6 research outputs found

    Impacto clínico do diagnóstico de sepse à admissão em UTI de um hospital privado em Salvador, Bahia

    No full text
    OBJETIVO: Descrever as características clínicas, os dados laboratoriais e o desfecho clínico de pacientes sépticos e não sépticos admitidos em UTI de um hospital privado na cidade de Salvador, Bahia, e identificar variáveis clínicas relacionadas ao pior prognóstico dos pacientes sépticos. MÉTODOS: Foi realizado um estudo longitudinal que incluiu todos os pacientes admitidos na UTI geral do Hospital Português, Salvador (BA), entre junho de 2008 e março de 2009. Na admissão na UTI, dois grupos de pacientes foram identificados: sépticos e não sépticos. Foram coletados dados epidemiológicos, clínicos e laboratoriais, e o escore Acute Physiology and Chronic Health Evaluation II (APACHE II) foi calculado. RESULTADOS: Dos 144 pacientes do estudo, 29 (20,1%) eram sépticos. Entre os pacientes sépticos, 55,2% eram do sexo masculino, a média de idade foi de 73,1 ± 14,6 anos, e a média do escore do APACHE II foi de 23,8 ± 9,1. No grupo não séptico, 36,3% eram do sexo masculino, a média de idade foi de 68,7 ± 17,7 anos, e a média do escore do APACHE II foi de 18,4 ± 9,5. Houve associações estatisticamente significantes entre o diagnóstico de sepse e as seguintes variáveis: escore do APACHE II, mortalidade na UTI, mortalidade hospitalar, FC, pressão arterial média, valor de hematócrito, contagem de leucócitos e uso de antibioticoterapia. O uso de medidas de suporte e valores reduzidos de hematócrito se relacionaram com um pior prognóstico entre os pacientes sépticos. CONCLUSÕES: Os pacientes diagnosticados com sepse apresentaram piores desfechos clínicos, provavelmente por causa de sua maior gravidade. O nível de hematócrito foi a única variável capaz de predizer o risco de morte entre pacientes sépticos

    Ultrasound-based clinical profiles for predicting the risk of intradialytic hypotension in critically ill patients on intermittent dialysis: a prospective observational study

    No full text
    International audienceBACKGROUND : Intradialytic hypotension, a complication of intermittent hemodialysis, decreases the efficacy of dialysis and increases long-term mortality. This study was aimed to determine whether different predialysis ultrasound cardiopulmonary profiles could predict intradialytic hypotension.METHODS : This prospective observational single-center study was performed in 248 critically ill patients with acute kidney injury undergoing intermittent hemodialysis. Immediately before hemodialysis, vena cava collapsibility was measured by vena cava ultrasound and pulmonary congestion by lung ultrasound. Factors predicting intradialytic hypotension were identified by multiple logistic regression analysis.RESULTS : Intradialytic hypotension was observed in 31.9% (n = 79) of the patients, interruption of dialysis because of intradialytic hypotension occurred in 6.8% (n = 31) of the sessions, and overall 28-day mortality was 20.1% (n = 50). Patients were classified in four ultrasound profiles: (A) 108 with B lines > 14 and vena cava collapsibility > 11.5 mm m-2, (B) 38 with B lines < 14 and vena cava collapsibility ≤ 11.5 mm m-2, (C) 36 with B lines > 14 and vena cava collapsibility Di ≤ 11.5 mm m-2, and (D) 66 with B lines < 14 and vena cava collapsibility > 11.5 mm m-2. There was an increased risk of intradialytic hypotension in patients receiving norepinephrine (odds ratios = 15, p = 0.001) and with profiles B (odds ratios = 12, p = 0.001) and C (odds ratios = 17, p = 0.001).CONCLUSION : In critically ill patients on intermittent hemodialysis, the absence of hypervolemia as assessed by lung and vena cava ultrasound predisposes to intradialytic hypotension and suggests alternative techniques of hemodialysis to provide better hemodynamic stability
    corecore