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    Proteinograma sérico de éguas com placentite ascendente e seus respectivos neonatos: dados preliminares

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    RESUMO Este estudo teve por objetivo estabelecer o proteinograma sérico em éguas com placentite induzida e em seus respectivos neonatos. Foram coletadas amostras de sangue das éguas em oito momentos diferentes e dos potros em quatro momentos. Para obtenção da concentração das frações proteicas, utilizou-se eletroforese em gel de acrilaminada contendo dodecil sulfato de sódio (SDS-PAGE). No método utilizado, foram observadas 23 bandas proteicas, cujos pesos moleculares variaram de 16KDa a 245KDa, sendo possível a identificação das seguintes frações: 175KDa, 102KDa, 83KDa, 63KDa, 50KDa, 41KDa, 39KDa e 28KDa. De todas as bandas proteicas encontradas, somente as de 39KDa e 41KDa apresentaram alteração na cinética nos momentos avaliados. De acordo com a solução marcadora, pode-se sugerir que essas proteínas seriam α1-glicoproteína ácida (39KDa) e haptoglobina (41KDa). A concentração de imunoglobulinas nos potros apresentou aumento significativo a partir das 12 horas de nascimento. Não está elucidado se estes níveis refletem a persistência do processo inflamatório placentário ou se são alterações fisiológicas do periparto. Não foram observadas alterações na cinética das proteínas nos potros nas primeiras 48 horas

    Maturidade de potros nascidos de éguas com placentite

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    Objetivou-se descrever a maturidade neonatal através da resposta clínica, comportamental e hematológica de potros nascidos de éguas com placentite. Participaram do estudo seis potros nascidos de éguas submetidas à indução experimental de placentite ascendente através da infusão intracervical de Streptococcus equi subespécie zooepidemicus e tratadas com Sulfa-trimetoprim e Flunixin meglumine. A formação dos grupos neonatais foi realizada de acordo com o grau de viabilidade e sobrevivência até 60 horas: Grupo Não Sobreviventes (n=2); Grupo Debilitados (n=2); Grupo Saudáveis (n=2). Foi considerado o tempo de gestação, período de intervalo inoculação-parto, avaliação comportamental, clínica e hematológica. O Grupo dos potros Saudáveis apresentou maior tempo de gestação (320±2 dias) e maior intervalo inoculação-parto (20,5±2,5 dias). Os Grupos Não Sobreviventes e Debilitados apresentaram atraso para decúbito esternal e reflexo de sucção. Foi observada bradicardia e hipotermia com 48h de vida no Grupo Não Sobreviventes. Os potros do Grupo Não Sobreviventes e Saudáveis apresentaram leucopenia no nascimento com discretas variações até as 48h. Os potros nascidos de éguas com placentite ascendente e tratadas demonstraram evolução clínica e respostas neonatais distintas. Conclui-se que, quanto maior o tempo de manutenção da gestação após a injúria placentária, melhor será a maturação fetal, o que refletirá em viabilidade e melhor capacidade de resposta neonatal

    Proteinograma sérico de éguas com placentite ascendente e seus respectivos neonatos: dados preliminares

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    RESUMO Este estudo teve por objetivo estabelecer o proteinograma sérico em éguas com placentite induzida e em seus respectivos neonatos. Foram coletadas amostras de sangue das éguas em oito momentos diferentes e dos potros em quatro momentos. Para obtenção da concentração das frações proteicas, utilizou-se eletroforese em gel de acrilaminada contendo dodecil sulfato de sódio (SDS-PAGE). No método utilizado, foram observadas 23 bandas proteicas, cujos pesos moleculares variaram de 16KDa a 245KDa, sendo possível a identificação das seguintes frações: 175KDa, 102KDa, 83KDa, 63KDa, 50KDa, 41KDa, 39KDa e 28KDa. De todas as bandas proteicas encontradas, somente as de 39KDa e 41KDa apresentaram alteração na cinética nos momentos avaliados. De acordo com a solução marcadora, pode-se sugerir que essas proteínas seriam α1-glicoproteína ácida (39KDa) e haptoglobina (41KDa). A concentração de imunoglobulinas nos potros apresentou aumento significativo a partir das 12 horas de nascimento. Não está elucidado se estes níveis refletem a persistência do processo inflamatório placentário ou se são alterações fisiológicas do periparto. Não foram observadas alterações na cinética das proteínas nos potros nas primeiras 48 horas

    Avaliação hematológica e hemogasométrica de potros nascidos de éguas com placentite ascendente

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    RESUMO A placentite é a principal causa de partos prematuros, aborto e nascimento de potros comprometidos, podendo causar hipóxia e septicemia. A hematologia e a gasometria venosa fornecem informações importantes para o monitoramento da saúde de potros nascidos de éguas com placentite. O objetivo deste trabalho foi descrever os valores hematológicos e hemogasométricos durante as primeiras 24h de vida em potros nascidos de éguas mestiças Crioulas submetidas à indução experimental de placentite, com diferentes graus de maturidade. Foram utilizados 16 potros nascidos de éguas submetidas à indução experimental de placentite, divididos em três grupos de acordo com o grau de maturidade: prematuro (n=8), dismaturo (n=4) e a termo (n=4). Foram realizadas coletas sanguíneas nos momentos 0h, 12h e 24h para realização de hemograma completo e gasometria venosa. No eritrograma, foi observada anemia normocítica normocrômica no grupo prematuro em relação ao grupo dismaturo nas 12h e 24h. O grupo prematuro apresentou menor contagem de leucócitos totais nas 24h em relação ao grupo a termo (P=0,01). Os valores de pH, cHCO3 e SO2 não diferiram entre os grupos, porém os animais prematuros apresentaram acidose respiratória (pH=7,28). A PCO2 nos prematuros foi maior na 0h (P=0,02). Nos três grupos, a PCO2 apresentou uma curva adaptativa com redução dos valores durante as 12h e 24h. Os potros prematuros mostraram menores valores de excesso de base (BE) no nascimento (P=0,02), confirmando o quadro de acidose respiratória. Concluiu-se que as respostas hematológicas e hemogasométricas diferem entre potros com diferentes graus de maturidade. A acidose observada no grupo prematuro ao nascimento, com estabilização e resposta compensatória durante as 12h e 24h, demonstra a necessidade de avaliação hemogasométrica sequencial em potros de risco, o que permite a identificação da resposta clínica ao processo e, assim, auxilia no estabelecimento do tratamento e prognóstico para esses potros
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