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    Sobre Precarização, Flexibilização e Intensificação do Trabalho do Educador Ambiental: Percursos na Formação e na Atuação Profissional

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    Considerando-se o conceito de trabalho na perspectiva da economia e da sociologia do trabalho, vamos analisar trajetórias profissionais e de formação - inicial e continuada - a partir de narrativas baseadas nas memórias de profissionais de educação ambiental. Buscamos relacionar escolhas profissionais, necessidades de amplificação da qualificação e inserção no mundo do trabalho. Ocorre que, em diversos casos, amplia-se a capacidade de realizar trabalho, através do aumento da especialização. Conclui-se que no transcurso de formação e de exercício profissional ocorrem diversas mudanças no tipo de trabalho realizado – educação não formal/formal – nos setores privado/público, trabalho voluntário/trabalho assalariado, ampliação dos loci de atuação, acúmulo de funções com  intensificação das jornadas de trabalho, precarização e flexibilização das relações de trabalho, dentre outras.Palavras-chave: Trabalho. Qualificação. Educação Ambiental

    A CONSTITUIÇÃO DE UM LABORATÓRIO EM CIÊNCIAS HUMANAS DE “INSPIRAÇÃO MARXISTA” E A POSSIBILIDADE DE FORMULAÇÃO DE UMA CONCEPÇÃO CRÍTICA RADICAL PARA A FORMAÇÃO DE EDUCADORES

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    Neste artigo, narramos a implantação do Laboratório de Estudos Marxismo eEducação (LEME)3. Partimos dos primeiros elementos de sua criação, como aconstrução de propostas de formação de pedagogos e educadores ambientais,passamos pelos caminhos trilhados na elaboração de uma problemática inicial depesquisa e na sua reformulação com base na práxis teórico-política e nas derrotasno campo das disputas institucionais e, por fim, chegamos aos resultados ecaminhos colocados pela crítica teórica e acadêmica. As categorias luta de classes econsciência se desdobram em novos estudos que ajudam a pensar a organização ea construção das mudanças socioambientais necessárias ao futuro próximo e àformação dos educadores

    OFICINA: Materiais educativos utilizando a Web 2.0, vamos colocar a mão na massa?

