569 research outputs found

    Validação das escalas de perceção de risco da hipertensão e importância atribuída à saúde

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    O presente artigo apresenta a validação do Questionário da Perceção de Risco de Hipertensão (QPRH) Crump (2010) e do Questionário da Importância Atribuída à Saúde (QIAS) (Lau, Hartman, & Ware, 1986). Participaram no estudo 25 doentes hipertensos, que foram avaliados, em contexto hospitalar, ao nível da sua perceção de risco de hipertensão, importância atribuída á saúde, qualidade de vida, satisfação com o suporte social e estilo de vida. Os resultados revelaram que o QPRH apresentou uma fidelidade razoável e o estudo de validade encontrou um único fator que explicou 42% da variância. O QIAS apresentou uma boa fidelidade e o estudo de validade encontrou um único fator, que explicou 62% da variância. Ambos os instrumentos apresentam boa validade convergente com estilo de vida, apoio social e qualidade de vida. Verificaram-se associações negativas entre o estilo de vida e a perceção de risco de hipertensão e entre a subescala atividade física do estilo de vida e o valor de saúde, e associações positivas entre o valor de saúde e a escala de satisfação com o apoio social. Com base nos resultados obtidos, pode-se concluir que as escalas apresentam qualidades psicométricas adequadas para serem utilizadas, em doentes hipertensos, em contexto hospitalar

    Papel da adaptabilidade familiar na adopção de comportamentos de saúde em filhos de veteranos de guerra com sintomatologia traumática

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    A exposição a acontecimentos traumáticos pode levar ao desenvolvimento de comportamentos de risco para a saúde. Por sua vez, sistemas familiares mais adaptáveis e flexíveis lidam melhor com a sintomatologia traumática e favorecem o bem-estar psicológico. A amostra é constituída por 53 filhos adultos de pais Veteranos da Guerra Colonial Portuguesa que apresentam sintomatologia traumática. Os instrumentos utilizados foram: “Escala de Avaliação Resposta ao Acontecimento Traumático” (EARAT), de McIntyre (1997); Family Adaptability Cohesion Evaluation Scale (FACES III) (Olson, Portner & Lavee, 1985), Versão Portuguesa de Curral, et al. (1999) e “Questionário de Estilo de Vida” de Pereira e Pedras (2008). Os resultados revelaram que a adaptabilidade familiar é uma variável mediadora na relação entre sintomatologia traumática e a adopção de comportamentos de saúde. Os resultados apontam para a necessidade e importância da intervenção familiar nos filhos dos veteranos de guerra que apresentam sintomatologia traumática

    Secondary victimization in adult children of Portuguese Colonial War veterans

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    Este estudo avaliou a vitimização secundária em filhos adultos de veteranos da Guerra Colonial Portuguesa e sua relação com outras variáveis psicológicas. A amostra incluiu 80 filhos. Os instrumentos utilizados foram: Questionário de Vivências Familiares na Infância; Escala de Avaliação Resposta ao Acontecimento Traumático; Questionário de Estilo de Vida e as versões portuguesas do Brief Symptoms Checklist e Health Symptoms Checklist. Os resultados revelaram que 27.5% dos filhos possuíam diagnóstico de Vitimização Secundária (VS) e 66% apresentavam Sintomatologia de Vitimização Secundária (SVS). Esta última encontrava-se positivamente associada à psicopatologia e às vivências familiares negativas na infância. Além disso, os filhos com SVS apresentavam mais sintomas físicos e adotavam menos comportamentos de saúde. Os resultados enfatizam a necessidade de intervenção nesta populaçãoThis study assessed secondary victimization in adult children of Portuguese Colonial War Veterans and its relationship with other psychological variables. The sample included 80 adult children. The instruments used were: Childhood Experiences Questionnaire, Post-Traumatic Stress Scale, Life Style Questionnaire and the Portuguese versions of the Brief Symptoms Checklist and the Health Symptoms Checklist. The results showed that 27.5% of the adult children had a secondary victimization diagnosis (SVD) and 66% presented Secondary Traumatic Symptoms (STS). The latter was positively associated with psychopathology and to negative family experiences in childhood. In addition, adult children with STS manifested more physical symptoms and less healthy behaviors. The results emphasize the need for intervention in such population

    Adverse experiences, trauma, PTSD and risk behaviors in population and war veterans

