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    Cirurgia bariátrica no controle do diabetes tipo II em obesos de grau I

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    RESUMO: A cirurgia bariátrica tem sido uma opção para tratamento para o Diabetes Melito (DM) tipo II. Este trabalho tem como objetivo avaliar os efeitos da cirurgia bariátrica em obesos de grau I, portadores de diabetes melito tipo II, comparando-a ao tratamento convencional clínico. Foi realizado uma pesquisa nas bases de dados Pubmed, Google Acadêmico, Medline, Scielo e Lilacs, de 2011 a 2017, utilizando os seguintes descritores: diabetes melito tipo II, obesidade grau I, obesidade grau leve e cirurgia bariátrica. Os resultados apontam a remissão do DM em mais de 50% dos pacientes com DM2 não controlado, tratados cirurgicamente. Houve maior redução da hemoglobina glicosada nos grupos submetidos a cirurgias bariátricas, em detrimento dos tratados pelo método convencional. Ainda, nos pacientes cirúrgicos, notou-se durabilidade contínua da melhora glicêmica plasmática em jejum, perda de peso persistente e redução do uso de medicamentos no tratamento do DM e de doenças cardiovasculares. Assim, caso o tratamento convencional não alcance as metas para DM2, o tratamento cirúrgico apresenta-se como uma alternativa eficaz para o controle da DM2.Palavras-chave:Cirurgia Bariátrica. Obesidade Grau I. Diabetes Melito tipo II

    Arraiá dos idosos: uma ação lúdica no asilo - relato de experiência

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    Introdução: A população idosa aumentou rapidamente nas últimas décadas e em parte tem sido marginalizada e abandonada pela família, levando à institucionalização. A solidão e falta de atenção vividas por muitos idosos que vivem em abrigos podem causar sintomas depressivos, os quais são mais prevalentes nos institucionalizados do que nos domiciliados. Nesse contexto, uma Instituição de Ensino Superior (IES) de Goiás, criou o Projeto Voluntariado em que discentes de Medicina atuariam, através de ações sociais, em um asilo e um orfanato da região. Objetivo: Relatar a experiência dos acadêmicos ao realizar uma ação lúdica com o tema de festa junina no asilo por eles assistido. Relato de Experiência: A ação foi destinada aos idosos de um abrigo da cidade de Anápolis (GO) em uma manhã de sábado. Para sua execução, fomos vestidos a caráter e levamos comidas, bebidas e músicas típicas. Inicialmente, montamos as mesas e os idosos foram liberados para o café-da-manhã. Em seguida, músicas típicas foram colocadas e o clima de festa junina mostrou-se mais presente. Fizemos uma quadrilha em que os voluntários ficaram como par de cada idoso e dançaram juntos. Ao final da ação, os idosos foram entrevistados no intuito de saber sua opinião a respeito da ação em questão e do projeto como um todo. Discussão: Ao realizarmos a ação, tornou-se notória a necessidade de carinho e atenção aos idosos. A institucionalização somada às escassas visitas familiares corroboram a solidão e aumentam a incidência do quadro depressivo. Nesse sentido, mostra-se imprescindível a promoção de maior interação dos institucionalizados com formas lúdicas de diversão que combatem não só a depressão, como também o estresse, a angústia e a ansiedade. Conclusão: Concluise que a ação foi de grande importância, posto que a realização de atividades lúdicas nesses ambientes é fundamental para o combate às comorbidades psíquicas. Ademais, após entrevistar os idosos depreendeu-se que o Projeto Voluntariado teve grande adesão dentro da instituição e houve inúmeros relatos positivos a respeito do esquecimento da dor e da alegria que os acadêmicos levaram. Por fim, apesar da ação ter ocorrido apenas durante um sábado, o objetivo do projeto ao longo do semestre foi perpetuar a promoção da saúde mental e física a longo prazo, não se restringindo a somente um di

    Internação hospitalar por tratamento de epilepsia não controlada: caracterização do serviço de saúd

