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    Avaliação do efeito tóxico de sulfato de alumínio e sulfato de cobre em bioensaio de contaminação subcrônica via trófica no bioindicador Rhamdia quelen (Siluriforme)

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    Orientadora: Profª Drª Marta Margarete CestariCo-orientador: Prof Dr Marcelo Ricardo VicariCo-orientador: Prof Dr Marcos Vinícius M. FerraroTese (doutorado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Genética. Defesa: Curitiba, 12/12/2011Inclui bibliografiaResumo: O cobre é um elemento essencial para a atividade de diversas enzimas biológicas, mas em doses altas é considerado altamente tóxico às algas, fungos, sementes de plantas e invertebrados, e moderadamente tóxico aos mamíferos. Relata-se, especialmente, sua toxicidade a invertebrados marinhos e de água doce. O alumínio está presente em pequenas quantidades nos organismos vivos, mas é abundante no ambiente. Entretanto, estudos mostram que o aumento do alumínio dissolvido na água causa danos nas brânquias e mortes de peixes, e a cromatina é apontada como sendo a estrutura celular mais vulnerável. O objetivo do presente trabalho é verificar a genotoxicidade do Sulfato de Cobre e do Sulfato de Alumínio no bioindicador Rhamdia quelen em contaminação subcrônica via trófica, além de adaptar a técnica comet-FISH para esta espécie. Para tal, os peixes foram separados em grupos e tratados durante 60 dias, perfazendo um total de 20 doses, com 5 mg/kg, 30 mg/Kg, 50 mg/kg e 500 mg/kg de Sulfato de Cobre, ou 5 mg/kg, 50 mg/kg e 500 mg/kg de Sulfato de Alumínio inserido em ração preparada com gelatina comercial sem sabor. Os tecidos sanguíneo, hepático, renal e cerebral foram submetidos ao Ensaio Cometa alcalino, Teste de Micronúcleos Písceos e Viabilidade Celular por Citometria de Fluxo. Os resultados foram analisados através do teste de Kruskal - Wallis, e demonstraram que ambos os tratamentos induziram quebras no DNA deflagradas pelo ensaio cometa nos tecidos cerebral, sanguíneo, renal e hepático, sendo o cérebro o tecido mais sensível ao contaminante e o sangue o mais resistente. O tecido hepático se mostrou mais sensível a mudanças de concentração do sulfato de cobre. O teste de micronúcleos písceos com este contaminante não demonstrou alterações significativas em relação ao controle negativo. O Sulfato de Alumínio, no entanto, obteve resultados positivos a partir da dose de 50 mg/Kg. A freqüência de eritrócitos policromáticos em relação ao número de eritrócitos totais não foi significativamente alterada em nenhum dos tratamentos, assim como a freqüência de células inviáveis no tecido sanguíneo. O grupo com tratamento na dose de 500 mg/Kg do Sulfato de Cobre teve uma mortalidade de 81.25% durante os 60 dias de contaminação. O Ensaio Cometa fornece informações apenas ao nível de dano geral ao DNA. Assim, sua combinação com a hibridização fluorescente in situ (FISH) pode ser uma ferramenta interessante por permitir a alocação da sequência examinada na região danificada ou intacta do cometa, fornecendo informações adicionais sobre sequências ou regiões específicas do genoma. Desde seu desenvolvimento inicial, o Cometa-FISH tem sido usado para tratar de diferentes questões. Embora seja uma ferramenta promissora dentro da ecotoxicologia, não x foram ainda desenvolvidos trabalhos neste campo, tampouco utilizando peixes como modelo biológico. Portanto, a presente proposta consiste em adaptar e aplicar a técnica de Cometa – FISH nos nucleóides de células de jundiás.Sem abstrac

    Avaliação do efeito tóxico de sulfato de alumínio e sulfato de cobre em bioensaio de contaminação subcrônica via trófica no bioindicador Rhamdia quelen (Siluriforme)

