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    Present status for diagnosis and treatment of acute appendicitis in children: evaluation of 300 cases

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    BACKGROUND: In our clinical practice, we have observed that despite the great technological advances in diagnostic methods acute appendicitis still represents a problem in children, resulting in late diagnosis and treatment, and case of greater severity. Our objective is to assess the current state of diagnosis and treatment of acute appendicitis in children treated in two important referral hospitals of São Paulo (Brazil), over a 30 month's period. METHODS: The variables studied were: age, sex, clinical manifestations, time for the diagnosis to be established, the findings from physical examination and laboratory tests, surgical findings and antibiotic protocols, postoperative complications and hospital lenght of stay. RESULTS: In the present sample, of 300 children, 65% were boys and 35% girls, with an initial diagnosis of appendicitis being made in 63% of the cases. The signs and symptoms most frequently encountered were: abdominal pain in the right iliac fossa (85.3%) and peritoneal irritation in this region (82%). We identified leukocytosis in 83% of the patients and the urine analysis showed leukocyturia in 39.7% of the patients. Around 92.4% of the simple radiological studies of the abdomen produced images that were not specific to acute appendicitis. Ultrasonography studies diagnosed the disease in 80.1% of the cases. Various antibiotic schemes were used, although there was special attention towards Gram-negative and anaerobic bacteria. The main complication was infection of the surgical wound, and there was no mortality. The average hospital length of stay was 5 days. CONCLUSION: In spite of greater knowledge of acute appendicitis and greater refinement of laboratory and radiological techniques, the diagnosis is still delayed and disease constitutes a cause of great morbidity among pediatric age groups.OBJETIVOS: Avaliar o estado atual do diagnóstico e tratamento da apendicite aguda em crianças operadas em dois grandes hospitais quaternários da cidade de São Paulo, no período de 30 meses. MÉTODO: Nossa casuística constou de 300 crianças operadas por apendicite aguda no período de 1998 a 2000 (65% do sexo masculino e 35% feminino). Foram analisadas as variáveis idade, sexo, manifestações clínicas, tempo gasto para o diagnóstico, achados de exame físico, laboratoriais e cirúrgicos, antimicrobianos administrados, complicações pós-operatórias e tempo de internação. Utilizou-se o teste t de Student para avaliar duas variantes e Análise de Variâncias quando mais de duas. RESULTADOS: Diagnosticou-se inicialmente apendicite aguda em apenas 63% dos casos, tendo os 35% restantes, diagnóstico de abdome agudo cirúrgico. O tempo decorrido na realização do diagnóstico foi superior a 24 horas em 57,4% dos casos, denotando retardo importante na sua elaboração. Dor abdominal (85,3%) e irritação peritoneal (82%) em fossa ilíaca direita foram os sinais e sintomas mais freqüentes. Identificou-se leucocitose em 83% dos pacientes e leucocitúria em 39,7 %. Em 92,4% das radiografias simples de abdome encontramos imagens sugestivas de apendicite aguda. A ultra-sonografia abdominal foi diagnóstica em 80,1% dos casos. Utilizaram-se esquemas antimicrobianos especialmente para agentes gram-negativos e anaeróbicos. A principal complicação foi infecção da ferida cirúrgica, não tendo sido observada mortalidade no grupo. A média de internação foi de 5.2 e 6,0 dias para meninos e meninas respectivamente. CONCLUSÃO: Mesmo com melhor conhecimento sobre apendicite aguda, refinamento técnico, laboratorial, radiológico e uso de antibioticoterapia adequada, o tempo de para diagnóstico e a morbidade ainda se mantém alta na idade pediátrica.Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) Escola Paulista de Medicina Hospital Santa MarcelinaUNIFESP, EPM, Hospital Santa MarcelinaSciEL

    Percepções de estudantes de Medicina sobre o estresse acadêmico e a mentoria no seu enfrentamento: um estudo qualitativo

