COMPORTAMENTO ESTATÍSTICO DOS ELEMENTOS MAIORES E MENORES EM ROCHAS BÁSICAS, INTERMEDIÁRIAS E ÁCIDAS DA FORMAÇÃO SERRA GERAL E GRUPO ARAPEY, PARANÁ LARGE IGNEOUS PROVINCE, AMÉRICA DO SUL

The evolutionary processes of the South American portion of the Paraná-Etendeka Province, composed of the Serra Geral Formation (Brazil, Argentina and Paraguay) and Arapey Group (Uruguay) had been developed in 1.2 Ma with a climax located of 134.7 Ma, giving rise to extrusive rocks (flows) and intrusive rocks (dykes and sills) of composition ranging from basalts to rhyolites. In the last four decades, many authors have produced geochemical data sets on these rocks, which were published or remain unpublished. The compilation of these data sets and its standardization from the geochemical and geographic viewpoints, gave rise to a database containing analysis of SiO , TiO , Al O , FeO , MnO, 2 2 2 3 total CaO, Na O, K O, P O , Ba, Ce, Cr, La, Ni, Rb, Sr, Zr, and Y from 4,257 outcrop and subsurface (core) samples. 2 2 2 5 In this article we present the techniques used for the construction and standardization of the database and the statistical analysis of the geochemical data. The application of statistical techniques, especially the modeling of probability plots, showed that most variables are polymodal, which, from the statistical point of view, means the existence of different populations and, from the geological and geochemical points of view, suggest a complex combination of processes of generation, mixing, contamination and differentiation. These data gave rise to statistical reference levels for the set of basic , intermediate and acid rocks of Paraná LIP. The results indicate thus the need for geochemical studies considering a prior stratification of data by referencing the thresholds of populations for each variable. The authors also suggested some simple rules for publishing geochemical data in order to facilitate its aggregation to the database.Os processos evolutivos da porção sulamericana da Província Paraná-Etendeka, composta pela Formação Serra Geral (Brasil, Argentina e Paraguay) e Grupo Arapey (Uruguay) se desenvolveram em 1,2 Ma com clí- max localizado em 134,7 Ma, dando origem a rochas extrusivas (derrames) e intrusivas (diques e soleiras) de composição que varia desde basaltos até riolitos. Nas últimas quatro décadas, muitos autores produziram conjuntos de dados geoquímicos sobre essas rochas, que foram publicados ou permaneceram inéditos. A compilação desses conjuntos de dados e sua padronização sob os pontos de vista geoquímico e geográfico deu origem a uma base de dados que contém análises de SiO2 , TiO2 , Al2 O3 , FeO total ,MnO, CaO, Na2O, K2O, P2O5 , Ba, Ce, Cr, La, Ni, Rb, Sr, Zr, e Y realizadas em 4.257 amostras de rocha proveni- 2 2 2 5 entes de afloramentos e testemunhos de sondagem. No presente artigo são apresentadas as técnicas de construção e padronização dessa base de dados, assim como o tratamento estatístico das variáveis analíticas. A aplicação de técnicas estatísticas, especialmente a modelagem dos gráficos de probabilidade, evidenciou que a maioria das variáveis analisadas é polimodal o que, sob o ponto de vista estatístico, significa a existência de diversas sub-populações e, sob os pontos de vista geológico e geoquímico, sugere uma combinação complexa de processos de geração, mistura, contaminação e diferenciação. Esse tratamento estatístico deu origem a níveis de referência particulares para o conjunto de rochas básicas, intermediárias e ácidas da LIP Paraná. Os resultados obtidos indicam assim, a necessidade de que estudos geoquímicos considerem uma estratificação prévia dos dados, usando como referência os limiares das populações de cada variável. São também sugeridas algumas regras simples para que dados geoquí- micos futuramente produzidos possam ser agregados a essa base de dados.

Environmental Contaminants Modulate Breast Cancer Development and Outcome in TP53 p.R337H Carriers and Noncarriers

Two major concerns associated with cancer development in Paraná state, South Brazil, are environmental pollution and the germline TP53 p.R337H variant found in 0.27–0.30% of the population. We assessed breast cancer (BC) risk in rural (C1 and C2) and industrialized (C3) subregions, previously classified by geochemistry, agricultural productivity, and population density. C2 presents lower organochloride levels in rivers and lower agricultural outputs than C1, and lower levels of chlorine anions in rivers and lower industrial activities than C3. TP53 p.R337H status was assessed in 4658 women aged >30 years from C1, C2, and C3, subsequent to a genetic screening (Group 1, longitudinal study). BC risk in this group was 4.58 times higher among TP53 p.R337H carriers. BC prevalence and risk were significantly lower in C2 compared to that in C3. Mortality rate and risk associated with BC in women aged >30 years (n = 8181 deceased women; Group 2) were also lower in C2 than those in C3 and C1. These results suggest that environmental factors modulate BC risk and outcome in carriers and noncarriers