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Jornal Brasileiro de Pneumologia
p. 356-361Objetivos: Investigar os sintomas mais freqüentes encontrados em crianças com diagnóstico polissonográfico de síndrome da apnéia-hipopnéia obstrutiva do sono (SAHOS).
Métodos: Foram avaliadas 38 crianças consecutivamente encaminhadas ao laboratório do sono com suspeita de SAHOS no período de junho de 2003 a dezembro de 2004. Os pacientes foram submetidos a um questionário pré-sono e a polissonografia.
Resultados: A idade média foi de 7,8 ± 4 anos (variação, 2-15 anos), sendo 50% das crianças do sexo masculino. Não apnéicos corresponderam a 7,9% dos pesquisados, distúrbio leve obstrutivo do sono ocorreu em 42,1%, moderado em 28,9% e severo em 22,1%. Observou-se maior freqüência de casos severos de apnéia entre crianças menores de seis anos (idade pré-escolar). Dentre as crianças com SAHOS, os sintomas mais citados foram ronco e obstrução nasal, presentes em 74,3 e 72,7% das crianças, respectivamente. Sonolência excessiva e bruxismo ocorreram em, respectivamente, 29,4 e 34,3% dos casos e doença do refluxo em apenas 3,1%. Agitação das pernas e dificuldade para iniciar o sono foram encontradas em, respectivamente, 65 e 33% dos avaliados. Todas as crianças que apresentaram SAHOS de grau severo tinham queixa de ronco e bruxismo.
Conclusões: Nossos resultados mostraram que os sintomas mais freqüentes em crianças e adolescentes com SAHOS são ronco e obstrução nasal. Além disso, quadros mais graves da SAHOS estão associados à menor faixa etária
International Journal of Pediatric Otorhinolaryngology
Trabalho completo: acesso restrito, p. 1780–1785Objective
Obstructive sleep apnea syndrome (OSAS) in cystic fibrosis (CF) patients may be associated with the presence of upper airway obstruction caused by chronic infection and nasal polyposis that may also contribute to OSAS severity. Our objective was to identify the profile of findings in CF and OSAS patients by performing upper airway examinations.
Methodology
Observational, cross-sectional study involving 63 children and adolescents between the ages of 2 and 14 with CF. All patients answered a questionnaire and underwent a standard otolaryngology examination, including an endoscopic nasal and nocturnal polysomnography. OSAS diagnosis was confirmed if the obstructive apnea index was ≥1.
Results
OSAS was identified in 35 (55.6%) patients. The upper airway findings were evaluated using multiple correspondence factorial analysis. The OSAS group presented with overjet >2 mm, enlarged pharyngeal pillars, palatine tonsils and pharyngeal tonsils hypertrophy, ogival hard palates and characteristics of chronic rhinosinusitis.
Conclusion
Bone and soft tissue structural alterations of the upper airway and chronic rhinosinusitis were associated with the OSAS group patients
Jornal de Pediatria
Acesso restrito: Texto completo. p. 63-69Objetivos: Avaliar a arquitetura do sono em crianças e adolescentes
com fibrose cística (FC) e com suspeita clínica de distúrbios respiratórios
do sono (DRS), e identificar o perfil respiratório polissonográfico desses
pacientes.
Métodos: Os pais ou responsáveis dos pacientes com FC preencheram
um questionário que abordava questões clínicas e relacionadas ao sono.
As crianças e adolescentes que foram identificadas com quadro clínico
sugestivo de DRS foram submetidas a polissonografia. Após a realização
da polissonografia, os pacientes foram agrupados de acordo com o
índice de apneia obstrutiva (IA) observado (< 1 ou ! 1) e utilizou-se a
análise fatorial de correspondência múltipla para análise e identificação
dos perfis polissonográficos dos pacientes.
Resultados: Dos 74 pacientes que preencheram os critérios de
inclusão para este estudo, 67 foram submetidos à polissonografia; observou-
se que 38 (56,7%) dos 67 pacientes apresentaram um IA ! 1.
A mediana das idades foi de 8 anos. O grupo de pacientes com IA ! 1
caracterizou-se por apresentar tempo total de sono (TTS) nos estágios
4 e no REM 144
minutos, o percentual de TTS com saturação da oxi-hemoglobina medida
por oximetria de pulso (SpO2) < 90% maior que 0,28 segundos e o índice
de dessaturação de oxigênio maior que 0,92.
