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    Análise da demanda e acesso aos serviços nas últimas duas semanas, Pesquisa Na-cional de Saúde 2013 e 2019

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    Objective: Compare the demand and use of health services between 2013 and 2019, and analyze the associated sociodemographic and health variables in 2019. Methods: Cross-sectional study with data from the National Health Survey (PNS) 2013 and 2019. The prevalence and 95% confidence intervals (95% CI) for the demand and use of health services were estimated. In 2019, the differences in the indicators were analyzed according to sociodemographic variables and the crude and adjusted by sex and age prevalence ratios (RP) were estimated. Results: There was an increase of 22% in the demand for health care in the last two weeks, going from 15.3% (95% CI: 15.0-15.7) in 2013 to 18.6% (95% CI: 18.3 -19.0) in 2019. There was a reduction in use in the last two weeks, from 97% (95% CI: 96.6-97.4) in 2013 to 86.1% (95% CI: 85.4-86.8) in 2019, which was observed for most Federation Units. In 2019, the demand for care was greater among women, the elderly, those with high schooling, individuals with health insurance and poor self-rated health. They obtained greater access to health services in the fifteen days prior to the survey: men, children or adolescents up to 17 years of age, people with health insurance and poor health self-assessment. Conclusion: The demand for health services has grown and reduced access in the last 15 days between 2013 and 2019. These differences may have been exacerbated by the austerity measures implemented in the country.Objetivo: Comparar a procura e utilização dos serviços de saúde entre 2013 e 2019, e analisar as variáveis sociodemográficas e de saúde associadas em 2019. Métodos: Estudo transversal com dados da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) 2013 e 2019. Foram estimados a prevalência e os intervalos de confiança de 95% (IC95%) referentes à procura e utilização dos serviços de saúde. Em 2019, analisaram-se as diferenças dos indicadores segundo variáveis sociodemográficas e foram estimadas as razões de prevalência (RP) brutas e ajustadas por sexo e idade. Resultados: Ocorreu aumento de 22% na procura por atendimento de saúde nas duas últimas semanas, passando de 15,3% (IC95%: 15,0;15,7) em 2013 para 18,6% (IC95%: 18,3;19,0) em 2019. Houve redução da utilização nas duas últimas semanas, de 97% (IC95%: 96,6;97,4) em 2013 para 86,1% (IC95%: 85,4;86,8) em 2019, o que foi observado para a maioria das Unidades da Federação. Em 2019, a procura de atendimento foi maior entre mulheres, idosos, nas pessoas com elevada escolaridade, indivíduos que apresentam plano de saúde e com autoavaliação ruim da saúde. Obtiveram maior acesso aos serviços de saúde nos quinze dias anteriores à pesquisa: homens, crianças ou adolescentes até 17 anos, pessoas com plano de saúde e com autoavaliação ruim da saúde. Conclusão: Cresceu a demanda por serviços de saúde e reduziu o acesso nos últimos 15 dias entre 2013 e 2019. Essas diferenças podem ter sido agravadas pelas medidas de austeridade implantadas no país

    Violência contra pessoas LGB+ no Brasil: análise da Pesquisa Nacional de Saúde, 2019

