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Glicose insulina e potássio (GIK) na revascularização do miocárdio de pacientes diabéticos: ensaio clínico randomizado
OBJETIVOS: Realizou-se um ensaio clínico randomizado a fim de determinar se a utilização de glicose insulina e potássio (GIK) melhora o índice cardíaco (IC), reduz o uso de inotrópicos e a morbidade de diabéticos submetidos à cirurgia de revascularização do miocárdio (CRM). MÉTODOS: Diabéticos referenciados à CRM foram randomizados para receber GIK ou insulina subcutânea, desde a indução anestésica até a 12ª hora de pós-operatório (PO). O desfecho primário foi o IC e, os secundários, os demais parâmetros hemodinâmicos, uso de inotrópicos e vasodilatadores, controle glicêmico e morbidade PO. RESULTADOS: Vinte e quatro pacientes foram randomizados. Não houve diferença significativa no IC (média de IC na 24ª hora no grupo GIK 3,49±0,94 e de controle 3,38±0,75; p=0,74). O grupo de intervenção apresentou glicemias significativamente menores (glicemia 12ª h GIK 195,6±68,25 /Controle 269,6±78,48; p=0,02), com menor ocorrência de hiperglicemias no GIK, dois (16%) contra oito (64%) no grupo de controle (RR 0,25; IC95% 0,07-0,94; p=0,03). Houve menor número de complicações por infecção PO no grupo GIK, três (25%), contra 10 (80%) no grupo de controle (RR 0,30; IC95% 0,11-0,83; p=0,01). CONCLUSÃO: Estudos têm demonstrado que a GIK melhora o desempenho hemodinâmico de pacientes diabéticos e não diabéticos submetidos à CRM, o que não foi confirmado neste trabalho. A utilização de GIK não determinou melhora do IC, nem reduziu a necessidade de inotrópicos, mas promoveu melhor controle glicêmico. O desfecho secundário composto por complicações por infecção foi mais freqüente no grupo de controle
Biópsia endomiocárdica prediz a recuperação da função ventricular após cirurgia de revascularização do miocárdio
We explore the consequences of safe asset scarcity on aggregate demand in a stylized IS-LM/Mundell Fleming style environment. Acute safe asset scarcity forces the economy into a "safety trap" recession. In the open economy, safe asset scarcity spreads from one country to the other via capital flows, equalizing interest rates. Acute global safe asset scarcity forces the economy into a global safety trap. The exchange rate becomes indeterminate but plays a crucial role in both the distribution and the magnitude of output adjustment across countries. Policies that increase the net supply of safe assets somewhere are output enhancing everywhere
Esternotomia mediana como via preferencial na anastomose de Blalock-Taussig modificada
A abordagem usual para a realização da anastomose de Blalock-Taussig modificada (ABTM) tem sido a toracotomia lateral. Esta via acarreta necessariamente trauma ao parênquima pulmonar e acesso difícil por ocasião da operação definitiva. A esternotomia mediana (EM) apresenta-se como uma alternativa com certas vantagens. Este trabalho visa avaliar a viabilidade técnica e os resultados da realização da ABTM por EM. Dez pacientes foram submetidos a esta técnica, interpondo-se enxertos de PTFE. A mortalidade imediata foi de 30%, e a tardia de 10%. Complicação imediata ocorreu em 10%. O tempo médio de internação foi 7,0 ± 0,5 dias. A variação da saturação da hemoglobina pré e pós-operatória foi 27,5 ± 11,7% (p<0,001). A ABTM é factível por EM com vantagens de acesso fácil e rápido, evita dano pulmonar, possibilita alternativas para anastomose ao tronco ou artéria pulmonar esquerda, viabiliza a canulação e perfusão, se necessário, e talvez facilitar a dissecção na reoperação.<br>The usual approach for systemic-pulmonary shunts has been right or left thoracotomy and interposition of a PTFE vascular graft between the subclavian and pulmonary arteries. This approach, necessarily causes, trauma to the lungs and some difficulty for dissection and ligation later during definitive surgical correction. Median sternotomy has been used occasionally for right subclavian-pulmonary artery anastomosis with certain advantages over thoracotomy. In this series, 10 patients were submitted to systemic-pulmonary modified Blalock-Taussig shunts by median sternotomy as the first choice. There have been no technical difficulties. The grafts were anastomosed to the right subclavian artery or brachiocephalic trunk. The right pulmonary artery was preferred, but when infeasible, this side of the shunt was made to the pulmonary trunk or left pulmonary artery. There have been 3 early and 1 late death, unrelated to the shunt. Arterial saturation improved by 27.5 ± 11.7% (p<0.001) post-operatively. This technique is viable, with advantages over lateral approach due to easier access, avoiding lung trauma, permitting surgical alternatives and canulation if needed and may facilitate dissection for later ligation