Eruption of the lupine tooth in horses thoroughbred and campolina

Nos equinos, os primeiros dentes pré-molares da arcada superior, ou dentes lupinos, são pequenos e caracteristicamente vestigiais, mostram-se posicionados imediatamente mesiais à raiz do primeiro dente molar superior, não atuam funcionalmente na mastigação e podem ainda provocar dor no animal. Foram avaliados 63 animais da raça Campolina e 58 da raça Puro Sangue Inglês quanto à presença ou não de dente lupino. Os dados encontrados mostraram que 42,86% dos animais da raça Campolina apresentaram dente lupino, assim como 3,45% da raça Puro Sangue Inglês. A frequência variável encontrada revela que a presença deste dente é uma característica particular e individual dos animais. Foi possível observar através da aplicação do teste exato de Fisher (p_0,05) que entre os equinos das raças PSI e Campolina ocorreu diferença significativa (p_0,0001). De outra forma, para cada uma das raças a ocorrência da presença deste dente entre os sexos não foi observada diferença PSI (p_0,496) e Campolina (p_0,083). _________________________________________________________________________________ ABSTRACTIn horses, the first premolar teeth of the upper arch, or wolf teeth are small and characteristically vestigial, appear positioned immediately mesial to the root of the first molar tooth, do not act functionally in chewing and can also cause pain in animals. There were evaluated 63 animals of Campolina breed and 58 of Thoroughbred in relation to the presence or absence of wolf teeth. The findings showed that 42.86% of the Campolina horses presented wolf teeth, as well as 3.45% of the Thoroughbred. The variable frequency found discloses that the presence of this tooth is a particular and individual feature of animals. It was observed by applying the Fisher’s test (p<0.05) that among equine breeds Thoroughbred and Campolina, there was significant difference (p<0.0001). Otherwise for each of the breeds the occurrence of presence of this tooth among the genders was not observed Thoroughbred (p_0.496) and Campolina (p_0.083)

Origin and distribution of the thoracodorsal nerve in pig fetuses of the lineage Pen Ar Lan

Considering the importance of the nerves that make up the brachial plexus, the aim was to study the origin and distribution of the thoracodorsal nerve. Thus, 30 pig fetuses from the lineage Pen Ar Lan obtained from natural abortions in breedings of the Triangulo Mineiro region were used. The specimens were prepared through the injection of 50% Neoprene Latex “450” and 10% formaldehyde solutions in the descending aorta artery, and immersion in the same solution for least 48 hours. The dissections were carried out bilaterally until reaching the brachial plexus, that emerged from the spinal ventral branches of the sixth (C6), seventh (C7) and eighth (C8) cervical nerves and from the first thoracic (T1). It was found that the thoracodorsal nerve was formed from C8 in two antimeres (3.33%); fromT1 in 17 antimeres (28.33%); and from C8 and T1 in 41 antimeres (68.33) and that there was symmetry with regard to its origin in 23 animals (76.66%). It was also found that the thoracodorsal nerve sent branches in 100% of cases for the latissimus dorsi muscle, and 36.66% for the teres major

Origem e distribuição do nervo toracodorsal em fetos de suínos da linhagem Pen Ar Lan

http://dx.doi.org/10.5007/2175-7925.2012v25n1p111Considerando a importância dos nervos que compõem o plexo braquial, objetivou-se estudar a origem e distribuição do nervo toracodorsal. Dessa forma, foram utilizados 30 fetos de suínos da linhagem Pen Ar Lan obtidos de abortos naturais em criatórios da região do Triângulo Mineiro. As peças foram preparadas por meio de injeções de soluções de Neoprene Látex “450” a 50% e de formaldeído a 10%, na artéria aorta descendente, e imersão nessa mesma solução por um período mínimo de 48 horas. As dissecações foram realizadas bilateralmente até atingir o plexo braquial, que surgiu dos ramos espinhais ventrais do sexto (C6), sétimo (C7) e oitavo (C8) nervos cervicais e do primeiro torácico (T1). Constatou-se que o nervo toracodorsal foi formado a partir de C8 em dois antímeros (3,33%); de T1 em 17 antímeros (28,33%); e de C8 e T1 em 41 antímeros (68,33) e que houve simetria quanto à sua origem em 23 animais (76,66%). Verificou-se, também, que o nervo toracodorsal enviou ramos em 100% dos casos para o músculo grande dorsal e em 36,66% para o redondo maior

Arteries of the adrenal glands in ostriches (Struthio camelus)

The growth of rational ostrich breeding and their byproducts has attracted interest from researchers to increase the studies in this animal. Thus, basic research areas, such as morphology, become necessary to provide the applied areas with knowledge. Aiming to contribute to the knowledge on the vascular arrangements of the adrenal glands, 30 ostriches (Struthio camelus) were used, four days old, who had their arterial components marked with a 50% stained aqueous solution of Neoprene Latex ¨ 450 ¨ and fixed in a 10% diluted solution of formaldehyde. The coelomic cavity was exposed for identifying these glands, which are paired organs that are covered by loose connective tissue, symmetrically arranged in the two antimeres, laterally to the descending aorta, caudally to the lungs, and cranio-medially to the cranial lobes of the kidneys. The arterial blood supply, in both antimeres, is derived from the right and left adrenal arteries, the right and left cranial renal artery branches, and the right branches of the descending aorta. Regardless of the origin, the number of branches going to the adrenal glands ranged from one to two and one to three respectively, in the left and right antimeres

Artérias das glândulas adrenais em avestruzes (Struthio camelus)

http://dx.doi.org/10.5007/2175-7925.2012v25n1p125O crescimento da criação racional de avestruz e seus subprodutos têm despertado interesse dos pesquisadores em ampliar os estudos com esse animal. Assim, áreas de pesquisa básicas, como a morfologia, tornam-se necessárias para dar subsídios às áreas aplicadas. Com o intuito de contribuir com o conhecimento referente aos arranjos vasculares das glândulas adrenais, utilizaram-se 30 avestruzes (Struthio camelus), de quatro dias de vida, tendo seus contingentes arteriais marcados com solução aquosa corada de Neoprene Látex “450” a 50% e fixados em solução diluída de formol a 10%. A cavidade celomática foi exposta para a identificação das referidas glândulas, que são órgãos pares e encontram-se recobertas por tecido conjuntivo frouxo, disposto simetricamente nos dois antímeros, lateralmente à aorta descendente, caudalmente aos pulmões e cranio-medialmente aos lobos craniais dos rins. O aporte sanguíneo arterial, em ambos os antímeros, é proveniente das artérias adrenais direita e esquerda, dos ramos das artérias renais craniais direita e esquerda e dos ramos diretos da aorta descendente. Independentemente da origem, os números de ramos destinados às glândulas adrenais variaram de um a dois e de um a três respectivamente para os antímeros esquerdo e direito