34 research outputs found

    IDENTIFICAÇÃO DE TERPENOS NO ÓLEO ESSENCIAL DOS FRUTOS DE Campomanesia adamantium (Cambessédes) O. Berg – MYRTACEAE

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    O presente trabalho teve como objetivo identificar os componentes químicos voláteis que contribuem para o aroma agradável exalado pelos frutos de Campomanesia adamantium, Myrtaceae, popularmente conhecida por gabiroba ou guabiroba comum no cerrado. A caracterização química do óleo essencial (0,05% v/p) foi realizada utilizando-se a técnica da cromatografia a gás, acoplada à espectrometria de massas (CG-EM). O resultado da análise atesta a presença de 30 componentes entre monoterpenos de fórmulas químicas iguais a C10H14, C10H16; C10H18O, C11H18O2, e sesquiterpenos, de fórmulas químicas equivalentes a C15H24 e C15H24O no óleo dos frutos dessa espécie

    ÓLEO ESSENCIAL DE pimenta pseudocaryophyllus varo pseudocaryophyllus (Gomes) Landrum (MYRTACEAE) I: CROMATOGRAFIA A GÁS/ESPECTROMETRIA DE MASSA (CG/EM)

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    As folhas de Pimenta pseudocaryophyllus varo pseudocaryophyllus (Gomes) Landrum (Myrtaceae), coletadas no Parque Estadual de Campos do Jordão do Instituto Florestal, foram submetidas à destilação pelo método de CLEVENGER, obtendo-se rendimento em óleo essencial de 2,1% (p/v). Pela cromatografia a gás/espectrometría de massa (CG/EM), foram identificados como principais componentes: geranial (34,26%); neral (27,85%); linaloI (5,18%); geraniol (4,82%); B-cariofileno (4,40%); B-pineno (2,67%); 6-metil -5-hepteno -2-ona (1,58%); a-copaeno (1,55%); 8 -cadineno (1,38%) e a -pineno (1,35%)

    FLORA FANEROGÂMICA DE UM TRECHO DA FLORESTA DENSA SECUNDÁRIA NO PARQUE ESTADUAL DA SERRA DO MAR - NÚCLEO CUNHA/INDAIÁ: CUNHA (SP)

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    Efetuou-se o levantamento florístico das espécies arbustivas e arbóreas, de um trecho de vegetação secundária da Floresta Ombrófila Densa do Parque Estadual da Serra do Mar - município de Cunha - SP (23º 14'1at.S e 45º 03'1ong.W). Este Parque apresenta exaustivos estudos hiârológicos, climatológicos e pedológicos, que no futuro serão correlacionados à cobertura vegetal. A área estudada, preservada há pelo menos 45 anos, foi anteriormente utilizada para agricultura de subsistência e extrativismo seletivo de madeira e, segundo moradores da região, alguns pontos foram atingidos por incêndios. Foram encontradas 168 especies, 89 gêneros e 47 famílias em uma área de aproximadamente 56 ha, percorridos no período 1992 - 1995. Nos estádios iniciais da sucessão J:>redominam as famílias Melastomataceae, Solanaceae, Asteraceae, Euphorbiaceae, Mimosaceae e Myrsinaceae. Lauraceae, Myrtaceae, Celastraceae e Rubiaceae predominam nos estádios posteriores. A família com maior número de espécies, Lauraceae (22), foi detectada também em todos os levantamentos da vegetação arbórea efetuados no contexto da Mata Atlântica brasileira. As outras famílias que mais se destacaram em número de espécies foram: Melastomataceae ( 16), Myrtaceae (15), Solanaceae (13) e Asteraceae ( 11 ), que representam 45,83% das espécies detectadas. A presença na área de grande número de espécies com síndrome de dispersão zoocórica foi importante na sua dinâmica sucessional. As espécies Guapira opposita e Tapirira guianensis, estão entre as mais freqüentes, pois foram identificadas em cerca de 52% das 64 áreas coilsideradas da Mata Atlântica brasileira

    REGENERAÇÃO NATURAL DA VEGETAÇÃO DE CERRADO SOB FLORESTA DE Eucalyptus citriodora