Conclusão: Os resultados sugerem que pacientes pediátricos clinicamente
estáveis com FC têm uma alta prevalência de DRS e apresentam
frequentes queixas relacionadas ao sono, significativas alterações
na sua arquitetura, assim como episódios de dessaturação de oxigênio
durante o sono.Porto Alegr
Arquitetura do sono e perfil respiratório polissonográfico de crianças e adolescentes com fibrose cística
OBJETIVOS: Avaliar a arquitetura do sono em crianças e adolescentes com fibrose cística (FC) e com suspeita clínica de distúrbios respiratórios do sono (DRS), e identificar o perfil respiratório polissonográfico desses pacientes. MÉTODOS: Os pais ou responsáveis dos pacientes com FC preencheram um questionário que abordava questões clínicas e relacionadas ao sono. As crianças e adolescentes que foram identificadas com quadro clínico sugestivo de DRS foram submetidas a polissonografia. Após a realização da polissonografia, os pacientes foram agrupados de acordo com o índice de apneia obstrutiva (IA) observado ( 1) e utilizou-se a análise fatorial de correspondência múltipla para análise e identificação dos perfis polissonográficos dos pacientes. RESULTADOS: Dos 74 pacientes que preencheram os critérios de inclusão para este estudo, 67 foram submetidos à polissonografia; observou-se que 38 (56,7%) dos 67 pacientes apresentaram um IA > 1. A mediana das idades foi de 8 anos. O grupo de pacientes com IA > 1 caracterizou-se por apresentar tempo total de sono (TTS) nos estágios 4 e no REM 144 minutos, o percentual de TTS com saturação da oxi-hemoglobina medida por oximetria de pulso (SpO2) < 90% maior que 0,28 segundos e o índice de dessaturação de oxigênio maior que 0,92. CONCLUSÃO: Os resultados sugerem que pacientes pediátricos clinicamente estáveis com FC têm uma alta prevalência de DRS e apresentam frequentes queixas relacionadas ao sono, significativas alterações na sua arquitetura, assim como episódios de dessaturação de oxigênio durante o sono
Jornal Brasileiro de Pneumologia
p. 356-361Objetivos: Investigar os sintomas mais freqüentes encontrados em crianças com diagnóstico polissonográfico de síndrome da apnéia-hipopnéia obstrutiva do sono (SAHOS).
Métodos: Foram avaliadas 38 crianças consecutivamente encaminhadas ao laboratório do sono com suspeita de SAHOS no período de junho de 2003 a dezembro de 2004. Os pacientes foram submetidos a um questionário pré-sono e a polissonografia.
Resultados: A idade média foi de 7,8 ± 4 anos (variação, 2-15 anos), sendo 50% das crianças do sexo masculino. Não apnéicos corresponderam a 7,9% dos pesquisados, distúrbio leve obstrutivo do sono ocorreu em 42,1%, moderado em 28,9% e severo em 22,1%. Observou-se maior freqüência de casos severos de apnéia entre crianças menores de seis anos (idade pré-escolar). Dentre as crianças com SAHOS, os sintomas mais citados foram ronco e obstrução nasal, presentes em 74,3 e 72,7% das crianças, respectivamente. Sonolência excessiva e bruxismo ocorreram em, respectivamente, 29,4 e 34,3% dos casos e doença do refluxo em apenas 3,1%. Agitação das pernas e dificuldade para iniciar o sono foram encontradas em, respectivamente, 65 e 33% dos avaliados. Todas as crianças que apresentaram SAHOS de grau severo tinham queixa de ronco e bruxismo.
Conclusões: Nossos resultados mostraram que os sintomas mais freqüentes em crianças e adolescentes com SAHOS são ronco e obstrução nasal. Além disso, quadros mais graves da SAHOS estão associados à menor faixa etária
Revista Brasileira de Otorrinolaringologia
P. 355-361,May-June.A Síndrome da Apnéia e Hipopnéia Obstrutiva do Sono (SAHOS) em crianças conta com uma prevalência estimada de 1-3% e poderá estar associada a alterações neurocognitivas, comportamentais e cardiovasculares. Entretanto, alguns pediatras desconhecem o problema e este estudo poderá facilitar o reconhecimento de SAHOS pelos mesmos.
OBJETIVO: Descrever as características clínicas e os índices respiratórios polissonográficos de crianças com SAHOS, em um laboratório de sono, entre janeiro de 2002 a julho de 2003.
FORMA DE ESTUDO: Série de casos.
MATERIAL E MÉTODO: Avaliaram-se 93 crianças, de 2 a 10 anos de idade, com diagnóstico polissonográfico de SAHOS. Analisaram-se idade, gênero, grupo racial e dados referentes à saúde e sono das crianças. Os dados polissonográficos estudados foram índice de apnéia-hipopnéia, dessaturação da oxihemoglobina e índice de microdespertar.
RESULTADOS: O gênero masculino correspondeu a 61,3% dos casos. A média da idade foi de 5,2 ± 2,1 anos. As queixas que mais motivaram a realização do exame foram roncos, em 24,7% e sono inquieto em 24,7%. Condições médicas mais associadas foram rinite alérgica (98,9%) e hipertrofia de adenóides (50,6%). Apnéia leve ocorreu em 66% das crianças. A média e o desvio-padrão da saturação mínima de O2 foi de 89,1 ± 3,5 e a do número de microdespertares de 8,4 ± 3,5/hora de sono.
CONCLUSÃO: Os resultados chamam atenção para a possibilidade de SAHOS em crianças com rinite alérgica e hipertrofia adenotonsilar, com queixas de ronco e sono inquieto.São Paul