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    Desmonte e sucateamento do SUS e desumanização dos espaços de saúde: um relato de experiência

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    Um SUS desmontado desencadeia processos desumanizantes, haja vista que sem financiamento as políticas de saúde pouco são realizadas nos níveis de atenção à saúde. O sucateamento deixa de lado o suporte ao profissional em todos os âmbitos, dificultando a manutenção de boa relação médico-paciente e consequentemente da qualidade de atendimento. Além disso, a infraestrutura dos ambientes e a aparelhagem técnica necessária influenciam diretamente no processo de saúde-doença dos pacientes. Diante desse cenário, este estudo tem como objetivo relatar a experiência de como o desmonte e o sucateamento do SUS fomentam a desumanização dos espaços de saúde. Assim, dois alunos do curso de medicina do Centro Universitário tiveram a oportunidade de visitar um plantão noturno do setor de Obstetrícia da Santa Casa de Misericórdia de Anápolis e puderam presenciar claros exemplos de descaso com a saúde pública na cidade de Anápolis. Durante o plantão, os alunos puderam perceber o sucateamento por meio de procedimentos cirúrgicos em situações extremamente precárias. O que se nota é que a precariedade de atendimento e de estrutura hospitalar advém de um projeto político cuja necessidade de beneficiar o setor privado de saúde, diante do neoliberalismo econômico, perpassa a necessidade de garantir os direitos constitucionais de maneira a não cumprir com políticas de saúde que deveriam ser implementadas pelo Estado brasileiro. Em direção contrária, os governos capitaneiam o financiamento do SUS em outros investimentos, na tentativa de diminuir as responsabilidades do governo, o que desmonta e sucateia o sistema público, além de descumprir com direitos e princípios fundamentais da Constituição Cidadã

    Abstinência sexual: método de escolha na prevenção da gravidez na adolescência?

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    RESUMO: A adolescência é a fase da vida em que o indivíduo passa por modificações significativas, as quais refletem no seu comportamento e nas suas relações com o outro e consigo mesmo. O interesse pelo sexo e o início pela vida sexual nessa fase pode ter como consequência a gravidez precoce. Sob esse prisma, a discussão sobre abstinência sexual como forma de combate às altas taxas de gravidez na adolescência vem aumentando acentuadamente com a crescente dos ideais conservadores. Sendo assim, objetiva-se com esse estudo discutir a abstinência sexual como método de escolha para a prevenção de gravidez na adolescência. Utilizou-se como metodologia para a realização do estudo a busca de artigos publicados no período de 2016 a 2020 no Portal de Periódicos CAPES com os Descritores em Ciências da Saúde (DeCS) “Pregnancy in Adolescence” e “Sexual Abstinence”. A partir da análise qualitativa dos estudos, foi possível verificar que a abstinência sexual não é o melhor caminho a ser seguido entre os jovens. Por outro lado, é possível alcançar mudanças de comportamento positivas nesta fase da vida com a efetiva instrução sobre a sexualidade e os métodos contraceptivos mais eficazes. Portanto, assim como infere o Sistema Único de Saúde, respaldado pelo Estatuto da Criança e do Adolescente, Ministério da Saúde, Sociedade Brasileira de Pediatria e Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia, é de suma importância que os jovens e os adolescentes recebam informações e cuidados adequados à saúde reprodutiva. Desse modo, além de adquirir uma boa orientação sobre planejamento familiar, pode-se prevenir uma gravidez precoce e infecções sexualmente transmissíveis. &nbsp

    Síndrome compartimental aguda: uma revisão integrativa de literatura

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    Introdução: A síndrome compartimental (SC) é definida como o aumento da pressão intersticial sobre a pressão de perfusão capilar dentro de um compartimento osteofascial fechado, podendo comprometer vasos, músculos e terminações nervosas provocando dano tecidual. A síndrome foi descrita pela primeira vez por Richard Von Volkmann em 1872, que descreveu contraturas dos músculos do antebraço em reduções fechadas de fraturas de cotovelos, resultantes de necrose e isquemia muscular objetivo: Descrever os achados nas literaturas consoantes à síndrome compartimental, esclarecendo o perfil epidemiológico e os métodos de diagnóstico. Material e método: A busca foi realizada a partir de fontes secundárias nos bancos de dados nacionais e internacionais como PubMed, Medline, IngentaConnect e SciELO. Foram utilizados os descritores da ciência da saúde “síndromes compartimentais”, “síndromes de compressão nervosa” e “lesões por esmagamento” nos idiomas português, inglês e espanhol. Foram incluídos os artigos originais e estudos clínicos, publicados a partir de 2000 até 2018. Resultados: Os estudos epidemiológicos sobre as síndromes compartimentais revelam que estão mais envolvidas com estruturas fasciais ou ósseas relativamente não complascentes, especialmente compartimento anterior e posterior profundo da perna e à região anterior do antebraço, sendo possível em qualquer compartimento cuja a musculatura esquelética esteja envolvido por uma quantidade substancial de fáscias. A SCA possui inúmeras causas, dentre as principais: traumáticas, queimaduras, lesões vasculares, exercícios físicos intensos e constrições excessivas. Sendo o tratamento mais utilizado a fasciotomia. Conclusão: Os estudos clínicos sobre esta síndrome possuem viéses, uma vez que analisam principalmente pacientes com lesões traumáticas, os quais são, na maioria das vezes, do sexo masculino. Além disso, os pacientes que possuem lesões vasculares associadas ao trauma possuem maior incidência da SCA (síndrome compartimental aguda), mas a incidência de fasciotomia em SCA em pacientes com lesões vasculares é duvidosa, uma vez que os cirurgiões vasculares realizam fasciotomia preventiva em pacientes de alto risco. Além disso, o diagnóstico precoce aumentam as chances de sucesso terapêutico e evitam a isquemia tecidual e a contratura de Volkmann

    O impacto do exame clínico estruturado objetivo (OSCE) sob a perspectiva discente: formação médica e saúde mental

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    RESUMO: O OSCE mostra-se um método avaliativo cada vez mais comum nas escolas médicas brasileiras e possui a capacidade de abordar principalmente as competências seguindo os preceitos das Diretrizes Nacionais Curriculares. Essa ferramenta de avaliação surgiu como prova prática objetiva e estruturada e consegue recriar situações existentes na prática médica, além avaliar a conduta dos discentes examinados. Ao se pensar que a inovação desse exame traz consigo alguns vieses a serem resolvidos, a percepção dos discentes é extremamente relevante para perceber quais intervenções são necessárias para aperfeiçoar o OSCE. Esse estudo tem como objetivo avaliar o impacto do OSCE na formação dos estudantes de medicina e suas implicações na saúde mental. Em relação à metodologia, o presente estudo possuirá caráter quantitativo, descritivo e transversal, sendo realizado no curso de medicina do Centro Universitário de Anápolis - UniEvangélica. A população alvo será composta por discentes do curso de medicina e a amostragem será por conveniência. A pesquisa irá aplicar um questionário semiestruturado composto por 14 questões objetivas utilizado para avaliar a percepção discente sobre aspectos do OSCE, como tempo disponível, utilização de checklist, ansiedade, estresse, entre outros fatores. Além disso, serão identificados sinais vitais dos estudantes a fim de se descobrir se existem alterações decorrentes da prova. Dessa maneira, a partir dos resultados encontrados, é possível engendrar o aperfeiçoamento da prova por meio de análise de pontos positivos e negativos, além de propor adequação da prova em benefício da saúde mental dos estudantes e a ampliação dos seus conhecimentos.   &nbsp
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