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    Para avaliar o potencial de regeneração natural do cerrado sob floresta de Eucalyptus citriodora, efetuou-se levantamento fitossociológico comparativo em duas áreas na Estação Experimental de Assis, SP. A primeira área está insenda em um fragmento de cerradão, livre de perturbações há pelo menos 22 anos, considerado representativo da vegetação original. A segunda área de amostragem foi instalada em talhão de eucalipto que sofreu corte raso aos 20 anos de idade, tendo sido o levantamento efetuado dois anos depois. Para o estrato arbóreo (DAP ≥ 5 cm) foi instalado um bloco de 20 parcelas de 10 x 10 m em cada situação. Para os estratos inferiores foram amostradas aleatoriamente duas parcelas de cada bloco, onde foram computados todos os indivíduos de espécies lenhosas com DAP inferior a 5 cm, desde o estágio de plântulas. A partir da análise isolada do estrato arbóreo, encontra-se riqueza e diversidade florística muito maiores no cerradão do que no sub-bosque de eucalipto. No entanto, quando se incluem na análise os indivíduos abaixo de 5 cm de DAP, encontra-se a mesma riqueza florística em ambas as áreas. Há um grande grupo de espécies comuns e um grupo menor de espécies que ocorrem em apenas um dos blocos. Considera-se que, na área estudada, o cerrado pode se regenerar naturalmente sob a floresta de eucalipto, devendo ser este processo acelerado após a retirada da espécie exótica

    FLORA ARBÓREO-ARBUSTIVA DO PARQUE CHICO MENDES, MUNICÍPIO DE SÃO BERNARDO DO CAMPO (SP)

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    Efetuou-se o levantamento florístico preliminar do estrato arbóreo-arbustivo no Parque Chico Mendes, município de São Bernardo do Campo, estado de São Paulo (23°46'8 e 46°30'W). A vegetação é composta por elementos da Mata Atlântica e Mata Mesófila de Planal­to, constituindo um importante patrimônio público flores­tal ainda pouco conhecido, indispensável à proteção de mananciais. O estudo florístico iniciou-se em maio de 1990 e revela, até o momento, a presença de 35 famílias botânicas, representadas por 55 gêneros e 75 espécies. As mais representativas são Melastomataceae (8 espé­cies), Myrtaceae (7), Asteraceae e Euphorbiaceae (5) e Solanaceae (4). O trabalho mostra a nec.essidade de pesquisas mais detalhadas a nível florístico e estrutural naquela mata, com vistas ao subsídio de medidas racionais de manejo e educação, possibilitando diretri­zes mais seguras para a preservação da área como um todo

    ESTRUTURA FITOSSOCIOLÓGICA DA VEGETAÇÃO ARBÓREA DA SERRA DA CANTAREIRA (SP) - NÚCLEO PINHEIRINHO

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    Através do método de quadrantes, foram instalados 266 pontos de amostragem, distanciados de 15 m, no Parque Estadual da Cantareira, Núcleo Pinheirinho. A área é coberta por floresta ombrófila densa, com componentes atlânticos e da floresta mesófila do interior. Foram amostradas 978 árvores vivas e 86 mortas ainda em pé. Os indivíduos vivos amostrados estão distribuídos em 141 espécies, 93 gêneros e 45 famílias. O índice de diversidade de Shannon & Wiener foi de 4,13. As famílias mais importantes na área são Euphorbiaceae, Lauraceae, Myrtaceae, Meliaceae, Sapotaceae e Rubiaceae. Os maiores valores de IVI pertencem a espécies dos estratos superiores. A porcentagem de espécies raras foi de 26,9%, pois 38 espécies estavam representadas na amostra por apenas um indivíduo

    FLORÍSTICA E FITOSSOCIOLOGIA DO ESTRATO ARBÓREO DE UM TRECHO DA SERRA DA CANTAREIRA (NÚCLEO PINHEIRINHO) - SP

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    Através do método de quadrantes, instalou-se 266 pontos de amostragem, distanciados de 15 m, no Par­que Estadual da Cantareira, Núcleo Pinheirinho, com cobertura vegetal do tipo floresta ombrófila densa, por­tando componentes atlânticos e da floresta mesófila do interior. Dos 1064 indivíduos amostrados 978 árvores estavam vivas (91,92%) e 86 mortas ainda em pé (8,08%). Os indivíduos vivos amostrados estão distribu­ídos em 141 espécies (uma não determinada), 93 gêne­ros (7 da famíliaMyrtaceae ainda sem identificação) e 45 famílias (uma ainda desconhecida). O índice de diversi­dade de Shannon & Wiener foi de 4, 13. O índice de espécies raras foi de 26,9%, pois 38 espécies estavam representadas na amostra por apenas um indivíduo. As famílias mais importantes na área são Euphorbiaceae, Lauraceae, Myrtaceae, Meliaceae, Sapotaceae e Rubiaceae. Juntas representam 57, 13% do número de indivíduos amostrados e 48,6% do número de espécies. Os maiores indivíduos amostrados foram Euplassa cantareirae, Qualea glaziovii, Sloanea monosperma, Cariniana estrellensis, Copaifera trapezifolia e Ocotea catharinensis

