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    Impact of a pre-feeding oral stimulation program on first feed attempt in preterm infants : double-blind controlled clinical trial

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    Objective To evaluate the effect of an oral stimulation program in preterm on the performance in the first oral feeding, oral feeding skills and transition time from tube to total oral intake. Study designer Double-blind randomized clinical trial including very preterm newborns. Congenital malformations, intracranial hemorrhage grade III or IV, bronchopulmonary dysplasia, and necrotizing enterocolitis were excluded. Intervention group (GI) received an oral stimulation program of tactile extra-, peri-, and intraoral tactile manipulation once a day for 15 minutes, during a 10-day period. Control group (GII) received sham procedure with same duration of time. Feeding ability was assessed by a speech-language pathologist blinded to group assignment. The classification of infants’ oral performance was determined by Oral Feeding Skills (OFS). Neonates were monitored until hospital discharge. Results Seventy-four (37 in each group) were randomized. Mean gestational ages and birth weights were 30±1.4 and 30±1.5 weeks, and 1,452±330g and 1,457±353g for intervention and control groups, respectively. Infants in the intervention group had significantly better rates than infants in the control group on: mean proficiency (PRO) (41.5%±18.3 vs. 19.9%±11.6 (p<0.001)), transfer rate (RT) (2.3 mL/min and 1.1 mL/min (p<0.001)) and overall transfer (OT) (57.2%±19.7 and 35.0%±15.7 (p<0.001)). Median transition time from tube to oral feeding was 4 (3–11) and 8 (7–13) days in intervention and control groups, respectively (p = 0.003). Intake of breast milk was found to reduce transition time from tube feeds to exclusive oral feeding (p<0.001, HR 1.01, 95%CI 1.005–1.019), but the impact of the study intervention remained significant (p = 0.007, HR 1.97, 95%CI 1.2–3.2). Conclusion Infants who were breast-fed and an oral stimulation program proved beneficial in reducing transition time from tube feeding to oral feeding

    Desfechos de deglutição e alimentação associados à intubação orotraqueal e à traqueostomia em pediatria

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    Purpose: To verify the swallowing and feeding outcomes of pediatric patients undergoing prolonged OTI, considering those who progressed to tracheostomy afterward. Methods: Retrospective cohort study, carried out by analyzing the medical records of patients admitted to the Pediatric ICU and followed up until hospital discharge, between 03/2017 and 12/2018. Results Of the 51 patients included, 64.7% were male and the median age 6.7 months. Patients undergoing OTI for a median of 7 days had mild dysphagia and when submitted for more than 14 days had moderate/severe dysphagia and PFD with characteristics of food refusal, with contraindication to oral feeding at hospital discharge. 74.5% of the patients underwent OTI only and 25.5% progressed to tracheostomy afterward. Tracheostomized patients had a higher occurrence of hospital discharge with moderate/ severe oropharyngeal dysphagia, pediatric feeding disorder (PFD) with characteristics of food refusal and alternative method of feeding compared to patients without tracheostomy (p=0.001). Non-tracheostomized patients had a final diagnosis with milder degrees of dysphagia when compared to the initial diagnosis (p<0.001). Conclusion: The time of OTI and the presence of tracheostomy are factors associated with the speech-language pathology diagnosis of moderate/severe oropharyngeal dysphagia, presence of signs of PFD with characteristics of food refusal and the need for an alternative method of feeding that persists until hospital discharge, being frequent findings among the swallowing/feeding outcomes in pediatrics.Objetivo: verificar os desfechos de deglutição e alimentação de pacientes pediátricos submetidos à intubação orotraqueal (IOT) prolongada, considerando aqueles que evoluíram para traqueostomia após. Métodos: estudo de coorte retrospectivo, realizado por meio da análise de prontuários de pacientes admitidos em Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica e acompanhados até a alta hospitalar, entre março de 2017 e dezembro de 2018. Resultados dos 51 pacientes incluídos, 64,7% eram do gênero masculino e a mediana de idade foi de 6,7 meses. Pacientes submetidos à IOT por mediana de sete dias apresentaram disfagia orofaríngea (DOF) leve e, quando submetidos a mais de 14 dias, apresentaram DOF moderada/grave, distúrbio alimentar pediátrico (DAP) com características de recusa alimentar e contraindicação de alimentação por via oral na alta hospitalar. Dentre os pacientes, 74,5% foram submetidos apenas à IOT e 25,5% evoluíram para traqueostomia, após. Pacientes traqueostomizados apresentaram maior ocorrência de alta hospitalar com DOF moderada/grave, DAP com características de recusa alimentar e uso de via alternativa de alimentação, em comparação a pacientes sem traqueostomia (p=0,001). Comparado ao diagnóstico inicial, pacientes não traqueostomizados tiveram diagnóstico final com graus mais leves de disfagia (p<0,001). Conclusão: o tempo de IOT e a presença de traqueostomia são fatores associados ao diagnóstico fonoaudiológico de DOF moderada/grave, à presença de sinais de DAP com características de recusa alimentar e à necessidade de via alternativa de alimentação, persistentes até a alta hospitalar, sendo achados fonoaudiológicos frequentes entre os desfechos de deglutição/alimentação em pediatria

    Missões de teledermatologia em Palmares Do Sul / Teledermatology missions in Palmares Do Sul

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    Introdução: A Telemedicina abrange o uso de telecomunicações e informática na área da saúde; dessa forma, permite assistência médica remota a pacientes, leva agilidade à consulta com especialistas, reduz gastos no cuidado terapêutico e traz benefício e conforto à população. A Teledermatologia, ramo da telemedicina, insere-se, nesse contexto, como adjuvante no cuidado à população, por facilitar o contato com médicos especialistas e por possibilitar o diagnóstico e tratamento precoce de afecções de pele. O presente trabalho tem como objetivo apresentar a experiência de atendimentos de teledermatologia, realizados por meio de Missões promovidas pela Liga Acadêmica de Telessaúde da PUCRS (LITESA), no Hospital São José, localizado na cidade de Palmares do Sul, Rio Grande do Sul.Metodologia: Os teleatendimentos de dermatologia ocorreram no Hospital São José de Palmares do Sul, onde as consultas foram realizadas por estudantes de medicina da PUCRS, integrantes da LITESA - após treinamento prévio realizado pela liga - que identificaram, examinaram, descreveram e fotografaram as lesões de pele, às quais foram armazenadas na eHealth Platform - Online. Os dados clínicos e fotografias das alterações cutâneas ficaram  disponíveis para posterior avaliação diagnóstica e parecer de orientação terapêutica por dermatologistas do Hospital São Lucas (HSL) da PUCRS.Resultados: Foram avaliados 33 pacientes (24% homens, 76% mulheres; média 37 anos de idade). As queixas dermatológicas mais frequentes foram de prurido, secreção, descamação e dor. Já as características das lesões de pele fotografadas foram, em sua maioria, do tipo mácula, seguido por lesões papulosas, pustulosas e eritemato-descamativas.Conclusão: As teleconsultas dermatológicas se tornaram uma possibilidade para auxiliar locais com falta de profissionais especializados e podem ser uma ferramenta legítima para reduzir o tempo de espera dos pacientes por atendimento dermatológico. Assim, a teledermatologia tem o potencial de levar o acesso, para uma determinada população, a atendimentos especializados, reduzir custos de saúde pública e melhorar a qualidade dos atendimentos clínicos gerais
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