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    Introdução: A epilepsia é uma alteração temporária e reversível do funcionamento do cérebro devido a uma atividade neuronal síncrona ou excessiva que se manifesta por crises de perda da consciência e convulsões. No Brasil, 1,3% da população sofre da doença. As crises epilépticas podem ser parciais e generalizadas; e ter causas idiopática ou secundária/sintomática. Seu tratamento é clínico e ambulatorial; já nos casos de crise é hospitalar. Objetivo: Correlacionar o tratamento de crises epiléticas não controladas com o tipo de internação, tipo de serviço, região e ano de ocorrência por meio dos dados do Sistema Nacional de Informações em Saúde. Material e Método: Estudo epidemiológico e quantitativo no qual os dados utilizados correspondem ao período de 2010 a 2018 e foram obtidos a partir do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde, sendo realizada estatística descritiva dos dados numéricos. A seleção da amostra foi realizada por meio da plataforma de Informações de Saúde, incluindo todas as faixas etárias e todas as regiões do Brasil. Resultados: Estima-se que ocorreram no Brasil, entre os anos de 2010 e 2018, 361.865 internações decorrentes do tratamento de crises epiléticas não controladas. O valor médio de internação foi calculado em R$ 552,44, o tempo médio de estadia nos serviços de saúde foi estimado em 5,1 dias e o coeficiente de mortalidade foi de 2,55%. Já em relação ao total de internações por ano, o número de Autorizações de Internação Hospitalar (AIH) concedidas se manteve estável com aumentos e diminuições inferiores a 1% ao ano durante esse período. No entanto, no que tange ao tipo de internação, observa-se uma prevalência das de urgência (96%) em relação com as eletivas(4%). Quanto ao tipo de serviço responsável pela internação, conclui-se que há um relativo equilíbrio entre o público e o privado, com uma pequena prevalência do público (56%), contudo, cerca de 35,6% das internações tiveram o seu tipo ignorado e, portanto, não entraram nessa classificação. A região que mais realizou internações foi a sudeste (45%), seguida pela nordeste (22%), sul (18%), centro-oeste (8%) e, por fim, região norte (6%). Conclusão: O estudo demonstrou que dentre as AIH decorrentes do tratamento de crises epilépticas não controladas, o maior número de concessões foi destinado às internações de urgência e no serviço público. Além disso, pode-se observar que o número de internações se manteve estável durante o período de 2010 a 2017. Isso pode ser explicado uma vez que, as crises não controladas se manifestam predominantemente no caráter de urgência e de maneira inesperada, podendo representar um gasto imprevisto e inviável para o paciente e seus familiares, o que faz com que o serviço mais utilizado seja o acessível à população nesse contexto: serviço de saúde público. No que tange a região com o maior número de internações, é possível concluir que essa grande ocorrência é consequência do ambiente das grandes metrópoles que propicia maior número de acidentes de trânsito, maiores níveis estresse, maiores aglomerações populacionais e maior quantidade de poluentes e radiação no espaço urbano contribuindo para o aumento das causas adquiridas de epilepsia como traumatismo craniano, acidente vascular cerebral, infecções encefálicas e tumores cerebrais

