7 research outputs found

    Avaliação ultrassonográfica do desenvolvimento ósseo fetal de caititu (Pecari tajacu, Artiodactyla, Tayassuidae).

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    CNPqA ultrassonografia tem se apresentado como ferramenta útil para o estudo do desenvolvimento fetal e permite avaliar as diferentes estratégias adotadas por espécies precocias e altriciais para maximizem a sobrevivência após o nascimento. O propósito do estudo foi avaliar o desenvolvimento ósseo gestacional do caititu (Pecari tajacu), relacionar com estratégias adaptativas da espécie e as consequências em sua história de vida. Inicialmente mensurou-se o comprimento total dorsal (TDL) e a massa corporal de sete embriões e 46 fetos oriundos de caça de subsistência. Em seguida, realizou-se o exame ultrassonográfico para identificação de mineralização óssea e mensuração dos ossos do esqueleto axial e apendicular. Os ossos do crânio (occipitais, frontal e parietais) foram os primeiros a mineralizarem, sendo observados em fetos com TDL ≥ 5.3 cm (35% do período gestacional). A coluna cervical, torácica, lombar e sacral foi observada juntamente com as costelas em fetos com TDL ≥ 5.8 cm enquanto a porção coccígea foi mineralizada em fetos com TDL ≥ 8.1 cm. Os primeiros ossos do esqueleto apendicular foram identificados em fetos com TDL ≥ 5.7 cm (36% do período gestacional), no qual foi possível observar mineralização na diáfise do úmero e do fêmur. Observou-se mineralização da escápula, rádio, ulna, ílio, ísquio, tíbia e fíbula em fetos com TDL ≥ 5.8 cm e do metacarpo e metatarso em fetos com TDL ≥ 9.7 cm. As falanges proximais, médias e distais dos membros torácico e pélvico foram identificadas em fetos com TDL ≥ 13 cm, seguidos do púbis e o calcâneo em TDL ≥ 13.1 cm e o talus com TDL ≥ 17.8 cm. Os últimos ossos a se mineralizarem foram os ossos do carpo e porção distal do tarso com TDL ≥ 22.8 cm (79% do período gestacional). Com relação aos núcleos de ossificação das epífises, o núcleo distal do fêmur foi o primeiro a ser visualizado, surgindo em fetos a partir de 20 cm de TDL (72% do período gestacional), seguido pelo núcleo proximal do rádio em fetos a partir de 22.4 cm e nas epífises distais do rádio e úmero a partir de 22.8 cm de TDL. Em fetos com 24.1 cm de TDL foi possível observar os núcleos proximais e distais da tíbia. Por último, observou-se o núcleo proximal do úmero e das falanges proximais dos membros torácico e pélvico e núcleo distal da ulna, metacarpo, fíbula, metatarso em fetos com TDL ≥ 29.3 cm (95% do tempo de gestação). Os demais núcleos de ossificação secundários não foram identificados nos fetos estudados. Com bases nos resultados obtidos, o presente estudo fornece dados relacionados ao desenvolvimento ósseo intrauterino de caititu e auxilia no monitoramento da gestação e estimativa da idade gestacional.Ultrasonography has been presented as a useful tool for the study of fetal development and allows to evaluate the different strategies adopted by early and altricial species to maximize survival after birth. The purpose of the study was to evaluate the gestational bone development of the caititu (Pecari tajacu), to relate with adaptive strategies of the species and the consequences on its life history. Initially, the total dorsal length (TDL) and body mass of seven embryos and 46 subsistence hunting fetuses were measured. Then, the ultrasound examination was performed to identify bone mineralization and measurement of axial and appendicular skeleton bones. The skull bones (occipital, frontal and parietal) were the first to mineralize, being observed in fetuses with TDL ≥ 5.3 cm (35% of gestational period). The cervical, thoracic, lumbar and sacral spine was observed together with the ribs in fetuses with TDL ≥ 5.8 cm while the coccygeal portion was mineralized in fetuses with TDL ≥ 8.1 cm. The first bones of the appendicular skeleton were identified in fetuses with TDL ≥ 5.7 cm (36% of gestational period), in which it was possible to observe mineralization in the humeral and femur diaphysis. Mineralization of the scapula, radius, ulna, ilium, ischium, tibia and fibula was observed in fetuses with TDL ≥ 5.8 cm and metacarpal and metatarsal in fetuses with TDL ≥ 9.7 cm. The proximal, middle and distal phalanges of the thoracic and pelvic limbs were identified in fetuses with TDL ≥ 13 cm, followed by the pubis and calcaneal TDL ≥ 13.1 cm and the talus with TDL ≥ 17.8 cm. The last bones to mineralize were the carpal and distal tarsal bones with TDL ≥ 22.8 cm (79% of gestational period). Regarding epiphyseal ossification nuclei, the distal femoral nucleus was the first to be seen, appearing in fetuses from 20 cm TDL (72% of gestational period), followed by the proximal radius nucleus in fetuses from 22.4 cm and distal epiphyses of the radius and humerus from 22.8 cm TDL. In fetuses with 24.1 cm TDL it was possible to observe the proximal and distal tibial nuclei. Finally, the proximal humeral nucleus and proximal phalanges of the thoracic and pelvic limbs and distal nucleus of the ulna, metacarpal, fibula, metatarsus in TDL ≥ 29.3 cm (95% of gestation time) were observed. The other secondary ossification nuclei were not identified in the studied fetuses. Based on the results obtained, this study provides data related to intrauterine bone development of collared peccary and assists in monitoring pregnancy and estimating gestational age

