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    Avaliação da assistência pré-natal realizada na atenção primária: estudo transversal aninhado a uma coorte gestativa

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    Objetivos: avaliar a adequação da assistência pré-natal na atenção primária, classificar o pré-natal com os parâmetros de adequabilidade e determinar os fatores associados à assistência pré-natal das gestantes estudadas. Método: estudo analítico transversal realizado com 205 gestantes em dez unidades básicas de saúde, em São Luís- MA. As variáveis qualitativas foram apresentadas por meio de frequências absolutas e percentuais. Resultados: Na variável idade, houve predomínio da faixa etária entre 21-30 anos (49,44%).  A variável raça/cor, a maior prevalência foi para as gestantes que se auto declararam pardas/outros 99 (55,62%), com prevalência menor  para 6 consultas realizadas. Na variável benefícios pagos pelo governo, a maior prevalência, 110  (61,80%) deu-se para gestantes que os recebiam. Em relação ao estado civil, (76,97%) eram gestantes que possuíam companheiro, com prevalência menor para 6 consultas realizadas, 137 (76,97%). Quanto à escolaridade, houve predomínio de gestantes com ensino médio (68,18%). Em relação ao início do pré-natal, (66,85%) iniciaram o pré- natal. À prescrição do ferro após início do pré-natal houve maior prevalência em gestantes que faziam uso 124 (69,66%). Maior prevalência também se apresentou para as gestantes que realizaram os seguintes exames: exame preventivo do câncer de colo uterino, 147 (82,58%), sistema ABO-RH 129 (72,47%), Hemograma completo 121 (68,75%), e glicemia em jejum no primeiro trimestre, 107 (60,11%). Quanto ao exame anti-HIV, a maior prevalência foi para as gestantes que não realizaram o exame 103 (57,87 %). Ao exame veneral disease research laboratory, a maior prevalência foi para as gestantes que o realizaram 120 (67,42%). Ao exame dos elementos anormais de sedimento, maior prevalência foi observada em gestantes que o realizaram 122 (68,54%). Quanto à vacinação de influenza nas gestantes, maior prevalência foi para as que não foram vacinadas 104 (58,43%). Para a vacina antitetânica prévia, a maior prevalência foi para as gestantes que não receberam o imunizante 108 (60.67%). Vacina contra hepatite B, apresentou maior prevalência para as gestantes que receberam o imunizante 95 (53,37%). Foi mais prevalente as gestantes que não apresentaram sintomas, com diagnóstico e sem diagnóstico negativo para covid-19, 117 (65,73%). Conclusão: O estudo permitiu analisar que a qualidade da assistência pré-natal nas unidades de saúde onde foram realizadas o estudo, foi insatisfatória para alguns indicadores, visto que a prevalência foi menor que 6 consultas realizadas.Objectives: to assess the adequacy of prenatal care in primary care, to classify prenatal care according to the parameters of adequacy and to determine the factors associated with prenatal care in the pregnant women studied. Method: an analytical cross-sectional study of 205 pregnant women in ten basic health units in São Luís, MA. The qualitative variables were presented using absolute and percentage frequencies. Results: In the age variable, there was a predominance of the 21-30 age group (49.44%).  In the race/color variable, the highest prevalence was for pregnant women who declared themselves brown/other 99 (55.62%), with a lower prevalence for 6 consultations performed. With regard to the government benefits variable, the highest prevalence, 110 (61.80%), was for pregnant women who received them. Regarding marital status, 76.97% were pregnant women who had a partner, with a lower prevalence for 6 consultations, 137 (76.97%). As for schooling, there was a predominance of pregnant women with a high school education (68.18%). With regard to the start of prenatal care, 66.85% started prenatal care. With regard to the prescription of iron after starting prenatal care, there was a higher prevalence of pregnant women who used it (69.66%). Prevalence was also higher among pregnant women who underwent the following tests: cervical cancer screening, 147 (82.58%), ABO-RH system 129 (72.47%), complete blood count 121 (68.75%), and fasting blood glucose in the first trimester, 107 (60.11%). As for the anti-HIV test, the highest prevalence was for pregnant women who had not undergone the test, 103 (57.87%). With regard to the venereal disease research laboratory, the highest prevalence was among pregnant women who had undergone the test, 120 (67.42%). The highest prevalence of abnormal sediment elements was observed in pregnant women who underwent the test, 122 (68.54%). As for influenza vaccination among pregnant women, the highest prevalence was among those who had not been vaccinated 104 (58.43%). The highest prevalence of previous tetanus vaccination was among pregnant women who had not received the vaccine, 108 (60.67%). Hepatitis B vaccination was more prevalent among pregnant women who had received the vaccine 95 (53.37%). Pregnant women with no symptoms, with a diagnosis and without a negative diagnosis for Covid-19 were more prevalent, 117 (65.73%). Conclusion: The study allowed us to analyze that the quality of prenatal care in the health units where the study was carried out was unsatisfactory for some indicators, since the prevalence was less than 6 consultations

