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    Perfil epidemiológico da meningite bacteriana nas diferentes regiões brasileiras

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    RESUMO: A meningite é uma doença infectocontagiosa que corresponde ao processo inflamatório das meninges, o que se dá por meio da penetração de microrganismos no espaço subaracnóideo, onde encontra-se o líquido cefalorraquidiano (LCR). Pode ser causada por vírus, bactérias, protozoários e fungos. O quadro clínico caracteriza-se por febre, cefaleia, náusea, vômito, rigidez de nuca, prostração e confusão mental, sinais de irritação meníngea, acompanhadas de alterações do líquor. Além disso, é uma doença de notificação compulsória. O objetivo do presente estudo foi descrever o perfil epidemiológico da meningite bacteriana nas diferentes regiões brasileiras. Trata-se de uma mini revisão de literatura, em que a coleta de dados foi feita a partir de fontes secundárias de 11 artigos selecionados em levantamento bibliográfico prévio. A busca foi realizada nas bases de dados Scientific Library Online (SCIELO) e no Google Acadêmico. Além da consulta em dados do Guia de Vigilância em Saúde, do Ministério da Saúde, de 2019. Utilizou-se os Descritores em Ciências da Saúde (DeCS): “meningite” e “perfil epidemiológico”, sendo selecionados artigos publicados entre os anos de 2015 e 2019. Demonstrou-se que ocorrem variações em relação ao perfil epidemiológico associado à meningite nas diferentes regiões brasileiras. Pode-se concluir, por meio da análise dos artigos e do objetivo traçado, que o perfil epidemiológico da meningite nas regiões brasileiras possui as seguintes características, de acordo com a maioria dos artigos: cor variável de acordo com cada região, idade de zero a nove anos e predominância no sexo masculino. Associado a isso, fica evidente que dados como etnia, sexo, situação financeira, moradia e trabalho são as principais variáveis que determinam a capacidade de infecção da meningite no Brasil. &nbsp

    Systemic Lupus Erythematosus: relationship between different treatments and clinical evolution

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    O Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES) é uma doença inflamatória crônica de origem autoimune que apresenta manifestações clínicas variáveis, sendo progressiva e potencialmente fatal, se não tratado. Os tratamentos padrões incluem antimaláricos, corticosteroides (CS) e imunossupressores. No entanto, apesar do melhor entendimento do processo da doença, ainda há uma necessidade significativa e não atendida de novo tratamento devido ao alto risco continuado de mortalidade e progressão de danos aos órgãos. Assim, o objetivo do presente estudo foi fazer um levantamento bibliográfico acerca dos diferentes tratamentos publicados para o manejo do LES relacionando com a melhora clínica do paciente. Para tanto, utilizou-se as bases de dados Lilacs, SciELO, PubMed e Google Acadêmico e os Descritores em Ciências da Saúde (DeCS) utilizados foram: “lúpus eritematoso sistêmico”, “terapêutica” e “qualidade de vida”. Os artigos selecionados foram publicados em língua inglesa e portuguesa, entre os anos de 2014 e 2020. As referências encontradas permitiram constatar que os antimaláricos e a infusão de plasma fresco congelado são os recursos terapêuticos com maior eficácia. Além disso, a suplementação com vitamina D apresentou mostrou ter função benéfica sob o quadro clínico de pacientes lúpicos. Outro tratamento efetivo para as lesões dermáticas foi a utilização de laser de corante pulsado. Desse modo, são necessários mais estudos acerca da demonstração da eficácia dos diferentes tratamentos para o LES, a fim de elucidar a eficácia e a segurança das diversas terapias utilizadas.Systemic Lupus Erythematosus (SLE) is a chronic inflammatory disease of autoimmune origin that presents variable clinical manifestations, being progressive and potentially fatal, if not treated. Standard treatments include antimalarials, corticosteroids (CS) and immunosuppressants. However, despite a better understanding of the disease process, there is still a significant and unmet need for new treatment due to the continued high risk of mortality and progression of organ damage. Thus, the objective of the present study was making a bibliographical survey about the different treatments published for the management of SLE related to the patient’s clinical improvement. For that, the Lilacs, SciELO, PubMed and Google Scholar databases were used, and the Health Sciences Descriptors (DeCS) used were: “systemic lupus erythematosus”, “therapeutics” and “quality of life”. The selected articles were published in English and Portuguese, between the years 2014 and 2020. The references found showed that antimalarials and the infusion of fresh frozen plasma are the most effective therapeutic resources. In addition, vitamin D supplementation showed to have a beneficial function under the clinical picture of lupus patients. Another effective treatment for skin lesions was the use of pulsed dye laser. Thus, further studies are needed on demonstrating the effectiveness of different treatments for SLE in order to elucidate the efficacy and safety of the different therapies used

