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    Análise da segurança e da eficácia do uso do palivizumabe como prevenção de agravos nas infecções por vírus sincicial respiratório em grupos pediátricos de risco: uma revisão sistemática

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    O vírus sincicial respiratório (VSR) possui comportamento sazonal e é responsável pela principal causa de hospitalização entre crianças menores de um ano. Dessa forma, o palivizumabe, um anticorpo monoclonal, pode ser uma profilaxia para casos de crianças com altas taxas de agravo por VSR. O objetivo deste artigo foi analisar a eficácia e a segurança do uso do palivizumabe como prevenção de agravos nas infecções por VSR em grupos pediátricos de risco. Desse modo, foi realizada uma busca bibliográfica nas bases Pubmed, Scielo, MEDLINE (via BVS) e LILACS (via BVS) sobre a prevenção de agravos da infecção por VSR pelo uso de palivizumabe em crianças prematuras, com displasia broncopulmonar ou cardiopatia congênita hemodinamicamente significativa, excluindo estudos que não abordavam tais aspectos. Foram incluídos 9 estudos. As taxas de hospitalização relacionadas ao VSR foram significativamente menores nos grupos de intervenção com palivizumabe, com uma média de 5,49%, enquanto que o grupo controle teve uma média de 29,75%. De forma semelhante, também houve redução nas taxas de admissão em UTI, sendo esta de 57-98,5%. Em relação à necessidade de suporte ventilatório, houve uma pequena redução, sendo que apenas 2,89% do grupo em uso do palivizumabe teve necessidade de suporte ventilatório e 5% do grupo controle. Sobre o nível sérico do palivizumabe, foi observado que um maior nível acarreta em uma maior proteção, sendo que a cada 10 µg/mL, as taxas de agravo diminuem substancialmente. Já os efeitos colaterais, foram relatados eventos não graves como corrimento nasal, infecção de ouvido e erupção cutânea. Logo, os resultados dessa revisão sistemática suportam o benefício do uso de palivizumabe nas populações indicadas

    Uma revisão acerca do manejo médico frente a casos de bacteriúria assintomática

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    A bacteriúria assintomática se caracteriza pela presença significativa de uropatógenos em amostras de urina de indivíduos sem sintomas urinários.Dessa forma, o tratamento desse quadro é recomendado apenas em grupos de pacientes nos quais estudos clínicos tenham demonstrado benefícios, como gestantes e transplantados renais, por exemplo. Na população adulta em geral, as mulheres apresentam uma maior prevalência de bacteriúria assintomática, independentemente da faixa etária. No entanto, observa-se um aumento nas taxas desse quadro infeccioso à medida que a idade aumenta, tanto em homens quanto em mulheres. A prevalência da bacteriúria assintomática pode variar conforme a idade, o sexo, a atividade sexual e a presença de anormalidades geniturinárias. Quando o tratamento não é indicado, a terapia antimicrobiana não reduz a morbidade da infecção e está associada a uma maior frequência de resultados negativos, incluindo o surgimento de organismos resistentes e efeitos adversos relacionados aos medicamentos. Assim, para a análise do papel da equipe de saúde no diagnóstico e tratamento desses casos, foi realizada uma busca de artigos que traziam pertinência para o estudo, e foram selecionados 13 trabalhos para o desenvolvimento desta literatura. Diante desse contexto, o objetivo desta revisão bibliográfica é destacar a importância de um manejo adequado frente a esses casos, para evitar possíveis complicações e resistência a antibióticos.&nbsp
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