5 research outputs found

    Escola e participação juvenil: é possível esse diálogo?

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    A participação social dos jovens depende de como a sociedade oferece oportunidades nas quais eles possam se envolver em experiências participativas e se informarem sobre as possibilidades nesse campo. A partir dos dados de uma pesquisa nacional sobre a participação social da juventude brasileira, discute-se aqui o papel que a experiência escolar dos jovens vem desempenhando nesse processo na Região Metropolitana de Belo Horizonte. De acordo com os dados apresentados, os estabelecimentos de ensino atuam muito timidamente nesse campo, o que parece ser o resultado, tanto das concepções que orientam a organização escolar, como da realidade social que restringe os canais de participação social e política dos jovens brasileiros. O artigo apresenta alguns dados sobre a condição juvenil na Região Metropolitana de Belo Horizonte, em seguida analisa as representações juvenis sobre a participação social evidenciados na pesquisa. Por fim, o artigo discute o papel da escola como fomentadora de experiências participativas entre os seus alunos

    Democracia e violência: a modernização por baixo Democracy and violence

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    A violência no Rio, ao contrário do que se é levado a crer pela sua reelaboração mítica, não é produzida primordialmente pela pobreza e pela exclusão. O déficit do Estado é uma causa muito mais importante do fenômeno nos anos 80. E há certas formas de violência juvenil no Rio - o "surfe ferroviário", o "arrastão" - que devem ser entendidas em termos de uma modernização por baixo da sociedade brasileira.<br>Contrarily to what one is lead to believe by its mytical reelabo-ration violence in Rio is not primordially produced by poverty and exclusion. The lack of state services is much more important as a cause of violence during the eighties. Moreover, some forms of youthfull violence are best understood as a kind of restricted modernization
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