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    Reaprendizagens sobre democracia e Educação na diferença: a perspectiva das redes de mulheres afro-latinas

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    A questão que nos convoca para uma análise sobre como podemos insuflar uma mudança significativa na relação entre democracia e educação desde a diferença, passa pela inclusão de visões construídas a partir da politização de mulheres afro-latinas. Consideramos o papel das redes de lideranças tomando o Brasil como ponto de partida, ancoradas nas experiências em países como Uruguai, Cuba, Argentina e Colômbia. A perspectiva descolonizadora, que encontramos em suas proposições, realocam nossas impressões sobre os lugares definidos, a partir dos processos de racialização e, consequentemente, de estigmas e preconceitos produzidos na interseccionalidade. Entendemos que as alternativas que podemos encontrar no fomento de novos pactos sociais devem estar alinhadas com as demandas das bases, levando em conta os segmentos impactados pelos projetos genocidas, como ocorre com as populações femininas e negras. A partir de suas dinâmicas de intervenção, defende-se a proposição de pedagogias outsiders produzidas no âmbito dessas coletividades. 

    Outras educações: narrativas de professoras negras periféricas do Rio de Janeiro e quilombolas do Mato Grosso

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    El presente trabajo involucra las miradas cruzadas de tres investigadoras que integran un mismo grupo de investigación, quienes dialogan sobre las marcas provocadas por la modernidad/colonialidad en la trayectoria de las mujeres negras. Señalar similitudes y diferencias en la forma de ser y devenir docente, a partir de contextos y realidades complejas en las periferias urbanas y rurales de Río de Janeiro y Mato Grosso. Consideramos urgente el debate sobre otras epistemologías, la decolonialidad, la lucha antirracista y la formación docente en las excavaciones expedicionarias que realizamos. Las metodologías involucran la narración de historias de vida, los escritos y la autodefinición como “forasteros desde adentro” se realizan cuando lo que está en juego son cambios estructurales en el sistema educativo y en la propia sociedad.The present work involves the crossed perspectives of three researchers who make up the same research group, who dialogue about the marks caused by modernity/coloniality in the trajectory of black women. Pointing out similarities and differences in the way of being and becoming teachers, based on complex contexts and realities in urban and rural peripheries of Rio de Janeiro and Mato Grosso. We consider urgent the debate about other epistemologies, decoloniality, anti-racist struggle and teacher training in the expeditionary excavations that we carry out. The methodologies involve the narrative of life stories, writing and self-definition as “outsiders from within” are carried out when what is at stake involves structural changes in the education system and society itself.O presente trabalho envolve olhares atravessados de três investigadores que compõem o mesmo grupo de pesquisa, que dialogam sobre as marcas causadas pela modernidade/colonialidade na trajetória de mulheres negras, apontando semelhanças e diferenças no modo ser e de se constituir professoras, a partir de contextos e realidades complexas em periferias urbanas e rurais do Rio de Janeiro e Mato Grosso.  Consideramos urgente o debate sobre outras epistemologias, decolonialidade, luta antirracista e formação docente nas escavações expedicionárias que realizamos. As metodologias que envolvem a narrativa das histórias de vida, as escrevivências e a autodefinição como “forasteiras de dentro” são levadas a cabo quando o que está em jogo envolve mudanças estruturais no sistema de ensino e da própria sociedade

    Vegetação endêmica e espécie invasora em campos rupestres de áreas garimpadas

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    ResumoCampos rupestres constituem uma vegetação típica de montanhas da Cadeia do Espinhaço e com elevado grau de endemismo de plantas, contendo algumas áreas com histórico de perturbações por garimpo e pisoteio. O presente estudo foca em duas perguntas principais: 1) Campos rupestres que foram perturbados pelo garimpo há cerca de 15 anos atrás possuem composição florística e estrutura similares a áreas sem perturbação? 2) A riqueza e abundância de espécies exóticas invasoras e de espécies nativas de ampla distribuição tendem a ser mais elevadas nessas áreas garimpadas ou pisoteadas? Quatro campos rupestres foram amostrados em Igatu, Andaraí, Chapada Diamantina, Bahia, Brasil: dois onde a atividade de garimpo cessou há 15 anos, um sob perturbação atual por pisoteio, mas sem histórico de garimpo e outro em uma área conservada (vegetação amostrada por 16 parcelas de 10x10 m, quatro em cada área). A distribuição geográfica das espécies foram determinadas com base na literatura e análises de classificação e ordenação foram feitas. A composição florística dos campos rupestres foi afetada pelas perturbações, mas apenas a perturbação por garimpo teve efeito marcante sobre a estrutura da vegetação. Espécies de ampla distribuição mais generalistas e a espécie invasora Melinis minutiflora P.Beauv. foram restritas às áreas perturbadas, mostrando a necessidade de monitoramento de espécies invasoras nas áreas garimpadas do Parque Nacional da Chapada Diamantina
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