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    vivência de experiências adversas na infância, a exposição ao trauma e o quadro clínico de TEPT são fatores de risco para o desenvolvimento de comportamentos de risco (consumo de substâncias, comportamentos sexuais de risco e estilo de vida sedentário). Para além disso, a literatura tem vindo a documentar que existe um fenômeno de transmissão intergeracional de comportamentos de risco dos progenitores para os fi lhos realçando a importância da intervenção com as vítimas primárias de um trauma devido não só ao risco de envolvimento em comportamentos que prejudicam a saúde mas também devido ao seu poder como modelo parental na transmissão dos comportamentos de risco. Este trabalho apresenta estudos, na área do stress traumático na população geral e em veteranos de guerra tendo também em consideração a investigação sobre o mecanismo intergeracional dos comportamentos de risco da família de origem para a vida adulta.Adverse childhood experiences, trauma exposure and PTSD are risk factors for the development of health risk behaviors (substance use, sexual risk behaviors and sedentary life style). In addition, literature has shown that there is an intergenerational transmission of parent´s health risk behaviors to the offspring, emphasizing the importance of intervention with primary victims of trauma due to the risk of their involvement in health damaging behaviors and the power of parents, as roles models, in the intergenerational transmission of risk behaviors. This work presents studies in the area of traumatic stress in the general population and in war veterans taking also in consideration the research regarding the intergeneracional transmission of risk behaviors, from the family of origin to adult life.Las experiencias adversas en la niñez, la exposición al trauma y el trastorno de estrés postraumático son factores de riesgo para el desarrollo de conductas de riesgo, para la salud (consumo de drogas, comportamientos sexuales de riesgo y estilo de vida sedentario). Además, literatura ha demostrado que existe una transmisión intergeneracional de comportamientos de riesgo para la salud de los padres a los hijos, resaltando la importancia de la intervención con las víctimas principales de traumatismo, debido al riesgo de su participación en conductas perjudiciales para la salud y, el poder de los padres como modelos a seguir en la transmisión intergeneracional de comportamientos de riesgo. Este trabajo presenta estudios en el área del estrés traumático en la población en general y en los veteranos de guerra, llevando, en consideración, la investigación sobre el mecanismo intergeneracional de los comportamientos de riesgo de la familia de origen, para la vida adulta

    Predictors of psychological morbidity in smokers, motivated to stop smoking, and abstinents

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    O presente estudo teve por objetivo estudar a morbidade psicológica, representações face ao tabaco, coping e suporte do parceiro em fumantes motivados para deixar de fumar e abstinentes. Participaram no estudo 106 fumantes e 68 abstinentes. Todos os fumantes encontravam-se em lista de espera para deixar de fumar e os abstinentes estavam sem fumar há pelo menos 3 meses. A amostra foi recolhida num hospital central e numa empresa privada no norte de Portugal. Os resultados mostram, nos fumantes, mais sintomas depressivos, mais coping de atenção e representações mais ameaçadoras, quando comparados com os abstinentes. Estes últimos revelam mais suporte positivo do parceiro para deixar de fumar quando comparados com os fumantes. Nos fumantes, ser mulher, a idade, o suporte negativo do parceiro, a coerência e a ansiedade-traço são preditores de depressão. Por sua vez, a depressão, a duração do consumo e a representação emocionaldo tabaco são preditores da ansiedade. Nos abstinentes, ser mulher, as consequências e a ansiedade foram preditores de depressão. De acordo com os resultados é importante que a intervenção na cessação tabágica tenha em conta a morbidade psicológica.This study examines psychological morbidity, tobacco representations, coping and partner support in smokers motivated to quit smoking and abstinents. 106 smokers and 68 abstinents participated in the study. All smokers were on a waiting list to stop smoking and abstinents have been without smoking for at least three months. The sample was collected in a central hospital and a private enterprise in the north of Portugal. Results showed, in smokers, more depressive symptoms, more attention coping and more threatening representations when compared to abstinents. Abstinents revealed more positive partner support to quit smoking. In smokers, be a woman, age, negative partner's support coherence and trait-anxiety were the best predictors of depression. On the other hand, depression, duration of tobacco consumption and emotional representations were predictors of anxiety. In abstinents, be a woman, consequences and anxiety are the best predictors of depression. According to the results it is important that interventions for smoking cessation include psychological morbidity