    Ideação suicida no Brasil: características do tratamento clínico em saúde mental

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    Introdução: O suicídio é um fenômeno humano global, representando um problema de saúde em todo o mundo. É importante destacar que a prevenção, associada à identificação dos fatores de risco, se configura o caminho mais eficaz no que diz respeito ao combate ao suicídio. O tratamento da ideação suicida consiste na Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC), que visa alterar comportamentos disfuncionais e crenças centrais de desesperança e visão de futuro vazio. Objetivo: Analisar o perfil epidemiológico do tratamento clínico em saúde mental em situação de risco elevado de suicídio de 2012 a 2018, no Brasil. Material e Método: Trata-se de um estudo epidemiológico quantitativo e transversal realizado no Brasil, de 2012 a 2018. Os dados foram obtidos no sistema DATASUS, de ordem secundária, na categoria de base de dados no Ministério da Saúde – Sistema de Informações Hospitalares do Sistema Único de Saúde (SIH/SUS). Pesquisou-se acerca do tratamento clínico em saúde mental em situação de risco elevado de suicídio, selecionando variáveis significantes. Resultados: No período em questão, houve 83708 casos de tratamento clínico em saúde mental em situação de risco elevado de suicídio no Brasil. A região sul do país foi responsável por 59% do total, seguida da região sudeste com 31%, restando apenas 10% para as regiões nordeste, norte e centro-oeste. O número de ocorrências aumentou ao longo dos anos, ficando 2012 com 2% dos casos, 2013 com 12%, 2014 com 13%, 2015 com 15%, 2016 com 16%, 2017 com 19% e 2018 com 23%. Do total, 95% foi de caráter de urgência e apenas 5% eletivo, sendo 24% de serviço privado e 15% de serviço público, não havendo informações sobre os 61% restantes. O valor médio da internação foi de 546,40 reais; a média de permanência foi de 11,1 dia e a taxa de mortalidade foi de 27%. Conclusão: É notório que está havendo um aumento crescente do número de casos de tratamento clínico em saúde mental em situação de risco elevado para suicídio, com uma diferença de 21% entre os anos de 2012 e 2018. Isso pode ser explicado, dentre outros fatores, por aumento na prevalência de transtornos depressivos e de uso abusivo de substâncias psicoativas; mudanças psicobiológicas, como a diminuição na data de início da puberdade; aumento no número de estressores sociais; mudança nos padrões de aceitação de comportamentos suicidas e aumento na disponibilidade de modelos suicidas. Ademais, os números reais são ainda maiores do que os apresentados, uma vez que o presente trabalho considera apenas o SUS, além do fato de existir, muitas vezes, subnotificação. A região Sul apresentou mais casos, apesar do Sudeste possuir maior contingente populacional. Diante disso, é imprescindível que haja mais campanhas de prevenção de suicídio, principalmente na região sul do Brasil, além de maiores discussões a respeito de saúde mental, visto que é um assunto cada vez mais relevante no mundo

    Perfil epidemiológico do uso de prótese antiglaucomatosa no Brasil

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    Introdução: No Brasil, o glaucoma configura-se como a segunda maior causa de cegueira. Este é uma neuropatia óptica controlável, mesmo na sua forma crônica e incurável, cujo tratamento é a redução da pressão intraocular. De modo geral, a cirurgia anti-glaucomatosa é eletiva quando o uso somente da medicação torna-se ineficaz. Uma das opções atuais entre os pacientes que desenvolveram glaucomas refratários e não refratários é a implantação de dispositivos artificiais de drenagem do humor aquoso - os Implantes de Drenagem de Glaucoma (GDI). Objetivo: Analisar o perfil epidemiológico da implantação de prótese antiglaucomatosa, de 2011 a 2018, no Brasil. Material e método: Estudo epidemiológico quantitativo e transversal realizado no Brasil, de 2011 a 2018. Os dados foram obtidos no sistema DATASUS, de ordem secundária, na categoria de base de dados no Ministério da Saúde – Sistema de Informações Hospitalares do Sistema de Saúde Pública (SIH/SUS). Pesquisou-se acerca da utilização da implantação de prótese antiglaucomatosa pelo SUS. Uma pesquisa bibliográfica foi realizada com Elsevier, PubMed e SciELO, usando palavraschave como anti-glaucoma refratário, implantes de drenagem de glaucoma e tratamento de glaucoma. Foram incluídos artigos que datam no máximo 15 anos anteriores ao ano de 2019. Resultados: Nos últimos anos, tem aumentado o interesse no uso dos GDIs, sendo os mais utilizados são: a válvula Ahmed e o implante Baerveldt. Tradicionalmente, os GDIs foram usados em glaucoma mais refratário, embora tenham ganhado preferência, mesmo em casos de glaucoma não refratário. Os dados colhidos no Sistema de Informações Hospitalares do Sistema de Saúde Pública (SIH/SUS) demonstraram que houve aumento de aproximadamente 224% no uso de GDIs quando comparados os anos de 2011 a 2018, aproximadamente 86% desses procedimentos provém de caráter eletivo e 41% vem do público privado, de modo que 31% foram da região nordeste e 49% do sudeste. Todos os GDIs compartilham um design similar e consistem em um tubo que é usado para desviar humor aquoso da câmara anterior do olho para um reservatório externo. Os dispositivos diferem em relação à presença ou ausência de válvulas, tamanho e composição da placa final. Dois dos GDIs mais comumente usados são a válvula Ahmed e o implante de Baerveldt. As taxas de sucesso dos GDIs relatadas na literatura variam de 57 a 100%, estando relacionadas com doença de base, tempo de seguimento, tipo de implante e critério de sucesso adotado. As complicações pós-operatórias mais frequentes são principalmente devido à redução excessiva da pressão intraocular, entre elas câmara anterior rasa, atalamia e descolamento de coróide; erosão do trajeto do tubo; obstrução do óstio do tubo; alterações corneais; extrusão do implante; alteração da mobilidade ocular e endoftalmite. Conclusão: Implantes de drenagem vêm sendo realizados em glaucomas refratários com alta taxa de sucesso com relação à redução da pressão intraocular, apesar de não ser encontrada uma melhora significativa da acuidade visual. Tem havido cada vez mais aceitação como um bom procedimento para controle do glaucoma e, com isso, incentivo para desenvolvimento de novos implantes

