ISO group (5.3±0.3 months
95%CI: 4.7;5.9) compared to the DOXI group (4.4±0.5 months 95%CI: 3.5;5.3).
Conclusions: oral isotretinoin in a low daily dose was comparable to doxicycline and
may be considered a safe, effective, well-tolerated therapeutic option for moderate and
severe cutaneous rosacea, with or without ocular involvement, improving quality of life
and providing a longer disease-free period. Oral isotretinoin, as well as doxicycline
were capable of altering the expression of cutaneous markers of rosacea involved in
its etiopathogenesisFundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)2015/18924-
Metabolic studies of a patient harbouring a novel S487L mutation in the catalytic subunit of AMPK
AMP-activated protein kinase (AMPK) regulates many different metabolic pathways in eukaryote cells including mitochondria biogenesis and energy homeostasis. Here we identify a patient with hypotonia, weakness, delayed milestones and neurological impairment since birth harbouring a novel homozygous mutation in the AMPK catalytic alpha-subunit 1, encoded by the PRKAA1 gene. The homozygous mutation p.S487L in isoform 1 present in the patient is in a cryptic residue for AMPK activity. In the present study, we performed the characterization of mitochondrial respiratory properties of the patient, in comparison to healthy controls, through the culture of skin fibroblasts in order to understand some of the cellular consequences of the PRKAA1 mutation. In these assays, mitochondrial respiratory complex I showed lower activity, which was followed by a decrement in the mtDNA copy number, which is a probable consequence of the lower expression of PGC-1 alpha and PRKAA1 itself as measured in our quantitative PCRs experiments. Confirming the effect of the patient mutation in respiration, transfection of patient fibroblasts with wild type PRKAA1 partially restore complex I level. The preliminary clinic evaluations of the patient suggested a metabolic defect related to the mitochondrial respiratory function, therefore treatment with CoQ10 supplementation dose started four years ago and a clear improvement in motor skills and strength has been achieved with this treatment.Fundacao de Amparo a Pesquisa do Estado de Sao Paulo (FAPESP)Univ Fed Sao Paulo, Dept Neurol, Setor Neurol Infantil, Sao Paulo, SP, BrazilUniv Sao Paulo, Inst Ciencias Biomed, Sao Paulo, SP, BrazilUniv Sao Paulo, Inst Quim, Sao Paulo, SP, BrazilHosp Israelita Albert Einstein, Sao Paulo, SP, BrazilUniv Fed Sao Paulo, Dept Dermatol, Sao Paulo, SP, BrazilUniv Fed Sao Paulo, Dept Neurol & Neurocirurgia, Sao Paulo, SP, BrazilUniv Fed Sao Carlos, UFSCar, Dept Genet & Evolucao, Sao Paulo, SP, BrazilColumbia Univ, Dept Neurol, Med Ctr, New York, NY USAUniv Sao Paulo, Fac Med, Dept Clin Med, Av Dr Arnaldo 455, BR-01246000 Sao Paulo, SP, BrazilUniv Fed Sao Paulo, Dept Neurol, Setor Neurol Infantil, Sao Paulo, SP, BrazilUniv Fed Sao Paulo, Dept Dermatol, Sao Paulo, SP, BrazilUniv Fed Sao Paulo, Dept Neurol & Neurocirurgia, Sao Paulo, SP, BrazilFAPESP: 2010/51924-0FAPESP: 2011/07366-5FAPESP: 2013/07937-8FAPESP: 2015/23549-3Web of Scienc