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    A UTILIZAÇÃO DA IMUNOFLUORESCÊNCIA INDIRETA NO DIAGNÓSTICO DE ROTINA DA LEISHMANIOSE VISCERAL CANINA E SUAS IMPLICAÇÕES NO CONTROLE DA DOENÇA

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    Neste trabalho foram analisados, por enzyme-linked immunosorbent assay (ELISA) e imunofluorescência indireta (IFI), 101 soros caninos provenientes da Região Metropolitana de Salvador, Bahia, sendo 30 soros de cães com resultado parasitológico positivo para Leishmania chagasi em cultura esplênica e 71 soros de cães clinicamente sadios. Dez soros de cães com cultivo positivo e com resultados sorológicos concordantes ou não entre os testes ELISA e IFI foram testados pela técnica de Western-Blotting (WB). Das 30 amostras de soro com resultado positivo em cultura, o ELISA detectou 27 amostras positivas e o IFI mostrou resultado positivo em 12. Das 71 amostras de soro de cães clinicamente sadios, todas apresentaram resultados negativos no ELISA e uma apresentou resultado positivo no IFI. A sensibilidade e a especificidade foram de 90% e 100% para o ELISA e 40% e 98,6% para IFI, respectivamente. O índice de concordância Kappa entre os testes foi considerado moderado (0,53), e os resultados do WB apresentaram maior concordância com o ELISA. Este estudo demonstra a possibilidade de falha no teste IFI na detecção de cães infectados e discute a sua implicação no controle da doença em áreas endêmicas. PALAVRAS-CHAVE: Cães, ELISA, IFI, Leishmania chagasi, Western-Blotting

    Revista Brasileira de Saúde e Produção Animal

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    p. 470-478Objetiva-se com este trabalho verificar a presença de anticorpos contra Trypanosoma cruzi em cães de Barra do Pojuca (BA) e também avaliar a possível ocorrência de reação cruzada ou infecção mista com Leishmania sp. Foram testados 265 soros utilizando ELISA e 34 utilizando Western Blotting (WB). Entre os soros amostrados, 26 (9,8%) foram reagentes no ELISA para T. cruzi e desses, 12 (46,1%) foram também reagentes para L. chagasi, resultando em dupla positividade sorológica por essa técnica. Obteve-se no WB de T. cruzi 6 soros (17,6%) reagentes, apresentando 12 bandas protéicas, variando de 49 a 104 kDa, sendo 87 e 104 kDa as de maior freqüência, observadas em 33,3% dos soros positivos. No WB de L. chagasi, 9 (26,5%) soros apresentaram 48 bandas variando de 7 a 181 kDa, sendo a de 83 kDa mais freqüente (55,5 % das amostras). De um total de 60 bandas visíveis, 7 (11,3%) são comuns aos dois agentes (entre 53 e 100 kDa), 6 (10 %) foram visualizadas somente no WB com antígeno de T. cruzi (entre 49 e 104 kDa) e as outras 47 (78,3 %) foram visualizadas somente no WB com L. chagasi (entre 7 e 181 kDa); 20 (58,8%) soros apresentaram divergência entre os resultados do ELISA e WB. O estudo aponta para o reconhecimento de anticorpos anti-T. cruzi e anti-L. chagasi nas amostras de soro canino da área estudada, porém as técnicas de ELISA e WB, utilizando antígeno bruto, não foram suficientes para identificar com segurança infecções mista, e reações cruzadas.Salvado

    Memórias do Instituto Oswaldo Cruz

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    p. 195-197The sensitivities of spleen and lymph node cultures for the diagnosis of canine visceral leishmaniasis were compared in 64 anti-Leishmania antibody positive dogs from an endemic area in Brazil. The sensitivity of spleen cultures for Leishmania detection was 97.9%; in lymph node cultures it was 25%. Positive spleen culture was more frequent (p = 0.048, Fisher's exact probability test) in symptomatic (28 out of 33 animals) than in asymptomatic animals (19 out of 31 animals). These results support the use of spleen instead of lymph node aspiration as the choice method for the parasitological diagnosis of the infection.Rio de Janei

    Comparison between splenic and lymph node aspirations as sampling methods for the parasitological detection of Leishmania chagasi infection in dogs

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    The sensitivities of spleen and lymph node cultures for the diagnosis of canine visceral leishmaniasis were compared in 64 anti-Leishmania antibody positive dogs from an endemic area in Brazil. The sensitivity of spleen cultures for Leishmania detection was 97.9%; in lymph node cultures it was 25%. Positive spleen culture was more frequent (p = 0.048, Fisher's exact probability test) in symptomatic (28 out of 33 animals) than in asymptomatic animals (19 out of 31 animals). These results support the use of spleen instead of lymph node aspiration as the choice method for the parasitological diagnosis of the infection