    Riscos envolvidos no cateterismo cardíaco e no pós-operatório do procedimento

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    RESUMO: A cateterização cardíaca é um procedimento invasivo realizado paradiagnosticar ou tratar doenças cardíacas. As vias femoral e radial são as maisutilizadas, sendo a via radial a preferida pelos pacientes, enquanto a femoral é a depreferência do médico, pois propicia procedimentos mais rápidos, e a utilização devariados materiais. Assim, as duas vias tem riscos diferentes no pós operatório, sendoa femoral um período de restrição ao leito que leva desconforto e uma permanênciahospitalar mais longa, o que acarreta dores lombares e dificuldade para eliminaçõesfisiológicas. Já a radial está relacionada a dificuldade na punção, o que pode acarretaruma maior quantidade de erros devido ao pequeno calibre da artéria e da localização.Conhecer as principais complicações relacionadas ao cateterismo cardíaco e ao pósoperatório desse procedimento. Realizada revisão de Literatura integrativa. Bases dedados: Pubmed, SciELO, ScienceDirect, Lilacs com os Seguintes descritores:cateteres, cateterismo cardíaco, isquemia cardíaca, angioplastia cardíaca. A partir dosestudos, evidencia-se que o uso de cateteres no procedimento de cateterismocardíaco deve ser muito bem acompanhado para que não gere problemas. No que serefere às complicações e desconfortos relatados, observou-se: dor lombar, mal-estargeral, dor no local da punção, dificuldade para urinar, constrangimento, náusea,dificuldade para deambular, hematoma, vômito, equimose e sangramento. Alémdisso, foi observada uma correlação em que os pacientes que realizaram oprocedimento por via radial relataram mais dor no local da punção do que os quefizeram por via femoral. Por outro lado, os pacientes que fizeram por via femoralrelataram mais dor lombar do que os que fizeram por via radial. Assim, pode-sechegar a um resultado comum: independente da via de acesso para o cateterismocardíaco, é necessária a utilização de instrumentos de suporte para evitar taiscomplicações como: coxins, mudança de decúbito, auxílio na deambulação,monitoramento dos sinais vitais e atenção para os cuidados básicos quanto àspunções vasculares. Os principais riscos associados a esse procedimento são as doreslombares, mal-estar geral, dor no local da punção, dificuldade para urinar. Mediante aisso, entende-se a importância de pesquisas nesse tema para um melhor sucesso pósoperatório dos pacientes cardiopatas, submetidos ao cateterismo cardíaco

