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Ensino de Cronobiologia para educadores: relato de uma experiência em formato virtual
Abstract
In this paper, we aimed to disseminate experiences from four editions of the Chronobiology extension course, an area of knowledge that studies biological rhythms, eg, the wake/sleep cycle, a rhythm much discussed during the meeting because it is commonly studied in humans. The course was evaluated by an opinion report qualitative analysis of the participants and speakers, carried out in an on-line form. We had the contribution of 178 participants (138 women; 40 men; 35.97 ±10.49 years) and 10 speakers, members of the GMDRB group and external guests. From the collected reports, we had evidence that the concepts in Chronobiology were relevant to the professional and personal lives of the participants and speakers, focusing on the application of concepts and exchange of knowledge. We believe that the experiences achieved with the courses were positive for contributing to the dissemination of Chronobiology teaching in the country.
Keywords: extension, chronobiology, education.
Resumo
Neste artigo tivemos o objetivo de divulgar as experiências com o oferecimento de quatro edições do curso de extensão em Cronobiologia, área do conhecimento que estuda os ritmos biológicos como, por exemplo, o ciclo vigília/sono, ritmo muito discutido durante o curso por ser comumente estudado em humanos. O curso foi avaliado por uma análise qualitativa de relato de opinião dos participantes e palestrantes, registrada em formulário online. Contamos com a contribuição de 178 participantes (138 mulheres; 40 homens; 35,97 ±10,49 anos) e 10 palestrantes, membros do grupo GMDRB e convidados externos. A partir dos relatos coletados tivemos evidências de que os conceitos em Cronobiologia foram relevantes para a vida profissional e pessoal dos participantes e palestrantes, tendo como foco a aplicação dos conceitos e troca de saberes. Acreditamos que as experiências alcançadas com o oferecimento dos cursos foram positivas por contribuir com a divulgação do ensino de Cronobiologia no país.
Palavra-chave:extensão, cronobiologia, educação.
 
Analysis of rhythmic and sleep parameters, chronotype and social jetlag in adolescents: relationships with gender, school shift, night activities and cognitive performance
INTRODUÇÃO As pressões biológicas e psicosociais que ocorrem durante a adolescência vêm promovendo um atraso na fase de sono que cria um conflito com os horários escolares e pode levar a diferenças na duração de sono entre os dias letivos (DL) e finais de semana (FS), conhecido como jetlag social (JLS). OBJETIVO Fase 1: Verificar a relação de algumas variáveis com o cronotipo de adolescentes. Fase 2: Avaliar a influência do turno escolar nos parâmetros rítmicos e de sono, JLS, nas atividades noturnas e desempenho cognitivo de adolescentes. MÉTODOS Fase 1: 435 estudantes (12-17 anos) responderam o questionário de cronotipo e de identificação do sujeito e do seu sono. Fase 2: Nós usamos actimetria e o diário de atividades por 9 dias consecutivos, sendo 2 finais de semana, em 51 adolescentes (12-14 anos) que estudavam de manhã (7:00h às 12:00h) ou à tarde (12:30h às 17:30h). A sessão de testes cognitivos ocorreu duas vezes ao dia (7:15h ou 16:45h). RESULTADOS Fase1: Meninas relataram maior vespertinidade que os meninos. Nós observamos que uso de substâncias químicas, duração e queixas de sono foram variáveis relacionadas a maior vespertinidade nas meninas e queixas de sono nos meninos. Fase 2: Estudantes de cada turno relataram dormir em horários similares, mas apenas os estudantes da manhã declararam acordar mais cedo nos DL. Consequentemente, nesses dias a duração do sono deles foi 1h45 mais curta e os cochilos depois da escola não foram suficientes para compensar a privação de sono. Os estudantes da tarde não apresentaram JLS. Nos estudantes da manhã observamos um adiantamento da acrofase da atividade motora nos DL (13:20h) comparado ao FS (15:41h) e aos estudantes da tarde (DL:15:10h; FS: 15:38h). Os estudantes da manhã também apresentaram um achamento na oscilação desse ritmo (elevação do mesor e diminuição da amplitude) nos DL. A acrofase da temperatura do punho não foi diferente entre os quatro grupos (~4:45h). A maioria dos estudantes da manhã relatou necessidade de usar o despertador para acordar nos dias letivos. Adolescentes de ambos os turnos usaram mídias à noite, sendo a duração maior no FS (3h22) que nos DL (2h56). O mesmo ocorreu para as atividades de lazer (DL: 2h01; FS: 2h44). Enquanto todos os adolescentes da tarde relataram estudar à noite apenas 10 da manhã realizaram esta atividade, porém a duração do estudo dos 10 adolescentes da manhã foi maior (1h06) em relação aos da tarde (0h31). Observamos um melhor desempenho dos estudantes no teste de memória operacional verbal e marginalmente da compreensão de leitura quando os testes foram realizados à tarde. CONCLUSÃO Os estudantes do turno da tarde mostraram superação da privação crônica de sono, parâmetros rítmicos mais regulares ao longo da semana e melhor desempenho cognitivo em alguns padrões de memória. O uso excessivo de mídias por estudantes à noite muito provavelmente está reduzindo