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    RESUMO Propomos apresentar oficina no Congresso de Extensão a partir das ações do “Projeto Clipping Socioambiental, informação e debate nas salas de aula” e do “Projeto FormAÇÃO”. Nosso trabalho de extensão surgiu em 2012, no Projeto Fundão Biologia, com o objetivo de criar materiais educacionais com foco em controvérsias sociocientíficas sobre temas de grande circulação midiática e de interesse para as disciplinas escolares. A proposta parte da elaboração de textos curtos, no formato de Clippings (do inglês, notícias curtas, recortes de jornal), com diversidade semiótica – texto escrito, com imagens e audiovisual -, divulgados e postados através da web 2.0, via facebook e no blog http://clippsocioambiental.blogspot.com.br/. O Projeto FormAÇÃO, iniciado em 2015, estreita nossos laços com escolas parceiras. Os dois projetos somam-se às ações de formação continuada de professores do Projeto Fundão Biologia, levando às salas de aula metodologias de ensino que colaborem com o trabalho docente. Partindo da perspectiva de que o processo educativo deve servir à emancipação da classe trabalhadora, o projeto busca, através das controvérsias trazidas pelos textos, levar o aluno a assumir posição de classe (na perspectiva sócio-histórica), através do desenvolvimento de sua capacidade argumentativa e de crítica à própria produção do conhecimento feito pela ciência e disseminado pela escola. Outro objetivo do projeto, não menos importante, é mostrar aos alunos e professores a ciência como processo em constante formação, debate e transformação, fugindo do senso comum imposto por mídias mercantis que trabalham no sentido oposto. Todo o material educativo é produzido com base em leituras de artigos sociocientíficos, de fontes fidedignas, como: sites de universidades, revistas científicas, blogs de pesquisadores, fundações de apoio à pesquisa e organizações sociais engajadas na luta de classes. Na elaboração dos clippings destacam-se as controvérsias, ou seja, dois ou mais pontos de vista antagônicos, para que o conflito e o debate ocorram, visando melhora na qualidade da argumentação e na defesa de posições próprias entre os estudantes. No Congresso de Extensão vamos desenvolver várias oficinas de criação dos textos e de criação de blog para futuro gerenciamento de alunos e professores. Nesse sentido, esperamos que desenvolvam estratégias de autoria, divulgação de material próprio para ensino-aprendizagem de questões sociocientíficas e de compartilhamento do trabalho escolar, além de outras metodologias e materiais que possam suscitar o interesse pela pesquisa, leitura-escrita e argumentação. Com isso, pretendemos, na oficina, levar os materiais produzidos e as estratégias didáticas para os discentes, de modo a conhecerem uma nova possibilidade de aproximar a ciência da classe que vive do trabalho. PÚBLICO-ALVO: alunos e professores da educação básica MATERIAIS NECESSÁRIOS: internet e TV de 40 polegadas. Mesas e cadeiras para a realização dos trabalhos. Os demais materiais serão providenciados pelo Projeto Fundão Biologia. Observação importante: pretendemos convidar professores das escolas parceiras, para colaborar nas atividades. Serão convidados colegas do Colégio Brigadeiro Newton Braga (Ilha do Governador) e do Colégio Pedro II (Realengo).   DETALHAMENTO DAS ATIVIDADES Sacolinha da argumentação O objetivo da sacola da argumentação é que ela seja um instrumento de motivação para o debate e o estímulo à argumentação sobre temas e questões sociocientíficas. Nesta oficina, será apresentado aos alunos um clipping produzido pelo projeto “Clipping Socioambiental” e, após a leitura e apresentação das imagens do mesmo, as crianças deverão escrever pequenos textos deixando claro sua posição em relação ao que foi lido, isto é, precisam escolher sua posição em relação à controvérsia e fazer a sua defesa. Em seguida, serão convidados a responder as questões propostas pelo debate do texto. Poderão, em função do tempo disponível, criar charges para ilustrar sua opinião ou as divergências em relação ao tema. Depois de termos encerrado esta primeira fase, elas guardarão suas produções dentro da sacolinha de jornal ou papel colorido que poderá ser feita em sala de aula ou levada pronta. Quando todos terminarem, os alunos deverão apresentar o que foi feito (também em função do tempo) por elas e dizer suas opiniões e posições em relação ao assunto. Enquanto um apresenta, as outras crianças deverão anotar de forma simples e objetiva a opinião de seu colega. Todos os materiais serão guardados na sacola e poderão ser levados como recordação ou guardados pela professora para ser utilizado como método avaliativo. Se a turma for composta por um número muito elevado de alunos, a parte da apresentação pode ser destinada somente aos alunos escolhidos ou interessados em apresentar, ou ainda, pode ser feita de uma maneira onde não se ocupe muito tempo como, por exemplo, em grupos. O material dos grupos pode também  ser trocado entre as turmas ou usado para futuras consultas e debates.   Meu primeiro clipping Esta oficina possui como objetivo a criação de um clipping. O primeiro passo se dará através do aprendizado sobre a importância da argumentação e do uso da imagem para a construção do mesmo. O passo seguinte será a observação da estrutura dos textos publicados no blog através da página: http://clippsocioambiental.blogspot.com.br. Em seguida, lhes serão apresentadas a importância da escolha de temas controversos, de imagens que motivem o debate, da busca de referências de qualidade e todos os demais itens necessários para a construção do clipping e, assim, terão liberdade para a escrita com a ajuda e orientação de professores e/ou monitores. A partir da disponibilização de artigos que apresentem o debate de temas diversos, os alunos serão convidados a autorar seus textos. Por fim, os clippings passarão pelo crivo do grupão e discutiremos a possibilidade de serem usados como ferramenta de avaliação da aprendizagem pelos professores. Os docentes serão convidados a participar do Projeto Clipping, com a publicação de seus textos. Poderão ser também publicados no site da escola ou no blog criado pela turma. Criando um jornal O objetivo da oficina “criando um jornal” é favorecer, além da exposição de opiniões, o trabalho em equipe. Nesta oficina, a turma será dividida em pequenos grupos de 4 a 5 componentes, e serão sorteados temas de acordo com os jornais presentes no dia-a-dia dos alunos ou por tema de interesse das disciplinas, como, meio ambiente, violência, saúde, beleza, etc. A partir destes temas os alunos ficarão livres para desenvolver textos dissertativo-argumentativos, lembrando que estes textos deverão ser de produção independente, ou seja, não poderão ser cópias de artigos já publicados. Junto com os textos produzidos, deverão ser escolhidas imagens que ilustrem bem o texto produzido. Este trabalho deverá ser realizado em uma folha de cartolina ou 40 kg e escrito no estilo de um jornal (em colunas e com a mesma organização). A capa do jornal ficará de responsabilidade da professora ou dos dinamizadores da oficina e nela deverá constar o objetivo e a forma de organização do trabalho. O trabalho poderá ser totalmente realizado em sala de aula ou desenvolvido em sala de informática, tendo sua execução final no ambiente extraescolar. Após o período de produção, os trabalhos de todos os grupos deverão ser unidos montando um jornal que poderá ser exposto no ambiente escolar.   OBSERVAÇÃO: a criação do jornal pode se dar a partir do material produzido nas oficinas 1 e 2.              
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