    AVALIAÇÃO QUALI-QUANTITATIVA DA ARBORIZAÇÃO NA PRAÇA AGOSTINHO NOHAMA, BAIRRO LAUZANE PAULISTA, SÃO PAULO – SP

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    A vegetação urbana influencia as condições climáticas e biológicas de determinado local, e podem trazer inúmeras contribuições ecológicas, econômicas e sociais. Portanto, objetivou-se avaliar quali-quantitativamente a arborização da Praça Agostinho Nohama, localizada na zona norte do município de São Paulo (SP), para garantir os benefícios proporcionados pelas áreas verdes. Para tanto, foram inventariados todos os indivíduos arbustivos e arbóreos com circunferência a altura do peito (CAP) ≥10 cm, e observaram-se características físicas, biológicas e fitossanitárias. Foram quantificados 333 indivíduos vivos, distribuídos em 85 espécies, pertencentes a 67 gêneros de 36 famílias. Há cultivo de espécies exóticas no local. Sobre as condições gerais dos espécimes amostrados, 289 indivíduos (85,3%) estão em bom estado de conservação, 39 (11,5%) necessitam de cuidados por apresentarem injúrias físicas e/ou biológicas e, 11 (3,2%) precisam ser removidos, por oferecerem risco aos seus frequentadores. A Praça apresenta importante papel ecológico, por interagir com líquens, insetos, epífitas e aves. A fim de contribuir com a diversidade regional e possibilitar atividades de educação ambiental, sugere-se um plantio das espécies nativas do complexo, Cantareira

    FLORA ARBÓREA E ARBUSTIVA DO CERRADO DO PARQUE ESTADUAL DE PORTO FERREIRA (SP)

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    Foi realizado o levantamento florístico da vegetação lenhosa do cerrado do Parque Estadual de Porto Ferreira, situado na região nordeste do Estado de São Paulo. Foram identificadas 200 espécies pertencentes a 57 famílias botânicas. As famílias com maior número de espécies foram: Myrtaceae (25), Fabaceae e Caesalpiniaceae (11), Annonaceae (10), Rubiaceae (9), Euphorbiaceae e Melastomataceae (8). Os resultados foram comparados com os de outras localidades do Estado, analisando o número de famílias, de espécies e a similaridade florística entre algumas áreas de cerrado. Constatou-se que nos cerrados, tal como nas florestas, um pequeno número de famílias, cerca de 10, contém mais da metade do número das espécies amostradas. O cerrado estudado apresenta variações na fisionomia conforme os diversos graus na densidade da vegetação e no porte das árvores e arbustos. A conservação dos fragmentos de cerrado ainda existentes, a criação de novas unidades de conservação e a interligação entre ·elas, são medidas de grande importancia para a manutenção da biodiversidade deste ecossistema

    VEGETAÇÃO ARBÓREO-ARBUSTIVA DO PARQUE ESTADUAL NASCENTES DO PARANAPANEMA, SERRA DE PARANAPIACABA, CAPÃO BONITO, SP, BRASIL

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    O continuum ecológico da Serra de Paranapiacaba constitui uma das áreas mais conservadas entre os remanescentes de Floresta Atlântica no Brasil. Este trabalho apresenta a vegetação do Parque Estadual Nascentes do Paranapanema – PENAP, composta por fitofisionomias de Florestas Ombrófila Densa, sendo que 79,50% do seu território (17.704,15 ha) estão representados pela formação Montana e 3,24% (721,52 ha), Altomontana; 12,01% (2.674,50 ha) por Floresta Ombrófila Aberta com bambus; 0,40% (89,90 ha) por Refúgio montano (Campo de altitude) com perturbação e 3,86% (861,02 ha) por vegetação secundária. Ao todo foram amostradas 204 espécies arbóreo-arbustivas em sua maioria, pertencentes a 66 famílias e 127 gêneros, com 21 espécies ameaçadas de extinção em nível estadual, nacional ou global, com destaque para o carvalho brasileiro Euplassa cantareirae classificada como presumivelmente extinta para São Paulo e em perigo para o Brasil. O PENAP é uma área protegida importante para a conservação da biodiversidade, por abrigar remanescentes florestais bem preservados, fitofisionomias raras como florestas altomontanas que são pouco representadas no Sistema de Unidades de Conservação do estado de São Paulo, por possuir riqueza de espécies, ainda que sua flora esteja subamostrada quando comparada com a flora regional conhecida, sendo assim uma lacuna do conhecimento a ser sanada com realização de pesquisas. Além disso, o parque por ser contíguo a outras Unidades de Conservação, amplia o continuum de áreas protegidas da Serra de Paranapiacaba, reduzindo efeitos de borda e proporcionando a perspectiva de manutenção a longo prazo do habitat para espécies silvestres
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