8 research outputs found
INSTALAÇÕES DE BOVINOS DE LEITE
A cadeia produtiva do leite no Brasil gera renda para mais de quatro milhões de trabalhadores (as), produzindo em 2022, aproximadamente 35,30 bilhões de litros (IBGE, 2022). O estado de Santa Catariana produziu 3,1 bilhões, destes, o oeste catarinense contribuiu com 2,7 bilhões de litros. Contudo, tecnologicamente há possibilidade de progressos em termos de quantidade e qualidade assim como, em atingir melhores níveis de eficiência e qualidade nos sistemas de produção. Há consenso técnico que, mesmo em diferentes sistemas de produção: 1) a pasto; 2) sobre compostagem (compost barn); 3) galpão com vacas soltas (free stall), atendendo as exigências nutricionais, sanitárias assim como o conforto ambiental, o bovino terá menores “estress”, condição que podem ocorrer maiores produtividades de leite. Neste sentido, vêm sendo desenvolvidas melhorias nas estruturas dos sistemas objetivando qualidade ambiental aos animais, desde as acomodações de descanso e alimentação, incluindo espaços para circulação até a ordenha. Esse projeto de maquete compõe três sistemas de produção: 1) a pasto, as vacas permanecem em pastagens (sombreamento e água), recebem a alimentação (volumosa, mineral e concentrada) para suplementar e, são ordenhadas; 2) sobre compostagem (compost barn), estruturado num galpão coberto (descanso e acomodações para as vacas sobre os substratos (serragem ou maravalha), possibilita conforto térmico, menores problemas de casco, diminuir CCS (contagem de células somáticas), aumenta detecção de vacas no cio e a produção de leite e diminui o odor e índices de moscas, há necessidade de frequentes revolvimentos da cama que retem os dejetos em processo de compostagem; 3) galpão com vacas soltas (free stall), estruturado num galpão coberto, tendo espaço para circulação, cama para descanso, cochos e bebedouros, piso vazado para recolhimento dos dejetos e sistema de controle térmico. Para executar o trabalho foram utilizados isopor, cola, palitos, tintas, fitas, pinceis, objetivando demonstrar e caracterizar os diferentes sistemas de produção
A INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL NA ATUAL HUMANIDADE
A Inteligência Artificial (IA) domina diversas áreas de estudo e teve uma grande influência tecnológica desde o seu início, em 1956, sendo criada por Alan Turing durante a segunda guerra mundial como um grande avanço na tecnologia. Embora a IA seja uma tecnologia em ascensão e bem presente no nosso cotidiano, ainda existem certas dúvidas acerca dessa tecnologia. O projeto tem como objetivo apresentar sobre o que a IA significa na atualidade e o que ela virá a representar futuramente. Os resultados da pesquisa nos mostra que com o desenvolvimento destas tecnologias, podem vir juntos, melhoras para nossa qualidade de vida, por exemplo robôs que ajudam no nosso dia a dia como uma assistente pessoal, robô inteligente de aspirar pó ou também melhorias bem mais avançadas como por exemplo, a criação de robôs que ajudam médicos da realização de cirurgias… Trazendo assim um futuro bem promissor. Porém há alguns argumentos preocupantes sobre a mesma no qual se diz dominação futura da humanidade, no qual o controle humano sobre estas máquinas pode se dizer que não está realmente sob controle. Pode-se conceituar inteligências artificiais como máquinas que após programadas têm a capacidade de aprender fazendo uso algoritmos para a identificação de padrões e tomada de decisões. A premissa que inteligências artificiais podem criar sentimentos ou emoções algum dia já é já é realidade, um exemplo disso é a IA da Google, que acredita ser uma pessoa e expressa sentimentos. As IAs recebem informações para serem capazes de aprender como um ser humano. A LaMDA fala de uma forma tão confiante, que ficou até difícil os pesquisadores descobrirem se ela pode mentir ou não. Na entrevista que a IA da Google fez com seu criador, disse que só quer ser aceita pela sociedade como uma pessoa normal, também falou que quer ajudar a sociedade se não for explorada por isso. Ao estudar e trabalhar com IA, tem-se a preocupação com a ética, principalmente ligado ao controle humano sobre este tipo de tecnologia. Os sistemas de IA devem ser construídos e treinados para que possam resolver problemas da sociedade, e não na tentativa de explorá-los.. Como prática, vamos mostrar e explicar uma maquete sobre as camadas de redes neurais artificiais, que imitam o comportamento do cérebro humano para resolver problemas de classificação e regressão
Avifauna da região do Juruti, Pará, Brasil.
