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    Perspectivas de Desenvolvimento Regional com a Exploração das Reservas de Ferro no Município de Caetité, Bahia

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    Brazil is globally regarded as a potential producer of iron ore. Deposits known and explored the states of Minas Gerais, Pará and Mato Grosso do Sul hold approximately 99% of the reserves. In recent years the increasing demand for mineral deposits led to new researchers in the municipality of Caetité, south-central region of Bahia. The project implementation for the operation and logistics for the marketing of the product will generate taxes and moving the local and regional economy, bringing the state to the third largest producer of iron ore in the country. The hinterland to the coast, changes in landscape aspects, environmental and socioeconomic become part of the scenery Bahia, due to the insertion of the district ferriferous.O Brasil é, mundialmente, considerado como um produtor em potencial do minério de ferro. Dos depósitos conhecidos e explorados os estados de Minas Gerais, Pará e Mato Grosso do Sul detêm aproximadamente 99% das reservas. Nos últimos anos a crescente demanda, pelo mineral, levou pesquisadores a novas jazidas no município de Caetité, mesorregião centro-sul da Bahia. A implantação de projetos para a exploração e a logística para o escoamento do produto, vão gerar tributos e movimentar a economia local e regional, elevando o estado ao terceiro maior produtor do minério no país. Da região interiorana até o litoral, mudanças nos aspectos paisagísticos, ambientais e socioeconômicos começam a fazer parte do cenário baiano, devido à inserção do distrito ferrífero.

    Granito Azul Sucuru: caracterização tecnológica por meio do aproveitamento do material

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    Neste estudo busca-se apresentar possibilidades de um aproveitamento dos rejeitos do Granito Azul Sucuru, cuja jazida, que encontra-se desativada, situa-se na região do Cariri Paraibano, no município de Sumé-PB. Foram determinados os índices físicos deste material que apresentou os seguintes valores: densidade 2660 kg/m3 ; porosidade 0,26% e absorção 0,10%, sendo estes índices compatíveis com aqueles propostos pela NBR 15844 – requisitos para granitos como material de revestimento. Partindo de visitas de campo, coletamos materiais oriundos do rejeito, os quais foram britados, e, de cem fragmentos selecionados, identificaram-se valores de comprimento, espessura e largura, analisados à luz da NBR 9654. O agregado grosseiro produzido apresenta grande percentual de material cúbico (64%) e 36% de material alongado/lamelar. Assim, a utilização de britas alongadas/lamelares na confecção de concretos reduz sua resistência, com o aumento da porosidade e da possibilidade de segregação da argamassa quando do adensamento do material nas formas. As britas fabricadas a partir do material, portanto, embora apresentem boa resistência às ações intempéricas por conta de sua composição mineralógica (baixo conteúdos em minerais ferromagnesianos e 60% de feldspatos alcalinos), podem ser usadas na confecção de concretos, desde que se tenha precauções quanto à forma e dimensão do grão, para evitar que fiquem presas entre as barras de aço que compõem a armadura e dificultem o adensamento do concreto, podendo causar problemas como segregação da mistura e vazios nas formas. Tais britas, entretanto, não servem para constituírem lastros de vias férreas, pois apresentam 36% de partículas alongadas/lamelares quando, neste uso, o máximo permitido é de 10%. Apesar disso, conclui-se que é possível uma melhor viabilidade econômica e ambiental para os blocos que não são aproveitados com finalidade ornamental, de modo que os rejeitos possam ser aproveitados sob a forma de brita para a indústria da construção civil.

