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    Cerâmicas à base de dissilicato de lítio

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    As cerâmicas são amplamente utilizadas na Odontologia em razão da sua capacidade de imitar as características ópticas do esmalte e da dentina. É a principal alternativa de material restaurador para a estrutura dental em decorrência das suas propriedades favoráveis, como resistência à compressão, condutibilidade térmica, radiopacidade, integridade marginal, estabilidade de cor, entre outras. A evolução dos sistemas cerâmicos busca cada vez mais suprir necessidades estéticas e funcionais nas cerâmicas utilizadas nas reabilitações, disponibilizando sistemas com maior resistência à tração e flexão, maior tenacidade, maior translucidez, entre outras características. No intuito de melhorar a resistência de cerâmicas feldspáticas já existentes, foram reforçadas por leucita, contudo ainda apresentando uma resistência flexural. O acréscimo de cristais de dissilicato de lítio à formulação das cerâmicas feldspáticas favoreceu as propriedades mecânicas sem comprometer as propriedades ópticas das cerâmicas vítreas. Surgiu, assim, um novo sistema cerâmico denominado IPS Empress II (Ivoclair – Vivadent).  As cerâmicas de dissilicato de lítio, além de serem indicadas para inlays, onlays, coroas unitárias e facetas laminadas, a partir de usinagem CAD/CAM com elevada precisão dimensional, com possibilidade de restauração imediata, também passaram a ser indicadas para próteses fixas de três elementos anteriores até o segundo pré-molar, sendo que entre as cerâmicas ácido-sensíveis é a que possui maior resistência flexural (400 Mpa). Essa nova geração de cerâmicas dentárias à base de dissilicato de lítio (Li2Si2O5) propicia a confecção de próteses restauradoras em tempos reduzidos, quando comparadas com cerâmicas de alumina e/ou zircônia. Diversos sistemas cerâmicos estão disponíveis no mercado e vêm sofrendo alterações com o passar do tempo, fazendo com que os profissionais da área protética necessitem de uma constante reciclagem acerca das suas propriedades e indicações, visto que bons resultados não são em razão exclusivamente do tipo de material utilizado, mas, sim, da seleção do melhor material e do tipo de preparo em conjunto à habilidade do profissional.Palavras-chave: Cerâmicas odontológicas. Dissilicato de lítio. Odontologia

    HIPERPLASIA FIBROSA INFLAMATÓRIA – RELATO DE CASO

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    A hiperplasia fibrosa inflamatória (HFI) é a denominação dada a lesões proliferativas benignas, surgidas na cavidade bucal a partir de um traumatismo crônico de baixa intensidade. Possui características de aumento volumétrico nodular com caráter fibroso devido à elevação no número de células da área. Este relato de caso sobre um paciente com HFI, visa orientar os cirurgiões dentistas sobre a necessidade de planejamento prévio e acompanhamento na reabilitação com próteses móveis. Paciente do gênero feminino, 62 anos, ASA II, portador de diabetes mellitus (tipo 2) compensada, compareceu a Clínica de Diagnóstico VI do Curso de Odontologia da Unoesc (Jba), relatando dor em região posterior de maxila direita (fundo de vestíbulo) e instabilidade na prótese total superior. Durante o exame físico intrabucal foi observado um nódulo medindo aproximadamente 1,5 cm, bordas imprecisas, coloração semelhante à mucosa adjacente, consistência fibrosa e inserção pediculada. Após a realização de exames pré-operatórios, os quais não apresentaram alterações, foi realizada biópsia excisional e ajuste na prótese para evitar a recidiva da lesão. Realizou-se orientação profissional para a paciente diminuir o uso da prótese, principalmente durante o sono e em relação aos cuidados de higiene bucal. O diagnostico de HFI foi confirmado por meio do exame histopatológico. O acompanhamento pós-operatório (cicatrização) foi satisfatório (30 dias) e a paciente foi encaminhada para a confecção de uma nova prótese.  Concluiu-se que a falta de cuidado com a higiene bucal e o uso da prótese por um período de tempo muito prolongado sem a substituição, contribuíram para a formação da lesão na mucosa bucal na cavidade. Por isso, o cirurgião dentista, ao considerar o uso de próteses móveis para pacientes idosos, deve ter um planejamento adequado durante a confecção, sabendo que esses pacientes possuem uma redução do rebordo alveolar, mucosa bucal com menor resiliência e diminuição do fluxo salivar

