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    ESTÁGIO EM FARMÁCIA UNIVERSITÁRIA: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA

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    Atenção Farmacêutica compreende atitudes, valores éticos, comportamentos, habilidades, compromissos e co-responsabilidades na prevenção de doenças, promoção e recuperação da saúde, de forma integrada à equipe de saúde. É a interação direta do farmacêutico com o usuário, visando uma farmacoterapia racional e a obtenção de resultados definidos e mensuráveis, voltados para a melhoria da qualidade de vida. Esta interação também deve envolver as concepções dos seus sujeitos, respeitadas as suas especificidades bio-psico-sociais, sob a ótica da integralidade das ações de saúde. Com base nisso o estágio realizado na Farmácia Universitária da Unicatólica desenvolveu atividades pautadas nos três pilares da universidade: ensino, pesquisa e extensão; destacando-se a Farmácia Clínica, com serviços clínicos prestados a comunidade como: aferição de pressão arterial e de glicemia capilar, além de orientações sobre medicamentos e hábitos de vida, promovendo o acompanhamento farmacoterapêutico de pacientes, gerenciamento dos medicamentos em pacientes polimedicados, treinamento sobre adesão, consulta farmacêutica e encaminhamentos para outras especialidades como psicologia, odontologia e fisioterapia, quando necessário. Várias pessoas puderam usufruir dos serviços e um caso clínico foi estudado: No dia 07 de março de 2018 foi encaminhado à farmácia universitária da UNICATOLICA, para acompanhamento farmacoterapêutico, o paciente A.A.S, masculino, 53 anos, aposentado, que relatou não fazer uso de cigarro e de bebidas alcoólicas. Diagnosticado com hipertensão leve e usuário crônico de benzodiazepínico. Os seguintes dados antropométricos foram coletados: Peso 73 kg, Altura 1,68 (m), IMC 25,86 (kg/m²), Circunferência abdominal (96 cm), Frequência cardíaca 63 (bpm), Temperatura corpotal 36 (°C), Pressão arterial 130x90 (mmHg), Frequência respiratória 22 (rpm), posteriormente foi realizada uma revisão detalhada por sistemas, na qual, apenas a pele da região facial exibiu alterações significativas. Apresentou “comedões”, melasmas e exibiu ainda, uma pápula com coloração amarronzada e bordas irregulares, que chamou a atenção dos professores, que com base dos seus conhecimentos suspeitaram de possível carcinoma. As seguintes intervenções foram realizadas (sob orientação dos professores): Foi prescrito: Hidroquinona gel a 1% para ser usado 1 vez ao dia, no período na noite (de preferencia antes de dormir); uso do protetor solar facial de fator 30 a 50, usado 3x ao dia. Depois foi orientado a procurar um médico dermatologista e foi marcado um retorno para o dia 21 de março de 2018. O paciente retornou à farmácia universitária com um encaminhamento do especialista para um cirurgião com suspeita de carcinoma basocelular (CBC) além de solicitar exame histopatológico confirmação da suspeita. Os alunos do curso de Farmácia fizeram orientações ao paciente sobre a importância da introdução de alimentos ricos em fibras e legumes na dieta e criaram uma tabela para desmame do benzodiazepínico (Bromazepam 6mg 1x ao dia), foi marcado um novo retorno para avaliar se as orientações estavam sendo seguidas. Por fim a Farmácia Universitária da Unicatólica teve papel fundamental por contribuir para a formação de futuros profissionais capacitados para atuar na Assistência Farmacêutica, com uma abordagem rápida e simples, onde os acadêmicos treinaram e realizaram os procedimentos, lidaram diretamente com pessoas e ao mesmo tempo beneficiaram a comunidade

    O USO DE DESCONGESTIONANTES NASAIS POR ESTUDANTES DA ÁREA DA SAÚDE: UMA REVISÃO INTEGRATIVA

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    Os descongestionantes são fármacos amplamente utilizados na otorrinolaringologia, em infecções virais e bacterianas, muito eficaz em reduzir rapidamente edema e congestão nasal. O uso prolongado e indiscriminado desse medicamento pode gerar taquifilaxia e o surgimento de patologia gerada por esse fármaco, como no caso da rinite medicamentosa. Eventos adversos que também podem ser notados com o uso prolongado de descongestionantes são cefaleia, arritmia cardíaca, taquicardia, tremores, dentre outros. Estudantes universitários também são susceptíveis ao uso desses, inclusive de forma irracional e por automedicação. Esse estudo visou avaliar o uso de descongestionantes nasais por estudantes universitários da área da saúde, caracterizando o perfil e a frequência de uso, nível de conhecimento sobre esse fármaco e seus efeitos adversos. Trata-se de uma revisão integrativa de literatura a partir de dez artigos disponíveis em Biblioteca Virtual em Saúde. Os critérios de inclusão utilizados foram: estudos completos, nos idiomas português e inglês, no período de 2010 a 2017, que fossem relevantes para o tema. Avaliou-se através desses estudos que a prática de automedicação e o uso indiscriminado e irracional desses medicamentos entre os estudantes ocorrem com frequência, e mesmo sendo universitários da área da saúde a maioria faz uso do medicamento por indicações de conhecidos e familiares. Conclui-se que o que levou aos universitários fazerem uso desse medicamento foi o alivio rápidos dos sintomas, assim como a dependência que já existe em alguns dos usuários, a ausência de orientação adequada no momento da dispensação também é um fator que pode contribuir para o uso contínuo e dependente. Sabendo-se que a prática de automedicação é também realizada por estudantes da área da saúde, mostra a realidade da população, e diante aos riscos de danos à saúde em junção ao uso incorreto desse medicamento, os resultados reforçam a necessidade de intervenções estratégicas de conscientização em saúde sobre os riscos de medicamentos que são vendidos mesmo sem a necessidade de receituário médico
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