    Perfil epidemiológico da internação e tratamento do acidente vascular encefálico isquêmico e hemorrágico em Goiás

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    Introdução: O Acidente Vascular Encefálico (AVE) é uma patologia cerebral de origem vascular de elevada incidência, mortalidade e morbidade. Cerca de 90% dos sobreviventes desenvolvem alguma sequela, sendo uma das principais causas de incapacidade em adultos. Objetivo: Analisar o perfil epidemiológico dos casos de AVE isquêmico e hemorrágico de 2015 a 2018, no estado de Goiás, comparando a morbidade nas internações e tratamento, com suas respectivas variáveis. Material e método: Trata-se de um estudo epidemiológico quantitativo e transversal feito no estado de Goiás de 2015 a 2018. Os dados são secundários, obtidos do sistema DATASUS na categoria de base de dados no Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS). Escolheu-se acidente vascular encefálico não especificado como hemorrágico ou isquêmico em morbidade e tratamento de acidente vascular cerebral em procedimento, selecionando variáveis significantes. Resultados: No período em questão, houve 16.190 casos por AVE em Goiás. Do total, o estado ocupa o 12o lugar no Brasil. A maior prevalência se encontra na faixa etária de 70 a 79 anos com 27,07% dos casos registrados, seguida dos 24,71% entre 60 e 69 anos e, em terceiro lugar, estão os indivíduos acima de 80 anos com 18,94%. A alta incidência em idosos justificase pelo envelhecimento populacional devido ao aumento da expectativa de vida. Quanto ao sexo, o masculino ficou com 53,35% dos casos. Em relação à raça, 42,01% dos registros foram sem informação, a parda ficou com 36,66%, seguida da branca com 15,06%. Houve pouca diferença entre os anos, ficando 2015 em primeiro lugar com 26,07% e 2018 em último com 24,10%. Houve, no mesmo período, um total de 18575 internações para tratamento de AVE em Goiás, sendo 98,63% de urgência e a média de permanência 6,7 dias. A diferença entre os anos variou de 0,84% a 1,36%, ficando 2017 em primeiro lugar com 25,55% e 2018 em último com 24,19%. A taxa de mortalidade foi de 13,7%. Conclusão: Os dados obtidos demonstram que houve mais internações para tratamento de AVE do que casos notificados. Isso mostra que há falhas no sistema de notificação da doença, o que prejudica as pesquisas acerca do tema. Além disso, a análise epidemiológica e o tratamento adequado possibilitam a redução das internações, do tempo de permanência e, consequentemente, dos custos desembolsados e, ainda, possibilitam uma melhor qualidade de vida do paciente

    Análise da cobertura do exame citopatológico do colo de útero no município de Anápolis, Goiás / Analysis of the coverage of the cervical cytopathological examination in the municipality of Anápolis, Goiás

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    O câncer do colo do útero (CCU) é um problema de saúde pública com altos índices de mortalidade. A principal estratégia de prevenção é o exame citopatológico (ECp), conhecido como teste Papanicolaou. Assim, o objetivo deste trabalho é avaliar o conhecimento das mulheres de Anápolis-GO sobre o exame Papanicolaou no que se relaciona à finalidade do exame, sua relação com CCU e a infecção pelo papiloma vírus humano (do inglês Human Papiloma Virus, HPV), bem como a adesão das mulheres, nível de cobertura e principais fatores relacionados a não realização do exame. Se trata de um estudo transversal, descritivo e quantitativo, realizado por meio de questionário semiestruturado, na forma de entrevista. Foram entrevistadas 577 mulheres, faixa etária prevalente de 34 a 49 anos, casadas, ensino médio, e número de filhos menor que três. 93,6% das mulheres já ouviram falar do ECp e suas finalidades, porém uma minoria relacionou HPV a CCU. A maioria das mulheres realizam o exame anualmente, entretanto não sabem informar no mínimo dois cuidados relacionados ao preparo para o exame, e a principal motivação da realização é recomendação médica/exame de rotina. Quanto aos motivos de não realização, os mais citados foram dificuldades para realização do exame e não solicitação do médico. Conclui-se que apesar da prática do ECp ser abrangente entre as mulheres, os profissionais de saúde devem interagir de maneira mais efetiva estabelecendo vínculos de confiança que se sobreponha os motivos de não adesão e que garanta maior acesso da população a informações sobre o CCU