    Atlas de los músculos del perro

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    Empiezan a quedar lejos los años en los que algunos de nosotros aprendimos el aparato locomotor copiando de la pizarra los dibujos con los que el profesor representaba los diferentes músculos y sus correspondientes inserciones óseas. Hay que tener en cuenta que entonces la Anatomía disponía de un mayor número de horas en los Planes de Estudios de las Facultades de Veterinaria, que las Tecnologías de la Información y la Comunicación estaban muy poco desarrolladas, y que la bibliografía disponible era bastante más escasa que en la actualidad. Tradicionalmente se ha considerado que el mejor camino para aprender Anatomía es disecar. Sin embargo, la actividad práctica también se ha visto afectada en los últimos años por la limitación horaria, que dificulta que los estudiantes lleven a cabo una disección ordenada, sistemática y completa del cadáver durante el curso. Además, la disección que llevan a cabo los estudiantes, pese a sus indudables propiedades formativas, presenta algunas desventajas. No puede ser detallada ni de calidad, ya sea por falta de tiempo o por la inexperiencia de los alumnos, o por ambas cosas; los grupos de trabajo suelen ser mayores de lo deseable y, finalmente, no es fácil acceder permanentemente al estudio de las disecciones realizadas. La reducción horaria a la que se enfrenta la enseñanza tradicional, por un lado, y los inconvenientes de la disección, por otro, son los principales motivos que nos impulsan a presentar este Atlas de los Músculos del Perro. El Atlas, aprovechando el soporte digital, pone a disposición del estudiante un recurso didáctico de consulta permanente, rico en imágenes, de fácil acceso y de bajo coste económico, que puede contribuir a paliar los problemas de la enseñanza tradicional de la Anatomía. En absoluto pretendemos sustituir las clases, ni alejar al estudiante de la disección, sino simplemente proporcionar un método complementario de aprendizaje que ayude a ampliar los conocimientos y que sirva como recordatorio de lo visto en el aula y en la sala de disección. Animamos también a los estudiantes a que utilicen en su formación los textos clásicos de Anatomía. Obras como las de Evans y de Lahunta, sobre la Anatomía del perro, o de Barone, sobre la Anatomía comparada en los mamíferos domésticos, son títulos de referencia con una categoría extraordinaria, y nos han inspirado en la realización de muchas de las disecciones para obtener las imágenes de nuestro Atlas. Carlos López Plana Profesor Titular Facultat de Veterinària (Departament de Sanitat i Anatomia Animals) Universitat Autònoma de Barcelona, Españ