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    Objective: To analyze the association between self-reported sexual orientation and violence in the Brazilian population. Methods: Cross-sectional epidemiological study using the 2019 National Health Survey database. Total violence and its subtypes (psychological, physical, and sexual) in the last 12 months were analyzed. Prevalence and Adjusted Odds Ratio by age group were estimated, with their respective 95% confidence intervals, according to self-reported sexual orientation of the population over 18 years in Brazil. Statistical significance of 5% was considered. Results: The Brazilian population report themselves mostly as heterosexual (94.75%), and 1.89% declaring themselves LGB+. This percentage was lower than that of respondents who refused to answer the question (2.28%). The prevalence of violence in Brazil was 18.27%, the most common subtype being psychological violence (17.36%). The LGB+ population was more than twice as likely to experience any type of violence. LGB+ women had the highest prevalence of all subtypes of violence and heterosexual men the lowest. LGB+ women were more than three times more likely to experience physical violence compared to heterosexual women. Meanwhile, LGB+ men were almost eight times more likely to experience sexual violence than heterosexual men. Conclusions: Violence against the LGB+ population was highly prevalent in the country. Public Policies aimed at this population are necessary so that prejudice against sexual diversity is faced and it is possible to guarantee the rights of non-heterosexual people.Objetivo: Analisar a associação entre a orientação sexual auto identificada e a violência na população brasileira. Métodos: Estudo epidemiológico transversal utilizando base de dados da Pesquisa Nacional de Saúde 2019. Analisou-se a violência total e seus subtipos (psicológica, física e sexual) nos 12 meses anteriores. Estimou-se a prevalência e a Odds Ratio Ajustada por faixa etária, com seus respectivos intervalos de confiança de 95%, segundo orientação sexual auto identificada da população acima de 18 anos no Brasil. Considerou-se a significância estatística de 5%. Resultados: A população brasileira se auto identificou majoritariamente como heterossexual (94,75%), sendo que 1,89% se identificaram LGB+. Esse percentual foi inferior ao de entrevistados que se recusaram a responder à pergunta (2,28%). A prevalência da violência na população geral do Brasil foi de 18,27%, sendo o subtipo mais comum a violência psicológica (17,36%). A população LGB+ apresentou mais que o dobro de chances de sofrer qualquer tipo de violência. As mulheres LGB+ apresentaram as maiores prevalências de todos os subtipos de violência e os homens heterossexuais, as menores. Mulheres LGB+ tiveram mais de três vezes mais chances de sofrer violência física, comparadas as mulheres heterossexuais. Enquanto isso, homens LGB+ mostraram chances quase oito vezes maiores de sofrer violência sexual que os homens heterossexuais. Conclusões: A violência contra a população LGB+ apresentou alta prevalência no país. São necessárias Políticas Públicas voltadas a essa população para que se enfrente o preconceito contra a diversidade sexual e seja possível garantir os direitos das pessoas não-heterossexuais

    Smoking in Brazil

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    Introduction: Tobacco use through its different forms continues to be one of the leading preventable causes of death in Brazil. As a remarkable success story, Brazil has achieved one of the largest significant declines in smoking prevalence since 1990. However, worryingly, the rate of decline in tobacco consumption has decreased in recent years, as suggested by surveys. Objectives: The current study aimed to compare the results of three household surveys carried out by the Brazilian Institute of Geography and Statistics (IBGE). Methods: We compared the prevalence of tobacco use among informants aged 18 years or older and the percentage of prevalence changes between 2008, 2013, and 2019 using data from 3 surveys:  The Global Tobacco Adult Survey (2008) and the Brazilian National Health Survey (2013 and 2019). In addition, we analyzed the prevalence for Brazil and states according to age, gender, educational level, and race. Results: The prevalence of active smoking decreased by 19% between 2008 and 2013, from 18,2% (95% CI: 17,7;18,7%) in 2008 to 14.7% (95% CI: 14.2;15.2%) in 2013. However, in 2019, the prevalence was 12.6% (95% CI: 12.2;13.0%) revealing a 14.3% reduction. Smoking was higher among low educational levels population, lower income status, and black and mixed race/skin color. Conclusion: The prevalence of smoking has decreased in Brazil in the past three decades. However, recently there has been a reduction in the intensity of decrease, demanding attention and careful analysis of smoking prevention and cessation strategies

    Uso, cessação, fumo passivo e exposição a mídia do tabaco no Brasil: resultados da Pesquisa Nacional de Saúde 2013 e 2019

