A exposição a acontecimentos traumáticos pode levar ao desenvolvimento de
comportamentos de risco para a saúde. Por sua vez, sistemas familiares mais
adaptáveis e flexíveis lidam melhor com a sintomatologia traumática e favorecem o
bem-estar psicológico.
A amostra é constituída por 53 filhos adultos de pais Veteranos da Guerra Colonial
Portuguesa que apresentam sintomatologia traumática. Os instrumentos utilizados
foram: “Escala de Avaliação Resposta ao Acontecimento Traumático” (EARAT),
de McIntyre (1997); Family Adaptability Cohesion Evaluation Scale (FACES III)
(Olson, Portner & Lavee, 1985), Versão Portuguesa de Curral, et al. (1999) e
“Questionário de Estilo de Vida” de Pereira e Pedras (2008).
Os resultados revelaram que a adaptabilidade familiar é uma variável mediadora na
relação entre sintomatologia traumática e a adopção de comportamentos de saúde.
Os resultados apontam para a necessidade e importância da intervenção familiar
nos filhos dos veteranos de guerra que apresentam sintomatologia traumática