    Atlas dos músculos do cão

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    Os anos se passaram desde quando alguns de nós estudávamos o aparelho locomotor copiando os desenhos da lousa com os quais o professor descrevia os diferentes músculos e suas correspondentes inserções ósseas. Deve-se levar em consideração que a anatomia disponibilizava maior número de horas no currículo da Faculdade de Medicina Veterinária, as tecnologias de informação e comunicação eram muito pouco desenvolvidas e que a literatura disponível era mais escassa do que nos dias atuais. Tradicionalmente, considera-se que a melhor maneira de aprender anatomia é dissecar. No entanto, a atividade prática também tem sido afetada nos últimos anos pela limitação de tempo, o que dificulta aos alunos realizar uma dissecação ordenada, sistemática e completa do cadáver durante o curso. Além disso, a dissecação realizada pelos alunos, apesar de seu indiscutível caráter formativo, apresenta algumas desvantagens. Não se dá de forma detalhada nem com qualidade, seja por falta de tempo ou por inexperiência dos alunos, ou ambos; os grupos de trabalho geralmente são maiores do que o desejável e, por fim, não é fácil ter acesso permanente ao estudo das dissecações realizadas. A redução da carga horária pela educação tradicional, por um lado, e as desvantagens da dissecação, por outro, são as principais razões que nos motivam a apresentar este Atlas dos Músculos do Cão. Aproveitando o meio digital, o Atlas oferece ao estudante um recurso educacional para consultas frequentes, rico em imagens, de fácil acesso e baixo custo, o que pode ajudar a minimizar os problemas do ensino tradicional da Anatomia. De maneira alguma, pretendemos substituir as aulas, nem distanciar o estudante da dissecação, mas simplesmente fornecer um método de aprendizagem complementar, que ajude a expandir o conhecimento e servir como guia do que é visto em sala de aula e na sala de dissecação. Também encorajamos os alunos a usarem textos clássicos de anatomia em sua formação. Obras tais como as de Evans e Lahunta, sobre a anatomia do cão, ou de Barone, sobre anatomia comparada de mamíferos domésticos, são títulos de referência e excelência, e nos inspiraram na realização de muitas das dissecações para obter as imagens do nosso Atlas. Carlos López Plana Professor Titular Faculdade de Veterinária (Departamento de Sanidade e Anatomia Animal) Universidade Autônoma de Barcelona, Espanh

    Ultrassonografia em gatos com doença renal crônica – Revisão de literatura

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    A Doença Renal Crônica (DRC) é uma afecção caracterizada por causar lesões estruturais e funcionais nos rins, provocando perda irreversível da função renal, uremia e falência renal. Essa doença é classificada pela Sociedade Internacional de Interesse Renal (IRIS) em quatros estágios distintos, diferenciados através de parâmetros específicos. Tendo em vista a prevalência da DRC no que se refere a causa de óbito em gatos, é de suma importância estabelecer seu diagnóstico, tratamento e posterior progressão em pacientes acometidos. A ultrassonografia surge assim como um exame essencial para proporcionar análise completa dos rins, e acompanhamento de animais com DRC, por ser mais acessível e não invasiva. Desse modo, essa revisão de literatura tem o intuito de ressaltar a significância da ultrassonografia como importante meio para monitorar de forma não invasiva a DRC em gatos, proporcionando assim menos estresse a esses pacientes, além de auxiliar o médico veterinário quanto a progressão da DRC.  

    Hematological and serum biochemistry evaluation in howler monkeys (Alouatta caraya) and capuchin monkeys (Sapajus apella): a comparative study

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    Coordination for the Improvement of Higher Education Personnel; Council of Technological and Scientific Development; National Science Foundation; Wenner-Gren FoundationUniversidade Federal Rural da Amazônia. Programa de Pós-graduação em Saúde e Produção Animal na Amazônia. Belém, PA, Brazil.Universidade Federal Rural da Amazônia. Programa de Pós-graduação em Saúde e Produção Animal na Amazônia. Belém, PA, Brazil.Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente. Instituto Evandro Chagas. Centro Nacional de Primatas. Ananindeua, PA, Brasil.Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente. Instituto Evandro Chagas. Centro Nacional de Primatas. Ananindeua, PA, Brasil.Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente. Instituto Evandro Chagas. Centro Nacional de Primatas. Ananindeua, PA, Brasil.Universidade Federal do Pará. Instituto de Ciências Biológicas, Programa de Pós-graduação em Análises Clínicas. Belém, PA, Brazil.Universidade Federal Rural da Amazônia. Programa de Pós-graduação em Saúde e Produção Animal na Amazônia. Belém, PA, Brazil.Kent State University. Department of Anthropology. Kent, Ohio, USA.Background: Evaluation of blood parameters in captive non-human primates (NHPs) is crucial for monitoring their health and ensuring that their environment meets their physiological requirements. Methods: We performed hemogram, serum biochemistry, and parasitological exams in 20 howler monkeys and 21 capuchin monkeys. Results: In both species, over 50% of the individuals presented at least one parasite. There was a negative effect of age on red blood cell (RBC), white blood cell, platelets, total protein, globulin, and alkaline phosphatase, and a positive effect on the A:G ratio, gamma-glutamyl transferase, and mean platelet volume (MPV). Capuchin monkeys presented the highest platelets and alanine aminotransferase (ALT) values and howler monkeys presented the highest MPV, aspartate aminotransferase, ALT, amylase, glucose, bilirubin, and triglycerides values. We observed an interaction between species and sex on RBC, Htc, mean corpuscular hemoglobin concentration, and cholesterol. Conclusions: Species differences found in blood parameters may reflect differences in physiological adaptations associated with ecological and morphological traits and are clinically relevant for evaluating animal health and the suitability of breeding programs

