28 research outputs found

    ATENDIMENTO ODONTOLOGICO AO PACIENTE COM PARALISIA CEREBRAL LEVE

    Get PDF
    A paralisia cerebral afeta 1 a 2 em cada 1.000 crianças, mas é 10 vezes mais comum em recém-nascidos prematuros, sendo particularmente comum em lactentes muito pequenos. A paralisia cerebral é um grupo de distúrbios motores (tônus e postura), secundários à lesão do cérebro em desenvolvimento. O evento lesivo pode ocorrer no período pré, peri ou pós-natal. O dano causado pela paralisia cerebral pode ser desde muito leve até gravíssimo. Dependendo de quais áreas do cérebro foram afetadas pode ocorrer rigidez ou espasmo muscular, movimentos involuntários, falta de coordenação motora, problemas com a fala, com a visão, com a audição, percepção tátil, convulsão e déficit intelectual. As condições bucais mais comumente encontradas são: hiperplasia gengival medicamentosa, agravada com a presença de placa bacteriana, baba excessiva, falta de vedamento labial e dificuldade na deglutição salivar, cárie dentária, a higienização insatisfatória e a inabilidade da língua. A doença periodontal é intensificada na presença de agravantes, como a placa bacteriana, higiene bucal precária, vômito, ineficiência de força mastigatória, má-oclusão, respiração bucal, estresse, deficiências fagocitárias e nutricionais. Com isso, este trabalho tem o objetivo de obter conhecimento sobre os pacientes portadores de paralisia cerebral para implantar um tratamento integrado junto a uma equipe multidisciplinar e relatar por meio de revisão de literatura e relato de caso clinico quais são os fatores causadores da paralisia, as alterações encontradas nos pacientes, as formas de manejo e atendimento clinico. Compreende-se que esforços devem ser feitos para capacitar profissionais da área da saúde nos cuidados aos pacientes portadores de paralisia cerebral, informações relacionadas à importância da precocidade da procura pelo cirurgião-dentista e às maneiras de se diminuir as dificuldades referentes aos procedimentos de higienização bucal e reforçando a necessidade de uma atitude preventiva, especialmente no que diz respeito à cárie dentária.Palavras-chave: Paralisia cerebral. Transtornos motores. Pessoas com deficiência

    Quality indicators in type 2 diabetes patient care: analysis per care-complexity level

    Get PDF
    Background: This study was developed to evaluate quality indicators in type 2 diabetes patient care at the Unified Public Health System’s primary and tertiary health care centers within a local population. Methods: This was a retrospective cohort of 488 patients with type 2 diabetes (148 in each primary health care unit, ESF and UBS, and 192 at the tertiary health care unit) with a 1-year follow-up to evaluate the following care quality indicators: nephropathy, neuropathy and retinopathy tests, yearly lipid profile and nutritional assessments, and an inquiry about tobacco use. The presence of > 50% of the quality of care assessment measures was considered acceptable. Indicators were also evaluated in relation to patients without proper diabetes control (HbA1c > 8.5%). Results: In the results, a high percentage of patients were excluded specifically for not presenting the two HbA1c tests within a year (n = 208, 58.1% at ESF; n = 225, 58.4% at UBS; and n = 39, 16.9% at the tertiary health care unit). From the included patients, only 7 (4.7%) at ESF, 7 (4.7%) at UBS, and 52 (27.0%) at the tertiary health care unit showed > 50% of the quality criteria covered. When only patients without proper diabetes control were evaluated, none of them at any of the health care units showed all the quality criteria covered. Conclusions: Our results show a low percentage of care assessment measures at each evaluated health care unit, pointing out the need to improve the protocols and care lines of diabetic patients

    RELATO DE CASO: RISCO CIRÚRGICO ODONTOLÓGICO DE UM PACIENTE CARDIOPATA

    Get PDF
    Cardiopatas devem receber tratamento odontológico diferenciado, com atenção ao protocolo de atendimento, à abordagem do paciente e à interação medicamentosa, assim, pacientes portadores de válvula cardíaca protética (VCP) precisam de atenção especial quando forem submetidos a intervenções odontológicas. Este relato de caso clínico de um paciente cardiopata, que necessitava de extração de uma raiz residual, teve o intuito de demonstrar a importância da profilaxia antibiótica na prevenção de endocardite bacteriana e os exames necessários para a extração dentária em um paciente portador de VCP em terapia anticoagulante. Esses pacientes necessitam de cuidados pré, trans e pós-operatórios, evitando eventuais complicações. Os exames pré-operatórios foram hemograma, glicemia em jejum, tempo de protrombina, tempo de sangramento e a razão normalizada internacional (RNI), que se encontravam com valores normais. Como medicação pré-operatória utilizou-se a profilaxia antibiótica 2g de amoxicilina por via oral uma hora antes da cirurgia e bochecho com solução de digluconato de clorexidina 0,2% previamente ao início da cirurgia. A anestesia foi infiltrativa regional com anestésico Lidocaína 2% com adrenalina 1:100.000, para promover hemostasia local. A técnica cirúrgica de escolha foi a técnica segunda e o fio de sutura utilizado foi o de seda 4.0; como medicação pós-operatória foi receitado Paracetamol 750mg por via oral durante três dias, se houver dor. Em cardiopatas, a prevenção da endocardite bacteriana, por meio da profilaxia antibiótica, torna-se necessária, pois é possível ocorrer a migração de bactérias para a corrente sanguínea. Esse protocolo é necessário para pacientes de risco, no entanto, devem ser observados os valores de RNI, que em níveis aceitáveis, não é preconizada a interrupção do uso do anticoagulante, pois o risco de formação de um trombo é bem maior que de uma hemorragia.Palavras-chave: Anticoagulante. Endocardite bacteriana. Antibioticoprofilaxia