    EFEITOS DOS POLUENTES ATMOSFÉRICOS SOBRE PLACAS DE ROCHAS CARBONÁTICAS NOS REVESTIMENTOS DE EDIFICAÇÕES EM REGIÃO LITORÂNEA DO RECIFE - PE

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    Os particulados e/ou aerossóis são poluentes para as rochas de revestimentos. Sendo uma mistura de partículas muito pequenas dispersas na atmosfera na forma de sólidos ou de líquidos, podem ser produto da nebulização de substância líquida ou sólida ou da condensação da fase gasosa (queima de combustíveis fósseis, etc). Fluxos de calor e vapor entre a atmosfera e a rocha favorecem ou impedem o depósito na superfície de gases e partículas, ingressam para o interior das rochas e facilitam migrações de sais, formação de eflorescências, microfraturas, desenvolvimento de organismos, perda de brilho e manchas. A preservação do lustro e a susceptibilidade ao intemperismo dos “mármores Bege Bahia”, dependem da composição mineralógica. A calcita é o mineral dominante: a vulnerabilidade se manifesta no domínio físico, em decorrência da baixa dureza (3) e no químico, onde a reatividade com produtos ácidos (inclusive a própria chuva) resulta em perda de reflectância e dissolução. As oscilações diárias da umidade relativa, no Recife, cerca de 80%, favorecem a cristalização e dissolução dos sais, sendo condições ideais para processos de alteração nos revestimentos, como manchas destacamentos líticos, eflorescências e desagregações. Os “mármores”, principalmente os calcários sedimentares, apresentam alterabilidade precocemente e arenização, por vezes, com menos de 5 anos de aplicação, se não fore

    Análises Descritivas e Microbiológicas das Águas Minerais Envasadas e Comercializadas na Região Metropolitana e Recife-PE.

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    The paper aims to describe the quality of mineral water marketed by the population of the metropolitan area of Recife-PE in 2015, regarding the microbiological and descriptive analyzes. We analyzed 70 samples of seven different brands of bottled mineral water in the period from January to April and June to August due year. The samples were divided into thirty-five units for both periods, according to Standard Methods for the Examination of Water and Wastewater, by means of testing the presence or absence (P-A) and Pour Plate Method. Regarding the microbiological analysis of samples of the first period in accordance with Resolution 275/2005 brands A, B and C had their departures REJECTED samples and the marks D, E, F and G were APPROVED. In the second period the marks A, B, C, D and E had their departures REJECTED samples and the F and G brands were APPROVED. The percentage shown in the first period indicates 57.14% (APPROVED) and 42, 85% (REJECTED). In the second period the percentage indicates that 28.75% (APPROVED) and 71.42% (REJECTED). That is, in the second period there was obtained a high percentage of water which has been rejected due to the presence of microbiological bacteria.O trabalho visa descrever a qualidade da água mineral comercializada pela população da região metropolitana de Recife-PE no ano de 2015, no que tange as análises microbiológicas e descritivas. Foram analisadas 70 amostras de sete marcas diferentes de águas minerais envasadas no período de Janeiro a Abril e Junho a Agosto do decorrente ano. As amostras foram divididas em trinta e cinco unidades para ambos os períodos, seguindo o Standard Methods for the Examination of Water and Wastewater, por meio dos Testes Presença e Ausência (P-A) E Pour–plate Method. Em relação às análises microbiológicas das amostras do primeiro período de acordo com a Resolução 275/2005 as marcas A, B e C tiveram suas partidas de amostras REJEITADAS e as marcas D, E, F e G foram APROVADAS. No Segundo período as marcas A, B, C, D e E tiveram suas partidas de amostras REJEITADAS e as marcas F e G foram APROVADAS. O percentual apresentado no primeiro período indica 57,14% (APROVADAS) e 42, 85% (REJEITADAS). No segundo período o percentual indica que 28,75% (APROVADAS) e 71,42% (REJEITADAS). Ou seja, no segundo período obteve–se alta porcentagem de águas que foram rejeitadas devido à presença de bactérias microbiológicas.