    FISIOLOGIA HEPÁTICA

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    Este trabalho aborda aspectos morfológicos e funcionais do fígado, a maior glândula do corpo humano. Sua estrutura histológica é composta basicamente por tecido conjuntivo rico em hepatócitos, com elevado metabolismo, compartilhando substratos e energia, processando e sintetizando múltiplas substâncias que são transportadas para outras áreas do corpo, realizando funções metabólicas dos carboidratos, lipídios e proteínas. Na metabolização dos carboidratos, quando a concentração sanguínea de glicose está alta, o fígado converte glicose em glicogênio e triglicerídeos para armazenamento; quando a concentração sanguínea de glicose está baixa, o fígado converte glicogênio em glicose e libera na corrente sanguínea, converte também galactose, frutose, certos aminoácidos e ácido lático em glicose. No metabolismo dos lipídios, os hepatócitos agem na oxidação dos ácidos graxos para suprir energia; sintetizam colesterol; usam colesterol para formar sais biliares; sintetizam lipoproteínas que transportam ácidos graxos, triglicerídeos e colesterol na circulação sanguínea; sintetizam gordura a partir das proteínas e carboidratos. No metabolismo proteico, os hepatócitos promovem a desaminação dos aminoácidos, utilizando-os para produção de ATP ou convertendo-os em carboidratos ou gorduras; a formação de ureia para remoção da amônia dos líquidos corporais; a formação da maioria das proteínas plasmáticas (globulinas, albumina, protrombina e fibrinogênio). O fígado atua diretamente no processamento de fármacos e hormônios, por intermédio de complexos enzimáticos, secretando metabólitos no sangue e na bile. Outra função hepática importante é sintetizar e secretar a bile, com papel importante na emulsificação e absorção de gorduras. A bile é secretada continuamente pelos hepatócitos, mas a maior parte normalmente é armazenada na vesícula biliar, até ser secretada para o duodeno, quando alimentos gordurosos começam a ser digeridos no trato gastrointestinal. O cirurgião-dentista deve conhecer a fisiologia hepática porque ela é fundamental para a digestão, para o processo da coagulação sanguínea, para a biotransformação de fármacos e o metabolismo de carboidratos, lipídios e proteínas.Palavras-chave: Fígado. Hepatócitos. Bile. Proteínas plasmáticas. Desintoxicação metabólica de drogas

    Halitose e seu impacto social

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    O mau odor na cavidade oral é um fator de preocupação para a sociedade por ser desagradável tanto para a própria pessoa quanto para as outras com as quais ele se relaciona. Apresenta etiologia multifatorial e sua maior causa é de origem intraoral, a qual é provocada por fatores locais, como língua saburrosa, biofilme interdental, doença periodontal e hipossalivação. Neste trabalho pretende-se apresentar um relato de caso sobre halitose e expor suas causas. Paciente do gênero feminino, 46 anos, hipertensa compensada, compareceu a clínica da Unoesc relatando sentir um mau odor toda vez que utiliza fio dental. Após anamnese e exame clínico foi diagnosticado cálculo supra gengival, múltiplas restaurações em resina composta insatisfatórias, provisório no elemento 12 mal adaptado e higienização deficiente. Sabendo-se que a halitose ocorre em meios alcalinos, se origina de gases, conhecidos como odorivetores, verificaram-se que a má adaptação marginal, a rugosidade superficial do provisório do dente 12 e a solubilização do cimento provocaram a impacção de alimentos e a formação de biofilme. Houve então a degradação da matéria orgânica pelas bactérias que ocasionaram a liberação de compostos orgânicos voláteis de origem metabólica resultando na queixa da paciente. Para solucionar o caso foram necessárias a realização de raspagens supragengivais em todos os dentes da boca, a troca de restaurações mal adaptadas, a instrução de higiene oral e a confecção de uma prótese definitiva para o elemento 12. De acordo com os fatos expostos, acredita-se que prótese definitivas bem adaptadas e uma higiene eficiente são os principais fatores para eliminar o mau odor proveniente da cavidade oral, pois a falha nesses pontos gera acúmulo de detritos alimentares, células descamadas e bactérias as quais irão ocasionar a decomposição desse conteúdo, liberando gases e originando a halitose.Palavras-chave: Halitose. Biofilme. Placa dentária. Prótese provisória unitária

    FISIOLOGIA HEPÁTICA

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    Este trabalho aborda aspectos morfológicos e funcionais do fígado, a maior glândula do corpo humano. Sua estrutura histológica é composta basicamente por tecido conjuntivo rico em hepatócitos, com elevado metabolismo, compartilhando substratos e energia, processando e sintetizando múltiplas substâncias que são transportadas para outras áreas do corpo, realizando funções metabólicas dos carboidratos, lipídios e proteínas. Na metabolização dos carboidratos, quando a concentração sanguínea de glicose está alta, o fígado converte glicose em glicogênio e triglicerídeos para armazenamento; quando a concentração sanguínea de glicose está baixa, o fígado converte glicogênio em glicose e libera na corrente sanguínea, converte também galactose, frutose, certos aminoácidos e ácido lático em glicose. No metabolismo dos lipídios, os hepatócitos agem na oxidação dos ácidos graxos para suprir energia; sintetizam colesterol; usam colesterol para formar sais biliares; sintetizam lipoproteínas que transportam ácidos graxos, triglicerídeos e colesterol na circulação sanguínea; sintetizam gordura a partir das proteínas e carboidratos. No metabolismo proteico, os hepatócitos promovem a desaminação dos aminoácidos, utilizando-os para produção de ATP ou convertendo-os em carboidratos ou gorduras; a formação de ureia para remoção da amônia dos líquidos corporais; a formação da maioria das proteínas plasmáticas (globulinas, albumina, protrombina e fibrinogênio). O fígado atua diretamente no processamento de fármacos e hormônios, por intermédio de complexos enzimáticos, secretando metabólitos no sangue e na bile. Outra função hepática importante é sintetizar e secretar a bile, com papel importante na emulsificação e absorção de gorduras. A bile é secretada continuamente pelos hepatócitos, mas a maior parte normalmente é armazenada na vesícula biliar, até ser secretada para o duodeno, quando alimentos gordurosos começam a ser digeridos no trato gastrointestinal. O cirurgião-dentista deve conhecer a fisiologia hepática porque ela é fundamental para a digestão, para o processo da coagulação sanguínea, para a biotransformação de fármacos e o metabolismo de carboidratos, lipídios e proteínas.Palavras-chave: Fígado. Hepatócitos. Bile. Proteínas plasmáticas. Desintoxicação metabólica de drogas
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