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    Estudo comparativo da incidência de lesões osteomioarticulares em atletas de musculação e Crossfit

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    O treinamento resistido, conhecido, habitualmente, como “Musculação”, é considerado uma peça essencial para melhora física, englobando o aumento ou conservação da força, resistência e massa muscular. Já o Crossfit, modalidade de condicionamento físico de primórdio recente e mais crescente em números de adeptos no mundo, consiste em treinamentos com exercícios de alta intensidade em curto espaço de tempo. Contudo, apesar de relatado em diversos estudos os benefícios da prática desses esportes há um grande questionamento acerca do risco de lesões acarretadas por essas práticas e de como reduzi-los, frente aos inúmeros benefícios das modalidades. Diante do exposto, o objetivo do presente estudo é comparar a incidência de lesões osteomioarticulares entre as modalidades musculação e Crossfit e reconhecer os fatores necessários para reduzir qualquer tipo de lesão. Para isso, será realizado um estudo transversal descritivo mediante distribuição e coleta de dados de um questionário que abrange os riscos e indicativos de lesões osteomioarticulares baseado no estudo adaptado de Weisenthal, et al (2014), em academias de musculação e de Crossfit na cidade de Anápolis, Goiás. Serão incluídos no estudo atletas de ambos os sexos, maiores de 18 anos, regularmente matriculados nessas academias e que autorizarem participação, em Termo de Consentimento Livre e Esclarecido presente na primeira página do questionário. Espera-se resultado indicativo lesões osteomioarticulares nestas modalidades, principalmente relacionadas a conduta inadequada do esporte. Porém, com índice relativamente maior no Crossfit, pois o método faz uso exarcebado de peso, exercícios intensos e tem atraído atletas despreparados pela difusão mundial

    Análise do risco de trombose em transexuais devido a terapia hormonal/Thrombosis risk analysis in transsexuals due to hormonal therapy

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    A experiência de transexualização é marcada por diversas transformações envolvendo definições sobre corpo, sexo, gênero e sexualidade. A terapia hormonal foi um meio eficaz encontrado pela população transexual como forma de alcançar uma modificação significativa em seu corpo e uma identidade com sua escolha de gênero. Contudo, o uso inadequado ou não recomendado de terapia hormonal pode levar a riscos aumentados de troboembolismo venoso (TEV). Este estudo teve como objetivo relacionar o uso de terapia hormonal no processo de transexualização e o aumento do risco de adquirir TEV durante o uso de hormônios típicos dessa mudança. A metodologia foi realizada pela revisão de literaturas baseadas em artigos científicos originais, sendo que foram selecionados para discussão 18 artigos, publicados entre os anos de 2010 a 2020, que se adequaram e demonstraram relevância para compreensão do tema. Os resultados foram organizados em categorias, são elas: os medicamentos utilizados; a dosagem; a faixa etária de maior índice; as vias de administração; o tempo de terapia hormonal; e outros fatores de risco que abordam de forma clara e objetiva os vieses dessa terapia.  Na conclusão, percebemos que o uso contínuo e irregular de hormônios, adicionados aos fatores de risco da composição hormonal, pode causar graves alterações no sistema homeostático, resultando em distúrbios trombóticos venosos

    A aplicabilidade do uso de insulina inalatória

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    Introdução: A Diabetes Mellitus (DM) é uma das causas principais de morbidade e mortalidade no mundo. A descoberta da insulina, em 1921, foi a grande conquista para o tratamento dessa doença, mas ainda existe uma resistência em relação ao seu uso que permeia principalmente o receio de dor, visto que é aplicada proeminentemente em forma injetável. Assim, a insulina inalatória torna-se uma alternativa para a insulinoterapia. Objetivo: Discutir a viabilidade do uso de insulina inalatória no tratamento de DM. Material e método: Trata-se de um estudo descritivo, baseado em uma revisão integrativa da literatura. A questão norteadora da pesquisa foi: qual a viabilidade do uso de insulina inalatória no tratamento de DM? Para responder a tal questionamento, foi executada uma busca nos anos de 2013 a 2019 nas bases de dados: PUBMED, LILACS e Google Acadêmico, a partir dos descritores da Ciência da Saúde: “Diabetes Mellitus”, “Insulina inalatória” e “Insulinoterapia”. Resultados: Sendo a insulina inalatória um método não invasivo, administrada pela via pulmonar na forma de pó e com uma biodisponibilidade em torno de 10 a 20% da dose subcutânea, torna-se uma alternativa para o controle glicêmico de DM. As suas principais vantagens são o início de ação rápido e o armazenamento em temperatura ambiente. Notou-se que não houve diferença na incidência de hipoglicemia entre as insulinas inalatória e a insulina injetável. Ademais, percebeu-se que fatores como o peso, idade, raça não influenciam diretamente na atuação do fármaco. Contudo, alguns hábitos de vida, como o tabagismo, fazem com que a absorção da insulina seja mais rápida devido ao fato membrana dos alvéolos estarem mais finas. Assim, seu uso não é indicado para pacientes com problemas pulmonares, tendo como um dos principais efeitos colaterais a tosse seca e a diminuição dos valores dos testes de função pulmonar. Outros efeitos colaterais importantes são: citotoxicidade, indução excessiva da produção de muco, irritação e perda dos cílios epiteliais. Também, vale ressaltar que o seu uso antes das refeições não dispensará o uso de injeções de insulina de ação longa durante o dia. O esquema terapêutico de uso da insulina NPH e insulina regular é tão eficaz quanto o esquema de uso da insulina inalatória com a insulina NHP para a redução da HbA1C. Além disso, estudos mostram que pacientes que aderem ao segundo esquema terapêutico tem menor incidência de hipoglicemia e a HbA1C fica abaixo de 7%. Essa via, portanto, permite uma administração de doses baixas para a manutenção das doses de insulina. Conclusão: Visto que a prevalência de DM vem crescendo ano após ano, novos tratamentos e fármacos surgem no intuito de reduzir a morbidade e a mortalidade dessa doença, além de amenizar as consequências que ela trás para a vida do paciente. Desse modo, a insulina inalatória surge como alternativa no tratamento de DM. Logo, apesar de pacientes com patologias pulmonares não poderem utilizar a insulina inalatória, esse tipo de administração insulínica é de rápida aplicação, sem dor, pode ser armazenado em temperatura ambiente e possui absorção e pico de ação mais acelerado que os demais tratamentos, o que torna seu uso bastante viável quando estiver enquadrado nas condições adequadas
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