    Saúde mental e continuidade da oncoterapia na pandemia por COVID-19

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    A doença por coronavírus 2019 (Covid-19) modificou a vida da população, afetando diversos aspectos. Quanto aos pacientes oncológicos, o tratamento foi dificultado durante esse período. Essa dificuldade está relacionada a consequências negativas na saúde mental desses pacientes. Esse cenário exigiu que os profissionais de saúde redesenhassem os cuidados oncológicos, priorizando ajustes terapêuticos. Dessa maneira, por mais que a restrição social em tempos de pandemia seja indispensável, faz-se necessária a organização de estratégias para estimular a continuidade à oncoterapia, criando-se medidas para minimizar o impacto desse período pandêmico no bem-estar, diagnóstico, prognóstico e tratamento dos pacientes oncológicos. O objetivo desta pesquisa é analisar os impactos da pandemia por Covid-19 na saúde mental e no seguimento terapêutico de pacientes oncológicos da Unidade de Combate ao Câncer (UNICCA) de Anápolis, Goiás. O presente trabalho trata-se de um estudo analítico, de natureza quantitativa, do tipo transversal. O estudo será realizado através da aplicação do Questionário de Saúde Geral (QSG-12) em pacientes oncológicos, na cidade de Anápolis, Goiás, na Fundação James Fanstone/UNICCA, totalizando uma amostra prevista de 250 pacientes. Esta pesquisa será submetida ao Comitê de Ética em Pesquisa e iniciará mediante a sua aprovação. As análises estatísticas serão realizadas utilizando o teste de normalidade Shapiro Wilk. Os resultados esperados visam analisar os impactos da pandemia por Covid-19 na saúde mental e no seguimento da oncoterapia em pacientes da Fundação James Fanstone/UNICCA, por meio de questionários aplicados pelos autores desse estudo, a partir de instrumentos validados

    Perfil sociodemográfico e saúde mental de pacientes em tratamento oncológico durante a pandemia da COVID-19 em uma unidade de combate ao câncer de Anápolis – GO

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    A doença por coronavírus 2019 (Covid-19) repercutiu em diversas dimensões, afetando aspectos como o socioeconômico, o educacional e o da saúde, corroborando para o aumento de distúrbios mentais na população em geral. Por conseguinte, os pacientes em tratamento oncológico são afetados psicologicamente por esse cenário, o que pode refletir diretamente em adesão terapêutica, prognóstico e qualidade de vida. Sendo assim, o presente estudo teve como objetivo descrever o perfil sociodemográfico e avaliar a influência do cenário pandêmico na saúde mental de pacientes em tratamento oncológico na cidade de Anápolis – Goiás. Trata-se de um estudo descritivo, transversal, de abordagem quantitativa, envolvendo pacientes entre 18 e 90 anos de idade em tratamento antineoplásico de março de 2020 à março de 2021, sendo usado para coleta de dados o Questionário de Saúde Geral (QSG-12). Participaram da pesquisa 133 pacientes, sendo 66,2% do sexo feminino; a idade variou de 20 a 87 anos, com prevalência entre 50 e 70 anos (54,13%); a situação conjugal predominante foi “casado” (52,6%); pertencentes à religião católica (61,7%); a maioria com baixa escolaridade (51,9%); e com uma renda de até um salário mínimo (58,6%). Em relação à saúde mental, percebeu-se que a sensação de agonia (42,1%), a incapacidade em concentrar-se no que faz (45,1%) e a a perda do sono pelas preocupações (45,1%) foram os aspectos negativos mais relatados. Também notou-se que não houve diminuição significativa das visitas ambulatoriais em razão da pandemia, sendo os aspectos mais considerados por aqueles que reduziram suas idas, o isolamento social e o receio de contrair a doença da Covid-19. Desse modo, deve-se haver um maior fomento a pesquisas sobre esse assunto, a fim de oferecer um melhor atendimento a esse perfil de pacientes.Coronavirus disease 2019 (Covid-19) has repercussed on several dimensions, affecting aspects such as socioeconomic, educational and health, corroborating the increase in mental disorders in the general population. Therefore, patients undergoing cancer treatment are affected psychologically by this scenario, which can directly reflect on therapeutic adherence, prognosis and quality of life. Thus, the present study aimed to describe the sociodemographic profile and evaluate the influence of the pandemic scenario on the mental health of patients undergoing cancer treatment in the city of Anápolis - Goiás. This is a descriptive, cross-sectional, quantitative study, involving patients between 18 and 90 years of age undergoing antineoplastic treatment from March 2020 to March 2021, and the General Health Questionnaire (GHQ-12) was used for data collection. The study included 133 patients, 66.2% female; age ranged from 20 to 87 years, with prevalence between 50 and 70 years (54.13%); predominant marital status was "married" (52.6%); belonging to the Catholic religion (61.7%); most with low education (51.9%); and with an income of up to one minimum wage (58.6%). Regarding mental health, it was noticed that the feeling of agony (42.1%), inability to concentrate on what they do (45.1%) and loss of sleep due to worries (45.1%) were the most reported negative aspects. It was also noted that there was no significant decrease in outpatient visits due to the pandemic, being the aspects most considered by those who reduced their trips, social isolation and fear of contracting Covid-19 disease. Accordingly, there should be greater encouragement to research on this subject in order to provide better care to this profile of patients
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