    Perturbação de stress pós traumático (PTSD) e perturbação de stress traumático secundário (STSD)

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    Percurso Histórico da PTSD à STSD. Podemos encontrar as primeiras referências à Perturbação de Stress Pós Traumático (PTSD: Post-Traumatic Stress Disorder) nas manifestações clínicas e sintomas que os militares apresentavam após terem participado em conflitos bélicos. Nomeadamente, após a Guerra Civil Americana os sintomas de PTSD manifestados pelos militares eram descritos como um “síndrome do coração irritável” e de “coração exausto” e após a Primeira Guerra Mundial, foram designados por “astenia neurocirculatória” ou “shell shock” da mesma forma, que as respostas perante estímulos que associavam aos combates eram designadas de “neurose de guerra”. Foi após a Guerra do Vietname (início 1964) que aumentou a preocupação da sociedade face às consequências deste tipo de situações (Vaz Serra, 2003) levando ao reconhecimento científico desta perturbaçã

    The mediator role of psychological morbidity in patients with chronic low back pain in differentiated treatments

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    This study analyzed the mediating role of psychological morbidity and the variables that discriminated low versus high disability, in patients receiving physiotherapy and acupuncture. A total of 203 patients answered measures of illness and medication representations, coping, depression, anxiety, quality of life, and functional disability. Morbidity was a mediator between functional disability and quality of life. Treatment consequences and quality of life, in the acupuncture group, and emotional representations, quality of life, depression, anxiety, and active strategies for pain relief, in the physiotherapy group, discriminated patients with low versus high disability. These results have important implications for identifying high-risk patients

    Intervenção na hipertensão arterial em doentes em cuidados de saúde primários

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    Trata-se de um programa de intervenção em grupo para doentes hipertensos que tem como objetivos: Aumentar conhecimentos e informações acerca da doença, promover uma melhor gestão da doença através do desenvolvimento de competências necessárias para os autocuidados de forma a promover um melhor ajustamento à doença, promover uma boa adesão terapêutica e, por último fomentar estratégias de coping e gestão do stresse. Este programa foi composto por seis sessões semanais de noventa minutos baseando-se numa abordagem multidisciplinar que incluiu: Psicólogo, médico de família, enfermeiro, nutricionista e fisioterapeuta. Assim, as primeiras duas sessões abordaram aspetos clínicos da doença (i.e. sintomas, causas, consequências, tratamento e evolução da doença) e prevenção de comportamentos de risco e saúde (álcool, tabagismo, monitorização da pressão arterial e adesão à medicação), a terceira sessão abordou a promoção de hábitos alimentares saudáveis, a quarta focou-se na promoção do exercício físico e a quinta e sexta sessões abordaram efeitos do stresse na hipertensão e estratégias de coping para a sua gestão (i.e. treino de relaxamento, treino de autoinstrução e treino de resolução de problemas). Cada sessão terminou com uma tarefa para casa, de forma a consolidar conhecimentos e criar uma interligação entre todas as sessões. O programa foi avaliado através de três instrumentos: Representações da doença (IPQ-Brief), adesão à medicação (MARS) e estilos de vida na hipertensão (HPLP-II). Devido ao reduzido número de participantes, para avaliar a eficácia do programa, foi calculado o Índice de Mudança Confiável e o Índice de Significância Clinica, segundo o método de JT

    Escala comportamental de suporte social familiar para adolescentes com diabetes (DFBS)

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    O suporte social familiar tem um papel importante na promoção da adesão ao tratamento e no controlo metabólico. O presente trabalho teve como objectivo a adaptação da Escala Comportamental de Suporte Social Familiar na Diabetes (DFBS) numa amostra de 256 adolescentes com Diabetes Tipo 1. Os resultados apontam para uma composição da escala em 33 itens, organizados em 2 componentes: Controlo-Aconselhamento e Afecto, que explicam 33.3% da variabilidade, apresentando cada subescala um alfa de .76 e .81, respectivamente, e a escala total um alfa de .91. Ao nível da validade externa os resultados no DFBS correlacionam-se positivamente com a adesão ao tratamento e negativamente com o controlo metabólico e stress face à diabetes. Não se verificaram diferenças entre rapazes e raparigas ao nível do suporte social familiar. Em suma, a escala DFBS demonstrou possuir as qualidades psicométricas que permitem a sua utilização em adolescentes diabéticos tipo 1.Family Social Support is very important on treatment adherence and metabolic control. This paper intended to adapt the diabetes family behavior scale in a sample of 256 adolescents with diabetes type 1. Results show the scale as including 33 items, organized in two dimensions: Control/Advice and Affect that explained 33.3% of variance with each subscale presenting an alpha of .76 and .81 respectively. In terms of external validity, scores in DFBS are positively correlated with adherence and negatively and negatively metabolic control and stress to diabetes. No differences were found between boys and girls regarding family social support. Overall, DFBS showed the psychometric properties necessary for its utilization with adolescents with type 2 diabetes