    FISIOLOGIA HEPÁTICA

    Get PDF
    Este trabalho aborda aspectos morfológicos e funcionais do fígado, a maior glândula do corpo humano. Sua estrutura histológica é composta basicamente por tecido conjuntivo rico em hepatócitos, com elevado metabolismo, compartilhando substratos e energia, processando e sintetizando múltiplas substâncias que são transportadas para outras áreas do corpo, realizando funções metabólicas dos carboidratos, lipídios e proteínas. Na metabolização dos carboidratos, quando a concentração sanguínea de glicose está alta, o fígado converte glicose em glicogênio e triglicerídeos para armazenamento; quando a concentração sanguínea de glicose está baixa, o fígado converte glicogênio em glicose e libera na corrente sanguínea, converte também galactose, frutose, certos aminoácidos e ácido lático em glicose. No metabolismo dos lipídios, os hepatócitos agem na oxidação dos ácidos graxos para suprir energia; sintetizam colesterol; usam colesterol para formar sais biliares; sintetizam lipoproteínas que transportam ácidos graxos, triglicerídeos e colesterol na circulação sanguínea; sintetizam gordura a partir das proteínas e carboidratos. No metabolismo proteico, os hepatócitos promovem a desaminação dos aminoácidos, utilizando-os para produção de ATP ou convertendo-os em carboidratos ou gorduras; a formação de ureia para remoção da amônia dos líquidos corporais; a formação da maioria das proteínas plasmáticas (globulinas, albumina, protrombina e fibrinogênio). O fígado atua diretamente no processamento de fármacos e hormônios, por intermédio de complexos enzimáticos, secretando metabólitos no sangue e na bile. Outra função hepática importante é sintetizar e secretar a bile, com papel importante na emulsificação e absorção de gorduras. A bile é secretada continuamente pelos hepatócitos, mas a maior parte normalmente é armazenada na vesícula biliar, até ser secretada para o duodeno, quando alimentos gordurosos começam a ser digeridos no trato gastrointestinal. O cirurgião-dentista deve conhecer a fisiologia hepática porque ela é fundamental para a digestão, para o processo da coagulação sanguínea, para a biotransformação de fármacos e o metabolismo de carboidratos, lipídios e proteínas.Palavras-chave: Fígado. Hepatócitos. Bile. Proteínas plasmáticas. Desintoxicação metabólica de drogas

    Short-acting insulin analogues versus regular human insulin on postprandial glucose and hypoglycemia in type 1 diabetes mellitus : a systematic review and meta-analysis

    Get PDF
    Introduction: Strict glucose control using multiple doses of insulin is the standard treatment for type 1 diabetes mellitus (T1DM), but increased risk of hypoglycemia is a frequent drawback. Regular insulin in multiple doses is important for achieving strict glycemic control for T1DM, but short-acting insulin analogues may be better in reducing hypoglycemia and postprandial glucose levels. Objective: We conducted a systematic review and meta-analysis of randomized controlled trials (RCTs) to assess the effects of short-acting insulin analogues vs regular human insulin on hypoglycemia and postprandial glucose in patients with T1DM. Methods: Searches were run on the electronic databases MEDLINE, Cochrane-CENTRAL, EMBASE, ClinicalTrials.gov, LILACS, and DARE for RCTs published until August 2017. To be included in the study, the RCTs had to cover a minimum period of 4 weeks and had to assess the effects of short-acting insulin analogues vs regular human insulin on hypoglycemia and postprandial glucose levels in patients with T1DM. Two independent reviewers extracted the data and assessed the quality of the selected studies. The primary outcomes analyzed were hypoglycemia (total episodes, nocturnal hypoglycemia, and severe hypoglycemia) and postprandial glucose (at all times, after breakfast, after lunch, and after dinner). Glycated hemoglobin (HbA1c) levels and quality of life were considered secondary outcomes. The risk of bias of each RCT was assessed using the Cochrane Collaboration Risk of Bias table, while the quality of evidence for each outcome was assessed using the GRADEpro software. The pooled mean difference in the number of hypoglycemic episodes and postprandial glucose between short-acting insulin analogues vs. regular human insulin was calculated using the random-effects model. Results: Of the 2897 articles retrieved, 22 (6235 patients) were included. Short-acting insulin analogues were associated with a decrease in total hypoglycemic episodes (risk rate 0.93, 95% CI 0.87–0.99; 6235 patients; I2 = 81%), nocturnal hypoglycemia (risk rate 0.55, 95% CI 0.40–0.76, 1995 patients, I2 = 84%), and severe hypoglycemia (risk rate 0.68, 95% CI 0.60–0.77; 5945 patients, I2 = 0%); and with lower postprandial glucose levels (mean difference/MD − 19.44 mg/dL; 95% CI − 21.49 to − 17.39; 5031 patients, I2 = 69%) and lower HbA1c (MD − 0,13%; IC 95% − 0.16 to − 0.10; 5204 patients; I2 = 73%) levels. Conclusions: Short-acting insulin analogues are superior to regular human insulin in T1DM patients for the following outcomes: total hypoglycemic episodes, nocturnal hypoglycemia, severe hypoglycemia, postprandial glucose, and HbA1c
    corecore