o tempo de sono, laser e estudo desses adolescentes. Com este trabalho podemos contribuir com políticas públicas em educaçãoINTRODUCTION The biological and psychosocial pressures that occur during adolescence result from a delay in the sleep phase that creates a conflict with school schedules and may lead to differences in sleep duration between school days (SD) and weekends (WE), known as social jetlag (SJL). OBJECTIVE Phase 1: We tested possible association of students\' chronotypes with some variables. Phase 2: We evaluated the influence of the school shift on sleep and rhythm parameters, SJL, night activities and cognitive performance of adolescents. METHODS Phase 1: 435 students (ages 12-17) answered the chronotype questionnaire and a form for identification of the subjects and their sleep. Phase 2: We used actimetry and activity diaries for 9 consecutive days, including 2 weekends, in 51 adolescents (ages 12-14) that attended a morning (7h to 12h) or an afternoon (12h30 to 17h30) school schedule. The cognitive testing session occurred twice a day (7h15 am or 4h45 pm). RESULTS Phase 1: Girls showed later chronotypes than boys. While the evening type in girls was related to the use of chemical substance, sleep duration and complaints, in boys was only to sleep complaints. Phase 2: Students from each shift went to bed at similar times, but only the morning-shift students woke up earlier on SD. Consequently, on these days their sleep duration was 1h45 shorter and the after-school naps were not sufficient to compensate sleep deprivation. Only the afternoon-shift students showed no SJL. The acrophase of motor activity the morning-shift students occurred earlier in the SD (13h20) than both WE (15h41) and the students of the afternoon-shift (SD: 15h10; WE: 15h38). Morning-shift students also showed a flattening oscillation of this rhythm (high mesor and low amplitude) on SD. On the other hand, the wrist temperature acrophase was not different between the four groups (~ 4: 45 h). Alarm clock use on SD was greater among morning-shift students. While all afternoon-shift students reported studing at night only ten in the morning-shift performed this activity, however the study duration of this 10 morning-shift adolescents (1h06) was greater than in the afternoon-shift peers (0h31). Adolescents from both shifts used electronic media at night and the duration of use was higher on WE (3h22) than on SD (2h56). The same occurred for leisure activities (SD: 2h01; WE: 2h44). Cognitive testing during the afternoon increased verbal working memory and marginally increased reading comprehension. CONCLUSION The afternoon school shift students showed compensation of their chronic sleep deprivation, rhythmic parameters more regular throughout the week and improved the cognitive performance in specific memory patterns. Excessive use of electronic media at night is probably reducing sleep, laser and study time for these adolescents. With this work we can contribute with public education policie
NEOTROPICAL ALIEN MAMMALS: a data set of occurrence and abundance of alien mammals in the Neotropics
Biological invasion is one of the main threats to native biodiversity. For a species to become invasive, it must be voluntarily or involuntarily introduced by humans into a nonnative habitat. Mammals were among first taxa to be introduced worldwide for game, meat, and labor, yet the number of species introduced in the Neotropics remains unknown. In this data set, we make available occurrence and abundance data on mammal species that (1) transposed a geographical barrier and (2) were voluntarily or involuntarily introduced by humans into the Neotropics. Our data set is composed of 73,738 historical and current georeferenced records on alien mammal species of which around 96% correspond to occurrence data on 77 species belonging to eight orders and 26 families. Data cover 26 continental countries in the Neotropics, ranging from Mexico and its frontier regions (southern Florida and coastal-central Florida in the southeast United States) to Argentina, Paraguay, Chile, and Uruguay, and the 13 countries of Caribbean islands. Our data set also includes neotropical species (e.g., Callithrix sp., Myocastor coypus, Nasua nasua) considered alien in particular areas of Neotropics. The most numerous species in terms of records are from Bos sp. (n = 37,782), Sus scrofa (n = 6,730), and Canis familiaris (n = 10,084); 17 species were represented by only one record (e.g., Syncerus caffer, Cervus timorensis, Cervus unicolor, Canis latrans). Primates have the highest number of species in the data set (n = 20 species), partly because of uncertainties regarding taxonomic identification of the genera Callithrix, which includes the species Callithrix aurita, Callithrix flaviceps, Callithrix geoffroyi, Callithrix jacchus, Callithrix kuhlii, Callithrix penicillata, and their hybrids. This unique data set will be a valuable source of information on invasion risk assessments, biodiversity redistribution and conservation-related research. There are no copyright restrictions. Please cite this data paper when using the data in publications. We also request that researchers and teachers inform us on how they are using the data