    Papel moderador del apoyo del compañero en fumadores y exfumadores

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    Objetivo: Analisar o efeito moderador do suporte do parceiro na relação entre a morbidade psicológica e a qualidade de vida em fumantes e ex-fumantes. Métodos: Este estudo transversal e observacional avaliou as variáveis “suporte do parceiro”, “morbidade psicológica” (depressão, ansiedade e estresse) e “qualidade de vida” em uma amostra de conveniência de 224 fumantes e 169 ex-fumantes, através do preenchimento de questionários validados e analisados por regressão e simple slopes. Resultados: Nos fumantes, o suporte do parceiro (positivo e negativo) mostrou-se moderador da relação entre a qualidade de vida física e a morbidade psicológica. Ao nível da qualidade de vida mental, o suporte do parceiro não teve um efeito moderador. Nos ex-fumantes, os resultados são semelhantes aos encontrados nos fumantes. Nas situações em que o suporte positivo do parceiro é alto, verifica-se uma relação oposta entre a morbidade psicológica e a qualidade de vida. Essa relação é mais forte quando o suporte negativo do parceiro é alto e, nesse caso, a relação entre a morbidade psicológica e a qualidade de vida é negativa. Conclusão: O suporte do parceiro, positivo ou negativo, mostrou ser um moderador importante na qualidade de vida e morbidade psicológica dos fumantes e ex-fumantesObjective: To analyze the moderating effect of partner support in the relationship between psychological morbidity and quality of life among smokers and abstainers. Methods: This observational cross-sectional study assessed “partner support”, “psychological morbidity” (depression, anxiety and stress) and “quality of life” in a convenience sample of 224 smokers and 169 abstainers through questionnaires that were validated and analyzed using regression and simple slopes. Results: Partner support (positive and negative) among smokers appeared as a moderator in the relationship between psychological morbidity and physical quality of life. As for mental quality of life, the partner support did not have a moderating effect. The results among abstainers are similar to those found among smokers. When positive partner support is strong, there is an opposite relationship between psychological morbidity and quality of life. However, this relationship is stronger when negative partner support is strong and, in this case, the relationship between psychological morbidity and quality of life is negative. Conclusion: Partner support, whether positive or negative, was an important moderator concerning quality of life and psychological morbidity of smokers and abstainers.Objetivo: Analizar el efecto moderador del apoyo del compañero en la relación entre la morbidad psicológica y la calidad de vida de fumadores y ex-fumadores. Métodos: Este estudio trasversal y observacional evaluó las variables “apoyo del compañero”, “morbidad psicológica” (depresión, ansiedad y estrese) y “calidad de vida” en una muestra de conveniencia de 224 fumadores y 169 ex fumadores a través de cuestionarios validados y analizados por regresión y simple slopes. Resultados: En los fumadores, el apoyo del compañero (positivo y negativo) se mostró moderador de la relación entre la calidad de vida física y la morbidad psicológica. El apoyo del compañero no tuvo efecto moderador al nivel de la calidad de vida mental. En los ex-fumadores los resultados son semejantes a los encontrados en los fumadores. En situaciones en que el apoyo positivo del compañero es elevado se verifica una relación contraria entre la morbidad psicológica y la calidad de vida. Esa relación es más fuerte cuando el apoyo negativo del compañero es elevado y, en ese caso, la relación entre la morbidad psicológica y la calidad de vida es negativa. Conclusión: El apoyo del compañero, positivo o negativo, mostró ser un moderador importante para la calidad de vida y morbidad psicológica de fumadores y ex-fumadores
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