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    CONJECTURAS SOBRE A COOPERAÇÃO UNIVERSIDADE/EMPRESA EM UNIVERSIDADES BRASILEIRAS

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    O tema desenvolvido neste artigo privilegia a cooperação universidade/empresa nos seus aspectos conceituais determinantes e restritivos, fundamentado na complexidade da parceria entre universidades brasileiras e o setor produtivo. O tema é tratado a partir de um mergulho na História recente dessa parceria e dos caminhos e tendências que estão sendo traçados. Busca enfocar o discurso de duas facções: o da resistência, que vê na cooperação um perigo, uma proposição indiscutível dado os reflexos negativos para o ensino e o desenvolvimento da pesquisa pura e descompromissada com setores, e os defensores que apresentam a cooperação como uma alternativa viável, capaz de resolver a problemática orçamentária da universidade e tecnológica das empresas, além de contribuir para o desenvolvimento da nação. Percebe-se nas posições e experiências relatadas, que a cooperação ocorre com maior intensidade basicamente por duas questões: por parte da universidade, pelo declínio do investimento público, quando essas procuram incorporar recursos extra-orçamentários para suprir as necessidades básicas emergenciais e até mesmo de sobrevivência e pelo lado empresarial, pela busca de novos produtos e tecnologias que possibilite maior competitividade e lucratividade no mercado interno e externo. Vislumbra-se nessa parceria, a construção de um novo caminho que conduz, também, à irreversibilidade, tendo em vista que as circunstâncias político-econômicas e sociais conspiram contra a permanência da atual estrutura universitária. Paradoxalmente, percebe-se que as tendências do mercado de trabalho exigem uma reconceitualização do estilo milenar do viver universitário. A sociedade, exige uma nova postura da academia, mais dinâmica e interativa que encontre alternativas e soluções para as questões sociais mais emergentes, além da necessidade do desenvolvimento de novas tecnologias que possibilitem a saída do país da posição terceiro-mundista e colocá-lo no ranking dos mais desenvolvidos tecnologicamente. Há um entendimento generalizado que a universidade não poderá ficar à margem desse processo de reconstrução, sobretudo, quando ela é uma das principais instituições responsável pela formação do cidadão e do profissional que promove as transformações sociais

    AS RELAÇÕES UNIVERSIDADE E EMPRESA PARA O DESENVOLVIMENTO INOVATIVO SOB NOVA PERSPECTIVA: A ABORDAGEM INSTITUCIONALISTA-EVOLUCIONÁRIA

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    O objetivo deste artigo é apresentar as categorias de análise provenientes das aproximações da corrente evolucionista e institucionalista que poderão ampliar as compreensões futuras acerca do fenômeno de interação Universidadexempresa para o desenvolvimento inovativo, os quais são elementos cruciais no Sistema Nacional de Inovação. Para tanto, realizou-se uma pesquisa qualitativa, descritiva e teórica, que ocorreu por meio da apresentação das teorias supracitadas, seus principais vínculos e as categorias provenientes desta análise. As principais categorias encontradas foram: para Interação das Universidades com as empresas: história, evolução, tipos de interação, caracterização dos agentes, barreiras e benefícios, e dinâmica institucional. Para avanços tecnológicos a partir da interação: procedimentos inovativos, aprendizado, evolução, mudança e incentivo. Todas foram subdividas em subcategorias, baseadas nas aproximações das teorias econômicas

    COOPERAÇÃO UNIVERSIDADE-EMPRESA SOB ENFOQUE INSTITUCIONALISTA-EVOLUCIONÁRIO: ENTRAVES E MECANISMOS FACILITADORES DO PROCESSO NAS UNIVERSIDADES PÚBLICAS DE SANTA CATARINA

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    O desenvolvimento das nações perpassa pela geração de inovações. Assim, a cooperação entre a Universidade-empresa (U-E) aparece como arranjo interinstitucional pertencente ao Sistema Nacional de Inovação (SNI) que possibilita a interação entre a produção científica e tecnológica, os quais são essenciais e estratégicos na geração de processos inovativos. Objetiva-se neste trabalho analisar as dificuldades e os mecanismos facilitadores presentes no processo de cooperação U-E nas Universidades Públicas de Santa Catarina. Para tanto, realizou-se um estudo teórico-empírico, descritivo, ex-post facto, bibliográfico e estudo de caso, cuja abordagem adotada foi a qualitativa. Foram realizadas entrevistas com os principais agentes deste processo nas Universidades. A discussão do estudo foi orientada em quatro categorias principais de análise: contexto das universidades, caracterização do processo de cooperação U-E, dificuldades enfrentadas e mecanismos facilitadores desta. Dentre os principais resultados encontrados no que concerne às dificuldades do processo de cooperação apontadas, destacam-se as legislações às quais as instituições públicas estão vinculadas, ausência de uma política interna clara e de consenso dentro das instituições, prazos incompatíveis e objetivos diferenciados. Os mecanismos facilitadores foram: aprovação da criação de fundação de apoio e credenciamento de outras para atuarem junto às instituições; criação do departamento de inovação e de comissões para definição da política de inovação