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    Objective: To compare indicators of tobacco use, secondhand smoke, cessation and exposure to pro and anti-tobacco media in 2013 and 2019, and describe these indicators according to sociodemographic variables in 2019. Methods: Cross-sectional study with data from the National Health Survey. The indicators of use, secondhand smoke, cessation and exposure to tobacco-related media were evaluated. Prevalence and confidence intervals (95%CI) were estimated for the total population in 2013 and 2019 and according to sociodemographic variables for 2019. Poisson regression with robust variance was used to assess differences in prevalence.  Results: There was an improvement in most of the indicators studied; an increase in ex-smokers and a reduction in secondhand smoke and the attempt to quit smoking. All pro- and anti-tobacco media exposure indicators declined. When considering the prevalence according to sociodemographic characteristics in 2019, 43.8% (95%CI: 41.6;46.0) of men tried to quit smoking, and 50.8% (95%CI: 48.5;53.2) of women. Secondhand smoke at home was higher among women (10.2%; 95%CI: 9.7;10.8). Among those who thought about quitting smoking due to warnings, the proportion was higher among women (48.0%; 95%CI: 45.3;50.6). Tobacco use was higher among men (43.8% (95%CI: 41.6;46.0), in the population aged 40 to 59 years (14.9%; 95%CI: 14.2; 15.6), with a lower level of education (17.6%; 95%CI: 16.8;18.4). Conclusion: The study showed improvement in tobacco-related indicators between the years studied. It is noteworthy that this advance was smaller in relation to the other periods previously analyzed, and, therefore, greater investments in public policies to combat and control smoking in Brazil are necessary.Objetivo: Comparar indicadores de uso do tabaco, fumo passivo, cessação e exposição a mídia pró e antitabaco, em 2013 e 2019, e descrever esses indicadores segundo variáveis sociodemográficas em 2019. Métodos: Estudo transversal com dados da Pesquisa Nacional de Saúde. Avaliou-se os indicadores de uso, fumo passivo, cessação e exposição a mídia relacionada ao tabaco. Estimou-se as prevalências e intervalos de confiança (IC95%) para população total em 2013 e 2019, e segundo variáveis sociodemográficas para 2019. Para avaliar diferenças nas prevalências usou-se a Regressão de Poisson com variância robusta. Resultados: Houve melhoria dos indicadores de uso do tabaco; aumento de ex-fumantes e redução do fumo passivo e da tentativa de parar de fumar. Todos os indicadores de exposição a mídia pró e contra o tabaco diminuíram.  Ao considerar as prevalências segundo características sociodemográficas em 2019, 43,8% (IC95%: 41,6;46,0) dos homens tentaram parar de fumar e 50,8% (IC95%: 48,5;53,2) das mulheres. O fumo passivo no domicilio foi maior nas mulheres (10,2%; IC95%: 9,7;10,8). Entre os que pensaram em parar de fumar devido as advertências, a proporção foi maior nas mulheres (48,0%; IC95%: 45,3;50,6). O uso do tabaco foi mais elevado nos homens (43,8%; IC95%: 41,6;46,0), na população de 40 a 59 anos (14,9%; IC95%: 14,2;15,6) e com menor nível de instrução (17,6%; IC95%: 16,8;18,4). Conclusão: O estudo mostrou melhoria dos indicadores relacionados ao tabaco entre os anos estudados. Ressalta-se, que esse avanço foi menor em relação a outros períodos analisados previamente, e, portanto, torna-se necessário maiores investimentos em políticas públicas de enfrentamento e controle do tabagismo no Brasil

    Indicadores de la línea de atención a personas con diabetes en Brasil : Encuesta Nacional de Salud 2013 y 2019

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    Objetivo: Comparar indicadores de cuidado assistencial em adultos com diagnóstico médico de diabetes mellitus (DM) no Brasil em 2013 e 2019, e analisar esses indicadores, em 2019, segundo características sociodemográficas. Métodos: Estudo transversal com dados da Pesquisa Nacional de Saúde de 2013 e 2019. Foram avaliados os indicadores de cuidado em pessoas com diagnóstico médico de DM. Resultados: A prevalência de DM aumentou de 6,2% (2013) para 7,7% (2019). Entre 2013 e 2019, ocorreu aumento no uso de medicamentos (de 80,2% para 88,8%) e de assistência médica (de 73,2% para 79,1%), houve redução no uso de medicamentos da Farmácia Popular (de 57,4% para 51,5%) e no acompanhamento com mesmo médico (de 65,2% para 59,4%). Em 2019, pessoas do sexo masculino, mais jovens, de raça/cor da pele preta e parda, menores escolaridade e renda apresentaram pior desempenho nos indicadores. Conclusão: A maioria dos indicadores permaneceu semelhante durante os últimos cinco anos, com diferenças segundo características sociodemográficas em 2019Objective: To compare health care indicators for adults with medical diagnosis of diabetes mellitus (DM) in Brazil, in 2013 and 2019, and analyze the indicators for 2019 according to sociodemographic characteristics. Methods: Cross-sectional study using data from the 2013 and 2019 National Health Survey. Care indicators were evaluated in people with medical diagnosis of DM. Results: DM prevalence increased from 6.2% (2013) to 7.7% (2019). Between 2013 and 2019 there was an increase in the use of medications (80.2% to 88.8%) and of medical care (73.2% to 79.1%), a reduction in the use of Popular Pharmacy Program medications (57.4% to 51.5%) and in follow-up with the same physician (65.2% to 59.4%). In 2019, poorer indicators were observed for individuals who were male, younger, Black and Brown, and with lower education and income. Conclusion: Most indicators remained similar in the last five years, with differences according to sociodemographic characteristics in 2019.Objetivo: Comparar indicadores de atención de salud para adultos con diagnóstico médico de diabetes mellitus (DM) en Brasil, en 2013 y 2019, y analizar estos indicadores, en 2019, según características sociodemográficas. Métodos: Estudio transversal con datos de la Encuesta Nacional de Salud de 2013 y 2019. Se evaluaron indicadores de atención en personas con diagnóstico médico de DM. Resultados: La prevalencia de DM aumentó del 6,2% (2013) al 7,7% (2019). Entre 2013 y 2019 hubo aumento en uso de medicamentos (80,2% a 88,8%) y de atención médica (73,2% a 79,1%), reducción en uso de medicamentos de Farmacia Popular (57, 4% a 51,5%) y seguimiento con mismo médico (65,2% a 59,4%). En 2019, personas de sexo masculino, más jóvenes, de la raza/color de piel negra y mestiza, menor nivel educativo e ingresos mostraron un peor desempeño en los indicadores. Conclusión: La mayoría de los indicadores se mantuvieron similares durante los últimos cinco años, con diferencias según las características sociodemográficas en 2019