    Revista Brasileira de Saúde e Produção Animal

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    p. 283-294A leishmaniose visceral canina (LVC) é uma zoonose de importância em Saúde Pública, causada no Novo Mundo pela Leishmania chagasi e é associada a uma doença sistêmica crônica à qual se atribui uma gama variada de sinais clínicos. Foram examinados 61 cães, identificados como soropositivos pelo teste ELISA indireto para anticorpos anti-Leishmania, provenientes do município de Jequié, área endêmica para LVC na Bahia, tendo-se como o objetivo delinear o perfil clínico dos animais infectados. Os caninos foram submetidos ao exame físico e estudo parasitológico por cultivo do parasito em amostras de aspirado esplênico. Todos os cães foram classificados como sintomáticos, sendo 13 positivos ao exame parasitológico. Foi encontrada correlação entre os resultados positivos de cultura esplênica e a densidade óptica obtida no ELISA dos cães estudados (r=0,8555; p=0,00327) e entre os resultados de ELISA e a presença de alterações cutâneas (p=0,0402), conjuntivite (p=0,050), esplenomegalia (p=0,0272) e dificuldade de locomoção (p=0,0256), além de tendência à redução no número de hemácias nos animais. Observaram-se positividade na cultura e alterações das mucosas (p=0,0106), apatia (p=0,0469), aumento de bastonetes (p=0,0224) e leucocitose com desvio à esquerda. O conjunto de sinais clínicos encontrados mostrou-se equivalente aos sinais descritos na literatura em cães infectados por L. infantum e L. donovani nos países do velho mundo.Salvado

    Veterinary Immunology and Immunopathology

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    RESTRITOA method for the evaluation of splenic cellularity using samples collected by fine-needle aspirative biopsy was standardized in this work. The procedure includes erythrocyte lysing, preparation of cytospin films and staining by histochemical and immunocytochemical techniques. The cellular profiles of spleen preparations were compared with those observed in peripheral blood samples subjected to the same procedure. Two groups were compared, one consisting of 14 healthy uninfected and the other of 15 polysymptomatic Leishmania chagasi/infantum-infected dogs, from an endemic area for visceral leishmaniosis. Cell populations were identified by conventional hematoxilin–eosin and Wright’ stainings, and by immunocytochemistry using monoclonal antibodies against canine CD45RA and CD45RB, phagocytes and a pan-leukocyte antigen. Larger neutrophil (P < 0.0001) and monocyte/macrophage (P = 0.0036) relative counts and lower lymphocyte relative counts (P < 0.0001) were found in the spleen, and not in the blood, of the animals with leishmaniosis than in those of the healthy animals. The proportions of CD45RB+ cells were higher, and of CD45RA+ cells were lower, both in the spleen and in the blood of animals with leishmaniosis than in those of healthy dogs (P < 0.05). Additionally, hematoxilin–eosin-stained cytospins of spleen aspirates from Leishmania-infected animals permitted the easy visualization of amastigote forms inside phagocytes, under light microscopy.Salvado

    The Veterinary Journal

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    p.158–166This report describes the characterisation of a monoclonal antibody (mAb), AB6, which recognises specifically a cluster of canine leukocyte surface molecules. The immunogen used for obtaining the AB6 mAb was a lysate of canine peripheral blood mononuclear cells (PBMC). This novel mAb belongs to the IgG2a isotype, and reacted in Western blot with four different canine leukocyte glycoproteins with apparent molecular weights of 180, 190, 205 and 220 kDa. The AB6 mAb recognised the majority of canine peripheral blood leukocytes as determined by flow cytometry (97%). It also exhibited a broad reactivity pattern against lymphoid and myeloid cells, inhibited the proliferation of mitogen-stimulated canine PBMC and did not recognise human PBMC and murine splenocytes. The biochemical properties, cell and tissue specificity, and in vitro biological activity of the AB6 mAb indicate that it recognises a canine CD45 homologue. The mAb could become a valuable diagnostic and research tool for the evaluation of immune functions in dogs

    Research in Veterinary Science

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    Texto completo: acesso restrito. p. 340-346An indirect ELISA test was developed for the diagnosis of Brucella canis infection in dogs. A bacterial whole cell extract was used as a solid phase antigen, using B. canis isolated from an infected animal. Sera from culture-positive and healthy negative animals were used as internal reference controls. The cut-off point was determined by a mathematical formula for a statistically valid value, which defined the upper prediction limit, based on the upper tail of the t-distribution of 21 negative control sera readings, for the confidence level of 99.5%. The sensitivity and specificity of the ELISA test were 95% and 91%, respectively. The ELISA test showed a significant concordance index (K = 0.84) with the agar gel immunodiffusion test. The reliability of the ELISA for the detection of infected animals was established by a double blind study testing 280 sera provided by serum banks from different diagnostic and research institutions and analyzed by ROC Curve
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