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    Orientadora: Profª Drª Marta Margarete CestariCo-orientador: Prof Dr Marcelo Ricardo VicariCo-orientador: Prof Dr Marcos Vinícius M. FerraroTese (doutorado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Genética. Defesa: Curitiba, 12/12/2011Inclui bibliografiaResumo: O cobre é um elemento essencial para a atividade de diversas enzimas biológicas, mas em doses altas é considerado altamente tóxico às algas, fungos, sementes de plantas e invertebrados, e moderadamente tóxico aos mamíferos. Relata-se, especialmente, sua toxicidade a invertebrados marinhos e de água doce. O alumínio está presente em pequenas quantidades nos organismos vivos, mas é abundante no ambiente. Entretanto, estudos mostram que o aumento do alumínio dissolvido na água causa danos nas brânquias e mortes de peixes, e a cromatina é apontada como sendo a estrutura celular mais vulnerável. O objetivo do presente trabalho é verificar a genotoxicidade do Sulfato de Cobre e do Sulfato de Alumínio no bioindicador Rhamdia quelen em contaminação subcrônica via trófica, além de adaptar a técnica comet-FISH para esta espécie. Para tal, os peixes foram separados em grupos e tratados durante 60 dias, perfazendo um total de 20 doses, com 5 mg/kg, 30 mg/Kg, 50 mg/kg e 500 mg/kg de Sulfato de Cobre, ou 5 mg/kg, 50 mg/kg e 500 mg/kg de Sulfato de Alumínio inserido em ração preparada com gelatina comercial sem sabor. Os tecidos sanguíneo, hepático, renal e cerebral foram submetidos ao Ensaio Cometa alcalino, Teste de Micronúcleos Písceos e Viabilidade Celular por Citometria de Fluxo. Os resultados foram analisados através do teste de Kruskal - Wallis, e demonstraram que ambos os tratamentos induziram quebras no DNA deflagradas pelo ensaio cometa nos tecidos cerebral, sanguíneo, renal e hepático, sendo o cérebro o tecido mais sensível ao contaminante e o sangue o mais resistente. O tecido hepático se mostrou mais sensível a mudanças de concentração do sulfato de cobre. O teste de micronúcleos písceos com este contaminante não demonstrou alterações significativas em relação ao controle negativo. O Sulfato de Alumínio, no entanto, obteve resultados positivos a partir da dose de 50 mg/Kg. A freqüência de eritrócitos policromáticos em relação ao número de eritrócitos totais não foi significativamente alterada em nenhum dos tratamentos, assim como a freqüência de células inviáveis no tecido sanguíneo. O grupo com tratamento na dose de 500 mg/Kg do Sulfato de Cobre teve uma mortalidade de 81.25% durante os 60 dias de contaminação. O Ensaio Cometa fornece informações apenas ao nível de dano geral ao DNA. Assim, sua combinação com a hibridização fluorescente in situ (FISH) pode ser uma ferramenta interessante por permitir a alocação da sequência examinada na região danificada ou intacta do cometa, fornecendo informações adicionais sobre sequências ou regiões específicas do genoma. Desde seu desenvolvimento inicial, o Cometa-FISH tem sido usado para tratar de diferentes questões. Embora seja uma ferramenta promissora dentro da ecotoxicologia, não x foram ainda desenvolvidos trabalhos neste campo, tampouco utilizando peixes como modelo biológico. Portanto, a presente proposta consiste em adaptar e aplicar a técnica de Cometa – FISH nos nucleóides de células de jundiás.Sem abstrac

    DNA damage in the kidney tissue cells of the fish Rhamdia quelen after trophic contamination with aluminum sulfate

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    Abstract Even though aluminum is the third most common element present in the earth's crust, information regarding its toxicity remains scarce. It is known that in certain cases, aluminum is neurotoxic, but its effect in other tissues is unknown. The aim of this work was to analyze the genotoxic potential of aluminum sulfate in kidney tissue of the fish Rhamdia quelen after trophic contamination for 60 days. Sixty four fish were subdivided into the following groups: negative control, 5 mg, 50 mg and 500 mg of aluminum sulfate per kg of fish. Samples of the posterior kidney were taken and prepared to obtain mitotic metaphase, as well as the comet assay. The three types of chromosomal abnormalities (CA) found were categorized as chromatid breaks, decondensation of telomeric region, and early separation of sister chromatids. The tests for CA showed that the 5 mg/kg and 50 mg/kg doses of aluminum sulfate had genotoxic potential. Under these treatments, early separation of the sister chromatids was observed more frequently and decondensation of the telomeric region tended to increase in frequency. We suggest that structural changes in the proteins involved in DNA compaction may have led to the decondensation of the telomeric region, making the DNA susceptible to breaks. Moreover, early separation of the sister chromatids may have occurred due to changes in the mobility of chromosomes or proteins that keep the sister chromatids together. The comet assay confirmed the genotoxicity of aluminum sulfate in the kidney tissue of Rhamdia quelen at the three doses of exposure
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