    CARACTERÍSTICAS MINERALÓGICAS E CRISTALOGRÁFICAS DA GIPSITA DO ARARIPE

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    A gipsita é um sulfato de cálcio di-hidratado e tem o seu principal campo de aplicação industrial a partir da sua transformação para gesso. No Araripe, as minas apresentam diferentes tipos de minério que submetidos a processos de calcinação diferenciados produzem gesso de qualidade diferenciada. Foram descritas macroscopicamente amostras dos seguintes minérios: a) tipo “rapadura;” b) tipo “cocadinha; c) tipo “Johnson”; d) tipo “estrelinha”; e) o alabastro; f) a selenita, além da anidrita. Apresentam-se, neste trabalho, os resultados das investigações em amostras de alguns dos tipos de minérios conhecidos, utilizando-se a Difração de Raios-X na expectativa de melhor compreendê-los, visto que atualmente são diferenciados por aspectos meramente morfológicos. Foram realizadas análises difratométricas em amostras dos tipos Jonhson, Rapadura/Cocadinha e Estrelinha. A análise desses difratogramas diagnostica um material puro, bem cristalizado, identificando como única impureza a presença, embora em pequena quantidade, de anidrita nos três tipos estudados. Ainda é possível afirmar que o teor de anidrita é maior no tipo estratificado, seguido pelo tipo estrelinha e no tipo mais nobre - gipsita tipo Jonhson -, embora com concentração de anidrita nos seus nódulos de coloração cinza azulado, fora dos quais ocorre o menor teor entre os três tipos estudados

    CARACTERÍSTICAS PETROGRÁFICAS DE ROCHAS ESCURAS E SUA CORRESPONDÊNCIA COM ALTERABILIDADE, RESISTÊNCIAS E ÍNDICES FÍSICOS; EXEMPLO DO PRETO SÃO MARCOS.

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    As rochas silicáticas escuras, como os gabros, cuja composição apresenta mais plagioclásios e minerais ferromagnesianos, sobretudo piroxênios, anfibólios e micas, mostram maior tendência à alteração, seja em meio anidro (oxidação), seja em meio aquoso, através da hidratação. Rochas escuras sofrem limitações para aplicação, seja em ambientes úmidos ou secos, graças à susceptibilidade às alterações. A grande quantidade de rejeitos poderá ser minorada através da melhor adequação da explotação (extração das pranchas e blocos) aos elementos marcadores de deformação. Assim, é necessária a análise prévia e localização da frente de produção na pedreira, de acordo com a forma e orientação do sólido segundo o qual a rocha tende a se partir naturalmente. Quanto aos índices físicos, o “Preto São Marcos” apresenta maior densidade que as rochas silicáticas claras. Os valores de porosidade e absorção d’água se mostraram compatíveis com aqueles da NBR 15844:2010, assim como as resistências mecânicas. A produção de britas a partir dos rejeitos das pedreiras contribui para redução da agressão ao meio ambiente e uso sustentado

    ROCHAS ORNAMENTAIS SILICÁTICAS DO ESTADO DE PERNAMBUCO

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    As rochas ornamentais são materiais que agregam valor através de padrão cromático, desenho, textura e granulação. Segundo Mendes e Paiva, Pernambuco está inserido na Província Borborema, de evolução marcada por grande mobilidade tectônica, com alternância de regimes compressivos e distensivos. Na região ocorreram 3 eventos tectônicos distintos, nos quais se registram jazidas de rochas não orientadas (granitóide) e movimentadas (ortognaisses e migmatitos). Dez litotipos foram catalogados: Red Brown, Samba Red, Salmão Lagoa, Rosa Imperial, Granito Frevo, rochas movimentadas, e Sunset Red, Vermelho Ventura, Vermelho Ipanema, Amarelo Ipanema, sendo o “Marrom Imperial” o que mais se destaca comercialmente, materiais isotrópicos. Os índices físicos de sete desses materiais se adéquam aos valores estabelecidos por Frazão & Farjallat, enquanto que as resistências à compressão de quatro rochas estão aquém desta mesma tabela. Apenas uma rocha apresenta resistência à flexão menor e outra baixa resistência ao pisoteio. As propriedades físicas e mecânicas das rochas de Pernambuco, comparadas àquelas propostas por Frazão & Farjallat, atestam materiais de boa qualidade podendo ser utilizadas em pisos de alta trafegabilidade; elevada resistência mecânica; as baixas absorção e porosidade indicam sua adequação a lugares úmidos observando, entretanto a composição mineralógica
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