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Doença hipertensiva específica da gravidez em um hospital terciário do nordeste brasileiro-perfil epidemiológico
Objective: To describe the epidemiological profile of women admitted to a tertiary hospital in Northeastern Brazil with Hypertensive Disorders of Pregnancy (HDP). Methods: A retrospective cross-sectional study was carried out at the Hospital Geral César Cals (César Cals General Hospital), a tertiary care center of the Sistema Único de Saúde – SUS (Brazil’s National Health System) in Fortaleza, Ceará, Brazil. The study included 1,865 pregnant women admitted with HDP from January 2006 to December 2013 regardless of age, education, marital status, place of birth, place of residence and outcome (discharge, death and ongoing pregnancy). Results: Pregnant women were predominantly aged 17-35 years (n=1484, 79.6%), mixed-race (n=1464, 78.5%), single (n= 775, 41.6%), housewives (n=1269, 68.0%), lived in Fortaleza (n=1198, 64.3%) and had complete elementary education (n=766, 41%). Overweight (n= 1408, 75.4%), first pregnancy (n=827, 44.3%) and multiparity (n=686, 36.7%) were the main risk factors for HDP. Regarding fetal status, 30.9% (n=576) were preterm. The main HDP complications were: HELLP syndrome (n=60, 3.2%), bleeding disorders (n=15, 0.8%) and acute respiratory failure (n=13, 0.6%). Conclusion: The pregnant women assessed presented risk factors for HDP, reinforcing the idea that the health status and the disease and health process are directly influenced by socioeconomic and demographic
characteristics of the population.Objetivo: Describir el perfil epidemiológico de mujeres admitidas en un hospital terciario del Noreste de Brasil con Trastorno Hipertensivo del Embarazo (THE). Métodos: Estudio transversal retrospectivo realizado en el Hospital General César Cals que es un centro de cuidado terciario del Sistema Único de Salud - SUS (Sistema de Salud Nacional Brasileño) de Fortaleza, Ceará, Brasil. El estudio incluyó 1.865 mujeres embarazadas admitidas con THE entre enero de 2006 y diciembre de 2013 sin tener en cuenta la edad, la educación, el estado civil, el lugar de nacimiento, el domicilio y el resultado del embarazo (alta, muerte y en seguimiento). Resultados: Las mujeres embarazadas tenían predominantemente entre 17-35 años (n=1.484; 79,6%), mestizolas (n=1.464; 78,5%), solteras (n= 775; 41,6%), amas de casa (n=1.269; 68,0%), con domicilio en Fortaleza (n=1.198; 64,3%) y tenían educación básica completa (n=766; 41%). El sobrepeso (n= 1.408; 75,4%), el primer embarazo (n=827; 44,3%) y la multiparidad (n=686; 36,7%) fueron los principales factores de riesgo para THE. Respecto el estado del feto, el 30,9% (n=576) eran prematuros. Las principales complicaciones de la THE fueron: la síndrome HELLP (n=60; 3,2%), los disturbios de la pérdida de sangre (n=15; 0,8%) y la insuficiência respiratoria aguda (n=13; 0,6%). Conclusión: Las mujeres embarazadas evaluadas presentaron factores de riesgo para la THE lo que refuerza la idea que el estado de salud y el proceso de salud y enfermedad sufren directamente la influencia de las características socioeconómicas y demográficas de la población.Objetivo: Descrever o perfil epidemiológico das mulheres internadas em um hospital
terciário do nordeste brasileiro com síndromes hipertensivas da gestação (SHG). Métodos: Realizou-se estudo transversal retrospectivo no Hospital Geral César Cals (HGCC), hospital terciário do Sistema Único de Saúde (SUS) em Fortaleza, Ceará, Brasil, com 1865 grávidas diagnosticadas com SHG internadas no período de janeiro de 2006 a dezembro de 2013, independente da idade, escolaridade, estado civil, nascimento, origem e desfecho (alta, morte e gravidez em andamento). Resultados: Houve predominância de mulheres na faixa etária entre 17-35 anos (n=1484, 79,6%), pardas (n=1464, 78,5%), solteiras (n= 775, 41,6%), donas-de-casa (n=1269, 68,0%), residentes em Fortaleza (n=1198, 64,3%) e com ensino fundamental completo (n=766, 41%). Excesso de peso (n= 1408, 75,4%), primeira gravidez (n=827, 44,3%) e multiparidade (n=686, 36,7%) foram os principais fatores de risco para SHG. Com relação ao estado do feto, 30,9% (n=576) eram prematuros. As principais complicações da SHG foram: síndrome HELLP (n=60, 3.2%), distúrbios hemorrágicos (n=15, 0,8%) e insuficiência respiratória aguda (n=13, 0,6%). Conclusão: As mulheres grávidas investigadas apresentaram fatores de risco para desenvolvimento da SHG, reforçando a idéia de que o nível de saúde e o processo de saúde e doença são diretamente influenciados por características demográficas e socioeconômicas da população