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    Abscesso hepático em bovinos: Revisão

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    Os abscessos hepáticos são considerados sequelas de quadros de acidose ruminal e ruminites em bovinos alimentados com dietas ricas em carboidratos altamente fermentáveis, e pobres em volumoso. O Fusobacterium necrophorum é o principal agente etiológico, e o segundo patógeno mais frequentemente isolado é o Arcanobacterium pyogenes, atualmente denominado de Trueperella pyogenes. Na maioria das vezes os abscessos hepáticos são diagnosticados e encontrados no exame post-mortem durante o abate dos bovinos, pois raramente há manifestação de sinais clínicos. Macroscopicamente eles são observados como uma área de inflamação purulenta, envolvida por uma cápsula de tecido conjuntivo fibroso, que pode variar em espessura e tamanho, atingindo até 15 cm de diâmetro. Os abscessos hepáticos são apontados como um enorme problema econômico para produtores e também para a indústria frigorifica, já que são associados a uma diminuição no consumo da dieta, ganho de peso, rendimento de carcaça e a condenação do fígado. Portanto, há uma busca incessante para prevenir e reduzir a incidência de abscessos hepáticos, principalmente por meios alternativos ao uso de antibióticos, como a produção de vacinas e a manipulação das dietas, uma vez que a utilização de antibióticos é contestada por diversos países devido ao risco de induzir a resistência antimicrobiana em humanos. Desta forma, o objetivo desta revisão é reunir e discutir informações a respeito da incidência dos abscessos hepáticos em bovinos, bem como sua importância econômica, etiologia, patogenia, diagnóstico e prevenção

    Características seminais e de membrana espermática em touros suplementados com tocoferol

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    RESUMO O trabalho teve como objetivo avaliar a integridade da membrana plasmática e qualidade seminal de touros suplementados com tocoferol. Foram utilizados 16 touros com idade média de 24 meses e peso médio de 462,2kg, em dois tratamentos: grupo controle (GC) e grupo suplementado com tocoferol (GE- 400 UI de tocoferol/ animal/dia) adicionados ao suplemento concentrado. Os grupos foram mantidos em pastejo com suplementação de 4,5kg/ animal/ dia de concentrado. A suplementação com tocoferol foi fornecida por 60 dias. Foram realizadas 4 coletas de sêmen, sendo: nos dias 0, 30, 60 e 15 dias após o término da suplementação. O sêmen foi coletado por eletroejaculação, aferiu-se as características físicas e morfológicas. Para avaliar a integridade de membrana utilizou-se o teste hiposmótico, coloração eosina/ nigrosina, coloração Pope e trypan blue. Os dados foram analisados através da ANOVA e do teste SNK com um nível de significância de 5%. Foi encontrado efeito da suplementação para vigor (p=0,0183) (GC=2,71±0,095 e GE=2,23±0,16). Não foram encontradas diferenças (p>0,05) para as demais variáveis: volume, motilidade, concentração, morfologia, integridade acrossomal, viabilidade espermática e integridade de membrana. Com os resultados obtidos, nas condições experimentais do presente trabalho, conclui-se que a suplementação oral com tocoferol de 400UI/dia não apresenta melhoria sobre a qualidade seminal nem a integridade da membrana espermática de touros
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