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    Percepção de idosos sobre o papel do psicólogo em instituições de longa permanência

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    Este trabalho se propôs a descrever a percepção de idosos institucionalizados sobre o papel do profissional psicólogo junto à população abrigada das Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPI) da cidade de Juiz de Fora-MG. O universo da pesquisa abrangeu as instituições cuidadoras e cadastradas junto ao Conselho Municipal do Idoso da referida localidade. Quanto à metodologia, procedeu-se a estudo qualitativo exploratório utilizando a Análise de Conteúdo na perspectiva de Bardin como ferramenta para o tratamento dos dados. Os critérios de inclusão utilizados foram: 1) ser residente em ILPI; 2) ter 60 ou mais anos de idade; 3) aceitar participar; e 4) ser capaz de responder às perguntas formuladas. Constitui-se amostra por conveniência de 34 idosos que apresentaram as seguintes representações acerca do papel do psicólogo: relevância e pertinência de seu trabalho, não percebendo a presença de pontos negativos no trabalho deste profissional nas ILPIs. Identificou-se ainda que as áreas de atuação psicológica mais apontadas foram as relacionadas à prevenção, diagnóstico e tratamento dos residentes naqueles locais

    Cuidado intergeracional com o idoso: autonomia do idoso e presença do cuidador Cuidado intergeracional con el anciano: autonomia del anciano e presencia del cuidador Intergenerational care with elderly: autonomy of the elderly and presence of caregiver

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    Objetivou-se descrever e interpretar a autonomia e a presença como determinantes e significantes do cuidado intergeracional com o idoso. Pesquisa qualitativa, etnográfica, com dados coletados por entrevista e observação participante. Utilizou-se análise de conteúdo para análise dos dados. Os sujeitos foram dez idosos e seus respectivos cuidadores. Emergiram duas categorias temáticas: a autonomia como determinante do cuidado e a presença como significante do cuidado. A relação dos idosos com seus cuidadores está baseada na garantia da preservação da sua autonomia, a qual os faz se sentirem cuidados. A presença significou cuidado para a maioria dos idosos, determinada pela disponibilidade e por estar perto, o que representou segurança. Dessa forma, o cuidado intergeracional com o idoso deve ser norteado pelo respeito e pela preservação da sua autonomia, considerando-se, ainda, a importância da presença condicionada ao respeito à totalidade e à complexidade das pessoas aos seus modos de vida e valores culturais.<br>El estudio tuvo como objetivo describir e interpretar la autonomía y la presencia como determinantes y significantes del cuidado intergeneracional con el anciano. Es una investigación cualitativa, etnográfica, con datos recolectados por entrevista y observación participante. Se utilizó un análisis de contenido para el análisis de los datos. Los sujetos fueron diez ancianos y sus respectivos cuidadores. Emergieron dos categorías temáticas: la autonomía como determinante del cuidado y la presencia como significante del cuidado. La relación de los ancianos con sus cuidadores está basada en la garantía de la preservación de su autonomía, la cual hace que se sientan cuidados. La presencia significó cuidado para la mayoría de los ancianos, determinada por la disponibilidad y por estar cerca, lo que representó seguridad. El cuidado intergeneracional con el anciano debe ser orientado por el respecto y por la preservación de su autonomía, considerándose, todavía, la importancia de la presencia condicionada al respecto a la totalidad y a la complejidad de las personas a sus modos de vida y valores culturales.<br>This study aimed to describe and interpret autonomy and presence as determinants and signifiers of intergenerational care to the elderly. It is a qualitative and ethnographic research, with data collected through interviews and participant observation. The subjects were ten elderly and their respective caregivers. Two thematic categories emerged: autonomy as determinant of care and presence as signifier of care. The relation of elderly with their caregivers is based on ensuring their autonomy's preservation, which makes them feel cared. Presence meant care for most seniors, determined by availability and being near, which represented security. Thus, intergenerational care to the elderly should be guided by respect for and preservation of their autonomy, considering also the importance of the presence conditioned on respect of people's totality and complexity to their lifestyles and cultural values
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