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    A formação médica é considerada estressante devido a fatores como: extensa carga horária, atividades práticas complexas, muito conteúdo e alta exigência de dedicação. Programas de mentoria podem amenizar esse estresse acadêmico. Com o objetivo de investigar a percepção dos estudantes de um programa de mentoria sobre o estresse da formação médica e a mentoria como recurso de enfrentamento, desenhou-se um estudo do tipo transversal com metodologia qualitativa. Selecionaram-se 12 alunos e realizaram-se sessões de grupo focal. Os dados produzidos foram submetidos à análise temática, resultando em duas categorias de estressores – 1. ser estudante e 2. ambiente acadêmico – e em duas categorias de elementos protetores – 1. autocuidado e 2. mentoria. A mentoria foi considerada recurso de enfrentamento por ser um espaço de reflexão e desenvolvimento de habilidades e comportamentos que aumentam competências relacionais, além de propiciar acolhimento, alívio psicológico, pertencimento e efeito tranquilizador

    Anorretoplastia sagital posterior em anomalias anorretais: avaliação clínica, manométrica e profilométrica

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    CONTEXT AND OBJECTIVE: Anorectal malformations comprise a spectrum of anomalies that continue to be difficult to treat, even today. The aim was to evaluate the fecal continence of children who underwent posterior sagittal anorectoplasty due to anorectal malformations, via computerized anorectal manometry and profilometry. DESIGN AND SETTING: Prospective study at Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). METHOD: 82 patients (56.1% boys; 43.9% girls) of mean age 85.5 months were evaluated. They were divided into continent, partially continent and incontinent groups. Age, sex, manometric variables and profilometric parameters were studied. The results were statistically analyzed. RESULTS: Among the 82 patients, 37.8% were continent, 25.6% were partially continent and 36.6% were incontinent. The overall mean resting pressure was 22 mmHg, and the means for the continent, partially continent and incontinent groups were, respectively, 30.7 mmHg, 23 mmHg and 14.7 mmHg. The overall mean pressure response to voluntary contraction was 56 mmHg, and the means for the groups were 65.4 mmHg, 55.8 mmHg and 46.6 mmHg, respectively. The rectosphincteric reflex was absent in 82.9% of the cases. In the profilometry analysis for all patients together, blue (20 to 50 mmHg) and yellow (50 to 80 mmHg) were predominant, and there was a similar distribution for the continent and partially continent patients. However, among the incontinent patients, green (< 20 mmHg) and blue prevailed. CONCLUSIONS: Manometric and computerized profilometric analyses were an excellent method for postoperative evaluations on patients with intermediate and high anorectal anomalies, and for therapeutic planning.CONTEXTO E OBJETIVO: As anomalias anorretais correspondem a um espectro de malformações de tratamento difícil mesmo nos dias de hoje. O objetivo foi avaliar crianças portadoras de anomalias anorretais altas e intermediárias, operadas pela anorretoplastia sagital posterior quanto à continência fecal através da manometria anorretal e profilometria computadorizadas. TIPO DE ESTUDO E LOCAL: Trabalho prospectivo, na Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). MÉTODO: Avaliamos 82 pacientes agrupados em continentes, parcialmente continentes e incontinentes quanto a idade, sexo e variáveis padronizadas na manometria anorretal e profilometria. Os resultados foram analisados estatisticamente. RESULTADOS: Dos 82 pacientes 37,8% eram continentes, 25,6% parcialmente continentes e 36,6% incontinentes. A média da pressão de repouso à manometria anorretal foi de 22 mmHg, sendo entre os continentes, parcialmente continentes e incontinentes, respectivamente de 30,7 mmHg, 23 mmHg e 14,7 mmHg. A média da resposta pressórica à contração voluntária foi de 56 mmHg, sendo entre os continentes 65,4 mmHg, parcialmente continentes 55,8 mmHg e incontinentes 46,6 mmHg. O reflexo reto-esfincteriano encontrava-se ausente em 82,9% dos casos. Predominaram na profilometria as cores azul (20 a 50 mmHg) e amarela (50 a 80 mmHg), quando todo o grupo foi analisado conjuntamente, com padrão semelhante entre os continentes e parcialmente continentes; nos incontinentes, destacaram-se as cores verde (< 20 mmHg) e azul. CONCLUSÕES: A manometria anorretal computadorizada e a profilometria mostraram-se úteis na avaliação do comportamento pressórico esfincteriano, assim como no acompanhamento pós-operatório e planejamento terapêutico dos pacientes.Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) Escola Paulista de MedicinaUNIFESP, EPMSciEL
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