    Sarcoma ósseo secundário da Doença de Paget: Secondary bone sarcoma of Paget's disease

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    Resumo INTRODUÇÃO: A Doença de Paget é uma doença crônica inflamatória do osso. A degeneração sarcomatosa dessa doença é rara, chegando a 1% e o tipo histológico mais comum é o osteossarcoma. APRESENTAÇÃO DO CASO: Paciente com 66 anos, masculino, com diagnóstico de Doença de Paget há 20 anos, apresenta deformidade em fêmur direito, relata piora da dor há 5 meses. Radiografia com sinais de malignidade confirmados na RNM, na qual havia expansão das partes moles, ruptura da cortical óssea com osteólise agressiva. Histopatológico confirmando osteossarcoma. DISCUSSÃO: A Doença de Paget é um distúrbio ósseo crônico que resulta na renovação óssea acelerada e desordenada, acomete, principalmente, o esqueleto axial, o crânio, os fêmures e as tíbias. A maioria dos pacientes com Doença de Paget é assintomática, sendo o diagnóstico, muitas vezes, tardio e acidental. É a segunda doença osteometabólica mais comum, ficando atrás da osteoporose. A doença de Paget afeta cerca de 3-4% da população acima dos 40 anos de idade, sendo que sua prevalência aumenta com a idade. O osteossarcoma secundário à doença de Paget é raro, estima-se que ocorra em menos de 1% das pessoas com doença óssea de Paget. Dor, edema e fratura são manifestações iniciais. Achados radiográficos iniciais geralmente mostram uma lesão lítica em expansão no osso. O tratamento do osteossarcoma secundário à Doença de Paget é principalmente cirúrgico que pode envolver a combinação de quimioterapia. A presença de comorbidades em idosos limita o uso da quimioterapia. Quando indicada, a quimioterapia geralmente é neoadjuvante e em terapia adjuvante CONCLUSÃO: Compreende-se que a Doença de Paget acomete principalmente idosos e que o prognóstico é ruim tanto em pacientes sintomáticos como em assintomáticos, devido a inflamação óssea e risco de evolução para osteossarcoma, porém o diagnóstico precoce pode trazer benefícios aos pacientes no controle da dor e com tratamentos mais conservadores, evitando a necessidade de amputações, com melhoria na qualidade de vida

    Síndrome de fraser : Fraser syndrome

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    Introdução: a Síndrome de Fraser é caracterizada por presença de criptoftalmo, sindactilia, anormalidades da genitália e outras malformações congênitas do nariz, ouvido ou laringe, defeitos esqueléticos, hérnia umbilical, agenesia renal e retardo mental. É uma expressão fenotípica que depende da consanguinidade dos pais. Apresentação do caso: paciente do sexo feminino, três meses de idade, em acompanhamento no centro de referência oftalmológica da Faculdade de Medicina da Universidade São Paulo. Na ultrassonografia de abdome total, foi apenas evidenciada presença de hérnia umbilical simples. Discussão: a prevalência é igual entre os sexos e a doença pode ser diagnosticada à ultrassonografia pré-natal e fetoscopia ou no momento do nascimento frente às alterações apresentadas pelo paciente, por critérios maiores e menores. O tratamento é multidisciplinar e dependente das malformações presentes, assim como o prognóstico, que é pior em casos de malformações urogenitais e laríngeas graves. Conclusão: os médicos devem estar atentos, para as manifestações clínicas e o diagnóstico preciso, oferecendo tratamento adequado e aconselhamento genético aos casais
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