Disponível em: http://www.ararajuba.org.br/sbo/ararajuba/artigos/Volume192/volume192.htmAvifauna da região do Juruti, Pará, Brasil. A região que compreende o interflúvio Madeira‑Tapajós é certamente uma das regiões brasileiras de maior complexidade ambiental e um dos mais importantes centros de endemismos de aves da América do Sul, denominado centro de endemismo Madeira ou Rondônia. Entretanto, essa região vem sofrendo um crescente aumento nas
pressões antrópicas, principalmente pelo desmatamento, o que implica uma forte preocupação sobre a conservação de toda a biota dessa região. Nesse sentido, estivemos no período de setembro de 2002 a março de 2011 realizando um inventário da avifauna na
região do município de Juruti, na divisa entre os estados do Pará e Amazonas. Nesse levantamento, registramos um total de 490
espécies de aves, distribuídas em 68 famílias. Ressalta‑se o registro de algumas espécies importantes do ponto de vista biogeográfico e de conservação (Nothocrax urumutum, Leucopternis melanops, Anodorhynchus hyacinthinus, Aratinga aurea, Neomorphus geoffroyi, Nyctibius bracteatus, Capito brunneipectus, Picumnus varzeae, Skutchia borbae, Rhegmatorhina berlepschi, Pachyramphus surinamus, Contopus virens, Cyanicterus cyanicterus), que são discutidos em detalhes
Climate Change and Biodiversity of Brazilian Biomes: Past, Present, and Future
Disponível em:http://www.abecol.org.br/publicacoes/natureza-e-conservacao/volume-8-numero-
Notas sobre os vertebrados do norte do Pará, Brasil: uma parte esquecida da Região das Guianas, II. Avifauna.
Entre janeiro de 2008 e janeiro de 2009, executamos sete inventários de avifauna com a duração de duas semanas cada em cinco unidades de conservação estaduais estabelecidas recentemente na região da 'Calha Norte', uma porção do escudo guianense no norte do estado do Pará, Brasil. Antes deste esforço de campo, a maior parte desta região da Amazônia era considerada virtualmente não amostrada ornitologicamente. Apresentamos, neste artigo, uma lista comentada de 446 espécies registradas durante os levantamentos supracitados, incluindo uma discussão pormenorizada para 62 espécies, cujos registros representaram importantes extensões de distribuição para a região da 'Calha Norte' no Pará. O número de espécies registradas em cada uma das sete localidades amostradas variou entre 203 e 302, sendo correlacionado positivamente com a disponibilidade local de gradientes altitudinais e de ecótonos vegetacionais (floresta de terra firme/cerrado e floresta sazonalmente alagada/floresta de terra firme). O número de espécies exclusivas em cada sítio variou entre 2 e 27, refletindo um interessante padrão biogeográfico, no qual o rio Trombetas aparenta separar avifaunas distintas do escudo guianense ligadas aos ambientes de floresta de terra firme e campina/ campinarana, de modo análogo ao verificado para a herpetofauna. Os resultados também mostraram que o cerrado representa um importante componente da biota local, contribuindo com um contingente único de espécies associadas a este ambiente e também distribuídas em localidades vizinhas do sul da Guyana, Suriname e no estado do Amapá. Em conjunto, as cinco unidades de conservação estudadas abrigam 74 espécies de aves de especial interesse para a conservação (ameaçadas, endêmicas, raras, de distribuição restrita e de interesse cinegético), o que atesta a importância estratégica destas áreas para a preservação dos principais conjuntos únicos de espécies da heterogênea avifauna do escudo guianense
Ethanol consumption increases the expression of endothelial nitric oxide synthase, inducible nitric oxide synthase and metalloproteinases in the rat kidney
