8 research outputs found

    Avaliação antropométrica de crianças indígenas menores de 60 meses, a partir do uso comparativo das curvas de crescimento NCHS/1977 e OMS/2005

    No full text
    OBJETIVOS: Descrever e analisar comparativamente os dados antropométricos de crianças indígenas Suruí, Xavánte e Wari' menores de 60 meses, a partir dos conjuntos de curvas de crescimento NCHS/1977 e WHO/2005. MÉTODOS: A antropometria seguiu técnica padronizada e os dados foram convertidos em escores z utilizando-se os programas Epi-Info (Versão 3.4) e WHO-Anthro (Versão Beta). Os índices estatura/idade (E/I), peso/idade (P/I) e peso/estatura (P/E) foram os descritores do estado nutricional em todas as crianças menores que 60 meses e também o índice de massa corporal (IMC) nas de 24-59 meses. RESULTADOS: As prevalências de E/I < -2 escores z foram: crianças Suruí, 31,4 (NCHS/1977) e 38,6% (WHO/2005); Xavánte, 30,9 e 42,3%; Wari', 61,7 e 68,3%. As prevalências de P/I < -2 escores z foram: crianças Suruí, 12,4 (NCHS/1977) e 8,5% (WHO/2005); Xavánte, 16,5 e 11,6%; Wari', 51,7 e 45,0%. As prevalências de P/E < -2 escores z para as crianças Suruí foram nulas (NCHS/1977 e WHO/2005); para as Xavánte, 1,7 e 3,3%; e para as Wari', 1,7% e nula. As prevalências de P/E > 2 escores z para as crianças Suruí foram 3,9 (NCHS/1977) e 3,9% (WHO/2005); Xavánte, nula e 0,8%; Wari', nulas para ambas as curvas. Nas crianças Suruí de 24 a 59 meses o percentual com escore z > 2 para o IMC foi de 5,4% (WHO/2005); Xavánte, 9,5%; Wari', 0%. CONCLUSÕES: Há diferenças importantes nos resultados da avaliação nutricional, a depender do conjunto de curvas utilizadas, ainda que o emprego de ambas revele elevadas prevalências de desnutrição. Sugere-se que, inclusive para fins de comparabilidade, estudos com populações indígenas apresentem seus resultados utilizando os dois conjuntos de curvas de crescimento

    Prevalence of and factors associated with anemia in indigenous Surui women aged between 15 and 49 years in the Brazilian Amazon

    No full text
    Submitted by Fátima Lopes ([email protected]) on 2019-10-01T20:28:34Z No. of bitstreams: 1 PrevalênciaFatoresAssociadosAnemia.pdf: 179651 bytes, checksum: 034596bd9b5df8c37cdcfab412636ddd (MD5)Approved for entry into archive by Fátima Lopes ([email protected]) on 2019-10-02T14:47:44Z (GMT) No. of bitstreams: 1 PrevalênciaFatoresAssociadosAnemia.pdf: 179651 bytes, checksum: 034596bd9b5df8c37cdcfab412636ddd (MD5)Made available in DSpace on 2019-10-02T14:47:45Z (GMT). No. of bitstreams: 1 PrevalênciaFatoresAssociadosAnemia.pdf: 179651 bytes, checksum: 034596bd9b5df8c37cdcfab412636ddd (MD5) Previous issue date: 2011Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Leônidas e Maria Deane. Manaus, AM, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Ciências da Saúde. Departamento de Nutrição. Florianópolis, SC, Brasil.OBJETIVOS: investigar a prevalência e os fatores associados à ocorrência de anemia em mulheres indígenas Suruí com idade entre 15 e 49 anos. MÉTODOS: estudo transversal realizado a partir de levantamento censitário em 2005 na terra indígena Sete de Setembro, localizada em Rondônia, Brasil. A dosagem de hemoglobina (Hb) foi realizada pelo aparelho β-hemoglobinômetro portátil. Pontos de corte de anemia: Hb <12,0 g/dL nas não gestantes; Hb <11,0 g/dL nas gestantes. Dados demográficos e de status socioeconômico (SSE) foram obtidos por meio da aplicação de questionário padronizado. A primeira etapa da análise estatística incluiu os testes: qui-quadrado; qui-quadrado de tendência linear; t de Student; linearidade e análise de variância. Na segunda etapa, o modelo logístico final foi ajustado. RESULTADOS: a prevalência global de anemia nas não gestantes foi de 67,3% e nas gestantes de 81,8%. A análise multivariada demonstrou que as mulheres com um ou dois filhos anêmicos com idade entre 6 e 35 meses tiveram três vezes mais chances de serem anêmicas; mulheres do estrato SSE baixo apresentaram 3,5 vezes mais chance de serem anêmicas. A chance de uma mulher Suruí do SSE baixo ter anemia aumentou em 26% em relação às do estrato SSE alto. CONCLUSÕES: a anemia é um grave problema de saúde nas mulheres Suruí e é influenciada por características familiares/domiciliares, incluindo descendentes com anemia e condições socioeconômicas. Argumenta-se que medidas de tratamento e prevenção voltadas ao controle da anemia nos Suruí devem considerar tais fatores.OBJECTIVES: to investigate the prevalence of and factors associated with the occurrence of anemia in indigenous Surui women aged between 15 and 49 years. METHODS: a cross-sectional study was carried out based on the 2005 census of Sete de Setembro indigenous territory in the Brazilian State of Rondônia. Hemoglobin measurement (Hb) was carried out using a portable β-hemoglobinometer. The cut-off points for anemia were Hb <12.0 g/dL in non-pregnant women and Hb <11.0 g/dL in pregnant women. Demographic and socio-economic data were gathered using a standardized questionnaire. The first stage of statistical analysis included the: chi-square; the chi-square linear tendency test; Student's t; a test for linearity and analysis of variance. In the second stage, the final logistic model was adjusted. RESULTS: the overall prevalence of anemia in non-pregnant women was 67.3% and, in pregnant women, 81.8%. Multivariate analysis showed that women with one or two anemic children aged between 6 and 35 months were three times more likely to be anemic; women from the lowest socio-economic stratum were 3.5 times more likely to be anemic. The likelihood of a Surui woman of low socio-economic status being anemic was 26% higher than that of one from the highest socio-economic stratum. CONCLUSIONS: anemia is a serious health problem among Surui women and is influenced by household factors, such as having children with anemia and socio-economic circumstances. It is suggested that measures to treat and prevent anemia among the Surui take these factors into account