    Ações realizadas pelo enfermeiro da estratégia saúde da família para o desenvolvimento da capacidade funcional do idoso / Actions carried out by the family health strategy nurse for the development of the elderly functional capacity

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    O processo de envelhecimento populacional é uma conquista e um triunfo da humanidade no século XXI. Entretanto o avançar da idade traz consigo uma série de fatores que podem interferir na qualidade de vida do indivíduo, e conforme a população da terceira e quarta idade aumenta, cresce a demanda por atenção de saúde qualificada, onde destaca-se o papel do enfermeiro, profissional que acompanha o paciente desde a admissão. Objetivou-se identificar as ações do enfermeiro da Estratégia Saúde da Família para a prevenção de quedas em idosos. Tratou-se de um estudo exploratório, de abordagem qualitativa, com amostra de conveniência de 7 enfermeiros da Estratégia Saúde da Família, que foi realizado entre agosto e outubro de 2019, em duas unidades de saúde, sendo uma do distrito do Coroadinho e a outra do distrito Itaqui Bacanga, em São Luís-MA. Adotou-se como critério de exclusão, enfermeiros que se recusaram a participar da pesquisa, ou que estivessem de licença, férias ou atestado. Foi utilizado como instrumento para a coleta de dados um questionário pré-estabelecido com questões abertas, para obtenção de informações relativas aos objetivos propostos. Os depoimentos foram gravados e transcritos na íntegra, e examinados por intermédio da técnica de análise de discurso, obtendo-se quatro categorias: conceitualização de queda, ações práticas, orientações, e principais dificuldades. Observou-se, que a assistência ao idoso, neste âmbito, pauta-se majoritariamente sob orientações, sobretudo em relação a hábitos de vida e adequação domiciliar, de modo que as ações práticas servem como embasamento às mesmas

    Fatores relacionados à ocorrência de infecções sexualmente transmissíveis em idosos / Factors related to the occurrence of sexually transmitted infections in the elderly

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    O envelhecimento exige adaptação do indivíduo por conta de diversas alterações biológicas, psicológicas e sociais. Entre elas estão incluídas as respostas sexuais que também são alteradas, porém não eliminadas. Todavia, quando se refere a vida sexual na terceira idade, ainda é cercada de grandes tabus pela sociedade favorecendo uma vulnerabilidade as Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST). Este estudo tem como objetivo descrever os fatores de risco para ocorrência de IST em idosos. Desenvolveu-se uma revisão integrativa de literatura, a partir das bases de dados: SciELO, LILACS e BIREME, admitindo a inclusão de artigos publicados no recorte temporal entre 2016 a 2020, publicações com abordagem referente a vida sexual do idoso e a ocorrência de IST e produções que tenham como idioma português. O estudo evindenciou que os idosos ainda são vistos como seres assexuados, fazendo com que abordagens por profissionais da saúde sobre vida sexual, sejam quase inexistentes. Assim como também, foi observado um baixo conhecimento quanto a forma de transmissão e prevenção, demonstrando uma vulnerabilidade a IST. Conclui-se que os idosos ainda enfrentam barreiras e possuem carência de informação no que diz respeito a prática e vivência sexual ativa de forma segura

    Perfil epidemiológico dos portadores de HIV/AIDS na capital do estado do maranhão no período de 2014 a 2017 / Epidemiological profile of HIV/AIDS carriers in the capital of the state of maranhão from 2014 to 2017

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    A infecção pelo HIV representa um grave problema de saúde pública, que aliado à mudança do perfil populacional no Brasil, tem apresentado aumento da incidência na população, emergindo como desafio no desenvolvimento de estratégias nas políticas públicas na busca de medidas preventivas e melhoria da qualidade de vida dessa população. O presente artigo objetivou descrever o perfil epidemiológico do HIV/AIDS em São Luís no período de 2014 a 2017. Trata-se de um estudo descritivo, retrospectivo, tendo como abordagem a análise dos casos de HIV/AIDS notificados entre 2014 e 2017 no município de São Luís, capital do estado do Maranhão. Foram incluídos 1050 casos de HIV/AIDS registrados em São Luís, no período de 2014 a 2017 no Sistema de Informação de Agravos de Notificação. As taxas de detecção de AIDS por 100 mil habitantes aumentaram de 44,6 para 47,6. O perfil de pessoas que vivem com HIV/AIDS de maior ocorrência foi do sexo masculino, com idades entre 30 a 49 anos e com Ensino fundamental incompleto. Em relação ao tipo de exposição, destacou-se a relação heterossexual.  Conclui-se que as pessoas que convivem com HIV estão mais otimistas devido aos tratamentos eficazes no controle da doença, apesar da inexistência de cura até momento. Por conseguinte, intensificar a prevenção é a chave para combater o vírus, através de intervenções específicas na área da saúde e intervenções sociais, mais abrangentes. A infecção pelo HIV/Aids está alicerçada, dentre outros fatores, no exercício da sexualidade, visto que entre estes, destaca-se como fator de exposição ao vírus, práticas sexuais desprotegidas como o uso descontínuo do preservativo com parceiros fixos ou eventuais, além da multiplicidade de parceiros entre esta camada da população
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