    Relação Universidade e Sociedade: Cenário e Perspectivas das Universidades Brasileiras

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    No atual cenário econômico, um dos problemas básicos que se tem discutido refere-se à ação educacional da universidade em relação ao processo de desenvolvimento nacional. A universidade brasileira vem sofrendo nos últimos anos uma série de transformações relacionadas com as mudanças ocorridas na Lei de Diretrizes e Bases-LDB/1996. A LDB aliada aos incentivos realizados pelo Governo Federal, acarretou no crescimento exponencial da pesquisa acadêmica. Atualmente o Brasil é reconhecido como o país que mais produz pesquisa científica na América Latina. No entanto, Cruz (2002) fundamenta que houve apenas um crescimento quantitativo, e não qualitativo das publicações. Na tentativa de reverter essa situação, houve transformações nas políticas governamentais de apoio à pesquisa. Não é mais suficiente realizar ensino e pesquisa de mérito reconhecido para continuar recebendo recursos estatais, também faz-se necessário contribuir para o desenvolvimento econômico regional. A diminuição do orçamento destinado a pesquisa acarretou na busca de alternativas para o financiamento de tais atividades. Com o objetivo de compreender quais os fatores que influenciam no sucesso de parcerias entre universidade e empresas na realização de pesquisas, foi realizada uma pesquisa bibliográfica com o principais autores da literatura pertinente a área. Como resultado observa-se que alguns tópicos mostraram-se mais significativos na interação universidade - sociedade no Brasil, dentre os quais é necessário possuir: um projeto com objetivos e estratégias bem definidos, pesquisadores com excelência acadêmica, um grupo coeso, alunos interagindo com a comunidade empresarial, estruturas que auxiliem na resolução de questões técnicas e burocráticas e em especial a presença de um professor- empreendedor. No entanto, a interação entre universidade e empresa, poderá ser frutífera somente se ambos souberem adequar as suas forças de forma otimizada em relação aos interesses institucionais internos e os interesses da indústria

    O QUE SE ENTENDE POR ADMINISTRAÇÃO UNIVERSITÁRIA NO BRASIL?

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    Com este artigo buscou-se construir um conceito de administração universitária que fosse capaz de traduzir como o termo vem sendo empregado, que temas podem estar a ele relacionados e o porquê de estarem ligados a ele. Para isso, tratou-se primeiramente de definir o que é administração e o que levou a que se chegasse ao seu objeto de estudo: as organizações. Na sequência buscou-se definir universidade a partir dos vários usos que se fez do termo ao longo da história até que se chegasse ao entendimento atual. Apresenta-se como as várias interpretações que foram dadas ao termo “universidade” fizeram com que fosse relacionado a quaisquer instituições que oferecessem ensino superior, ou mesmo fosse considerada como sinônimo deste termo. Por fim, fazendo a junção dos termos, buscou-se mostrar na prática, que temas constituem o corpus da administração universitária. Em primeiro lugar, a partir da relação com os próprios temas (segundo a ANPAD, 2011) e teorias da administração (optou-se pelo entendimento de RUBEN, SERVA, CASTRO, 1995), na medida em que esta tem por objeto as organizações e, portanto, inclui as organizações de educação superior. E em segundo lugar, a partir dos temas relacionados à educação e ao ensino superior, em função de aparecerem como sinônimas de universidade

    FINANCIAMENTO DA EDUCAÇÃO SUPERIOR BRASILEIRA: A DURA REALIDADE DAS INSTITUIÇÕES PÚBLICAS E PRIVADAS DE ENSINO SUPERIOR

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    O presente artigo tem por objetivo analisar a tipologia do financiamento das instituições de ensino superior em instituições públicas e privadas. Para tanto, parte-se de uma contextualização do ensino superior, frente às mudanças impostas pelo processo de globalização e de internacionalização dos mercados. São abordados aspectos do papel histórico desempenhado pelas universidades no desenvolvimento da sociedade, e a modelo das universidades brasileiras. Na questão do financiamento, faz-se um comparativo entre o percentual do PIB aplicado por diversos países na educação, identificam-se algumas das principais fontes de financiamento disponíveis e aponta-se para a necessidade de identificar e implementar novas formas de financiamento para o ensino superior, especialmente em instituições privadas, bem como a necessidade de uma melhor integração da Universidade com o Mercado

    A Participação da Universidade no Desenvolvimento: Uma Questão de Responsabilidade Social.