    Fetal bone development in the black agouti (Dasyprocta fuliginosa) determined by ultrasound

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    This study describes the bone development during the intrauterine phase of the black agouti (Dasyprocta fuliginosa), discussing its relationship with the species’ adaptive strategies and comparing it with other precocial and altricial species. We analyzed 33 conceptuses (four embryos and twenty-nine fetuses) obtained through collaboration with local hunters in the Amazon. Mineralization measurements of the axial and appendicular skeletons were performed by ultrasonography using a 10–18 MHz linear transducer. The chronological order of occurrence of mineralization in relation to the total dorsal length (TDL) and to the percentage of the total gestational period (GP) was: skull, ribs, vertebral bodies, clavicle, scapula, humerus, radius, ulna, ilium, ischium, femur, tibia, and fibula (TDL = 8.2 cm, 48 % GP); metacarpi, metatarsi and pubis (TDL = 9 cm, 51 % GP); thoracic and pelvic limb phalanges (TDL = 13.2 cm, 65 % GP); carpus (TDL = 15.10 cm, 72 % GP) and distal row of tarsus (TDL = 19.6 cm, 87 % GP). Mineralization of the patella was not observed in any advanced fetus (fetus with> 80 % GP). Regarding secondary ossification centers, the first signs of mineralization were observed in the distal epiphysis of the radius, distal epiphysis of the femur, and proximal and distal epiphysis of the tibia (TDL = 13.2 cm, 65 % GP). Fetuses at birth (TDL > 21.5 cm, 93.5 % GP) showed mineralization in all primary centers, and in most secondary ossification centers. Black agouti neonates have a high level of precociality with well-developed skeletal system at birth, which promotes independent postnatal locomotion and dexterity to manipulate and forage in search of food. Our results can contribute to the monitoring of bone development in other wild species, providing parameters for the identification of gestational age and serving as a model for comparisons between precocial and altricial mammals, ultimately helping understand life history strategies in different species

    Effect of age and sex in renal function by ultrasound and serum chemistry in two primate species (Alouatta caraya and Sapajus apella)

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    National Council of Technological and Scientific Development (CNPq Nos 305821/2017‐2, 400881/2019‐5 and 316750/2021‐2), the Coordination for the Improvement of Higher Education Personnel (CAPES‐Procad Amazônia No. 21/2018), the Wenner‐Gren Foundation (No. 10088), and the National Science Foundation (Award No. 212357).Universidade Federal Rural da Amazônia. Programa de Pós-graduação em Saúde e Produção Animal na Amazônia. Belém, PA, BrazilUniversidade Federal Rural da Amazônia. Programa de Pós-graduação em Saúde e Produção Animal na Amazônia. Belém, PA, BrazilMinistério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Instituto Evandro Chagas. Centro Nacional de Primatas. Ananindeua, PA, Brasil.Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Instituto Evandro Chagas. Centro Nacional de Primatas. Ananindeua, PA, Brasil.BioParque. Rio de Janeiro, RJ, BrazilUniversidade Federal Rural da Amazônia. Programa de Pós-graduação em Saúde e Produção Animal na Amazônia. Belém, PA, BrazilUniversidade Federal do Tocantins. Programa de Pós-Graduação em Sanidade Animal e Saúde Pública nos Trópicos. Araguaina, TO, BrazilUniversidade Federal do Tocantins. Programa de Pós-Graduação em Sanidade Animal e Saúde Pública nos Trópicos. Araguaina, TO, BrazilUniversidade Federal do Pará. Programa de Pós-graduação em Saúde Animal na Amazônia. Castanhal, PA, BrazilUniversidade Federal Rural da Amazônia. Programa de Pós-graduação em Saúde e Produção Animal na Amazônia. Belém, PA, BrazilKent State University. Department of Anthropology. Kent, Ohio, USAComparative studies of kidney morphophysiology in nonhuman primates can help us investigate interspecies differences in growth and aging patterns. Methods: We tested the effect of age and sex in renal morphophysiology in 21 Alouatta caraya and 21 Sapajus apella (age range = 0.5–26 years) by ultrasound, red blood cell (RBC) count, and kidney function tests. Results: A. caraya had greater growth rate and absolute renal volume than S. apella, but the latter showed a greater relative renal volume and RBC count. There was a negative relationship between RBC and age, a positive relationship between creatinine and body mass, and an apparent negative relationship between creatinine and age only in S. apella. Conclusions: Our results indicate that A. caraya has a faster aging mechanism than S. apella, and the higher relative kidney volume in S. apella is suggestive of high metabolic demands in this species
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