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    ENSINO MÉDIO E INTERDISCIPLINARIDADE: REFLEXÕES SOBRE O ENSINO DE SOCIOLOGIA

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    A interdisciplinaridade constitui debate no meio educacional há bastante tempo. No âmbito dessa discussão, o imperativo explicitado por grande parte dos responsáveis pela organização curricular é o da necessidade da elaboração de práticas pedagógicas interdisciplinares. Os discursos, ao que parecem, são sempre os mesmos: “É preciso trabalhar de modo interdisciplinar”; “A interdisciplinaridade constrói um conhecimento mais completo”; ou ainda, “Nossa escola trabalha através de projetos interdisciplinares”. Mas, afinal, o que é interdisciplinaridade? Qual a sua importância para a reconfiguração do aprender e do ensinar? Qual a sua relevância no interior das práticas educativas desenvolvidas no Ensino Médio? Estes são alguns dos questionamentos motivadores deste trabalho, o qual se debruça, especialmente, sobre a análise da integração dos conhecimentos sociológicos e os de outras disciplinas integrantes do currículo do Ensino Médio, com vistas à tecitura de considerações críticas sobre a problemática em apreço. Trata-se de um estudo metodologicamente situado na reflexão qualitativa e quantitativa dos resultados do pré-teste da pesquisa “A Situação do Ensino de Sociologia na Escola de Ensino Médio do Rio Grande do Norte/Brasil”, realizada pelo Grupo de Pesquisa Cultura Política e Educação, do Departamento de Ciências Sociais da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), em parceria com a Sociedade Brasileira de Sociologia (SBS) e o Laboratório de Pesquisa em Ciências Sociais (LAPIS-UFRN), em ocasião do XIV Congresso Nacional dos Sociólogos, do VII Encontro Nacional de Cursos de Ciências Sociais e do I Seminário Nacional de Educação em Ciências Sociais, realizados em abril de 2008. Traz como considerações gerais a necessidade de uma reorganização curricular tanto dos cursos de formação de professores quanto do modo como se organiza o Ensino Médio, de modo a romper com a distribuição de disciplinas por departamentos isolados e com o ensino de professores que repetem comportamentos pedagógicos sem a necessária reflexão

    Fauna used in popular medicine in Northeast Brazil

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    <p>Abstract</p> <p>Background</p> <p>Animal-based remedies constitute an integral part of Brazilian Traditional Medicine. Due to its long history, zootherapy has in fact become an integral part of folk medicine both in rural and urban areas of the country. In this paper we summarize current knowledge on zootherapeutic practices in Northeast of Brazil, based on information compiled from ethnobiological scientific literature.</p> <p>Methods</p> <p>In order to examine the diversity of animals used in traditional medicine in Northeast of Brazil, all available references or reports of folk remedies based on animals sources were examined. 34 sources were analyzed. Only taxa that could be identified to species level were included in assessment of medicinal animal species. Scientific names provided in publications were updated.</p> <p>Results</p> <p>The review revealed that at least 250 animal species (178 vertebrates and 72 invertebrates) are used for medicinal purposes in Northeast of Brazil. The inventoried species comprise 10 taxonomic categories and belong to 141 Families. The groups with the greatest number of species were fishes (n = 58), mammals (n = 47) and reptiles (n = 37). The zootherapeutical products are used for the treatment of different illnesses. The most widely treated condition were asthma, rheumatism and sore throat, conditions, which had a wide variety of animals to treat them with. Many animals were used for the treatment of multiple ailments. Beyond the use for treating human diseases, zootherapeutical resources are also used in ethnoveterinary medicine</p> <p>Conclusion</p> <p>The number of medicinal species catalogued was quite expressive and demonstrate the importance of zootherapy as alternative therapeutic in Northeast of Brazil. Although widely diffused throughout Brazil, zootherapeutic practices remain virtually unstudied. There is an urgent need to examine the ecological, cultural, social, and public health implications associated with fauna usage, including a full inventory of the animal species used for medicinal purposes and the socio-cultural context associated with their consumption.</p

    ENSINO MÉDIO E INTERDISCIPLINARIDADE: REFLEXÕES SOBRE O ENSINO DE SOCIOLOGIA

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    A interdisciplinaridade constitui debate no meio educacional há bastante tempo. No âmbito dessa discussão, o imperativo explicitado por grande parte dos responsáveis pela organização curricular é o da necessidade da elaboração de práticas pedagógicas interdisciplinares. Os discursos, ao que parecem, são sempre os mesmos: “É preciso trabalhar de modo interdisciplinar”; “A interdisciplinaridade constrói um conhecimento mais completo”; ou ainda, “Nossa escola trabalha através de projetos interdisciplinares”. Mas, afinal, o que é interdisciplinaridade? Qual a sua importância para a reconfiguração do aprender e do ensinar? Qual a sua relevância no interior das práticas educativas desenvolvidas no Ensino Médio? Estes são alguns dos questionamentos motivadores deste trabalho, o qual se debruça, especialmente, sobre a análise da integração dos conhecimentos sociológicos e os de outras disciplinas integrantes do currículo do Ensino Médio, com vistas à tecitura de considerações críticas sobre a problemática em apreço. Trata-se de um estudo metodologicamente situado na reflexão qualitativa e quantitativa dos resultados do pré-teste da pesquisa “A Situação do Ensino de Sociologia na Escola de Ensino Médio do Rio Grande do Norte/Brasil”, realizada pelo Grupo de Pesquisa Cultura Política e Educação, do Departamento de Ciências Sociais da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), em parceria com a Sociedade Brasileira de Sociologia (SBS) e o Laboratório de Pesquisa em Ciências Sociais (LAPIS-UFRN), em ocasião do XIV Congresso Nacional dos Sociólogos, do VII Encontro Nacional de Cursos de Ciências Sociais e do I Seminário Nacional de Educação em Ciências Sociais, realizados em abril de 2008. Traz como considerações gerais a necessidade de uma reorganização curricular tanto dos cursos de formação de professores quanto do modo como se organiza o Ensino Médio, de modo a romper com a distribuição de disciplinas por departamentos isolados e com o ensino de professores que repetem comportamentos pedagógicos sem a necessária reflexão
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