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    A responsabilidade social destaca-se na contemporaneidade como um dos temas mais importantes e discutidos no âmbito organizacional. A relevância conferida ao tema, expressa a necessidade das empresas adotarem o conceito como uma necessidade vital, sobretudo, quando pressentem os resultados, decorrentes da melhoria de sua imagem perante a sociedade. Ao mesmo tempo, o século XX caracterizou-se por grandes avanços em diversos campos sociais, período em que a universidade apresentou notável crescimento, podendo-se dizer, inclusive, que essa instituição foi uma das que mais ajudou a humanidade a dar seus passos em direção ao desenvolvimento, inclusive em países como o Brasil, a mesma registrou notável expansão, sendo uma esperança de transformação do quadro socieconomico existente, o que significa que a preocupação no que se refere às questões sociais não se restringe, apenas, ao segmento empresarial, estando configuradas nesse contexto as instituições universitárias, tem procurado intensificar suas ações em prol do benefício social. Portanto, este trabalho objetiva trazer à tona a participação da Fundação Universidade Federal do Rio Grande – FURG frente ao desenvolvimento do município do Rio Grande-RS. Os resultados da pesquisa indicam que a instituição é reconhecida pelos seus protagonistas como socialmente responsável, contribuindo efetivamente ao longo de seu transcurso para o desenvolvimento econômico e social da comunidade rio-grandina

    O papel dos Programas de Pós-Graduação da Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC, no desenvolvimento de políticas em Administração e Gestão Universitária.

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    Este artigo apresenta os resultados de uma Pesquisa realizada na Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC, identificando e relacionando trabalhos científicos (Dissertações e Teses) realizados nos diversos Programas de Pós-Graduação existentes na UFSC, mais especificamente na área de Gestão Universitária. E tem como objetivo contribuir com a discussão sobre gestão universitária em Instituições de Ensino Superior (IES), principalmente nas Universidades Brasileiras. O presente trabalho não tem a pretensão de abranger toda a complexidade da discussão sobre gestão em universidades, mas sim dar continuidade a discussão do tema considerado importante e adequado à análise do processo institucional das IES. O método de investigação deste estudo é a pesquisa bibliográfica e uso de outros estudos e comentários

    Universidade Empreendedora: fortalecendo os caminhos para a responsabilidade social

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    O Brasil, a exemplo do que vem ocorrendo nos demais países, tem passado, em especial nas últimas décadas, por inúmeras transformações econômicas, sociais, políticas e tecnológicas, o que tem provocado um repensar nos diversos papéis setores da sociedade, visando a definição de responsabilidades e a adoção de atitudes proativas perante as principais questões sociais. Pode-se afirmar que ao longo da história da humanidade, poucas instituições contribuíram tanto e de forma tão marcante no processo de construção do futuro como a universidade. Especialmente nesse momento de transição política governo, gestores universitários e a sociedade em geral estão promovendo intensos debates questionando a verdadeira missão da universidade, a quem ela deve atender quais são as suas funções primordiais, como deverá portar-se perante as mudanças de mercado, enfim, discussões que dizem respeito ao futuro de seus egressos, bem como ao seu próprio futuro como instituição. Reconhecendo que as mudanças do mundo globalizado estão cada vez mais profundas e velozes, as IES também vêm promovendo reflexões, com vistas ao encontro de alternativas, para que por meio de seus segmentos de ensino, pesquisa e extensão possam promover a construção de um futuro melhor, aliando produção e disseminação do conhecimento ao desenvolvimento da cidadania e melhoria da qualidade de vida da sociedade. O estreitamento das relações entre a universidade e o setor produtivo, surge a partir da necessidade de criação de uma nova de concepção de universidade – a Universidade Empreendedora, onde o caráter empreendedor além de fazer parte do currículo dos diversos cursos de graduação e pós-graduação encontra-se presente na filosofia de ensino adotada pela Instituição. Nos Estados Unidos, esse novo conceito de universidade já vem se desenvolvendo há quase três décadas, registrando excelentes resultados com relação ao desempenho de seus profissionais egressos, bem como ao desenvolvimento da sociedade em geral

    When Politicians Talk About Politics: Identifying Political Tweets of Brazilian Congressmen

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    Since June 2013, when Brazil faced the largest and most significant mass protests in a generation, a political crisis is in course. In midst of this crisis, Brazilian politicians use social media to communicate with the electorate in order to retain or to grow their political capital. The problem is that many controversial topics are in course and deputies may prefer to avoid such themes in their messages. To characterize this behavior, we propose a method to accurately identify political and non-political tweets independently of the deputy who posted it and of the time it was posted. Moreover, we collected tweets of all congressmen who were active on Twitter and worked in the Brazilian parliament from October 2013 to October 2017. To evaluate our method, we used word clouds and a topic model to identify the main political and non-political latent topics in parliamentarian tweets. Both results indicate that our proposal is able to accurately distinguish political from non-political tweets. Moreover, our analyses revealed a striking fact: more than half of the messages posted by Brazilian deputies are non-political.Comment: 4 pages, 7 figures, 2 table
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