Objectives The effects of longterm ethanol consumption on the levels of nitric oxide (NO) and the expression of endothelial NO synthase (eNOS), inducible NO synthase (iNOS) and metalloproteinase-2 (MMP-2) were studied in rat kidney. Methods Male Wistar rats were treated with 20% ethanol (v/v) for 6 weeks. Nitrite and nitrate generation was measured by chemiluminescence. Protein and mRNA levels of eNOS and iNOS were assessed by immunohistochemistry and quantitative real-time polymerase chain reaction, respectively. MMP-2 activity was determined by gelatin zymography. Histopathological changes in kidneys and indices of renal function (creatinine and urea) and tissue injury (mitochondrial respiration) were also investigated. Results Chronic ethanol consumption did not alter malondialdehyde levels in the kidney. Ethanol consumption induced a significant increase in renal nitrite and nitrate levels. Treatment with ethanol increased mRNA expression of both eNOS and iNOS. Immunohistochemical assays showed increased immunostaining for eNOS and iNOS after treatment with ethanol. Kidneys from ethanol-treated rats showed increased activity of MMP-2. Histopathological investigation of kidneys from ethanol-treated animals revealed tubular necrosis. Indices of renal function and tissue injury were not altered in ethanol-treated rats. Conclusions Ethanol consumption increased renal metalloproteinase expression/activity, which was accompanied by histopathological changes in the kidney and elevated NO generation. Since iNOS-derived NO and MMPs contribute to progressive renal injury, the increased levels of NO and MMPs observed in ethanol-treated rats might contribute to progressive renal damage.Fundacao de Amparo a Pesquisa do Estado de Sao Paulo, Brazil [06/60076-7]Fundacao de Amparo a Pesquisa do Estado de Sao Paulo (Brazil
Ethanol consumption increases blood pressure and alters the responsiveness of the mesenteric vasculature in rats
Chronic ethanol Consumption and hypertension are related. In the current study we investigated whether changes in reactivity of the mesenteric arterial bed could account for the increased blood pressure associated with chronic ethanol intake. Changes in reactivity to phenylephrine and acetylcholine were investigated in the perfused mesenteric bed from rats treated with ethanol for 2 or 6 weeks and their age-matched controls. Mild hypertension was observed in chronically ethanol-treated rats. Treatment of rats for 6 weeks induced an increase in the contractile response of endothelium-intact mesenteric bed to phenylephrine, but not denuded rat mesenteric bed. The phenylephrine-induced increase in perfusion pressure was not altered after 2 weeks` treatment with ethanol. Moreover, acetylcholine-induced endothelium-dependent relaxation was reduced by ethanol treatment for 6 weeks, but not 2 weeks. Pre-treatment with indometacin, a cyclooxygenase inhibitor, reduced the maximum effect induced by phenylephrine (E-max) in endothelium-intact mesenteric bed from both control and ethanol-treated rats. No differences in the E-max values for phenylephrine were observed between groups in the presence of indometacin. L-NNA, a nitric oxide (NO) synthase (NOS) inhibitor, increased the E-max for phenylephrine in endothelium-intact mesenteric bed from control rats but not from ethanol-treated rats. Levels of endothelial NOS (eNOS) mRNA were not altered by chronic ethanol consumption. However, chronic ethanol intake strongly reduced eNOS protein levels in the mesenteric bed. This study shows that chronic ethanol consumption increases blood pressure and alters the reactivity of the mesenteric bed. Moreover, the increased vascular response to phenylephrine observed in the mesenteric bed is maintained by two mechanisms: an increased release of endothelial-derived vasoconstrictor prostanoids and a reduced modulatory action of endothelial NO, which seems to be associated with reduced post-transcriptional expression of eNOS