    Prevalence of diabetes mellitus as determined by glycated hemoglobin in the Brazilian adult population, National Health Survey

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    Objetivo: Analisar as prevalências de diabetes mellitus segundo diferentes critérios diagnósticos, na população adulta brasileira, segundo os resultados laboratoriais da Pesquisa Nacional de Saúde. Métodos: Análise dos dados laboratoriais da Pesquisa Nacional de Saúde, coletados entre os anos de 2014 e 2015. Foram calculadas as prevalências de diabetes conforme diferentes critérios diagnósticos. Foram calculadas as prevalências de diabetes segundo o critério de hemoglobina glicosilada ≥ 6,5% ou em uso de medicamentos, empregando regressão de Poisson para o cálculo da razão de prevalência (RP) bruta e ajustada e intervalo de confiança de 95% (IC95%). Resultados: A prevalência de diabetes segundo diferentes critérios pode variar 6,6 a 9,4%; e a hiperglicemia intermediária, ou pré-diabetes, de 6,8 a 16,9%. Usando-se o critério laboratorial ou uso de medicamentos, a prevalência de diabetes foi de 8,4%. A RP ajustada para sexo, idade, escolaridade e região foi menor no sexo masculino (RP = 0,75; IC95% 0,63 – 0,89); aumentou com a idade: 30 a 34 anos (RP = 2,32; IC95% 1,33 – 4,07), 40 a 59 anos (RP = 8,1; IC95% 4,86 – 13,46), 60 anos ou mais (RP = 12,6; IC95% 7,1 – 21,0); e a escolaridade elevada foi protetora (RP = 0,8; IC95% 0,6 – 0,9). Maior RP foi encontrada na Região Centro-Oeste (RP = 1,3; IC95% 1,04 – 1,7) e naqueles com sobrepeso (RP = 1,8; IC95% 1,4 – 2,1) e obesidade (RP = 3,3; IC95% 2,6 – 4,1). Conclusão: A prevalência de diabetes foi maior no sexo feminino, naqueles com idade maior que 30 anos, em população com baixa escolaridade, com excesso de peso e obesidade. Os critérios laboratoriais são mais fidedignos para o conhecimento da situação real do diabetes no país.Objective: To analyze the prevalence of diabetes mellitus (DM) according to different diagnostic criteria, in the Brazilian adult population, according to laboratory results from the Brazilian National Health Survey. Methods: Analysis of laboratory data from the National Health Survey, collected between 2014 and 2015. The prevalence of diabetes was calculated according to different diagnostic criteria. The prevalence of diabetes was calculated according to the criterion of glycosylated hemoglobin ≥ 6.5% or using medication, using Poisson regression and calculating crude and adjusted PR and 95%CI. Results: The prevalence of diabetes according to different criteria varies from 6.6 to 9.4%. Intermediate or pre-diabetes hyperglycemia ranged from 6.8 to 16.9%. Considering laboratory criteria or medication use, the prevalence of DM was 8.4 (95%CI 7.65-9.11). The adjusted PR for gender, age, educational level and region was lower for males (PR 0.75; 95%CI 0.63 – 0.89), increased with age: 30 to 34 years (PR 2.32; 95% CI 1.33 – 4.07), 40 to 59 years PR 8.1; 95%CI 4.86 – 13.46), 60 years old or older (PR 12.6; 95%CI 7.1 – 21.0), and higher educational levels was protective (PR 0.8; 95%CI 0.6 – 0.9). There was a higher PR in the Central West Region (PR 1.3; 95%CI 1.04 – 1.7), in overweight people (PR 1.8; 95%CI 1.4 – 2.1), and in obese people (PR 3.3; 95%CI 2.6 – 4.1). Conclusion: The prevalence of diabetes was higher in females, people over 30 years of age, in populations with low educational levels, and people who were overweight and obese. The study advances in determining the diabetes situation in the country through laboratory criteri
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