    Estado nutricional e anemia em crianças Suruí, Amazônia, Brasil Nutritional status and anemia in Suruí Indian children, Brazilian Amazon

    No full text
    OBJETIVO: Analisar o perfil nutricional de crianças indígenas Suruí menores de 10 anos através da antropometria e da dosagem de hemoglobina. MÉTODOS: A pesquisa foi conduzida em fevereiro-março de 2005 na Terra Indígena Sete de Setembro, na fronteira de Rondônia com Mato Grosso. Estatura e peso foram obtidos segundo técnicas padronizadas e comparados à referência do National Center for Health Statistics (n = 284). A concentração da hemoglobina foi determinada utilizando beta-hemoglobinômetro portátil (Hemocue) (n = 268). RESULTADOS: As porcentagens de crianças com déficit (escore z OBJECTIVE: To assess the nutritional status of Suruí Indian children aged less than 10 years by means of anthropometric measurements and determination of hemoglobin concentration levels. METHODS: The study was carried out from February to March 2005 in the Sete de Setembro Indian Reservation, located on the boundary between the states of Rondônia and Mato Grosso, Amazonia, Brazil. Height and weight were measured according to standard procedures and then compared with the National Center for Health Statistics reference values (n = 284). Hemoglobin concentration was determined by a portable beta-hemoglobinometer (Hemocue) (n = 268). RESULTS: The percentages of children > -2 z scores for height for age, weight for age and weight for height were 25.4, 8.1 and 0%, respectively. For children aged less than 5 years, the percentages were 31.4, 12.4 and 0%. Most children had anemia (80.6%), with a rate of up to 84.0% among those aged 6 to 59 months. CONCLUSIONS: There is a high prevalence of protein-energy undernutrition and anemia among Suruí children. Comparison with a previous survey indicated that the prevalence of height for age deficit significantly decreased between 1987 and 2005 (from 46.3 to 26.7% in children younger than 9 years). On the other hand, 3.9% of the children were overweight in 2005, a finding that had not been reported in 1987. The prevalence of anemia did not change remarkably between these years. Despite the improvement in anthropometric parameters, the prevalence of nutritional deficit has been persistently higher than that observed in the Brazilian population at large. It is therefore necessary that systematic and regular monitoring of indigenous children's growth and development be implemented, focusing mainly on nutritional surveillance

    Wildmeat consumption and child health in Amazonia

    No full text
    Consuming wildmeat may protect against iron-deficiency anemia, a serious public health problem globally. Contributing to debates on the linkages between wildmeat and the health of forest-proximate people, we investigate whether wildmeat consumption is associated with hemoglobin concentration in rural and urban children (< 5 years old) in central Brazilian Amazonia. Because dietary practices mediate the potential nutritional benefits of wildmeat, we also examined whether its introduction into children’s diets is influenced by rural/urban location or household socio-economic characteristics. Sampling 610 children, we found that wildmeat consumption is associated with higher hemoglobin concentration among the rural children most vulnerable to poverty, but not in the least vulnerable rural, or urban children. Rural caregivers share wildmeat with children earlier-in-life than urban caregivers, potentially because of cultural differences, lower access to domesticated meat, and higher wildmeat consumption by rural households (four times the urban average). If wildmeat becomes unavailable through stricter regulations or over-harvesting, we predict a ~ 10% increased prevalence of anemia among extremely poor rural children. This modest protective effect indicates that ensuring wildmeat access is, alone, insufficient to control anemia. Sustainable wildlife management could enhance the nutritional benefits of wildlife for vulnerable Amazonians, but reducing multidimensional poverty and improving access to quality healthcare are paramount
    corecore