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Farmacologia clÃnica da doença de Parkinson: Clinical pharmacology of Parkinson's disease
As patologias neurodegenerativas cursam com depleção progressiva e irreversÃvel dos neurônios existentes em regiões especÃficas do cérebro. A Doença de Parkinson (DP) é um protótipo, na qual o extravio neuronal do hipocampo e do córtex resulta em déficit de memória e disfunção cognitiva. O seguinte artigo objetivou descrever de modo narrativo as considerações clÃnicas da doença de Parkinson que justifiquem a ação farmacológica dos fármacos empregados em sua terapêutica. Atualmente, a intervenção farmacológica e a cirúrgica não são capazes de reverter o quadro clÃnico, mas evitam a progressão da morbimortalidade da DP. O tratamento é individual, baseado na reação especÃfica, o quadro clÃnico, resposta farmacológica e aspectos socioeconômicos, ocupacionais e emocionais. A finalidade se baseia em perpetuar a autonomia e funcionalidade, o máximo de tempo possÃvel. A escolha dos fármacos mais apropriados para cada paciente e o inÃcio do tratamento e o acompanhamento ao longo da evolução são etapas difÃceis. Devido a cronicidade, o tratamento deve continuar por toda a vida, considerando que os fármacos e suas doses mudam com o tempo, o surgimento de efeitos adversos