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    A PRÁTICA PSICOLÓGICA DO ACOMPANHAMENTO TERAPÊUTICO SOB A PERSPECTIVA DE UMA ARTICULAÇÃO ÉTICA

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    Este artigo discute de que forma podemos entender o que são práticas psicológicas e o Acompanhamento Terapêutico a partir de uma conjunto enunciados conceituais que organizam e determinam estas práticas. A perspectiva ética é tomada como uma conseqüência importante nas formas de se pensar e praticar o Acompanhamento Terapêutico e é problematizada no que se refere ao processo da Reforma Psiquiátrica no Brasil

    Apresentação

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    Estamos começando uma nova etapa. É com muita satisfação que apresentamos a primeira edição da Revista Psicologia em Foco. A construção desta edição percorreu um caminho trabalhoso, mas motivante porque a cada passo era uma conquista para que esta etapa da primeira edição pudesse ser concretizada. E aqui estamos dividindo este prazer e alegria com vocês leitores. Pretendemos que ela seja mais um espaço criado para a difusão do conhecimento científico. O elenco de trabalhos que compõem esta revista constitui material significativo para reflexão e estudo. Há uma variedade de temas: O primeiro artigo das autoras Anita G. Bernardes e Neuza F. Guareschi problematiza de que modo auxiliares de enfermagem da rede pública de saúde mental tornam-se trabalhadores da saúde mental mediante a relação entre cuidar de si e conhecer a si mesmo. Posteriormente o campo da psicologia jurídica, a importância da avaliação psicológica na prática pericial e um panorama atual das técnicas disponíveis para tais avaliações são explorados no trabalho de Cláudia Androvandi, Adriana J. Serafini, Clarissa M. Trentini e Elisabete Coelho. No artigo A Prática Psicológica do Acompanhamento Terapêutico sob a Perspectiva de uma Articulação Ética, Eduardo Pelliccioli discute as formas pelas quais podemos compreender e situar as práticas psicológicas e o Acompanhamento Terapêutico a partir de uma discussão no campo da ética, tomando o processo da Reforma Psiquiátrica no Brasil como um importante balizador para este debate. Disponibilizar duas perspectivas teóricas que são passíveis do trabalho na área organizacional para psicólogos e gerentes é a proposta do artigo de Domingos L. Palma. Uma pesquisa sobre a Síndrome de Burnout em profissionais que atuam em órgãos de saúde pública no setor de atendimento de urgência é relatada por Adriane Cornelius e Mary Sandra Carlotto. A revista encerra com o artigo de Leandro da Fonte Feix e Loreci Menna Barreto que apresenta uma revisão teórica sobre o Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC) com um caso clínico ilustrativo, envolvendo o diagnóstico co-mórbido de depressão maior. Não poderíamos deixar de agradecer a colaboração das acadêmicas de Psicologia da URI Eliane Cadoná, Fernanda Cerutti e Mariana Alievi Mari no apoio técnico, que contribui providencialmente para o fechamento deste primeiro volume. Esta primeira edição da revista é a concretização de uma caminhada importante que o nosso curso está fazendo, buscando um crescimento constante e pretendemos que ela seja um meio de comunicação com produções consistentes que enriqueçam a todos os leitores. Desejamos a todos boa leitura.   Cláudia Androvandi Eduardo Pelliccioli

    GRUPOS DE DISCUSSÃO COMO FERRAMENTA DE INTERVENÇÃO NA REDE PÚBLICA DE SAÚDE / DISCUSSION GROUPS AS A TOOL TO INTERVENTION IN PUBLIC HEALTH SERVICES

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    Este artigo discute a funcionalidade de Grupos de Discussão na rede pública de saúde a partir de uma pesquisa em andamento: "O grupo como possibilidade de intervenção em usuários de psicotrópicos e com trabalhadores da rede pública de saúde de Frederico Westphalen". Essa se desenvolve utilizando como ferramenta de trabalho grupos de discussão com usuários e trabalhadores da rede pública de saúde. Entendemos que o grupo pode ser uma forma de constituir processos de autonomia junto aos seus integrantes, no sentido de poderem decidir sobre suas próprias vidas de maneira legítima e coletivamente construída. Diante dessas discussões, em que relatos de vida são tornados públicos, ocorre um conjunto de produções de sentidos na esfera da saúde coletiva, em que as palavras do trabalhador e do usuário ocupam espaços de reconhecimento no campo simbólico nos quais se inscrevem, proporcionando assim, a valorização de suas ações e a abertura de um campo de diálogo sobre seus fazeres

    Saúde Pública: do indivíduo à população

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    This article analyzes public health through some historical-theoretical lines that have become possibility conditions to associate health with a logic constituted as a public territory. The public system in the health field has enabled the constitution of masses, epidemics, poverty, and work as intervention objects of the modern State. Those lines circumscribe ways of existence in particular time-spaces, such as the Greek and the European experiences, which approximate the public system to health: public system, health and politics; public system population and epidemics. Such an approach situates certain forms of subjectivation by means of a publicization device, which converts private into public. In this article, Foucauldian conceptual tools have been employed in articulation with Robert Castel’s and Hanna Arendt’s thoughts.Key words: public health, publicization device, forms of subjectivation.Este artigo analisa a saúde pública a partir de linhas histórico-teóricas, as quais se tornam condições de possibilidade para anexar a saúde a um campo de racionalidade constituído como um território público. O público no campo da saúde torna-se uma problemática que irá constituir as massas, as epidemias, o pauperismo e o trabalho como objeto de intervenção do Estado moderno. As linhas descritas circunscrevem modos de existência em determinados espaços-tempo, tais como a experiência grega e a experiência europeia que aproximam o público da saúde: público, saúde e política; público, população e epidemias. Esse percurso visa situar certas formas de subjetivação por meio de um dispositivo de publicização. Para tanto, são utilizadas ferramentas conceituais foucaultianas em uma articulação com o pensamento de Robert Castel e Hanna Arendt.Palavras-chave: saúde pública, dispositivo de publicização, formas de subjetivação

    Editorial

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    Diferencia, ciudadanía y salud colectiva: el acompañamiento terapéutico en la red pública

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    El presente artículo es resultado de una investigación realizada durante dos años por un equipo multiprofesional en el Centro de Atención Integral a la Salud Mental CAIS Mental- en el municipio de Viamão, Brasil. El trabajo fue financiado por la Fundação de Amparo à Pesquisado Rio Grande do Sul - FAPERGS. Se problematizó y discutió la formación del acompañante terapéutico en el campo de la salud colectiva en tanto es una nueva tecnología en la red pública de salud; este trabajo constituye un dispositivo complementario y/o sustitutivo al proceso de reforma psiquiátrica en Brasil. Al comprender que el acompañamiento terapéutico puede ser considerado también como una intervención en Psicología Social, lo desvinculamos de su disposición predominantemente clínica y privada, proyectándolo hacia una condición colectiva y colocándolo dentro de una lógica pública
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