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    AUTOAVALIAÇÃO DA CONDIÇÃO DE SAÚDE DA POPULAÇÃO BAIANA

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    Objetivo: Descrever a autoavaliação da condição de saúde da população baiana, de acordo com alguns fatores sociodemográficos. Método: Estudo de caráter transversal, cujo banco de dados utilizado foi da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS). Foram levantados dados de 6153 pessoas, de ambos os sexos, com faixa etária acima de 18 anos, residentes na Bahia. As variáveis selecionadas foram sexo, raça/cor, estado civil, plano de saúde, diagnóstico de doença crônica, presença de depressão nas últimas semanas, nível de instrução, faixa etária e condição de saúde. Aplicou-se o teste qui-quadrado na análise dos dados, por meio do pacote estatístico Stata 15. Resultados: Definiram seu estado de saúde como bom: 56,88% dos homens, 68,87% dos indivíduos com faixa etária entre 18 e 29 anos, união estável/livre (56,24%), com plano de saúde (58,27%), ensino médio incompleto (73,66%). Em contrapartida, a maior parte das pessoas deprimidas a mais de uma semana (59,44%) e aquelas com doenças crônicas (54,48%) classificaram seu estado de saúde como regular. Conclusão: A maioria das pessoas relatou seu estado de saúde como bom. Destaca-se que essa definição foi mais frequente em pessoas do sexo masculino, jovens, com companheiro, que possuem plano de saúde e maior escolaridade

    Maternal anemia and birth weight : a prospective cohort study

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    Objective To investigate the association between maternal anemia and low/insufficient birth weight. Design A prospective cohort study of pregnant women who underwent prenatal care at the healthcare units in a municipality of northeast Brazil together with their newborn infants was carried out. The pregnant women were classified as having anemia when the hemoglobin level was below 11 g/dl. Infants who were born full term weighing less than 2500 grams were classified as low birth weight, and those weighing between 2500 and 2999 grams were classified as insufficient weight. The occurrence of maternal anemia and its association with birth weight was verified using crude and adjusted Relative Risk (RR) estimates with their corresponding 95% confidence intervals (95%CIs). Results The final sample was comprised of 622 women. Maternal anemia was considered a risk factor for low/insufficient birth weight, after adjusting the effect measurement for maternal age, family income, urinary infection, parity, alcoholic beverage consumption during pregnancy and gestational body mass index: RRadjusted = 1.38 [95% CI: 1.07 to 1.77]. Conclusions Maternal anemia was associated with low/insufficient birth weight, representing a risk factor for the gestational outcomes studied

    DOENÇA PERIODONTAL MATERNA E PREMATURIDADE/BAIXO PESO AO NASCER: UMA METANÁLISE

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    OBJETIVO: Avaliar a associação entre doença periodontal (DP) e prematuridade/baixo peso ao nascer (PMBP).MATERIAL E MÉTODOS: Foi realizado um estudo de metanálise no qual foram empregadas as bases de dados PUBMED/Medline, Lilacs e SciELO  para selecionar estudos de caso-controle com ano de publicação no intervalo de tempo de  2001 a 2013.RESULTADOS: Dos 33 estudos de caso-controle elegíveis, 23 tiveram seus achados sumarizados na metanálise. O odds ratio da metanálise foi da ordem de 1,7 (95% IC [1,19 – 2,43],) apontando que gestantes com DP podem ter a chance elevada para terem filhos com PMBP ao serem comparadas àquelas sem DP.CONCLUSÃO: Os achados dessa metanálise sugerem que existe associação entre DP e PMBP

    Fatores de risco do baixo peso ao nascer nos municípios de Juazeiro (BA) e Petrolina (PE)

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    Introdução: O baixo peso ao nascer, conforme a Organização Mundial de Saúde, é caracterizado como peso inferior a 2500 gramas. O evento em questão é considerado um importante determinante da morbimortalidade infantil no Brasil e no mundo, além de predispor a criança a infecções, retardo de crescimento, déficit neuropsicológico pós-natal e baixo desempenho escolar. Objetivo: avaliar a associação entre características maternas e baixo peso ao nascer. Metodologia: Realizou-se uma investigação do tipo caso-controle, em dois hospitais nos municípios vizinhos, Petrolina (PE) e Juazeiro (BA). O tamanho da amostra foi de 588 puérperas, sendo 136 do grupo caso (mulheres com filhos de baixo peso) e 452 do grupo controle (mães de filhos com peso normal). Nos procedimentos de análise de dados avaliou-se distribuição das variáveis, empregando-se o teste qui-quadrado, ao nível de significância de 5%. Este trabalho tem aprovação do Comitê de Ética e Pesquisa da UEFS. Resultados: Houve associação entre ocupação materna durante a gestação (p = 0,04), nível de escolaridade paterna (p = 0,01), raça/cor da mãe (p = 0,00), município de procedência (p = 0,01), idade materna (p = 0,00), número de consultas pré-natal (p = 0,00), presença do cartão da gestante no parto (p = 0,00), número de consultas realizadas pelo profissional médico (p = 0,04), número de gestações (p = 0,01) e idade gestacional (p = 0,00) com o desfecho investigado. Conclusão: Os achados reafirmam que é de suma importância à realização de assistência pré-natal de qualidade, desenvolvendo maiores esforços para identificar os fatores associados ao baixo peso ao nascer, tendo em vista a redução da ocorrência dessa condição gestacional indesejável
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