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    CÂNCER DE MAMA EM PESSOAS TRANSGÊNERO

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    Introdução:  A 11ª edição da Classificação Internacional de Doenças determinou que transexualidade deve ser tratada como condição relacionada à saúde sexual, retirando-a do rol de transtornos mentais. O aumento da prevalência de pessoas transgênero acompanha a preocupação na relação entre terapia hormonal e câncer de mama. Justificativa: Procurando pelos descritores “câncer de mama” e “pessoas transgênero”, nas bases de dados LILACS, SciELO e PubMed, encontraram-se 2 artigos disponíveis em português, demonstrando a necessidade de incentivo à pesquisa e estudo do tema no Brasil. Objetivos: Investigar a relação entre terapia hormonal para readequação sexual e o câncer de mama em transexuais, e tornar acessível a informação sobre o tema. Metodologia: Revisão de literatura em 29 artigos pelas bases de dados NCBI e SciELO, utilizando descritores em inglês. Resultados: A readequação sexual para mulheres transexuais utiliza hormônios que podem levar ao câncer de mama pela exposição estrogênica sem contraposição da progesterona. Quanto à terapia hormonal para homens transexuais, a exposição a andrógeno pode modificar, beneficamente, a mama, porém aumenta a conversão aromática periférica, desencadeando hiperestrogenismo. Nos artigos analisados, mulheres transgênero têm incidência de câncer de mama aumentada quando comparada a homens cisgênero, entretanto, isso não ocorre em homens transgênero, sendo a incidência geral nessa população menor. Conclusão: O tratamento hormonal em mulheres transgênero aumenta o risco de câncer de mama, enquanto não há indícios desse aumento para homens transexuais. A incidência na população transgênero é baixa em relação a cisgêneros. Entretanto, a literatura sobre o tema continua escassa, demonstrando uma superficialidade de estudos acerca de transexuais. Palavras-chave: “câncer de mama”; “homens transgênero”; “mulheres transgênero”; ”terapia de readequação sexual”, “identidade de gênero

    Clonal chromosomal mosaicism and loss of chromosome Y in elderly men increase vulnerability for SARS-CoV-2

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    The pandemic caused by severe acute respiratory syndrome coronavirus 2 (SARS-CoV-2, COVID-19) had an estimated overall case fatality ratio of 1.38% (pre-vaccination), being 53% higher in males and increasing exponentially with age. Among 9578 individuals diagnosed with COVID-19 in the SCOURGE study, we found 133 cases (1.42%) with detectable clonal mosaicism for chromosome alterations (mCA) and 226 males (5.08%) with acquired loss of chromosome Y (LOY). Individuals with clonal mosaic events (mCA and/or LOY) showed a 54% increase in the risk of COVID-19 lethality. LOY is associated with transcriptomic biomarkers of immune dysfunction, pro-coagulation activity and cardiovascular risk. Interferon-induced genes involved in the initial immune response to SARS-CoV-2 are also down-regulated in LOY. Thus, mCA and LOY underlie at least part of the sex-biased severity and mortality of COVID-19 in aging patients. Given its potential therapeutic and prognostic relevance, evaluation of clonal mosaicism should be implemented as biomarker of COVID-19 severity in elderly people. Among 9578 individuals diagnosed with COVID-19 in the SCOURGE study, individuals with clonal mosaic events (clonal mosaicism for chromosome alterations and/or loss of chromosome Y) showed an increased risk of COVID-19 lethality
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